Ivo,
Para seu deleite. Isto se já não as tiver ou eu mesmo já não as tive r enviado a você, para o seu blog.
Abraço.
Manoel
Hoje reclama-se muito que o Brasil, principalmente nas capitais, querem ser Nova Iorque e que adoram o inglês em excesso. Nesta época, por longo tempo, o Rio queria ser Paris e o francês abundava nas conversas. Como resquícios temos ainda a Praça Paris ali na Glória. Como eu vim morar no Rio (Largo do Machado – muito próximo a isto tudo), lá pelos idos de 1952, com 6 anos de idade, ainda peguei um pouco destas imagens – Praia do Russel (Flamengo - ainda não havia o aterro); bondes, com a estação e oficina central no Largo, muitos letreiros de neon; muitas “casas de cômodos” – espécie de curtiço um pouquinho melhoradao; Palácio do Catete fervilhando; o Largo ainda era de terra; carros só importados; pessoas passeavam pelas ruas para ver a vitrines enfeitadas conforme a festa mais próxima; carnaval de rua; cinema Polytheama, Asteca; na Glõria se passeava a pé; Cinelândia bombando – ainda sem o calçadão; Sears, Mesbla; Passeio (passeio publico);Tabuleiro da Bahiana (mais conhecido como “Largo da Carioca”, por causa de um enorme letreiro de neon anunciando a “gordura de côco Carioca”), mas, “tabuleiro” – não era nome, e sim apelido também – por causa da cobertura do abrigo para se pegar o bonde, que fazia lembrar um tabuleiro que as baianas carregavam na cabeça, para vender seus quitutes pelo centro do Rio...
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