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Ano B
Dia: 18/06/2015 Pai nosso Mt 6,7-15 Quando orardes,
não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão
ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles, pois o vosso
Pai sabe do que precisais, antes de vós o pedirdes. Vós, portanto, orai
assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o
teu Reino; seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra. O
pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como
nós perdoamos aos que nos devem. E não nos introduzas em tentação, mas
livra-nos do Maligno. De fato, se vós perdoardes aos outros as suas
faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não
perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas.
Comentário do Evangelho
Deus sabe do que temos necessidade
Mateus, no seu
evangelho, apresenta a oração do Pai Nosso inserida no Sermão da Montanha.
Jesus, advertindo os discípulos sobre a hipocrisia daqueles que oravam
ostensivamente para se exibirem, ensina a prática da autêntica oração. A
oração deve ser feita em segredo, na intimidade de Deus. Bastam poucas
palavras, pois Deus sabe do que temos necessidade. O núcleo da oração é o
desejo da realização do projeto do Pai, em Teu nome, em Teu Reino,
conforme Tua vontade. Com este desejo, nos tornamos solidários, em torno
da partilha do pão de cada dia, encontrando o próprio perdão do Pai na
prática do perdão recíproco. Unidos pelos laços fraternos, na misericórdia
e no amor, o Pai nos liberta do maligno que quer nos subjugar à idolatria
do dinheiro e do poder. Orando ao Pai tornamo-nos conscientes de que
estamos presentes diante dele, bem como de seu Filho, Jesus, envolvidos
por seu amor que nos transforma.
Oração
Pai,
livra-me de reduzir a palavras vazias a oração que Jesus nos ensinou. Que
eu saiba encontrar o sentido do pai-nosso, centrando minha vida na
filiação divina e na fraternidade. Fonte:www.paulinas.org.br |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser
evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa
também experimentar a tua benevolência.
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Ano B
Dia: 19/06/2015 Riquezas no céu Mt 6, 19-23 - Não ajuntem
riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os
ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde
as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem
arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o
coração de vocês.
- Os olhos são como uma luz para o corpo: quando os olhos de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. Assim, se a luz que está em você virar escuridão, como será terrível essa escuridão! Comentário do Evangelho
Advertência sobre a ambição da
riqueza
Após os textos
sobre a esmola, o jejum e a oração, no Sermão da Montanha, seguem-se as
palavras de advertência sobre a ambição da riqueza. O evangelho de Lucas é
o que mais aprofunda e denuncia o contraste entre a riqueza e a pobreza.
Em Mateus o tema da riqueza só é abordado nesta parte do Sermão da
Montanha e no episódio do homem rico que rejeita o seguimento de Jesus
Na sociedade de classes, a riqueza é tida como critério de valor. Tal concepção tem seu fundamento na doutrina da retribuição que aflora no Primeiro Testamento. Segunda ela, Deus recompensaria os justos com riquezas e castigaria os maus com privações e sofrimentos. É o uso da religião para respaldar a acumulação de bens. Jesus descarta tal doutrina de origem judaica que inspira o capitalismo. A ambição tem raízes no coração: "Onde estiver o teu tesouro, aí estará também teu coração". Um coração ansioso pela riqueza corrupta e corruptível corrompe-se também. No olho pode-se perceber um reflexo do coração. O olho simples e luminoso exprime um coração generoso que transborda para a vida. O olho ruim e de trevas exprime um coração mesquinho que, fechado sobre si mesmo, rejeita a vida. Oração
Fonte:www.paulinas.org.br |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser
evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa
também experimentar a tua benevolência.
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Ano B
Dia: 20/06/2015 Ninguém pode servir a dois senhores Mt 6, 24-34 - Um escravo não
pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o
outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a
Deus e também servir ao dinheiro.
