Texto sobre a Regulamentação

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Eduardo Camillo K. Ferreira

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Oct 1, 2015, 2:07:33 PM10/1/15
to Projeto Comum
Bem em tempo da aprovação final, indo para a sanção presidencial, o texto que comentei do Ernesto Harsi na Ciano:


abs

Felipe Kaizer

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Oct 2, 2015, 9:58:50 AM10/2/15
to Projeto Comum
Bom, agora que Inês é quase morta…

Os argumentos são os mesmos de sempre: agregar valor, reconhecimento legal, participar em concorrências públicas.

Ao menos falou-se do Conselho, que é onde entram os figurões. Não se falou de onde vem o dinheiro para sustentar o Conselho (que "partirá de outra lei").

Faltou só o inimigo interno (sobrinho e similares). Dessa vez "a agenda é positiva, não de exclusão". Só coisa boa.

É a panacéia: todo mundo empregado, ganhando bem, sem concorrência desleal, super reconhecido pelos capitães da indústria e pelos donos do dinheiro (que agora, subitamente, vão investir a rodo em design), agraciado pelo Estado, com vários prêmios, vários posts, etc, etc.

Veremos.

Felipe Kaizer

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Adriano Campos

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Oct 2, 2015, 10:44:28 AM10/2/15
to Projeto Comum
Fiquei com a impressão que se tirar um não aqui e acolá e uns sim fora de lugar esse texto pode ser usado tanto a favor ou contra a regulamentação.

Ele fala bastante da inconstitucionalidade de impedir alguém de professar qualquer trabalho, fala que não pretende a exclusão, fala que todos podem continuar fazendo o que fazem e a única mudança seria ir se cadastrar lá em algum órgão governamental.

Como sou contrário a regulamentação, o que me deixa feliz é que o país tem problemas muito maiores, e que a Dilma tá com questões muito mais sérias pra resolver que essa do designer. Quiçá ela nem veja isso, passe pra próxima legislatura, onde tem que começar tudo de novo.

Veremos,

Adriano

Adriano Campos
+ 55 11 969 964 692

Roman Iar

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Oct 2, 2015, 1:32:51 PM10/2/15
to Adriano Campos, Projeto Comum
Gostei do texto, por mais que não concorde acho que ele tenta ser propositivo, diferente de muitas coisas que lemos quando escrevemos o texto.

Em tempo, anexo um print e coloco um link com duas reações sobre o avanço do processo. Acho que não tem textão no mundo que derrube esse inimigo comum que são os sobrinhos. Isso continua me preocupando. Nas próximas entrevistas podíamos tentar abordar um pouco isso. O que acham?

Fora isso, tenho visto bastante discussões (apaixonadas, inclusive) sobre a regulamentação nos grupos de Design que participo no facebook, e muita gente preocupada por que não tem diploma.
Roman Iar Atamanczuk
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Captura de Tela 2015-10-02 às 14.26.07.png

rdazvd

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Oct 2, 2015, 2:12:49 PM10/2/15
to Projeto Comum
Pessoalmente, acho que o registro do processo de aprovação da PL diz tudo. Está tudo lá, não precisamos acrescentar nada:

Felipe Kaizer

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Oct 2, 2015, 3:37:28 PM10/2/15
to Projeto Comum
Realmente, esse vídeo é uma bela síntese.

Roman, compartilho da sua preocupação. Se você tiver saco, depois faz uma seleção para a gente dos posts e humores dos sans-papier nesses grupos. Parece que tem uma pá de gente querendo a "solução final" dos micreiros e dos sobrinhos; mas tem alguém se sentindo de fato ameaçado? Quem são?

Essa me parece ser uma pergunta inicial para a discussão dos sobrinhos: eles precisam, em primeiro lugar, ser identificados socialmente. Até mesmo para haja uma estatística que comprove quem-são-como-vivem-o-que-fazem (estilo Globo Repórter), imagino que é preciso uma definição formal de que grupo social é esse. Por enquanto somos cegos para eles; não podemos identificar quem é quem. É bem capaz que qualquer um de nós – quando aceita um freela por um preço baixo – classifique como sobrinho-com-diploma.

Uma definição formal (a partir qual se pudesse, teoricamente, elaborar uma pesquisa) é já um baita trabalho. Eu até me animo a tentar, mas sinto que precisaríamos de tempo de pesquisa e talvez de ajuda. Tudo isso implicaria num dever de casa. Não sei como vocês se sentem em relação a esse projeto.

