Avaliação de interpretação de textos – Felicidade

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edilania medeiros

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Jun 8, 2011, 9:05:46 PM6/8/11
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De: Análise de textos <rogeri...@gmail.com>
Data: 8 de junho de 2011 07:47
Assunto: Análise de Textos: Site dedicado à Língua Portuguesa, Literatura e Redação.
Para: edilan...@gmail.com


Análise de Textos: Site dedicado à Língua Portuguesa, Literatura e Redação.


Avaliação de interpretação de textos – Felicidade

Posted: 07 Jun 2011 08:16 PM PDT

Trago hoje para vocês, meu leitores e amigos, uma avaliação de interpretação de textos bem interessante. Ela se baseia no texto de Fernando Bastos de Almeida chamado “Felicidade”.

analise_de_textos

Gosto bastante desse texto e disponibilizo uma avaliação que mantinha nos meus arquivos. Baixe-a, se quiser ver depois com mais calma visitando nosso blog de Downloads de Arquivos de Língua Portuguesa.

AVALIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Felicidade

A felicidade é aquilo que todos buscam, adotando, porém, caminhos diversos para alcançá-la. Uns imaginam encontrá-la através das riquezas, porque supõem que com dinheiro tudo se compra e que a felicidade é uma mercadoria como outra qualquer. A verdade, porém, é que há muitos ricos que morrem de tédio, e que as mais altas taxas de suicídio se registram nos países e nas camadas mais ricas. Outros, imaginam encontrar a felicidade na afluência de prazeres; desde os mais altos prazeres do espírito, o prazer da descoberta e da criação intelectual, o prazer estético, até os prazeres que mais de perto confiam com a animalidade: a sexualidade e a glutoneria. Outros, enfim, esperam alcançá-la na fruição da honra, do prestígio que acompanha, em geral, o exercício do poder. No entanto, é certo que o dado mais confirmado na experiência e da sabedoria humana é este: a felicidade, no seu sentido pleno, é inatingível na Terra. Na melhor das hipóteses, quando o homem, mediante os mais penosos esforços, conquistou o poder, os prazeres ou a riqueza, nos quais cria encontrar a chave da felicidade, atingiu já o início de um período de senescência que lhe limita as possibilidades subjetivas de fruição daquilo que ambicionara. Aí reside o que poderíamos chamar o paradoxo ou o equívoco fundamental da felicidade: sempre desejada e nunca realizável. (Fernando Bastos de Ávila)

1) Segundo o autor, quais são os três supostos caminhos que levariam o homem à felicidade?

2) Qual a conclusão do autor a respeito da “felicidade”?

3) Delimite o texto em introdução, desenvolvimento e conclusão; resumindo-o:

4) Comente e opine sobre o trecho: “...com dinheiro tudo se compra e que felicidade é uma mercadoria como outra qualquer”:

5) Você concorda com tudo o que o autor afirma no texto? Se não, esclareça os pontos em que você discorda, justificando suas opiniões, claro!

6) Pra você, o que é felicidade? Escreva um pequeno poema, em verso, respondendo a esta pergunta, com várias respostas;

7) Você é feliz? Por quê?

E você, quer Aprender Português também?


Este artigo pertence ao Análise de Textos.
Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.

Atividade de interpretação - Trabalho e aventura

Posted: 07 Jun 2011 04:00 AM PDT

Exercícios de interpretação de textos são, de longe, os termos mais procurados aqui no blog. Pensando nisso, posto hoje este exercício de interpretação de textos com gabarito. Baseando-se num texto de Sérgio Buarque de Holanda, as perguntas tratam da compreensão do texto.

