Líquido próximo de 5700. Depende do plano de saúde, se tem pós graduação, etc
Se vc nao se endividar, rola.
Pega um 2 qts pequeno em aguas claras por uns 1200 que dá. Se for morar no plano vai subir pra perto de dois mil só de aluguel.
Escola/creche para a pequena vai girar entre 600 e 1000.
Sobraria uns 3500 pro restante. Mas vida frugal, amigo.
Precisando de alguma coisa estamos aí.
Mas distante do centro, o tempo de deslocamento aumenta consideravelmente. O trânsito está horrível.
E não existe transporte públici na cidade.
Abs.
cawray, que auxilio bom! tinha que ser coisa do mpu mesmo... vai ver qto é no executivo...
Avanço: inicia-se o processo de reestruturação das carreiras
Sexta-feira à noite, 19/10/2012, quando a mídia anunciava uma concentração de brasileiros para assistir ao final de uma novela global, a presidente da ANATA, Najla Bastos de Melo, acompanhada da Diretora de Relações Institucionais, Ana Paula Félix, e do servidor Maurício Figueiredo, do STF, estiveram em audiência com o Presidente do STF, Ministro Ayres Britto, na companhia de seu Chefe de Gabinete, Sérgio Mendes, e do Assessor André Araújo.

Créditos da foto: Antonio Cunha/SCO/STF
Após um ano de fundação, a ANATA foi
recompensada por sua determinação com a oportunidade de defender a
carreira e a equiparação, rompendo mais um paradigma. A reunião foi tão
proveitosa que os quinze minutos previstos inicialmente pelo cerimonial se estenderam por quase duas horas, sendo a segunda hora na companhia do Diretor-Geral do STF, Amarildo Vieira.
O roteiro seguiu o que já se havia aduzido a outros ministros da Corte Suprema, contextualizando a bem-sucedida história da ANATA, desde seu início como Comissão Pró-Subsídio (CPS), dando destaque ao objetivo estatutário de perseguir a equiparação com as principais carreiras da República, bem como seu alcance como entidade de classe representativa dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU) e Ministério Público da União - MPU.
Com a entrega do memorial elaborado pela CPS, a discussão sobre o modelo remuneratório do subsídio passou a dominar a pauta, com o Ministro muito interessado nos parâmetros técnicos apresentados e nas vantagens que o modelo oferece no tocante ao potencial de alavancagem da remuneração da carreira com o uso mais racional dos recursos orçamentários. O objetivo de apresentar o modelo como uma das possíveis saídas para estancar a alta evasão da carreira entre os servidores que recebem salários defasados perante outras categorias foi alcançado, sem deixar de esclarecer que apoiamos qualquer outro modelo capaz de elevar a carreira ao patamar merecido.
No memorial técnico da CPS outra preocupação foi apontar índices que provam que a maioria da categoria seria contemplada de imediato e que, em um segundo momento, todos seriam beneficiados com a unificação da categoria e garantia da aposentadoria paritária aos que ingressaram antes da reforma da previdência.
Em atenção a um compromisso assumido com os servidores do STF, sobretudo com os servidores da área de Tecnologia da Informação, foi entregue ao Ministro um abaixo-assinado, realizado em novembro do ano passado, em que a maioria dos servidores do STF se mostraram favoráveis à implantação do subsídio.
Um estudo sobre o que poderia ser feito com o mesmo orçamento do PL 4363/12 acrescido de valores resultantes de uma pequena redução (de 15%)no valor das funções comissionadas com alteração para percepção por subsídio (disponível em http://subsidioja.com.br/Informativos/Estudo_subsidio_CPS_ANATA_Orcamento%20_2013.pdf) foi entregue ao Ministro, que se mostrou interessado, inclusive tecendo perguntas sobre os percentuais.
O entendimento do STF, no entanto, é de que não há mais prazo para que uma reestruturação na carreira seja feita com poucos dias para finalizar o ano, sem um estudo técnico detalhado do impacto da medida.
Houve um reconhecimento dos gestores do STF presentes de que esse aumento na GAJ foi o possível para reverter a tendência do zero, mas que ficou bem aquém do necessário para solucionar os problemas da carreira.