- Por isso eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afinal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos? E nenhum de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso. - E por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem as flores do campo: elas não trabalham, nem fazem roupas para si mesmas. Mas eu afirmo a vocês que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão bonitas como essas flores. É Deus quem veste a erva do campo, que hoje dá flor e amanhã desaparece, queimada no forno. Então é claro que ele vestirá também vocês, que têm uma fé tão pequena! Portanto, não fiquem preocupados, perguntando: "Onde é que vamos arranjar comida?" ou "Onde é que vamos arranjar bebida?" ou "Onde é que vamos arranjar roupas?" Pois os pagãos é que estão sempre procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso. Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas. Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades. Comentário do Evangelho
O projeto de Deus Dando sequência à
denúncia da ambição, Jesus faz a contraposição entre o projeto de Deus e o
projeto de enriquecimento pessoal. O destinatário do nosso serviço é o
destinatário do nosso amor. Quem serve a Deus ama a Deus. Quem serve ao
dinheiro ama o dinheiro. Servir a Deus é servir à causa da vida, em
comunhão de amor com os irmãos, particularmente os mais necessitados.
Servir ao dinheiro é consumir-se em preocupações sobre como aumentar suas
riquezas e mantê-las. Quem serve ao dinheiro está consolidando esta
estrutura socioeconômica que favorece o enriquecimento de minorias, às
custas da exploração das maiorias empobrecidas, os trabalhadores, que
produzem os bens, e os consumidores.
A bem-aventurança da pobreza conduz à paz, no abandono nas mãos de Deus, como os pássaros do céu ou os lírios dos campos. Oração
Pai, centra toda
minha vida na busca do teu Reino e na justiça que dele vem, de forma que
nenhuma outra preocupação possa ser importante para mim. Fonte:www.paulinas.org.br |
Pai,
ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim,
para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a
tua benevolência.
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Anunciar o Evangelho não é um título de glória para mim; ao contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!São Paulo
Ano B
Dia: 21/06/2015
Jesus acalma uma tempestade
Mc 4, 35-41Naquele dia, de tardinha, Jesus disse aos discípulos:
- Vamos para o outro lado do lago.
Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam. De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando cheio de água. Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram:
- Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso?
Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago:
- Silêncio! Fique quieto!
O vento parou, e tudo ficou calmo. Aí ele perguntou:
- Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?
E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros:
- Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!Comentário do Evangelho
Os discípulos questionam entresi a natureza da missãode JesusApós o período inicial de seu ministério pela Galileia, Jesus se volta também aos territórios gentílicos vizinhos. A expressão "Passemos para a outra margem" significa a nova meta do anúncio do Reino, na outra margem do mar galileu. Na narrativa da travessia do mar, temos um "milagre da natureza", com a curiosa imposição de silêncio ao vento. Há o contraste entre a tranquilidade de Jesus e a angústia e perturbação dos discípulos diante do mar agitado. Jesus dá andamento a sua proclamação, ao enfrentar serenamente os conflitos oriundos de seus adversários. Contudo, os discípulos estão atemorizados ante esse novo contexto criado por Jesus, em particular agora em que vão para missão em território exclusivamente gentio. Ele, provocativamente, questiona-os quanto a seu medo e falta de fé. Por sua vez, os discípulos questionam entre si a natureza da missão de Jesus.OraçãoFonte:www.paulinas.org.br
Pai, concede-me uma fé profunda que permita manter-me sereno em meio às tribulações desta vida, certo de que está comigo o Senhor.
A Bíblia é a Palavra de Deus.
"Passará o céu e a terra,
porém as minhas palavras
não passarão."
(Lucas 21:3)Jesus lhes disse:
"Ide por todo o mundo e pregai oEvangelho a toda criatura".
(Mc 16,15)
Agora são Horas e Minutos - "Ocupe seu tempo tentando ganhar almas para Jesus!" - Padre Pio - Seja um Evangelizador repasse esta mensagem aos seus amigos - Bjssssss Yolanda
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Ano B
Dia: 22/06/2015 O costume de julgar os outros Mt 7, 1-5 - Não julguem os
outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês
do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma
medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o
cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que
está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me
deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu
próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e
então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu
irmão.
