O aumento vertiginoso da população, foi, aos poucos, criando um terreno fértil no âmago da sociedade para procurar novas formas que superassem os intermediadores de plantão, pois verifica-se que havia um custo cada vez maior com o antigo modelo de gestão, com resultados cada vez menores.

Ontem, comecei mais um novo módulo “Conversão 2.0” com os alunos do curso “Estratégia em Marketing Digital“, turma XI, do IGEC/FACHA.
Defendi que estamos vivendo algo como uma “Pandemia reintermediadora”.
Tal epidemia é um fenômeno social provocado por dois fatores já identificados:
Há, assim, dois elementos que se juntam:

Note que a reintermediação não á uma novidade para o ser humano.
Reintermediar é preciso quando alguém concentra muito um determinado processo e o volume a ser processado aumenta.
Note que sempre fizemos isso em escala micro:
O aumento de volume para o intermediador faz com que preciso tomar duas atitudes e/ou:
O aumento vertiginoso da população, foi, aos poucos, criando um terreno fértil no âmago da sociedade para procurar novas formas que superassem os intermediadores de plantão, pois verifica-se que há um custo cada vez maior com resultados cada vez menores.
Isso pode se ver na educação, na saúde, na economia, nos ambientes de informação, nos jornais, no cinema, nos bancos, nos aeroportos, na gestão das organizações públicas e privadas.

Ou seja, o modelo de gestão intermediador que criamos nos últimos séculos começou a ficar obsoleto conforme a população foi crescendo, gerando crises pontuais ao longo do tempo.
Porém, para que a pandemia reintermediadora se alastrasse faltava um elemento que permitisse:
Todas as iniciativas que estão se multiplicando com o uso da Internet (e agora celular) vão gerando valor vão nessa direção.
Se pudermos colocar o vírus da atual pandemia reintermediadora no laboratório vamos ver suas “perninhas” e percebe que ele inocula as “células” humanas que desejam mais qualidade de vida, ignorando os modelos intermediadores conhecidos.

Podemos dizer que tivemos outras pandemias desse tipo no mundo com a chegada da Escrita, mais particularmente com a chegada da Escrita 2.0, quando a prensa aparece e começa a se disseminar na Europa, a partir de 1450, inicialmente por Gutemberg, que marca a massificação desse novo ambiente cognitivo.
Os nossos antepassados passaram a perceber ser possível desintermediar os modelos que existiam para viver melhor, com o aumento radical que a população teve naquele período.
A pandemia que começou em 1450, se espalhou lentamente pela Europa e resultou na reintermediação, pela ordem:
O que eu disse para meus alunos é que eles são, antes de tudo, agentes de reintermediação.
Não vão espalhar novas tecnologias ou novos meios de comunicação pela sociedade, mas ajudar a espalhar essa ”Pandemia do bem” a reintermediar processos na sociedade, vencendo as resistências dos antigos intermediadores, com seus evidentes interesses no controle passado.
E estimular fortemente mais e mais processos reintermediadores, aprendendo a usar todo esse novo ambiente para viabilizar, de uma nova forma, a solução de problemas com menor custo e com melhor qualidade, quebrando a natural desconfiança 1.0 que brota em toda sociedade.

Este é o desafio colocado para quem se dispõe a ser um agente de mudança do mundo 1.0 para o 2.0.
Não é uma tarefa fácil, mas será muito mais difícil se eles não tiverem a consciência histórica do seu papel do nosso papel no mundo.
Por aí,
Que dizes?