A construção dessa metodologia seguiu caminhos diferentes dos tradicionais, pois foi necessário trabalhar com métodos sustentáveis sem agrotóxicos cognitivos;

Versão 1.0 - 10 de outubro de 2012
Rascunho - colabore na revisão.
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Ontem, apresentei pela primeira vez a minha nova metodologia para meus alunos do curso de “Estratégia em Marketing Digital” da Facha/IGEC, no módulo “Conversão 2.0“.
Já é, acredito, minha nona turma e a primeira vez que entro em aula já com a nova metodologia.
Nela, temos embutida uma visão de cenário e uma solução de alinhamento.
A visão (depois de vários anos estudando com meus alunos, doutorado no meio) é que com a chegada da Web 2.0:
- - Estamos diante de uma guinada civilizacional;
-
- O modelo atual de gestão não será mais sustentável no futuro, pois é lento, caro, pouco eficaz e não consegue atender mais os anseios dos novos consumidores/cidadãos/stakeholders, em função de um modelo arcaico de controle;
- - É preciso criar um novo modelo, a partir de uma nova cultura de recontrole dos processos, baseado fortemente nas novas plataformas digitais, através da colaboração, mobilidade e uso intenso de robôs informacionais, turbinados por algoritmos;

O alinhamento necessário é o seguinte, sendo a base da nova metodologia:
- Projetos de redes sociais corporativos são basicamente projetos de inovação;
- Visam mudar a gestão da organização de um modelo mais vertical para um mais horizontal;
- Isso pode ser feito de forma mais barata, rápida, gerenciada e indolor, ao se criar zonas de inovação 2.0, na qual todos os conceitos 2.0 serão testados, através de novos métodos para solucionar novos e velhos problemas;
- A zona 2.0 de inovação é a empresa do futuro e para lá só vão pessoas e problemas, deixando os atuais processos na empresa atual, que vai desaparecer com o tempo, migrando para o novo ambiente e nova cultura.
A construção dessa metodologia seguiu caminhos diferentes dos tradicionais, pois foi necessário trabalhar com métodos sustentáveis sem agrotóxicos cognitivos, a saber:
-
- encontros baseados no diálogo, com participação intensa dos alunos, sem uso de tecnologias em sala de aula (não, não usamos Power Point)
;
- - encontros baseados em argumentos e problemas e não assuntos (que são autoritários e pouco eficazes);
- - visão, a partir da história, filosofia e de pensamento dedutivo (do macro para o micro), quebrando a ditadura atual que é de pensamentos sempre empíricos, dos cases, da obsessão por ferramentas sem metodologia (vindo do micro para o macro), que não funciona bem em grandes rupturas;
- - trabalho continuado de longo prazo, a despeito das demandas de curto prazo, que batem à porta;
- - uso intenso de tecnologias colaborativas, quando estávamos a distância, através das conversas no blog, no Twitter, Facebook e listas de emails, além de grupos de estudos presenciais e a distância;
- - criação de rede de ex-alunos, com os quais mantenho estreita relação para continuação das conversas. Ou seja, nada termina, tudo se renova;
- - leitura continuada dos principais pensadores, através de todas as redes possíveis, sem preconceito: eletrônica, impressa e digital;
- - consultoria participativa, com intenso debate com meus vários clientes.

Assim, posso dizer que a atual metodologia é orgânica e sustentável.
Alinha-se a um conjunto de iniciativas no mundo, tanto na área da produção de alimentos, de energia, entre outras, que, no fundo, procuram um novo modelo de reintermediação, à procura de novos princípios, que possam resolver de nova maneira, antigas crises.
Estes movimentos são convergentes e sinergéticos.
É um novo modelo de criação cognitiva e digo mais: só com esse tipo de troca, por causa dele, com ele, foi possível chegar as atuais conclusões, tanto do cenário, como a melhor forma de atuar nele. Não se muda nada, sem mudar o caminho…Gandhi na veia.
Nosso desafio agora é o de começar a fase de testes da nova metodologia para ver se todos os cálculos feitos até aqui vão bater.
O que será avaliado em breve, de forma simples e fácil, com o aumento do valor gerado para os clientes, como menos custo e mais benefícios.
Aguardem!
Que dizes?