Comentário do Evangelho
O harmonioso convívio comunitário
Ao longo do
Sermão da Montanha são abordados vários aspectos característicos do Reino
dos Céus: a responsabilidade dos discípulos, os pontos fundamentais que
Jesus inova em relação à antiga Lei, a intimidade com o Pai, o desapego
das riquezas. Agora as palavras de Jesus se constituem em orientação e
norma para o harmonioso convívio comunitário. A rejeição do "julgar" se
refere ao julgamento condenatório, que deve ser descartado. O convívio
humano comporta discernimento e avaliações. Porém, quem faz um julgamento
condenatório está condenando a si mesmo. Neste sentido é feita a
comparação baseada em antigas normas de contratos comerciais de troca de
cereais: a mesma medida deve ser aplicada a ambas as partes. O hábito de
criticar com frequência oculta a fuga de uma autoavaliação. A crítica
exacerbada ofusca a lucidez. A autocrítica sincera leva à humildade e à
misericórdia para com os outros. A qualificação "hipócrita" pode sugerir
que o texto teria sido originalmente dirigido aos fariseus, sendo depois
aplicado à comunidade.
Na humildade, na acolhida e na valorização do irmão constrói-se a comunidade viva e aberta que transforma o mundo. Oração Pai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo. Fonte:www.paulinas.org.br |
Pai, ensina-me a ser
benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no
final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.
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Ano B
Dia: 23/06/2015 Entrai pela porta estreita Mt 7, 6.12-14 Não deis aos cães
o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes,
ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam. Tudo,
portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a
eles. Isto é a Lei e os Profetas. "Entrai pela porta estreita! Pois larga
é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e são muitos os que
entram! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida, e
poucos são os que o encontram!
Comentário do Evangelho
O que desejais que os outros vos façam,
fazei-o
Neste texto temos
três sentenças. A primeira, mencionando cães e porcos, é estranha à índole
de Jesus. Adapta-se mais às doutrinas esotéricas reservadas a elites de
iniciados ou eleitos. Distancia-se assim do anúncio do evangelho a ser
feito por todo o mundo, a toda criatura, pelo testemunho do amor que leva
à conversão. A segunda sentença: "tudo quanto desejais que os outros vos
façam, fazei-o, vós também, a eles", é um patrimônio de várias culturas. É
a "regra de ouro" que, pedagogicamente, educa cada pessoa a se identificar
com a outra em seus anseios positivos de felicidade e vida. Cabe aos
devotos da Lei e dos Profetas entenderem que na observância desta regra de
ouro se resume toda sua doutrina. A alusão às portas e caminhos, largos ou
estreitos, aponta para o império romano. Na ânsia de exploração e
dominação construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas,
com suas largas portas, centros de produção e o comércio, favorecendo a
sua expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre,
excluído, era feito por estreitas vias. O discípulo deve rejeitar as
sedutoras estradas do império e seguir as trilhas dos pequenos e
humildes.
Oração
Pai, faze-me
capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de
forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é
refratário. Fonte:www.paulinas.org.br |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser
evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa
também experimentar a tua benevolência.
