s prévias presidenciais norte-americanas deste ano tem chamado atenção pelo fato de candidaturas pouco convencionais terem surgido praticamente do nada; mais especificamente, Donald Trump de um lado e Bernie Sanders por outro, ambos eclipsando figuras conhecidas. Destaca-se, entretanto, a primeira não tanto por sua “excentricidade” ou pelos aspectos boçais, mas por indicar aonde trilha a política do imperialismo ianque ao partir em secções a sua própria carne. Com Trump, estaríamos defronte a um candidato “anti-establishment” como a opinião pública burguesa (e até da esquerda) quer fazer crer? Ou diante de um “aventureiro” que não tem nada a perder, ou simplesmente um “louco”? Qual é o poder de fogo desta nova direita que emerge do campo conservador republicano?