Abraços,

Felipe Kaizer

felipekaizer.com
skype: felipekaizer

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Adriano Campos

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Oct 2, 2015, 4:38:54 PM10/2/15
to Projeto Comum
Aquela ideia de um site/google forms com perguntas básicas foi o mais próximo que chegamos dessa pesquisa, não?

minha sugestão era seguir esse fio, perguntar pro mundo dos designers quem é quem. Imagino que essa resposta seja sócio-econômica e não técnica. O sobrinho, pra mim, ganha pouco, ele não sabe / trabalha pouco.

Outro jeito é perguntar pros detratores quem ele identifica nessa posição.



Adriano Campos
+ 55 11 969 964 692

Felipe Kaizer

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Oct 2, 2015, 6:37:27 PM10/2/15
to Adriano Campos, Projeto Comum
sim, rolou essa ideia, mas ela precisa de várias coisas antes de ir "pra rua". Uma delas é a definição estrita do que se está procurando com a estatística; quais são os critérios que, se preenchidos, equivalem a uma resposta positiva para a existência de algo como um grupo de sobrinhos?

e quando me refiro à pesquisa, não falo exatamente desse formulário. quero dizer uma pesquisa prévia (em artigos, teses, livros, etc) para ver se outras pessoas já não se debruçaram sobre o mesmo problema, e que possa adiantar nossa vida.

Felipe Kaizer

felipekaizer.com
skype: felipekaizer

Roman Iar

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Oct 2, 2015, 11:02:29 PM10/2/15
to Felipe Kaizer, Adriano Campos, Projeto Comum
Kaizer,

Concordo com uma pesquisa socioeconômica, acho que ela pode jogar luz para muitas coisas que não sabemos estatisticamente. Por outro lado, fico pensando na cabeça das pessoas que chamas as outras de sobrinho e qual o significado disso. Explico: Acho que tem gente que chama o outro de sobrinho por um simples trabalho 'mal-feito', as vezes a pessoa que fez o trabalho tem graduação, técnico e o escambau, mas não fez um bom trabalho. 
Tenho certeza que as pessoas acham que quem trabalha para o 99jobs é sobrinho, por que vende o trabalho por pouco dinheiro. 
Volto na questão do Kiko, que trabalha para o Theatro por uma miséria. O que isso significa então? 
Começo a ficar em dúvida se um mero questionário socioeconômico pode ajudar.

Eduardo Camillo K. Ferreira

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Oct 28, 2015, 8:30:46 AM10/28/15
to Projeto Comum

Felipe Kaizer

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Oct 28, 2015, 8:44:41 AM10/28/15
to Eduardo Camillo K. Ferreira, Projeto Comum
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Felipe Kaizer

felipekaizer.com
skype: felipekaizer

Adriano Campos

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Oct 28, 2015, 8:46:24 AM10/28/15
to Projeto Comum
2 ótimas noticias

1 - foi vetado
2 - alguem lê aquele monte de papel antes de despachar!

e gostei disso:
todos manifestaram-se pelo veto porque a "Constituição, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer dano à sociedade."

Adriano Campos
+ 55 11 969 964 692

Eduardo Camillo K. Ferreira

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Oct 28, 2015, 10:04:45 AM10/28/15
to Adriano Campos, Projeto Comum

Adriano Campos

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Oct 28, 2015, 10:32:35 AM10/28/15
to Projeto Comum
detalhe para o Luis Inácio [Adams]. Parece um genérico imigrante do Lula =)

esses dias fiquei tentando achar brechas na pesquisa sobre esse assunto de regulamentação/sobrinho no design e acabei na medicina. Lá existe/existiu o Ato Médico, que é a tentativa de regulamentação deles. Basicamente ele dizia que um curativo mais complicado (se não me engano era dividido em cutâneo e subcutâneo, medido por mm) só poderia ser feito por um médico diplomado e não por uma enfermeira ou pessoa que o valha. Isso foi há uns dois anos e não passou pelo mesmo motivo, a insconstitucionalidade de não se poder impedir a enfermeira de trabalhar.

É engraçado que o Estado veja a questão dessa maneira. Pra letra da lei é uma pauta negativa, e não positiva como pode se supor.

viva o pt! que semana para o bolivarianismo!