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TRABALHO E AVENTURA

Nas formas de vida coletiva podem assinalar-se dois princípios que se combatem e regulam diversamente as atividades dos homens.
Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador.
Já nas sociedades rudimentares manifestam-se eles, segundo sua predominância, na distinção fundamental entre os povos caçadores ou coletores e os povos lavradores. Para uns, o objeto final, a mira de todo esforço, o ponto de chegada assume relevância tão capital, que chega a dispensar, por secundários, quase supérfluos, todos os processos intermediários. Seu  ideal será colher o fruto sem plantar a árvore.
Esse tipo humano ignora as fronteiras. No mundo tudo se apresenta a ele em generosa amplitude e, onde quer que se erija um obstáculo a seus propósitos ambiciosos, sabe transformar esse obstáculo em trampolim. Vive dos espaços ilimitados, dos projetos vastos, dos horizontes distantes.
O trabalhador, ao contrário, é aquele que enxerga primeiro a dificuldade a vencer, não o triunfo a alcançar. O esforço lento,  pouco compensador e persistente, que, no entanto, mede todas as possibilidades de esperdício e sabe tirar o máximo proveito do insignificante, tem sentido bem nítido para ele. Seu campo visual é naturalmente restrito. A parte maior do que o todo.
Existe uma ética do trabalho, como existe uma ética da aventura. O indivíduo do tipo trabalhador só atribuirá valor moral positivo às ações que sente ânimo de praticar e, inversamente, terá por imorais e detestáveis as qualidades próprias do aventureiro - audácia, imprevidência, irresponsabilidade, instabilidade, vagabundagem - tudo, enfim, quanto se relacione com a concepção espaçosa do mundo, característica desse tipo.
Por outro lado, as energias e esforços que se dirigem a uma recompensa imediata são enaltecidos pelos aventureiros; as energias que visam à estabilidade, à paz, à segurança pessoal e os esforços sem perspectiva de rápido proveito material passam, ao contrário, por viciosos e desprezíveis para eles. Nada lhes parece mais estúpido e mesquinho do que o ideal do trabalhador.
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio, 1978, p. 13)

1) A respeito dos povos caçadores e dos povos lavradores, pode-se afirmar que:
a) os caçadores esforçam-se mais do que os lavradores.
b) os lavradores têm vida mais dura que os caçadores.
c) lavradores e caçadores, ambos são do mesmo tipo.
d) os caçadores integram o tipo do aventureiro. 

2) Das afirmativas feitas abaixo, aquela que está em consonância com o texto é:
a) O trabalhador apresenta desmotivação para o triunfo.
b) A vagabundagem é prova da falta de caráter do aventureiro.
c) O trabalhador desenvolve sua atividade num contexto espacial limitado.
d) A paz, a segurança e a estabilidade são valores absolutamente relevantes para o aventureiro.

3) Levando em conta o perfil traçado pelo texto 2 para os tipos do aventureiro e do trabalhador, pode-se afirmar que os navegantes ibéricos que conquistaram a América encarnam o tipo:
a) trabalhador, pois a expansão marítima visava o aumento de produtividade agrícola para o Velho Mundo.
b) aventureiro, pois tinham absoluto controle da situação em sua empreitada.
c) aventureiro, pois caracterizava-se a busca dos “horizontes distantes”.
d) trabalhador, pois souberam dar desenvolvimento às terras conquistadas.

4) De acordo com o texto, só não se pode afirmar que:
a) a audácia e a imprevidência caracterizam o aventureiro.
b) a concepção espaçosa do mundo é típica do aventureiro.
c) os lavradores só existiram nas sociedades rudimentares.
d) o trabalhador não é afeito aos constantes deslocamentos e ao proveito material imediato.

5) “Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador.” Em cada alternativa abaixo, redigiu-se uma frase em continuação a esse trecho do texto. A alternativa cuja redação não está de acordo com o significado do texto é:
a) Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador. Se tem aquele visão espaçosa do mundo, esse caracteriza-se pelo campo visual restrito.
b) Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador. Deste lado, o objeto final  é  o fator relevante; daquele, apenas fruto do esforço pessoal.
c) Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador. Enquanto uns empenham-se nos projetos vastos, outros tiram o máximo proveito do insignificante.
d) Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador. Se é cabível afirmar que, quanto ao primeiro, o ânimo é de romper barreiras, quanto ao segundo há que registrar-se a previdência e a responsabilidade.
 
6) Ao afirmar que “existe uma ética do trabalho, como existe uma ética da aventura”, o autor do texto pretende afirmar que:
a) ambos, aventureiro e trabalhador, integram-se numa comunhão ética.
b) tanto na aventura quanto no trabalho erigem-se princípios e normas de conduta.
c) o que o trabalhador mais valoriza vai ao encontro do que o aventureiro preconiza.
d) os princípios éticos do trabalho estão em consonância com as normas de comportamento do aventureiro.

GABARITO DOS EXERCÍCIOS

1 d, 2 c, 3 c, 4 c, 5 b, 6 b


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