Nosso projeto EXPRESSO VALE VERDE em sua forma original, ele havia vislumbrado um trajeto para fins turísticos entre Ribeirão Vermelho e Carrancas. Percurso que passaria por lavras, Itumirim e Ingaí. O projeto ganhou força apoio da população da região, de entidades, dos Municípios, do Governo do Estado e ao atingir este ponto definimos a necessidade de se realizar um estudo técnico e econômico, de onde partiría-mos de fato para uma demanda de implantação. Neste momento, entra em cena o Professor Nilson da UFMG, PHD em Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas. O professor nos mostrou que nosso projeto poderia ser melhor aceito mudando o seu formato principal, no lugar de um trem turístico apenas, alterado para um trem regional aqui na região. Mas ai surgiu uma pergunta: Onde?
Então lembrei que a FCA havia deixado de operar desde Dezembro, quando trafegou aqui o ultimo trem de carga no trecho Lavras a Varginha, deixando a linha ociosa e portanto, em condições de uso desde que devidamente vistoriada e com a manutenção da via permanente em dia. Aproveitando inclusive à exigência do Governo Federal em que as Empresas concessionárias recuperem os trechos abandonados ou não utilizados por elas, para que sejam entregues para outra concessão.
Como especificado no texto abaixo:
Ex-diretor da ANTT defende recuperação de ferrovias
Ex-diretor-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, defendeu nesta quinta-feira a decisão do governo de exigir que as empresas concessionárias de ferrovias recuperem trechos abandonados, independentemente de esses trechos terem demanda ou não. "Essa é uma obrigação e ela tem que fazer", disse ao ser questionado a respeito por participantes do Congresso Brasileiro do Aço, que está sendo realizado em São Paulo.
"Esses trechos têm de ser recuperados não porque são importantes para a
logística, mas porque é obrigação de contrato das empresas. Elas assinaram um
contrato de concessão no qual elas tinham a obrigação de manter esses trechos
em condição de trafegabilidade. Obrigação é obrigação", afirmou.
Figueiredo foi escolhido pelo governo para presidir a Etav, estatal que vai administrar o Trem de Alta Velocidade (TAV), posto que deva assumir nas próximas semanas. Na sua gestão à frente da ANTT, ele defendeu que as concessionárias de ferrovias recuperassem os trechos abandonados ou então os devolvessem ao governo federal.
Fonte: Agência Estado
Publicada em: 28/06/2012
De forma que nossa nova proposta ganhou a simpatia de todas as cidades envolvidas, até porque não acaba com o projeto anterior. Projeto de trem para o turismo que seria continuado aos fins de semana usando o mesmo trem, por ser um trem novo, melhor dizendo: Um VLT – Veículo leve sobre trilhos, ele é constumizável de acordo com as nossas necessidades ou demanda do projeto. Assim termos um trem adaptado a nossas necessidades tanto para uso de transporte de massas, como para pequenas encomendas, como o turismo uma vez que se você quer fazer turismo, você pegar o transporte e vai... Não vejo necessidade no nosso caso que o trem tenha o nome de trem turístico por exemplo. Eu quando idealizei este projeto imaginei tudo diferente e de ultima geração, com um trem VLT que é usado no mundo todo e hoje, é montado no Brasil, inclusive com tecnologia Biodiesel. Totalmente confortável, pois já vem com ar condicionado, TV digital, preparado para receber tecnologias como internet e outros. Isto é que chamo de investimento para o futuro! Nós não somos uma cidade histórica como Tiradentes, como Ouro Preto e Mariana, nós somos uma cidade que um grande potencial de turismo cultural, de negócios, eco turismo, turismo de aventura e turismo rural. Com este atrativo agrupada ao conteúdo das cidades de Três Corações, Varginha, Itumirim, Ingaí, Carrancas e todo o Potencial da Cidade de Ribeirão Vermelho que ela sim tem o maior acervo ferroviário do sul de Minas e a maior Rotunda da América Latina senda ainda a 4º maior do mundo... Ela contribui e muito para o sucesso de parte de nosso projeto sendo ela sim um atrativo cultural e turístico se recuperada. O que quero dize é que nosso trem será apenas um vetor que ligará a vários locais onde se encontrará atrativos legais, interessantes e de potencial turístico e cultural. O trem não será ele em si um atrativo, mas um elo de ligação, mas será também o diferencial de conforto que ligará todos estes atrativos nas diferentes cidades ligadas pelo trem. Já pensamos em vários nomes como: “EXPRESSO VALE VERDE”, nome original. “EXPRESSO DO SERTÃO”, nome interessante. “EXPRESSO CAIPIRA”. Nada ainda definido, mas o certo é que será algo muito bom para a região e todos nós.
Resumindo... Se você paga um preço razoável para ir a um lugar qualquer, mesmo que não tenha a rapidez de um ônibus ou um avião, mas que lhe dê o conforto e a paz para relaxar um pouco, até chegar a seu destino e sem o stress das estradas ou o pavor das decolagens e aterrissagens e ainda com a natureza enfeitando sua janela, você estará certamente mais feliz. É uma proposta audaciosa, mas confiável no que tange a vontade das pessoas de usarem os trens. É um investimento seguro e vai contagiar a todos que sonham com a sua volta.
Cesar Mori Junior
Presidente do Circuito Ferroviário Vale verde