Adriano Campos
+ 55 11 969 964 692

Roman Iar

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Oct 28, 2015, 10:45:48 AM10/28/15
to Projeto Comum
Má olha o nível.... benzadeus

Roman Iar

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Oct 28, 2015, 11:23:50 AM10/28/15
to Projeto Comum
todo mundo triste na bienal da adg atrasada

Lucas Cunha

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Apr 10, 2016, 7:09:05 PM4/10/16
to Projeto Comum, cs.ad...@gmail.com
Olá,

Lendo os textos produzidos sobre a regulamentação, não pude deixar de levantar dois pequenos adendos, apesar de também ser contra esse processo de regulamentação (ao menos, como vem sendo conduzido).

A regulamentação do Designer interessa, em primeira instância, aos profissionais que querem trabalhar para o Poder Público.

Sim, certamente. No entanto, me parece que a questão, como foi colocada, se restringe um pouco ao designers como prestadores de serviços. Isto é, somente aos designers como funcionários externos à administração pública (freelancers, microempresários ou terceirizados), não contemplando a possibilidade de um designer trabalhar internamente, como funcionário público. Se não me engano (recuperarei a referência), não se pode criar um posto de trabalho público que leve o nome de uma profissão não regulamentada. Na prática, eu trabalho em um órgão municipal como Designer Gráfico Sênior. Na teoria, como Assessor Técnico de Planejamento e Orçamento.

Se somarmos esses três pontos, veremos que a regulamentação é, acima de tudo, voltada à corrida das licitações, usando, porém, o véu do reconhecimento. 

Aqui, gostaria de ilustrar que alguns desses interessados já trabalham para ou com a administração pública. Anteriormente, investiguei a relação entre o design e a administração pública carioca, e encontrei empresas (escritórios de design) e profissionais autônomos que prestaram serviços de design. Aparentemente, a maioria dos serviços prestados identificados nos três campos de pesquisa (foram três levantamentos)  não atravessaram um processo licitatório (seja pelo carácter emergencial, por dispensa de licitação, como no caso de valores inferiores a R$8.000,00, ou até mesmo como terceirizados de empresas licitadas - ex. arquitetura), não possuindo contratos e sendo aparentemente invisíveis aos cidadãos. Nesse sentido, uma regulamentação não traria muita transparência, já que a via predominante não parece ser a licitatória. No entanto, certamente seria um meio de acesso a valores razoavelmente mais altos.

Particularmente, penso que a regulamentação proposta não determina em nada a qualidade dos projetos. Me parece uma regulamentação que restringe os processos (criativos) de design, na qual, por muitas vezes, esses processos seriam estruturados por restrições como auditorias públicas, etc. Seria essa a melhor prática? Não me parece.

São algumas contribuições que deixo aos colegas, e me entusiasma a possibilidade de seguir com o assunto.
Aproveito e deixo algumas referências bibliográficas sobre políticas públicas de design, que seria o macrotema onde a regulamentação se insere (e meu tema de interesse no Doutorado). 
  1. O artigo publicado pelo Gabriel Patrocínio, que introduz seu livro Design e Desenvolvimento: 40 Anos Depois;
  2. O artigo de Gisele Raulik-Murphy, que introduz sistemas de políticas públicas de design (tentarei recuperar o PDF para disponibilizar);
  3. Uma apresentação do Gabriel Patrocínio, que introduz uma das perspectivas sobre políticas públicas de design;
  4. Um artigo do Design for Europe sobre Public Sector Innovation Labs. Basicamente, o design associado as políticas públicas de inovação;
  5. Um artigo do Guy Julier sobre como as mudanças na economia britânica geraram mudanças nas políticas públicas de design (também tentarei recuperar o PDF);
  6. Um livro fantástico do Guy Julier, no qual ele analisa como as políticas públicas condicionam a criatividade e os processos de design, por exemplo. Uma leitura fantástica que provê questionamentos como "a que ponto estruturamos os processos de design com base em imperativos como, auditorias".
Um abraço,

Felipe Kaizer

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Apr 11, 2016, 5:01:25 PM4/11/16
to Projeto Comum
Oi Lucas,

em primeiro lugar, seja bem-vindo!

Agradeço em nome de todos pela sua contribuição; é, de longe, o melhor material ao qual já tivemos acesso.

