15 2 [UK] Helicópteros de vigilância e controle Merlin Mk2 da RN utilizarão radar e sistema de missão da Thales

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May 25, 2015, 11:23:03 AM5/25/15
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Helicóptero Merlin - seleção radar Thales Searchwater e sistema Cerberus - imagem Thales via MD UK

Sistema de missão Cerberus e radar Searchwater de nova geração da Thales equiparão as aeronaves, após seleção realizada pela Lockheed Martin, principal contratada do Ministério da Defesa Britânico para o programa

Em nota divulgada na sexta-feira, 22 de maio, a Thales informou que seu sistema de missão Cerberus e seu radar Searchwater, de nova geração, foram selecionados para instalação nos helicópteros Merlin Mk2, especialmente adaptados, que equiparão a Marinha Real Britânica.

Trata-se do programa que visa prover capacidade embarcada de vigilância e controle (ASaC – airborne surveillance and control capability) à frota da RN, sendo considerado o coração do projeto mais abrangente denominado “Crowsnest”. Os helicópteros deverão operar a partir dos novos porta-aviões classe “Queen Elizabeth”, com uma unidade em fase de construção e outra em finalização, e que deverão operar no futuro os caças Lockheed Martin F-35B Lightning II.

A seleção foi feita pela principal contratada do Ministério de Defesa Britânico, a subsidiária britânica da empresa norte-americana Lockheed Martin, após uma competição. Os helicópteros Merlin substituirão, na chamada força ASaC, os atuais modelos Sea King Mark 7, que utilizam uma versão anterior dos sistemas da Thales. A previsão é que o Merlin Mk2 ASaC entrará em serviço operacional em 2018, quando deixar o serviço o último Sea King Mark 7, cuja primeira versão dedicada a ASaC entrou em serviço operacional regular em 1982.

Sea King Mk7 - foto via Min Def Britânico

O projeto Crowsnest atuará, segundo nota do Ministério da Defesa Britânico, como os olhos e ouvidos da Marinha Real em sua nova geração de navios-aeródromo, provendo detecção de longo alcance no ar, mar e terra, assim como a capacidade de acompanhar ameaças em potencial, de apoiar grandes operações marítimas e terrestres. A

inda segundo a nota do ministério, o programa foi acelerado para compensar a baixa prevista dos modelos Sea King Mark 7.

classe Queen Elizabeth com helicóptero Merlin - foto 2 via MD UK

Agora, espera-se que a Lockheed Martin conclua até 2016 a fase de avaliação do projeto, com apoio da Thales e da Augusta Westland, fabricante da aeronave em que o sistema será instalado. O projeto é cotado em 27 milhões de libras, equivalente a US$ 41,7 milhões ou R$ 128 milhões, e espera-se que gere cerca de 300 empregos nas instalações dessas empresas em Crawley, Havant e Yeovil quando for tomada a decisão para iniciar a fase de produção.

Sobre o helicóptero, além do modelo adaptado à missão ASaC, o Merlin Mk2 também tem versões dedicadas a guerra antissubmarino (ASW) para a Marinha Real.

classe Queen Elizabeth com helicóptero Merlin - foto via MD UK

AW101 ASaC CutAwayO sistema da Thales inclui uma antena de radar de varredura britânica com um inovador sistema que, segundo a nota do ministério, provê “visão 360º a partir da parte inferior do helicóptero, e que recolhe para o lado da aeronave quando não está em operação.”

A Thales informou as principais melhorias realizadas: desempenho e processamento de dados aprimorados, novos modos de operação, melhor interface homem-máquina, peso reduzido e funções de treinamento já incorporadas. Os sistemas podem ser instalados tanto em plataformas de asas rotativas quanto fixas.

IMAGENS: Ministério da Defesa do Reino Unido, Augusta WestlandThales (em caráter meramente ilustrativo)

VEJA TAMBÉM:

C-1T MB

Por G-Loc

A Marinha do Brasil (MB) está comprando aeronaves C-1 Trader e S-2 Tracker para a função de reabastecimento em voo, Carrier Onboard Delivery (COD) e alerta aéreo antecipado. As aeronaves tem desempenho claramente superior aos helicópteros e seriam melhores para cumprir as missões desejadas. No entanto, como a Marinha do Brasil já está recebendo 16 helicópteros EC-725, os mesmos poderiam ser avaliados para realizar as missões previstas para os Trader e Tracker. O principal motivo seria padronizar os meios e evitar a compra de mais aeronaves.

Um helicóptero claramente não serve para realizar missões de reabastecimento em voo, mas essa missão costuma ser realizadas pelos próprios caças com sistemas Buddy Buddy. Os AF-1 tem esta capacidade e outros A-4 Skyhawk poderiam receber uma modernização mais simples para realizar a missão, além de poderem realizar outras missões mais simples.

Um Tracker ou Trader seria melhor para realizar missões de alerta aéreo antecipado por voar mais alto e ter maior autonomia. Na prática, a diferença não é tão grande visto que um EC-725 tem teto de 6 mil metros e o S-2 Tracker tem teto de 6.700 metros. Nos dois casos os tripulantes teriam que usar máscaras de oxigênio para operar a grandes altitudes. As missões que costumam realizar não exige voos a grande altitude.

O Tracker tem uma autonomia respeitável de 9 horas enquanto o EC-725 está limitado a 4-5 horas. Na prática a limitação é a resistência mental do operador de radar que não costuma passar de turnos de 4 horas. No caso dos helicópteros, existe a opção de realizar um reabastecimento e troca de tripulação com os motores ainda girando.

O Tracker é bem mais rápido que um helicóptero (450km/h contra 324 km/h), mas em uma patrulha a velocidade máxima é irrelevante. A velocidade seria necessária para acompanhar pacote de ataque operando longe do porta aviões, mas ainda assim o Tracker também tem limitações por ser bem mais lento que os jatos.

