Ainda Pinheirinho

[eduardo rocha]

Boa reportagem sobre Pinheirinho http://www.advivo.com.br/node/767892 abraços Eduardo Rocha

[Rodrigo de Vasconcelos]

Caro Eduardo,

 

temos conceitos muito diferentes do adjetivo "boa" e do substantivo "reportagem". 

 

A propósito, o blogueiro Nassif é atualmente um "jornalista" da mesma categoria à qual pertence Amaury Ribeiro Jr. Criam factóides a partir de uma farta coleção de documentos que nada provam. Se provassem, precisaríamos partir do pressuposto de que o MP e o Judiciário são coniventes. Afinal, não ouvi falar que investigações tenham sido abertas a partir destas "provas".

 

Um abraço,

Rodrigo.

 

P.S.: Sobre "A Privataria Tucana", tudo o que havia de sensato por ser dito a respeito está nesta coluna do Merval Pereira, publicada em "O Globo": http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/12/18/a-ficcao-do-amaury-422218.asp. Sei, contudo, que haverá quem continue a preferir acreditar em conspirações da mídia, mancomunada com o grande empresariado nacional e com as multinacionais etc. e tal. A estes, dou um conselho: não se fiem no Merval. Leiam o livro com atenção e julguem por si mesmos se faz ou não denúncias consistentes.

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[Rodrigo de Vasconcelos]

Ainda sobre o factóide criado em torno do livro "A Pirataria Tucana", recomendo a coluna de Marcos Guterman: http://blogs.estadao.com.br/marcos-guterman/%E2%80%9Ca-privataria-tucana%E2%80%9D-nao-existe-mais-bobo-no-marketing.

 

Ele argumenta que, apenas 4 dias depois da publicação do livro, que foi entregue apenas a um veículo antes do lançamento (adivinhem qual?*), já havia blogueiros "independentes" furiosos com o silêncio da grande mídia!

 

Meu comentário não tem nada a ver com o Pinheirinho? Tem tudo a ver: é outro factóide da militância paga que mira as eleições municipais deste ano.

[Guilherme Sena de Assunção]

"Sei, contudo, que haverá quem continue a preferir acreditar em conspirações da mídia, mancomunada com o grande empresariado nacional e com as multinacionais etc. e tal."

... depois, vem: "outro factóide da militância paga que mira as eleições municipais deste ano."

Hein?

2012/1/31 Rodrigo de Vasconcelos <rodrigova...@gmail.com>

[Rodrigo de Vasconcelos]

O que você não entendeu, Sena? Posso desenhar! :-)

[Guilherme Sena de Assunção]

Nesses assuntos, dificilmente concordaremos um dia, Rodrigo. Não perca seu tempo.

[Rodrigo de Vasconcelos]

Jamais perderia, meu caro. Eu não tenho a formação adequada para ajudá-lo! :-)

[eduardo rocha]

Caro Rodrigo, o despejo de aproximadamente seis mil pessoas não é um factoide, mas sim severa violação  de direitos fundamentais. Ainda, para quem interessar, segue o documentário "Sonho Real", produzido pelo CMI, sobre o despejo de 15 mil pessoas, em 2005, em Goiânia. Um detalhe interessante que não aparece no vídeo, a decisão que autorizou a reintegração de posse faz menção a 15 mil famílias, algo em torno de 35 mil pessoas. Acredito que a maioria das cidades goianas devam ter essa população.   http://www.youtube.com/watch?v=LqbnOs3PWXM&feature=share  abraços Eduardo Rocha --- Em ter, 31/1/12, Rodrigo de Vasconcelos <rodrigova...@gmail.com> escreveu:

[Rodrigo de Vasconcelos]

Caro Eduardo,

 

o despejo de seis, sessenta ou seiscentas mil pessoas não é NECESSARIAMENTE uma violação de direitos fundamentais.

 

Por factóide, refiro-me ao aproveitamento político do episódio, que vem sendo denunciado por blogueiros "independentes" como mais uma amostra da suposta insensibilidade social dos tucanos. Ao que me consta, a Polícia apenas cumpriu uma ordem judicial. Podemos e até devemos questionar a pertinência da decisão, mas não que à Polícia cabia fazê-la cumprir.

 

É a este aproveitamento que chamei de factóide. Não foi à toa que ministros se manifestaram a respeito. Tenho certeza de que as reportagens a respeito serão oportunamente aproveitadas pelas campanhas municipais petistas, inclusive em São Paulo, embora a reintegração haja ocorrido noutro município.

 

Um abraço,

Rodrigo.

[Rodrigo de Vasconcelos]

A propósito, leia a seguir um trecho do artigo do Walter Maierovitch (http://maierovitch.blog.terra.com.br/2012/01/26/o-ultimo-escarnio-no-pinheiro-e-sem-refrao-da-banda-legiao-urbana):

 

"O prefeito de São José dos Campos, cuja insensibilidade chegou a ponto de não se preocupar em alojar as famílias tiradas violentamentemente do Pinheirinho, vai ter um bom caixa para promover o populismo. Enquanto isso, com o ritmo de “lesma reumática”, o governador Geraldo Alckmin afirma que cuidará de verbas para a locação de casas aos expulsos do Pinheirinho, pois não existem casas populares disponíveis. Os radicais do PSTU, que apostavam numa tragédia maior, certamente contabilizam futuros ganhos eleitorais".

 

Não podia faltar a referência ao governador, não é mesmo? Que ele deveria ter feito? Impedido a polícia de cumprir um mandado judicial? Providenciado para que os desalojados passassem à frente de outras famílias que também esperam por lotes e se cadastraram regularmente no programa habitacional do Estado?

 

Eu acredito na sinceridade de sua preocupação com os moradores do Pinheirinho, mas é preciso ter cuidado para não ser usado como massa de manobra por interesses que passam longe, bem longe, do Pinheirinho.