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Ano B Dia: 24/06/2015 Ele vai se chamar João Lc 1, 57-66.80 Quando se completou o tempo da gravidez, Isabel deu à luz
um filho. Os vizinhos e os parentes ouviram quanta misericórdia o Senhor
lhe tinha demonstrado, e alegravam-se com ela. No oitavo dia, foram
circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. A mãe,
porém, disse: "Não. Ele vai se chamar João". Disseram-lhe: "Ninguém entre
os teus parentes é chamado com este nome!" Por meio de sinais, então,
perguntaram ao pai como ele queria que o meninos e chamasse. Zacarias
pediu uma tabuinha e escreveu: "João é o seu nome!" E todos ficaram
admirados. No mesmo instante, sua boca se abriu, a língua se soltou, e ele
começou a louvar a Deus. Todos os vizinhos se encheram de temor, e a
notícia se espalhou por toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que
ouviram a notícia ficavam pensando: "Que vai ser este menino?" De fato, a
mão do Senhor estava com ele. O menino crescia e seu espírito se
fortalecia. Ele vivia nos desertos, até o dia de se apresentar
publicamente diante de Israel.
Comentário do Evangelho
Que vai ser deste menino? Esta narrativa pode ter sua origem dentre os discípulos
de João Batista, onde circulava após sua morte. Fica realçada a
originalidade de João Batista: "Que vai ser deste menino?" Zacarias era
sacerdote do templo de Jerusalém. João, filho único, deveria receber o
nome do pai, bem como manter a sua linhagem sacerdotal hereditária.
Contudo, conforme o anúncio do anjo, o nome que lhe dão é João. Um nome
diferente que já prenuncia a ruptura com o sacerdócio e com o templo de
Jerusalém. No Segundo Testamento, depois do nome de Pedro, o nome de João
Batista é o mais citado, ultrapassando muito as demais ocorrências dos
nomes dos próprios apóstolos.
Oração
Pai, toma-me sob a tua proteção e robustece-me com o teu Espírito, de modo que eu possa cumprir, com coragem e fidelidade, as tarefas do Reino que me são confiadas. |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem
deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão,
eu possa também experimentar a tua benevolência.
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Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser
evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa
também experimentar a tua benevolência.
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Ano
B
Dia: 26/06/2015 Jesus cura um leproso Mt 8, 1-4 Jesus desceu do monte, e muitas multidões o
seguiram. Então um leproso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse:
- Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser. Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: - Sim, eu quero. Você está curado. No mesmo instante ele ficou curado da lepra. Então Jesus lhe disse: - Escute! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou. Comentário do
Evangelho
Jesus reintegra o excluído Jesus veio não para o "pequeno resto de Israel",
como se consideravam as elites religiosas de Jerusalém, mas para a
comunicação e a comunhão com as multidões. Todos os quatro evangelistas
mencionam continuamente a presença de Jesus entre estas multidões, tanto
de gentios como de judeus, acolhendo-as, deixando-se tocar por elas e as
tocando, dirigindo-lhes a palavra e resgatando-lhes a vida e a dignidade.
O leproso que se aproxima de Jesus, caindo de joelhos, pede por sua purificação. A lepra era caracterizada pela impureza e não pela doença, incorrendo nas exclusões legais. O leproso devia afastar-se das comunidades, viver isolado, com vestes rasgadas e má aparência, gritando: "Impuro, impuro..." (Lv 13,44-46), e quem o tocasse tornar-se-ia também um impuro. Jesus toca o leproso, transgredindo a lei, porém, em vez de tornar-se impuro, é o leproso que é purificado. Jesus, compassivo, conscientemente despreza a estrutura religiosa legalista e excludente, emanada do Templo de Jerusalém e das sinagogas, desobedecendo e removendo seus critérios. Jesus reintegra o excluído pelo sistema legal religioso, infringindo os preceitos e normas deste sistema. Oração
Pai, purifica o meu coração, de modo que esteja a salvo do egoísmo desumanizador. Fonte:www.paulinas.org.br |
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deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão,
eu possa também experimentar a tua benevolência.