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Uma vantagem clara do EC-725 é poder receber radares e equipamentos eletrônicos para realizar as missões de alerta aéreo antecipado sem muitas limitações das células. Já os S-2 Tracker tem limitações como o tamanho do radome do radar caso seja usado para receber um novo radar. No caso do EC-725, os radares são instalados externamente sem problemas como já feito com os Sea King AEW.

Em termos operacionais, o Tracker precisa de um porta aviões para operar embarcado enquanto o EC-725 ainda pode operar a partir de outras plataformas e usar seus sensores para apoiar um Grupo Tarefa sem um NAe.

Nas missões de Carrier Onboard Delivery (COD), o EC-725 parecem ter a mesma capacidade de carga, com o EC-725 podendo levar mais passageiros e tem um volume interno maior. Por outro lado, o alcance do C-1 Trader é bem maior (850km contra 2.000km sem citar a carga). Nos dois casos a missão é levar itens de emergência para apoiar um Grupo Tarefa. Esta capacidade já existe na FAB com os C-130 podendo lançar container de pára-quedas na água. Os containers são recuperados pelas pequenas embarcações dos navios. Os britânicos usaram esta capacidade durante a Guerra das Malvinas. O alcance é várias vezes maior que a do C-1 Trader que limita a distância do Grupo Tarefa até as bases aéreas mais próxima




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Os S-2T de Taiwan foram convertidos dos modelos S-2E e S-2G, quando eles pertenciam ainda à ROCAF (Republic of China Air Force). O plano inicial, no valor de US$ 260 milhões, era a conversão de 32 aeronaves S-2T (a partir de 25 S-2E e 7 S-2G). Dois S-2G foram primeiramente enviados aos EUA para a modificação aos padrões S-2T pela Grumman (mais tarde, Northrop Grumman). O primeiro vôo ocorreu em julho de 1988 e depois da conversão, os dois aviões voltaram a Taiwan, em agosto de 1991. O restante da frota foi convertida em Taiwan, utilizando kits fornecidos pelos contratantes. O programa de conversão S-2T acabou revelando-se um escândalo político e foi provavelmente por esta razão que somente 27 aeronaves foram convertidas. (Em 2001, oito oficiais da ROCAF, envolvidos no escândalo dos S-2T, foram expulsos).
A melhoria mais significativa do S-2T sobre o velho S-2E/G é que os motores originais Curtiss-Wright R-1820-82 à pistão, cada um com 1.530hp, foram substituídos por dois Garret TPE-331 15AW turboélices, cada um com 1.645 shp, com quatro pás, resultando num aumento de 500 kg de carga útil. Os novos equipamentos eletrônicos instalados incluem o processador digital AN/AQS-92F para sonobóias, o receptor de sonobóias A/NARR-84 99, o radar Litton AN/APS-504, o MAD (detector magnético de anomalias) AN/ASQ-504, e o FLIR AN/AAS-40 (substituindo o farol da asa).

O Tracker em serviço

A ROCAF estabeleceu sua primeira unidade ASW, o Esquadrão Anti-Submarino, em 1 º de outubro de 1965, subordinado à 6ª Ala. No entanto, não chegou a operar aeronaves dedicadas até 1967, quando foram recebidas 10 aeronaves S-2A dos EUA, em 2 de fevereiro. O Esquadrão Anti-Submarino alcançou o status IOC em 1 de abril de 1968. Quase dez anos depois, o Esquadrão trocou os restantes nove S-2A por 16 S-2E, em 16 de junho de 1977. O S-2A foram transferidos para o 34º Esquadrão, que completou a conversão em 13 de janeiro de 1978.
Em 1 de fevereiro de 1979, a 439ª Ala de Transporte de Tropas & Guerra Anti-Submarino ampliou sua estrutura através da transformação do Esquadrão ASW em Grupo. O 34º Esquadrão foi transferido para o Grupo Anti-Submarino, e também foi criado o 33º Esquadrão. Durante o mesmo período, a ROCAF começou a receber 18 aeronaves S-2E. Em 24 de novembro de 1986, foi relatado que a ROCAF também recebeu alguns S-2G.
A conversão para o S-2T começou a partir de 1991 e foi concluída em 1º de julho de 1993.  O S-2T matrícula 2219 caiu perto da fronteira dos condados de Kaohsiung e Pingtung, em 25 de maio de 1996. A tripulação de quatro militares, dois oficiais da ROCN (Republic of China Navy) e piloto e co-piloto da ROCAF, morreram.
Em 12 de fevereiro de 1998, o Ministério da Defesa de Taiwan aprovou a proposta de transferência dos S-2T ativos da ROCAF para a ROCN, como parte do esforço para reorganização das Forças do país.

Os S-2T na ROCN

Em 1 de julho de 1999, os Esquadrões 33º e 34º do Grupo Anti-Submarino da ROCAF foram re-designados Esquadrões 133º e 134º no 1º Grupo de Aviação da ROCN. Todos os S-2T também foram transferidos oficialmente no mesmo dia. Embora as aeronaves sejam agora patrimônio da ROCN, a ROCAF ainda é a responsável pela manutenção.
Com o avanço da idade dos S-2T, eles foram se tornando cada vez mais difíceis de operar. Em meados do ano 2000, o índice de disponibilidade das aeronaves era de apenas 23,8%, o que significa que apenas 6 das 26 aeronaves da frota estavam operacionais. Embora o número tenha sido melhorado posteriormente, a taxa média de missão era de apenas 50%. Em junho de 2007, foi aprovada a compra pela ROCN de doze células de aeronaves P-3C ex-USN, para substituir os S-2T.

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