BALANÇO DA MARCHA DOS TRABALHADORES (18/09): UM PASSO LIMITADO PARA ALÉM DA POLÍTICA DO PSTU, PORÉM IMPORTANTE PARA UNIFICAR AS CATEGORIAS EM LUTA CONTRA O AJUSTE NEOLIBERAL DO GOVERNO DILMA
Ocorreu nesta sexta-feira, 18 de setembro, a Marcha Nacional dos Trabalhadores em São Paulo. A manifestação contou com a presença de aproximadamente 15 mil pessoas e diversas categorias em greve se fizeram presentes como servidores públicos, trabalhadores dos correios, operários demitidos do Comperj, estudantes e metroviários. Ela foi convocada pelo Espaço Unidade de Ação, articulação que conta em seu interior com correntes políticas como PSTU, setores do PSOL, PCB, MRT-LER, entidades do movimento sindical, popular e etc. A militância da LBI em São Paulo interveio no ato através da distribuição de milhares de declarações políticas amplamente recebidas pelo ativismo presente criticando o eixo político de “Fora Dilma” ou mesmo “Chega de Dilma” por representar um “flerte” do PSTU com a direita, defendemos a luta direta contra o ajuste neoliberal via a unificação das lutas rumo a Greve Geral. Nossa pequena mas combativa militância fez a dura crítica programática diretamente ao próprio José Maria de Almeida (ver foto), demonstrando nosso combate à linha direitista do PSTU, ou seja, intervimos na marcha delimitando-se abertamente com o morenismo e seus satélites (MNN, CST, LSR, MRT). Nossa denúncia pública e combativa da absurda aproximação da Conlutas com a CGTB e o PPL feita durante vários dias antes da manifestação surgiu efeito, tanto que esses lacaios da direita sequer apareceram na marcha e anunciaram na véspera seu rompimento com a atividade. A concentração teve início às 15 horas no vão do MASP e seguiu em passeata pela Avenida Paulista, Rua da Consolação até a Praça da República, onde foi encerrado o ato, paralisando por completo as principais vias do entorno. Estiveram presentes além da LBI, o POR e diversas entidades do movimento sindical que vieram de vários estados como os metalúrgicos de São José dos Campos, SINTUSP, ANDES entre outros, além de setores da UNE e oposições sindicais.