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Ano B
Dia: 27/06/2015 Fé que rompe as fronteiras Mt 8, 5-17 Quando Jesus
entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano foi encontrar-se com ele
e pediu que curasse o seu empregado. Ele disse:
- Senhor, o meu empregado está na minha casa, tão doente, que não pode nem se mexer na cama. Ele está sofrendo demais. - Eu vou lá curá-lo! - disse Jesus. O oficial romano respondeu: - Não, senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz. Quando Jesus ouviu isso, ficou muito admirado e disse aos que o seguiam: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! E digo a vocês que muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó. Mas as pessoas que deviam estar no Reino serão jogadas fora, na escuridão. Ali vão chorar e ranger os dentes de desespero. E Jesus disse ao oficial: - Vá para casa, pois será feito como você crê. E naquele momento o empregado do oficial romano ficou curado. Jesus foi à casa de Pedro e viu a sogra dele de cama, com febre. Jesus tocou na mão dela, e a febre saiu dela. Então ela se levantou e começou a cuidar dele. Depois do pôr-do-sol, o povo levou até Jesus muitas pessoas que estavam dominadas por demônios. E ele, apenas com uma palavra, expulsava os espíritos maus e curava todas as pessoas que estavam doentes. Jesus fez isso para cumprir o que o profeta Isaías tinha dito:"Ele levou as nossas doenças e carregou as nossas enfermidades." Comentário do Evangelho
Jesus veio para servir Entre o Sermão da
Montanha e as orientações de Jesus aos apóstolos, para a missão, Mateus
insere dez milagres, dois dos quais temos hoje. Estas narrativas de
milagres de cura e exorcismo reforçam a imagem de Jesus como a presença de
Deus entre nós, libertando e comunicando vida.
Na narrativa de cura do criado do centurião o destaque é a fé do soldado romano, atestada por Jesus como maior do que a de ninguém em Israel. A restauração da sogra de Pedro, que estava com febre, narrativa que Marcos e Lucas colocam após a expulsão do espírito impuro na sinagoga, é inserida por Mateus em sua coleção dos dez milagres. Jesus liberta a mulher para a prática do serviço, característica fundamental das novas comunidades, a exemplo dele próprio, que não veio para ser servido, mas para servir. Oração
Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões. Fonte:www.paulinas.org.br |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser
evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa
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Dia: 28/06/2015 Pedro exprime sua fé em Jesus Mt 16, 13-19 |
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Ano B
Dia: 29/06/2015 Segue-me! Mt 8, 18-22 Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu
ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba
aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde fores". Jesus lhe
respondeu: "As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o
Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça". Um outro dos discípulos
disse a Jesus: "Senhor, permite-me que primeiro eu vá enterrar meu pai".
Mas Jesus lhe respondeu: "Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus
mortos".
Comentário do Evangelho
Seguir o caminho da vida Após atender as multidões em Cafarnaúm, Jesus
decide passar para a outra margem do lago da Galiléia, em direção à cidade
de Gadara. Em dois curtos diálogos, são traçadas as exigências do
seguimento de Jesus. Um escriba se aproxima, chama Jesus de "mestre" e se
declara disposto a segui-lo. O escriba, um especialista na Lei, talvez
tenha sido tocado pelas palavras de Jesus ao anunciar a novidade do Reino
dos Céus que supera a tradicional Lei. Com a referência metafórica às
raposas e pássaros, simbolizando as austeras condições de seu discipulado
itinerante, contestando a sociedade tradicional, a resposta de Jesus
alerta aquele escriba, acostumado ao prestígio e ao conforto. O outro que
se dirige a Jesus já é um discípulo, o qual se sente na responsabilidade
de sepultar seu pai. A resposta de Jesus surpreende. Jesus repete o
chamado: "segue-me", e em seguida dispensa o discípulo deste dever de
sepultara. Aqui, também, pode haver uma alusão metafórica à ruptura com as
antigas tradições da Lei, apresentada sob a imagem do pai a ser sepultado.
Seguir Jesus é seguir o caminho da vida, na união da grande família que
faz a vontade do Pai.