Agora, se eu entendi os seus pontos, a proposta de regulamentação em questão não aumentaria necessariamente a chance dos designers terem acesso a licitações com valor mais alto. Desconsiderada a restrição dos "processos criativos", o saldo positivo da proposta seria a possibilidade de um designer ser empregado pelo Estado como tal. Mas para isso seria necessário proibir o exercício da profissão por pessoas sem formação curricular? Em outras palavras: existe a possibilidade de regulamentar a profissão sem criar reserva de mercado?

E você acha exagerada a descrição de uma "corrida das licitações"?

Abraço,

Roman Iar

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Apr 11, 2016, 7:10:19 PM4/11/16
to Projeto Comum
Olá Lucas!

Bem-vindo e muito obrigado pela excelente contribuição!

Não li tudo por ora mas já me interessei pelos textos do Patrocínio. 

No fundo sua fala me deixou com mais dúvidas ainda. Lembrei deste texto que escrevemos a muitas mãos lá em 2014, em que me parece que a pergunta do título (Quem está pedindo para ser regulamentado?) ainda não foi respondida, e acho que ela pode se transformar (como no caso da automatização, desculpem-me a repetição) em: Quem se beneficia com a regulamentação? Sobretudo com o texto dessa PL. Os personagens dessa trama me parecem obscuros ou simplesmente encaminhados a apoiarem a PL, digo encaminhados por que tenho certeza que muitos só querem melhores condições de trabalho e para isso acham que precisam, vagamente, se unir e a regulamentação trará isso. 
Acho que conseguimos apontar boas consequências como a exclusão dos sobrinhos e quem não tem ensino superior, mas os interesses ainda me parecem desconhecidos.

No mais, já falamos muito disso, mas vendo esse post que o Edu colocou lá em cima é, para mim, um indício de que toda a discussão ao redor desse assunto é muito rasa e sem grandes reflexões, não a toa esse post vem num momento que já apontava a ~polarização política~, e quem não está com a gente é inimigo. Desse jeito não rola nem discutir por que aos olhos de quem defende essa regulamentação já estamos errados, como o próprio Patrocínio diz aqui (penso que talvez façamos o mesmo...).

Grande abraço

Felipe Kaizer

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Nov 3, 2017, 6:09:14 PM11/3/17
to Projeto Comum
Olha quem voltou… Projeto de lei aqui.

Dessa vez me chamou atenção o apelo aos usuários (e não às empresas ou aos consumidores):

[…] projetos de design podem ser tanto sistemas quanto produtos ou mensagens visuais em que o profissional equaciona dados de natureza ambiental, cultural, econômica, ergonômica, estética, social e tecnológica para responder concreta e racionalmente às necessidades do usuário

Parece que dessa vez o uso do nome da profissão é mais restritivo (Capítulo II e III). A questão do nome aparece com mais clareza na justificativa da regulamentação do design gráfico:

Com a nossa proposta não queremos assegurar reserva no mercado de trabalho aos profissionais com qualificação acadêmica específica, contribuindo ainda mais para o aumento do desemprego que assola o País. Nosso objetivo com relação aos profissionais do ramo é que a denominação de Designer Gráfico seja atribuída apenas aos profissionais com a formação específica para tal […] ¶ Assim, qualquer pessoa, com a habilidade exigida, poderá exercer a atividade de design gráfico, sem, contudo, utilizar a denominação profissional de designer gráfico.

Destaque para os casos de "risco à saúde e à segurança da população". Os exemplos são basicamente sinalização de trânsito e embalagens. Até onde sei, para o primeiro já existe padrão. Naturalmente, no caso do segundo, a responsabilidade não é inteiramente do designer gráfico; é sobretudo do fabricante.

Ah, e uma organização que eu não tinha ouvido falar.

Abs,


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Adriano Campos

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Nov 6, 2017, 1:17:54 PM11/6/17
to Projeto Comum
li BEM por cima (dá aquela preguiça esse assunto, não?), mas esse parece bem mais superficial que o antigo. Aparentemente o inimigo agora é o uso da palavra design.

Me espantou:
1. achei o grupo de facebook meio MBL. Olho dói de tanto verde amarelo
2. o PV é muito preocupado com o design. Penna virou secretário mas o PV não desistiu

Adriano Campos
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Rafael de Azevedo

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Nov 9, 2017, 8:43:21 AM11/9/17
to Adriano Campos, Projeto Comum
Tá foda conseguir tempo e energia pra comentar, mas um ponto é que essa coisa de “risco à saúde e à segurança da população” com certeza entrou como resposta ao veto da Dilma em 2015, com base num artigo da constituição estabelecendo que cabe restrições ao exercício de uma profissão somente se há o risco de algum dano social. O mesmo sobre a ênfase no nome e no fato de que o respeito ao exercício da profissão do “não-designer” está garantido.

