Caro Cleyson, não sei se essa é bem uma resposta, acho está mais pra considerações, mas espero que o ajude de alguma forma. As farei com base no ambiente que temos aqui.
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Fala galera, estou estudando a plataforma OpenStack e surgiu dúvidas:
1 - Existe duas forma de interagir com a plataforma:
- Pelo Horizon
- API RestFull
Como proceder quando for API RestFull? exemplos.
Você pode instalar um cliente linha de comando (no Ubuntu acho que chama python-openstack-client o pacote, ou algo assim), exportar variáveis de ambiente com URL das APIs e credenciais, e então chamar comandos que disparam ações na nuvem. Por exemplo (não decorei os comandos hehe):
openstack server create -name vm1 -type tiny -image imagem-iso-cadastrada ...
Isso dispara uma instância e você pode configurar nome, tipo, imagem, arquivo de configuração a ser injetado, chaves de ssh e varias outras opções. Este comando também gerência a parte de rede, volume etc.
2 - O componente Keystone já se consegue atualizar sem ter downtime?
Não sei te dar certeza mas até a última vez que olhei isso há uns meses não conseguia.
3 - O componente Neutron consegue interagir ipv4 com ipv6? Instância ipv4
ping na Instância ipv6.
Tenho dois ambientes aqui, um Mitaka e um Queens. Ambos são dual stack e operam v4 e v6 nas VMs. A comunicação entre os controladores, nos de processamento etc, a rede de gerenciamento da doc, é apenas v4. Mas a infra virtual dos projetos é dual stack.
Sobre instância v4 pingar v6, não entendi direito. Os protocolos são independentes. Acho que em dual stack funciona qualquer coisa mas, falando detalhadamente, ou é v4 ou v6.
4 - Como conseguir manter a versão com as atualizações de release de 6 meses(migração facilitada?).
Isso é difícil mesmo. O openstack é um projeto extremamente ativo. A estratégia que uso aqui é seguir o release adotado pelo LTS do Ubuntu. Logo, a infra era 16.04 com Mitaka. Agora subi uma paralela no 18.04 com Queens. Vou então migrando os nos de processamento da antiga pra nova. Estou planejando agora algumas migrações de vms de uma para outra (os volumes com os file systems).
Essa estratégia pode não ser possível em todos os cenários. Aqui tenho certa versatilidade por ser uma nuvem usada para pesquisa (processamentos). Não tem serviços 24/7 nela.
5 - Qual o caminho de montar uma nuvem, já que o cenário é diferente para todos.
Primeiro de tudo é entender o que faz cada componente.
Depois sugiro entender sua necessidade sobre como as instâncias ficarão em termos de rede, pois isso vai definir seu cenário de implementação. Essa parte é bem detalhada até deixar tudo funcionado.
Defina em qual host ficará cada serviço.
Comece pela implementação do básico, Keystone, nova, nêutron, cinder, glance e horizon.
A documentação do site te guia a implementar um cenário básico. Quando entrar em partes mais customizadas, há guias de admin específicos dos serviços que ajudam, mas nestes casos é bom olhar outras documentações e exemplos diferentes dos oficiais.
Com o passar do tempo você entende cada vez melhor como tudo se integra e tem condições de melhorar algo caso não esteja da melhor forma.
Espero ter ajudado. Se juntar com outras experiências que o pessoal colocar aqui, acho ficará um conjunto de informação bom pra sua pesquisa.
Responder tudo é difícil. O openstack é bastante complexo e as respostas sobre seus componentes acabam não sendo simples também.
Grande abraço!