Oração
Pai, confronta-me, cada dia, com as exigências do discipulado, e reforça minha disposição para enfrentá-las com a tua graça. |
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Dia: 30/06/2015 Tempestade acalmada Mt 8, 23-27 |
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Ano B
Dia: 01/07/2015 Jesus cura dois homens dominados por demônios
Mt 8, 28-34 Quando Jesus
chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram ao seu
encontro dois possessos, saindo dos túmulos. Eram tão violentos que
ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram: "Que queres
de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?"
Ora, acerta distância deles estava pastando uma manada de muitos porcos.
Os demônios suplicavam-lhe: "Se nos expulsas, manda-nos à manada de
porcos". Ele disse: "Ide". Os demônios saíram, e foram para os porcos. E
todos os porcos se precipitaram, pelo despenhadeiro, para dentro do mar,
morrendo nas águas. Os que cuidavam dos porcos fugiram e foram à cidade
contar tudo, também o que houve com os possessos. A cidade inteira saiu ao
encontro de Jesus. E logo que o viram, pediram-lhe que fosse embora da
região.
Comentário do Evangelho
A conversão leva à pregação Mateus resume
aqui uma narrativa de Marcos para inseri-la em sua coleção de dez milagres
de Jesus. Em Marcos a narrativa tem um sentido missionário: um possesso
que foi libertado passou a anunciar Jesus no território gentílico da
Decápole. A conversão leva à pregação. Em Mateus a narrativa é centrada na
expulsão dos demônios e Mateus a acentua colocando dois possessos. Mateus
quer realçar o aspecto messiânico de Jesus que vence os demônios. Com a
expressão "atormentar antes do tempo", Jesus é visto como o juiz
escatológico que no fim dos tempos lançará o demônio aos tormentos (Apo
20,10). O sacrifício inútil dos porcos leva a perceber o simbolismo usado
pela tradição de origem judaica. A narrativa ainda mostra que Jesus, com
sua prática libertadora, encontra resistência dos mais favorecidos,
moradores da cidade, que pedem que se retire dali.
Oração
Pai, coloca-me bem junto de teu Filho Jesus, para que as forças do mal não prevaleçam contra mim nem me mantenham prisioneiro de seu poder opressor. |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem
deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão,
eu possa também experimentar a tua benevolência.
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Ano B Dia: 10/07/2015 Perseguições e sofrimento Mt 10, 16-23 “Vede, eu vos
envio como ovelhas para o meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as
serpentes e simples como as pombas. Cuidado com as pessoas, pois vos
entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Por minha
causa, sereis levados diante de governadores e reis, de modo que dareis
testemunho diante deles e diante dos pagãos. Quando vos entregarem, não
vos preocupeis em como ou o que falar. Naquele momento vos será dado o que
falar, pois não sereis vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai
falará em vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará
o filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. Sereis
odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim,
esse será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em
verdade vos digo, não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes
que venha o Filho do Homem.”
Comentário do Evangelho
É por causa de Jesus que os discípulos são
perseguidos
Trata-se da
continuação da missão dada aos Doze, enviados por Jesus para pregar a
proximidade do Reino dos Céus. “Vede, eu vos envio como ovelhas para o
meio de lobos” (v. 16). Os discípulos devem ter presente, olhando para o
próprio Senhor, a possibilidade de ser ameaçados, hostilizados e
perseguidos. O mais doloroso é que a perseguição, a hostilidade, não vêm
somente de fora, mas também de dentro da comunidade, da própria
família.