Em linhas gerais é o mesmo projeto de cartorialização da coisa com bases mais sem vergonha e em circunstâncias mais favoráveis. Acho que vale alguma manifestação pública a respeito, mesmo que virtual, e mesmo que seja pra pouco mais que marcar uma posição.

Abs

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Felipe Kaizer

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Nov 14, 2017, 10:35:53 AM11/14/17
to Rafael de Azevedo, Adriano Campos, Projeto Comum
Verdade. Construíram a nova justificativa nesses termos, mas o projeto continua basicamente o mesmo.

Não sei se as circunstâncias são mais favoráveis. Da última vez, as aprovações só pararam na Dilma. Hoje o cenário político é tão confuso, e as questões tão urgentes, que o projeto pode cair num limbo.

Não sou contra a manifestação pública, mas tenho dúvidas.

Em 2014, a intenção era clara: parar as assinaturas. O texto inicial d'Aplataforma era um alerta, sobretudo para amigos e conhecidos que embarcaram na campanha. A coisa ganhou outra proporção quando proponentes do projeto de lei responderam. Mas o debate não aconteceu de verdade: houve um encontro no Rio que terminou mal, e na Internet, só ranhetação.

Hoje parece que o frisson das assinaturas passou. O projeto perdeu legitimidade.

De toda forma, acho que vale mais uma vez uma análise, mesmo que especulativa.

Por que esse projeto não morre nem muda? Ao que parece, uma série de atores mantém ele vivo. Mas cada um tem uma visão e um interesse.

Os profissionais proponentes querem o acesso às licitações públicas. Para eles, tudo gira em torno desses orçamentos. A crença é de que com a regulamentação haverá contratação direta de designers e escritórios de design, o que não é necessariamente verdade. A disputa é com os engenheiros e os arquitetos, citados nominalmente no último projeto de lei.

A classe política e os agentes do Estado não tem interesse algum no conteúdo da lei. Ao contrário, como o Adriano notou, o Estado brasileiro em geral toma o cuidado para não acatar todo pedido de regulamentação. O Penna talvez ainda tivesse questões pessoais, dada a profissão da esposa.

Um subgrupo dos proponentes ainda tem pretensões ao Conselho Federal. Basicamente querem um cargo público, e o status e a concentração de poder que o acompanha.

Entre os apoiadores, existem dois grupos.

Um deles é dos profissionais atuantes, que também querem acesso aos orçamentos públicos. Mal sabem eles que a quantidade de profissionais possivelmente contratados é mínima em relação à oferta de design. Uns poucos ganhariam as licitações, privilegiados talvez por relações com os conselheiros. Outro caminho seriam as associações. Todos temos uma ideia de como funcionam os contratos no Brasil.

Outro grupo são os estudantes, que estão mais perdidos que cego em tiroteio. O apoio deles é em parte o efeito de uma doutrinação dentro dos cursos. Eles não estão interessados diretamente nos contratos, mas no reconhecimento. Eles confundem reconhecimento social com regulamentação profissional e responsabilização técnica. Por isso a questão da assinatura dos projetos ressoa tanto, apesar de nada ter a ver com autoria no sentido corrente da palavra.

O pior dessa estória toda é ausência de reflexão e debate. As discussões sobre design no Brasil estão congeladas a décadas. 

Abraços,

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Eduardo Camillo K. Ferreira

unread,
Nov 14, 2017, 10:51:00 AM11/14/17
to Projeto Comum
Eu não entendi por que há uma parte específica para Design Gráfico, e outra para o Designer no geral. 
Ou ela é um anexo da primeira parte do projeto de lei? Ou a parte do Design Gráfico foi outra tentativa falha?

Adriano Campos

unread,
Nov 14, 2017, 1:55:52 PM11/14/17
to Projeto Comum
entrei no site do governo e me assustei com a (pouca) quantidade de profissões regulamentadas no pais. Imagino que haja uma lista maior de profissões reconhecidas pela lei brasileira. Fiquei na dúvida em qual categoria queremos entrar.

Continuando; Sommelier são regulamentados. Entrei na página da pl feita por ninguém menos que Eduardo Cunha e que foi aprovada com veto parcial da então presidenta (pelo mesmo motivo de sempre).

