Meu Querido Companheiro

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Boots Burnside

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Aug 4, 2024, 11:56:57 PM8/4/24
to profnelugeds
Hfilmes cheios de fogos de artifcio, que chamam tanta ateno quanto, digamos, um sujeito que entra num vago de metr usando meia melancia tamanho gigante como chapu. Filmes berrantes, que parecem estar gritando Cheguei!

Ao chegar em casa do trabalho, Joseph (o papel de Kevin Kline, 65 anos de idade) se assusta com o cachorro que Beth lava dentro da banheira. Mdico bem sucedido, cirurgio especializado em coluna cervical, Joseph nunca gostou muito de cachorro, nunca teve cachorro. Fica combinado que aquilo temporrio, vo achar algum que queira criar o bicho.


Uma bela, festiva cerimnia. Grace e Sam vo para a lua-de-mel em Bora Bora, Ellie e o netinho voltam para casa, os convidados voltam para casa. Ficam ali, na gostosssima casa de montanha, num lugar especialmente belo, alm de Joseph e Beth, apenas Penny, Russell, Bryan e Carmen.


O pai de Bryan abandonou mulher e filho muito tempo atrs e sumiu no mundo, e Penny pelo jeito colecionou uma fileira de namorados. O mais recente deles Russell (o papel de Richard Jenkins, 65 anos de idade), um sujeito que nunca foi muito estvel profissionalmente, e est pensando agora em abrir um bar, um pub irlands, em Omaha, Nebraska, onde ele e Penny vivem.


Antes de ir embora para a lua-de-mel, Grace pede ao pai que redobre as atenes com Beth. A me agora ficar sem as duas filhas, e s poder contar com o marido. Joseph promete filha que tomar muito cuidado.


E, no primeiro dia em que esto sozinhos ali, s a famlia e a empregada antiga e de confiana, Joseph sai para passear com Freeway; no colocou a coleira no cachorro, e se esqueceu de levar o apito que Beth normalmente usa para chamar o animal.


Lawrence Kasdan dirigiu apenas 11 filmes, entre 1981 e 2012. Em 31 anos, 11 filmes. Ele est mais para ourives, como Paul Simon e Dorival Caymmi, do que para criador incansvel, como Woody Allen, Bob Dylan e Paul McCartney.


Em O Reencontro, temos um grupo de amigos na faixa dos 30 anos. Em Grand Canyon, um grupo de pessoas na faixa dos 40 e tantos, que conversam, como faziam os mais jovens do filme anterior, sobre seus desejos, seus sonhos, suas frustraes. Querido Companheiro rene um punhado de pessoas na faixa dos 60 anos, que, de alguma maneira, examinam sua vida, suas aes, seu passado, e passam a se conhecer melhor.


, Stella, gosto uma coisa muita esquisita, no ? Tenho detestado alguns filmes elogiadssimos. E alguns que levam cacetadas da crtica me emocionam, como este aqui.

Eis a resenha do By Star Filmes da Stella:

-companheiro.html


Bom filme, leve e divertido, o drama no chega a pesar. S achei meio chata a papagaiada da Carmen, com as vises que no davam em nada; mas ao mesmo tempo achei interessante que o mdico tenha se apaixonado por ela, mesmo ela sendo mstica, e ele ctico, mesmo ele tendo uma profisso de status, e ela no. Para mim esse foi o ponto alto do filme. A atriz realmente muito bonita, e est muito bem para a idade que tem (ao que parece sem ter recorrido plstica, ao passo em que muitas que nem chegaram ainda aos 30 j o fizeram).


No mais, foi bem legal ver todos esses bons atores acima dos 60 anos reunidos. No reconheci o Kevin Kline nem o Sam Sheperd, fazia tempo que no via filme com eles. Diane Keaton me agrada, mas Dianne Wiest daqui a pouco no vai mais conseguir abrir os olhos, de tanto botox (para mim ela faz sempre as mesmas personagens. Gosto e no gosto dela, sei l).

And last but not least: o cachorro lindo e fofo, e lembra uma cachorra que eu tambm tirei da rua.


Um fato curioso foi ter visto uma aluso cidade de Des Moines (Iowa): quando o Russel diz que vai abrir um pub ingls em Omaha porque l no tem nenhum, e que quem quer comer linguia com pur de batatas tem que ir at Des Moines.

Teria passado batido o nome da cidade, no fosse o fato de eu ter uma prima que passou um ano l, fazendo estgio na rea de agricultura.


Nesse 30 de abril lembramos com saudades que, h um ano atrs, a recm-iniciada pandemia de Covid19 nos levou o companheiro Srgio Luis Monteiro Mesquita (1963-2020). O Ncleo de Pesquisa Marques da Costa (NPMC) homenageia esse valoroso companheiro atravs de um texto indito escrito por seu coordenador, jornalista Milton Lopes, ainda sob a intensa emoo e perplexidade daquela terrvel notcia. Deixamos aqui nosso caloroso abrao a Anglica, viva do Srgio, e demais familiares e amigos.


No vou relembrar as vrias palestras e textos com que nos brindou. Quem teve a oportunidade de ouvi-lo ou l-lo, bem como acompanhar sua participao no NPMC, de quem foi entusiasta e secretrio, sabe do que estou falando. Prefiro ressaltar aqui algumas pequenas lembranas pessoais, que ressaltam sua figura humana.