Na perseguição é preciso prudência e simplicidade; é preciso discernir para não se deixar enredar por quem quer que seja. É por causa de Jesus que os discípulos são perseguidos (v. 18a). Esse sofrimento é o preço do testemunho: “... dareis testemunho diante deles e diante dos pagãos” (v. 18b). Em tudo isso é preciso confiança, pois o “Espírito do vosso Pai falará em vós” (v. 20). O Espírito Santo, que é dom gratuito do Pai, é que inspira os discípulos. Essa confiança é que deve sustentar a vida dos discípulos enviados em missão. As traições, o ódio, a rejeição por causa de Jesus e do seu evangelho não têm por que nos assustar. Todos nós somos às vezes cordeiro e lobo, até que se realize a identificação do discípulo com o Mestre. A missão é universal porque os doze discípulos escolhidos por Jesus não acabarão “de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem” (v. 23). Haverá sempre necessidade de conduzir as pessoas ao único e verdadeiro pastor (cf. Ex 34,23-34), enquanto houver ódio entre os irmãos, enquanto houver perseguições em nome de Jesus. Oração
Pai, reveste-me com a força do teu Espírito a fim de que eu tenha força suficiente para perseverar, até o fim, no cumprimento da missão recebida de Jesus. |
"Deus nos achou
dignos de confiar-nos o Evangelho, e falamos não para agradar os
homens, mas sim a Deus, que perscruta nosso
coração!"
São
Paulo |
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"Deus
nos achou dignos de confiar-nos o Evangelho, e falamos não para
agradar os homens, mas sim a Deus, que perscruta nosso
coração!"
São
Paulo |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem
deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão,
eu possa também experimentar a tua benevolência.
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Pai,
ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim,
para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a
tua benevolência.
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Ano
B
Dia: 13/07/2015 Seguir Jesus exige tomada de posição Mt 10, 34-11,1 "Não penseis que vim trazer paz à terra! Não vim trazer paz, mas sim, a espada. De fato, eu vim pôr oposição entre o filho e seu pai, a filha e sua mãe, a nora e sua sogra; e os inimigos serão os próprios familiares. Quem ama pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim. E quem ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. "Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem receber um profeta por ele ser profeta, terá uma recompensa de profeta. Quem receber um justo por ele ser justo, terá uma recompensa de justo. E quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequenos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não ficará sem receber sua recompensa". Quando Jesus terminou estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ensinar e proclamar nas cidades da região. |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem
deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão,
eu possa também experimentar a tua benevolência.
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Ano B Dia: 14/07/2015 Ai de ti Mt 11, 20-24 |
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem
deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão,
eu possa também experimentar a tua benevolência.
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Anunciar o Evangelho não é um título de glória para mim; ao contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!São Paulo
Ano B
Dia: 15/07/2015
Tudo me foi entregue por meu Pai
Mt 11, 25-27Naquela ocasião, Jesus pronunciou estas palavras: "Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.Comentário do Evangelho
A exaltação de Jesus aospequeninosA exaltação de Jesus aos pequeninos que acolheram a revelação faz contraste com as cidades que o rejeitaram, na narrativa que antecede, neste evangelho de Mateus. Nas cidades estão os sábios e entendidos, inseridos no sistema de poder e comprometidos com ele. Eles são cooptados e usufruem os benefícios deste sistema. Abandonam a disponibilidade e o compromisso para com as mudanças propostas pelo projeto de Jesus. O que foi desprezado por aqueles sábios e entendidos, particularmente os doutores da lei, foi revelado aos pobres e excluídos que acolheram Jesus. A revelação do Reino provoca uma subversão de valores no mundo. Os valores mundanos de poder e dinheiro são rejeitados, vigorando agora, como valores supremos, o amor, a liberdade, a vida e a paz. O conhecer a Deus é aderir e ter a experiência destes valores. Aos pobres e pequeninos, marginalizados e não apegados às riquezas, é dado o conhecimento de Deus. A introdução a esta fala de Jesus, "Naquela ocasião Jesus pronunciou estas palavras...", é significativa. Sugere que as palavras que seguem possam ter sido extraídas de fórmulas litúrgicas de louvor das primeiras comunidades, onde se fazia a memória de Jesus. Esta é a única passagem em todo Segundo Testamento, em que o Pai é invocado como Senhor dos céus e da terra.
OraçãoFonte:www.paulinas.org.br
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. E, fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a tua revelação.