Enfim, só quis compartilhar essa pequena pesquisa pq, independente do mérito da questão, se for colocado na mão de alguém mais hábil que o clã Penna, nossa profissão acabará em regulamentação.

ps: a proposta de regulamentação dos sommelier era MUITO mais ridícula que a nossa.

Adriano Campos
+ 55 11 969 964 692

Rafael de Azevedo

unread,
Nov 16, 2017, 8:21:34 AM11/16/17
to Felipe Kaizer, Adriano Campos, Projeto Comum
Oi Kaizer,

Concordo com a sua análise, integralmente.

Grosso modo temos de um lado os apoiadores cativos e ativamente envolvidos com o projeto, para os quais a questão se resume à canalização de recursos públicos em direção a atores específicos, obtenção de cargos ou negociação privilegiada, etc. Em suma a velha história da linha difusa entre público e privado, com a esfera administrativa do estado servindo como instrumento de mediação entre interesses particulares.

Do outro lado, à parte dos proponentes, podemos reunir os demais atores que você citou (atuantes + estudantes) num conjunto de apoiadores mais ou menos compromissados com a “regulamentação”, não raro sem considerar o que significa objetivamente regulamentar, menos ainda qualquer implicação do que está sendo regulamentado, que em 2014 entrou de cabeça naquela histeria coletiva da campanha de Facebook.

Óbvio, esse é um grupo difuso e variado. Mas acho possível sintetizar o interesse dele em um desejo de valorização da classe pelas lentes da disciplina de mercado: é um contigente que investiu em uma formação, enfrenta cotidianamente a selvageria das relações de trabalho desreguladas e se sente seduzida por qualquer iniciativa que potencialize o valor desse investimento, seja ela qual for.

Tentando pensar em um norte pra se posicionar publicamente sobre o assunto: nessa circunstância de agora talvez as questões sejam de fato menos urgentes do que em 2014, afinal o processo como um todo tem sido extremamente esvaziado já que não se trata de má representatividade, e sim de um contingente propondo uma reestruturação das relações da classe com o estado em detrimento da maioria dos profissionais, sobretudo os mais precarizados, a quem qualquer ação nesse sentido deveria logicamente privilegiar. O pano de fundo, no entanto, é o mesmo. O que aparece como tarefa de imediato tavez seja frisar essa distinção entre reconhecimento e regulamentação, e desmontar essa ideia de que a regulamentação vai trazer benefícios ao estudante e ao trabalhador “desregulamentado”.

Abs

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Roman Iar Atamanczuk
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Felipe Kaizer

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Nov 16, 2017, 10:05:37 AM11/16/17
to Rafael de Azevedo, Adriano Campos, Projeto Comum
É verdade: a distinção entre reconhecimento e regulamentação é a mais importante.

(Na nossa análise ficou faltando o discurso sobre o "sobrinho". Mas acho que já vimos isso no passado. Sintomático é que o mesmo fantasma reapareça como nephew nos EUA, em um contexto social totalmente diferente. É a lógica do inimigo interno, que precisa ser hipostasiado pra alimentar ódio, medo e ressentimento (em geral contra os menos privilegiados). Ele cumpre um papel importante na doutrinação. Para os estudantes e atuantes, continua sendo um problema de distinção e reconhecimento social.)

Mas o que significa reconhecimento? Quando um profissional se considera reconhecido? É quando aparece na mídia? É quando o salário aumenta junto com o prestígio?

Eu não sei muito bem como abordar essa questão. Mas acho que existem duas coisas acontecendo:

1. Uma certa maneira de fazer design ficou datada. Já ouvi em mais de um lugar, de grupos de pessoas diferentes, que "o design ficou velho". O frisson da década de 1990 passou, e aqueles que apostaram na grife envelheceram mal. "Design" como adjetivo não cola mais, a não ser em campanhas retardatárias. A atenção do público mais amplo parou de crescer. E isso talvez não seja um fato só no Brasil.

2. Enquanto isso, no resto do mundo, as discussões sobre design caminharam. Dentro dos cursos universitários, parece que o termo ganhou corrência, e de fato ocorreu uma aproximação entre designers, gestores e policy makers. No mundo de língua inglesa, design é um conceito muito amplo, e seu uso se estende da arquitetura à administração, passando pelas engenharias. Não me refiro só ao design thinking – que é uma invenção da IDEO e cia que virou modismo no mundo corporativo –, mas à própria idéia de projeto, planejamento e produção.