Perguntou-se ao Ministro Ayres Britto e ao DG do STF, Amarildo Vieira, se será possível estarmos em campanha salarial no próximo ano, já que estamos na iminência de aprovação de um PL com valores reduzidos e com parcelamento em três anos, algo que em tese nos engessaria até 2016. Ambos afirmaram que, na opinião deles, será possível sim retomar a luta salarial no ano de 2013.
As representantes da ANATA aproveitaram o nível profissional da conversa para apresentar lamentações quanto à recusa da proposta de mudança do modelo remuneratório para o subsídio feita ainda no governo Lula, quando havia um contexto mais favorável de negociação, pois inexistia a crise internacional de agora e a relação institucional estava menos desgastada. Reconhecemos que aquela proposta era aquém da ideal e necessitava de ajustes, mas o erro foi ter sido rechaçada de pronto, sem negociação, para abraçar o PL6613/09, hoje comprovadamente inviável.
Estudo sobre a carreira – um avanço para o PJU
Outro tema do encontro foram os avanços conseguidos no MPU, órgão no qual um projeto (PL 2199/11) que de fato possibilita a equiparação remuneratória às carreiras análogas foi encaminhado ao Congresso Nacional, baseado num competente estudo técnico realizado pela equipe do parquet.
Mostrando-se interessado no estudo do Grupo de Trabalho do MPU, o Ministro Ayres Britto anunciou que dará o primeiro passo em prol da reestruturação da carreira dos servidores do PJU e nomeará, em conjunto com os demais presidentes dos tribunais superiores, uma comissão técnica de estudo sobre a carreira e consolidação dos dados de todos os órgãos do PJU, que poderá resultar em um novo projeto de lei a ser enviado ao Congresso Nacional, talvez no próximo ano.
Em reunião subsequente, o DG do STF ponderou que seria mais proveitosa a criação de uma comissão permanente de estudos da carreira. A ANATA sugeriu então a inclusão de uma emenda ao PL 4363/2012 criando a comissão. Amarildo acenou favoravelmente e levará a sugestão ao Ministro Ayres Brito, sem prejuízo da composição da comissão ainda na gestão da atual presidência do STF.
Consideramos que esta emenda será de grande valor para a categoria, a qual poderá, de forma técnica e isenta, refletir sobre problemas e soluções que resultarão em benefícios para os servidores e, consequentemente, para o Poder Judiciário. O fato de o presidente do STF se sensibilizar a ponto de decidir-se por criar a Comissão é sem dúvida uma vitória conquistada pela ANATA em consequência de várias ações realizadas no âmbito do PJU.
Amarildo Vieira reconheceu que é inevitável repensar a carreira em todas as suas características e que é preciso superar mitos e estudar alternativas. Porém, defendeu que as mudanças sejam feitas de forma gradativa, sem rupturas severas.
A ANATA se candidatou a participar da Comissão como associação de âmbito nacional que representa todos os cargos do PJU.
Autonomia orçamentária
A autonomia orçamentária do PJU e do MPU também foi abordada na reunião. Relatamos o movimento pela autonomia orçamentária do MPU que culminou com a nota conjunta da ANATA, SINASEMPU, ANPR e ANPT em resultado da união entre servidores e procuradores. No que concerne ao PJU, vale dizer que a ANATA também procurou diversas associações de magistrados, obtendo apoio verbal de todas elas, que, contudo, preferiram empreender ações próprias em prol da defesa orçamentária do PJU.
Sobre o mandado de segurança impetrado pelo Procurador-Geral da República (PGR), o Ministro Ayres não emitiu opinião. Pedimos então ao Ministro que intercedesse em favor de um encontro da ANATA com o Ministro Joaquim Barbosa, relator do mandado e futuro presidente do STF. O Ministro Ayres respondeu afirmativamente e disse que a reunião só poderá ocorrer após o término do julgamento da Ação Penal 470 (mensalão).
Na reunião com Amarildo Vieira foi novamente abordado o assunto do mandado de segurança impetrado pelo PGR. Sobre o assunto, nos foi dito que, embora haja várias ações dentro do STF defendendo a autonomia orçamentária, há que se considerar seus efeitos práticos, tendo em vista o atual controle político do Executivo sobre o Legislativo.
