Oi, pessoal, tudo certo?
Então, sou o Gildásio Júnior, que um tempo atrás conversei com alguns de vocês para fazer um texto sobre o OesteHC e incrementar minha pesquisa sobre HackerSpaces, juntamente com minha orientadora, Karina Menezes.
Alguns textos começaram a ser publicados e podem ser visto aqui:
Queremos a ajuda de vocês, mais uma vez, para podermos publicar também o que foi feito sobre o Oeste. A ajuda consiste em revisar o texto, para não ir ao ar algo errado ou desatualizado. Segue abaixo ele na íntegra, e qualquer coisa, só avisar :D
Vlws!!
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Oeste HackerSpace Club
Gildásio Júnior
O OesteHC é localizado em Bauru, no interior de São Paulo, e seu surgimento se deve às ações do Clovis Filho, que apoiado pelo Bruno Criado, começaram um grupo de estudos em meados de 2012.
Lucas Mazetto disse que conheceu o Oeste HC através de uma palestra e correu atrás para ver como funcionava e por fim se juntou ao grupo. Força de vontade parecida com a do Clovis, que também correu atrás das coisas que precisava e gente para se juntar e formar o grupo: "Acho que a gente sempre foi interessado por estudos em tecnologia e acabamos nos reunindo". Lucas é integrante do espaço desde 2013 e atualmente atua diretamente na sua organização. Ele contou que as atividades são bem descentralizadas, ocorrendo a partir da ideia principal de um hackerspace, de ser um local em que todos os membros atuem diretamente, sempre buscando a melhora do grupo.
Através da contribuição financeira dos membros que buscaram outros apoios eles conseguiram se manter. Um dos apoios veio de faculdades e do SESC [1] que cederam locais para realização de palestras e encontros, o que ajudou em muito a divulgar o OesteHC para a comunidade local e conseguir mais simpatizantes e contribuintes. Mesmo tendo a contribuição desses locais eles não fizeram uma parceria fixa. Permanecem de forma independente, sem criar vínculos de exclusividade com instituições e mantendo os eventos que realizam sempre gratuitos e abertos.
O Oeste ainda não dispõe de uma sede fixa para encontros, que são agendados após combinações prévias através de sua lista de discussão [2]. Contudo, estão em busca de resolver esse impasse. Ao ser perguntado sobre um possível perfil para os membros do espaço, o Fábio responde entre risadas “Acho que somos nerds!" e também cita que partilham da opinião da defasagem dos materiais contidos em certos cursos nas faculdades, em especial, os cursos da área de T.I., área que está em constante atualização.
Os projetos mais atuais – e que logo desejam colocar em prática - consiste em um WarDriving, uma "brincadeira" para capturar redes WiFi pelas ruas e através delas buscar informações, como vulnerabilidades, descoberta de senhas, tecnologias defasadas em uso. Como essa brincadira é coisa séria, eles querem alertar os donos dessas redes – sejam domésticas ou comerciais - sobre os riscos que estão correndo de modo que possam buscar soluções.
Através das palestras e workshops, principais formas de contribuição para a comunidade, o OesteHC já ajudou a inserir jovens crianças e pré-adolescentes no mundo dos algoritmos, e isso é ótimo. Essa ideia de contribuição faz com que surjam novas turmas, e com isso o Fábio afirma, também, que "a cena de HackerSpace e MakerSpace tem crescido bastante aqui na cidade. Isso é legal", um exemplo disso é a parceria com o Sagui Lab, localizado na mesma cidade.
[1] O SESC é um órgão de São Paulo, um lugar cultural com diversos eventos, como shows e aulas de informática (
http://www.sescsp.org.br/)
[2]
https://groups.google.com/forum/#!forum/oestehc[3] Wiki (
http://oestehc.com.br/) e GitHub (
https://github.com/ohc) do grupo
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