No Brasil, essa passagem não ocorreu. O termo continua circunscrito a uma classe profissional que se define em oposição a engenheiros e arquitetos. O projeto de regulamentação pode ser encarado como a continuação de uma batalha social em outro campo: o da legislação.

Mas existe uma questão anterior nessa estória, que é a do próprio conceito de profissional no Brasil.

Como nossa base econômica é da produção de commodities para exportação, ocorreu pouca discussão sobre as profissões do futuro (expressão que por sinal já caducou). Houve rompantes de industrialização (em geral motivados por crises no mercado internacional) e raros momentos de investimento estratégico do Estado. (Lembremos da política protecionista da década de 1990 para o desenvolvimento da indústria de computação nacional.) De toda forma, não me parece que tenha ocorrido uma discussão séria sobre o futuro da economia brasileira no cenário internacional: quais seriam os setores estratégicos? Que novos profissionais seriam precisos? Que formação eles deveriam ter? Que modelos organizacionais seria preciso testar?

Discussões desse tipo questionaram várias as clássicas divisões disciplinares. O tema da transdisciplinariedade, por exemplo, pousa no Brasil como um disco voador: mal sabemos do que estamos falando. Temas como da liderança e de cultura organizacional estão mal colocados.

No Brasil só existem três profissões, das quatro classicamente "reconhecidas": médico, engenheiro e advogado. O businessman chegou ontem e ainda não se firmou. E trata-se de uma questão de prestígio, e não de função social. Não existe debate sobre a reprodução indefinida dessas figuras, e menos ainda sobre o sistema educacional que gera esse padrão. Trata-se de um modelo que entrou em crise no século XIX.

Em suma, nosso problema é o problema de todo país colonizado: estamos sempre atrasados. Nunca nos adiantamos.

Abraços,
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Rafael de Azevedo

unread,
Nov 18, 2017, 10:02:43 AM11/18/17
to Felipe Kaizer, Adriano Campos, Projeto Comum
Esses pontos abrangem toda uma constelação de questões pertinentes que temos tratado desd’A Plataforma até as conversas gravadas do PC: o que é e tem sido design, quem é e tem sido o designer, pra quem e por que ele faz o que faz, etc. Eles dizem mais respeito à legitimação do discurso do design em sentido amplo, no interior das instâncias administrativas do estado, da academia, do mercado e da sociedade como um todo. Acho que as questões trazidas pelo PL envolvem pontos mais estritos.

Nesse contexto, estamos falando de reconhecimento em termos de oficialização: uma chancela formal de algum órgão ou departamento governamental atestando que o design, como atividade em todas as suas expressões, tem valor cultural, econômico, etc. O fundamental nisso tudo parece ser mesmo pensar o que significa regulamentar, sobretudo em face desse reconhecimento existente. Em que pese a retórica dos proponentes do PL numa audiência pública recente, dizendo que existe uma relação orgânica entre uma coisa e outra — se o estado reconhece, então existe interesse por parte das instituições em regulamentar.

De fato o centro da questão é de ordem legislativa e jurídica: se trata de estabelecer um relacionamento de uma classe profissional com o estado. E de fato é uma batalha social, tendo em vista que essa estruturação tem como pauta sobretudo interesses particulares, em detrimento da maioria de atuantes já precarizados cuja circunstância pode se agravar caso a regulamentação acabe entrando em vigor. Talvez não por acaso, essa discussão reapareça justamente nesse momento de desmonte da legislação trabalhista.

Enfim, só alguns elementos para considerarmos.

Abs

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Felipe Kaizer

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Nov 27, 2017, 8:30:41 AM11/27/17
to Rafael de Azevedo, Adriano Campos, Projeto Comum
Sim. E tenho dúvidas se temos algo mais a acrescentar. Obviamente, tem muita discussão aqui. Mas não identifico um motivo para se colocar publicamente nesse momento. O que vocês acham? Mais uma conversa gravada?

Penso que o mais interessante é continuar com as pautas que nos interessam. Importa menos responder a notícias de última hora.

Por outro lado, o tema da profissionalização tem me ocupado cada vez mais. É um problema social e teórico, que se agrava na era da automação. E toca em questões de educação, que são sempre mais complexas. Gostaria de ouvir a Tati Tabak sobre isso. Tínhamos pensado em uma conversa/entrevista em dois tempos, não?


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