Por sinal, a ltima vez em que estive com o Srgio foi quando ele veio trazer para mim um livro sobre Lima Barreto de que havia participado com dois outros professores e em que passamos uma tarde inteira papeando. Percebo agora, embora nem desconfissemos na poca, que foi uma despedida.


tima homenagem ao meu primo Srgio Mesquita.

Cheguei a conversar com ele no dia do seu aniversrio, pouco antes do seu falecimento.

Nos prometemos que iramos arrumar um tempo para nos encontrarmos, mas infelizmente, essa pandemia o levou.

Saudades!


tive a felicidade de trabalhar e conviver com o Sergio.FuI a So Pedro de Aldeia ,onde ele recebeu uma medalha da camara dos vereadores.Nosso ultimo encontro foi um papo longo numa feira literaria ali.Voltei pro Rio depois dele e recebi a noticia de sua morte.Dificil.Tava fazendo Doutorado,negro,lutador,gente muito fina. Paz pra ele.


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Pois , as empresas tem facilitado a nossa vida de uma maneira surreal e numa velocidade sem precedentes (embora perto de EUA e Europa, estejamos um pouco distante), ou no verdade que a Siri j nos ajuda a achar restaurantes, ruas e etc?


Sim! Nosso mundo olha com um certo despreparo para as pessoas deficientes, seja auditiva, visual, mobilidade e etc. Com esse movimento de transformao digital temos uma incluso absurda na nossa sociedade e com isso melhorando a vida dessas pessoas. Vejam s!


Aqui um exemplo magnfico de acessibilidade para o povo com deficincia auditiva. O nosso querido companheiro ps balada, o Uber, fez uma atualizao no final do ano passado para que o motorista e passageiro possam desenvolver uma conversa simples por lnguas de sinais. Isso fantstico!


Finalizando pessoal, esse movimento tem iniciado um caminho de ajuda compartilhada e incentivando a acessibilidade web para os deficientes. Esse o caminho, essa a forma que devemos viver em sociedade. Espero que tenham gostado dos insights e da discusso.


Ao referir-se ao teatro pico de B. Brecht, Walter Benjamin sublinhou o papel do riso como ponto de partida para o pensamento. Bernardo Jablonski o sabia muito bem: sua presena era garantia de (bom) humor. Nos ltimos anos, dedicou-se a duas linhas de pesquisa. Uma delas era a psicologia social clssica e envolvia temas como atitudes, preconceito, psicologia social aplicada comunicao e s artes (teatro), alm de aspectos metodolgicos relacionados ao estudo destas questes. Sua outra linha de pesquisa era o estudo da famlia e do casamento contemporneos. Mais especificamente, interessavam-lhe as causas socioculturais que estariam levando a famlia e os casamentos atuais a uma situao de crise caracterizada pelo alto ndice de divrcios e separaes e pela busca por formas de conjugalidade alternativas, alm de outros fatores.


Ao lado das lgrimas incontinentes impostas pelo seu desaparecimento precoce, o riso rasgado provocado pela alegria de sua lembrana estampa cada pgina deste volume da Psicologia Clnica e de todos os quais editou com dedicao extrema, carinho enorme e competncia rara. Professor e pesquisador srio, rigoroso, querido, companheiro, divertido e forte, lutou por anos at que a doena lhe roubasse a fora: no dia 28 de outubro de 2011, Jablonski "desnasceu". Restou-nos a certeza de que preciso rir para pensar. Abre este volume o artigo indito de sua autoria no qual ele pensa, a partir do riso e com ele, sobre possveis especificidades culturais da risada no Brasil.


Em seguida, em nome de todos os professores do Departamento de Psicologia da PUC-Rio, a Profa Terezinha Fres-Carneiro escreve algumas linhas, rendendo homenagem quele que foi e sempre ser professor de todos ns.


Nossa Seo Temtica - cujo tema mes, mulheres e crianas - inicia-se com o artigo "Representaes maternas de mes adultas: relato clnico a partir da entrevista R", de Stela Arajo Cabral (UNISINOS) e Daniela Centenaro Levandowski (UNISINOS), o qual apresenta o relato de uma experincia clnica a partir da utilizao da Entrevista R. Foram analisadas as representaes de trs mes (26 a 31 anos), cujos bebs tinham entre trs e seis meses de idade, sobre si mesmas, sobre o beb e sobre suas prprias mes. As informaes obtidas revelaram que as representaes sobre a prpria me influenciaram no modelo materno dessas mes. Tambm foi demonstrada a identificao das mes com seus bebs a partir das representaes sobre a criana. J as representaes sobre si mesmas mostraram diferentes percepes e sentimentos como me e pessoa. Destaca-se que a anlise das representaes maternas a partir da Entrevista R possibilitou um mapeamento do mundo representacional das mes, o que no exclui a utilizao de outros instrumentos para tal fim.


O artigo seguinte - "Atendimento a mes de vtimas de abuso sexual e abusadores: consideraes tericas e prticas" de Dbora Dalbosco Dell'Aglio (UFRGS), Andrena Moura (UFRGS) e Samara Silva dos Santos (UFRGS) - levantou informaes sobre o atendimento psicolgico prestado s mes de crianas e adolescentes vtimas de abuso sexual, bem como aos autores dessa violncia. O artigo discute os sentimentos de mes e perpetradores frente revelao do abuso, os objetivos do tratamento em cada caso e os aspectos psicolgicos relacionados. So tambm apresentados alguns estudos nacionais e internacionais sobre experincias de tratamentos e algumas dificuldades prticas para o andamento dos mesmos, assim como as dificuldades de se realizarem estudos sobre essa temtica.

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