Informes sobre os PLs 4363/12 e 4362/12
Fomos informados de que o governo Dilma não aceitou utilizar as sobras da rubrica das funções comissionadas, correspondentes a mais de 700 milhões de reais, que seriam essenciais para concretizar o PL 4363/12 em sua totalidade. Por conta disso, provavelmente não se conseguirá o orçamento necessário para integralizar o reajuste previsto no PL 4363/12, pois o governo não aceita negociar mais recursos, exceto algumas poucas rubricas para pequenos ajustes finais (alguns milhões de reais).
O DG do STF informou que estão sendo feitos estudos para se buscar os valores em outras fontes, como por exemplo, suspensão de nomeações e não realização de obras. Em caso de os valores serem insuficientes para cobrir as tabelas do 4363/12, nova emenda será feita ao plano. Em último caso, não havendo nenhuma rubrica complementar, o plano ficará com valores finais de 27% de reajuste na GAJ, pagos em três parcelas anuais, resultando em GAJ de 90% ao final do terceiro ano.
Os gestores do STF ainda mostraram preocupação com o PL 4362/12, projeto similar do MPU, relatando haver ainda mais dificuldade para se conseguir recursos suficientes para integralizá-lo, visto que os 5% dos valores da folha do MPU disponibilizados pelo governo não seriam suficientes para custear o aumento do percentual da GAMPU para 100%. O MPU corre o risco, portanto, de sofrer um rebaixamento ainda maior, pois segundo foi dito não haveria por parte do governo compromisso em manter a isonomia entre as carreiras do PJU e MPU.
Eis mais um sinal de que o governo atual tem endurecido com o MPU e que a luta pela autonomia orçamentária da instituição precisa ser intensificada por todos os atores: Administração, Procuradores e Servidores.
Avaliação
A reunião foi importante tanto para apresentar a ANATA e as bandeiras que a associação defende como para nos colocar à disposição do STF para a realização de discussão séria e isenta sobre a carreira. Em um cenário que combina graves distorções, enorme evasão de quadros e um governo implacável com os servidores públicos, é essencial que se busquem alternativas, que se façam reflexões profundas e que se produzam resultados que beneficiem as categorias do PJU e MPU. A equação é complexa e vai exigir muita inteligência e perseverança de servidores, procuradores e magistrados. É essencial o envolvimento e a sensibilização dos magistrados e procuradores, sobretudo do presidente do STF e do Procurador-Geral da República, para que ajam de forma firme e proativa em defesa das instituições que presidem e de seus servidores.
Ao que parece, nos últimos anos a consolidação dos cortes orçamentários sem maiores consequências jurídicas e políticas, bem como a incapacidade das categorias de membros e servidores se mobilizarem de forma contundente, quebrou o equilíbrio e a harmonia entre os Poderes. O Judiciário e o MPU precisarão de força e coragem para reconquistar ou impor o respeito que o constituinte lhes reservou, ignorado totalmente na atualidade pelo Executivo e Legislativo.
As lutas como conhecemos já não são eficazes. Será preciso reinventar a roda. De qualquer maneira, a ANATA e seus associados estão dispostos a empreender novos modos e tratativas na busca por uma carreira mais valorizada. A discussão técnica e imparcial sobre a carreira será um começo. Convidamos todos os servidores a se unirem a nós na busca por dias melhores. Convidamos você, colega, a fazer parte da ANATA.
Filie-se: https://anatabrasi.sslblindado.com/anata/site/
DIRETORIA EXECUTIVA DA ANATA
Pelo que entendi foi isso, mas que o aumento do MPU será menor que do judiciário.
É como li no correio. Continuando assim nem concretizando as horas, concurso do MPU será igual concurso de menor relevância. Os bons Concurseiros farão como trampolim. E apesar de bom Concurseiro não ser sinônimo de bom profissional, a tendência será diminuir a qualidade
Só pra desfazer a ambiguidade, ainda não fui nomeado. Até o início do ano que vem deve ocorrer.
Abs!