Nota da ExNEEF

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Arthur Bispo

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Jul 7, 2012, 4:23:58 PM7/7/12
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Cordialmente,

Arthur Bispo de Oliveira
Fone: (54) 9639-6169
Estudante de Filosofia LP 
Universidade de Passo Fundo/RS

Coletivo Nada Será Como Antes

Plural Coletivo LGBT 

Associação Brasileira d@s Estudantes de Filosofia


    Guilherme Sturmer Lovatto <guilherm...@hotmail.com> Jul 03 01:26PM  

    EXECUTIVA NACIONAL DE
    ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
     
     
    NOTA PÚBLICA EM
    DEFESA DA CAMPANHA “10% DO PIB PARA EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ!”
     
     
    O ano de 2011 foi marcado pela
    intensa mobilização da sociedade civil em defesa da educação pública e de
    qualidade, organizada em torno da campanha pela aplicação imediata de 10% do
    PIB para educação pública, contrapondo-se à proposta do governo de aplicação de
    7% até 2020 sem especificação do destino do investimento.
     
    Eis que na última terça-feira
    (26), a câmara, em reunião da comissão especial do Plano Nacional de Educação,
    aprovou a elevação para os 10%, porém, com o condicionante de se atingir a meta
    em 10 anos, ou seja, em 2023, onde o próprio ministro Mercadante já afirmou que
    politicamente será difícil cumprir a meta, assim como no último PNE que previa
    7% e sequer chegamos a 5% passados os 10 anos.
     
     
    A primeira vista, a aprovação
    aparece como uma vitória para o setor da educação, porém um olhar mais atento e
    veremos que a luta pelos 10% do PIB para educação pública ainda tem muito
    terreno para se desenvolver. O movimento educacional exige a aplicação imediata
    do investimento, para que minimamente se inicie o processo de reversão
    histórico do quadro de precarização da educação no Brasil e não como um teto à
    se atingir daqui 10 anos, a responsabilidade com a qualidade da formação não
    pode mais esperar.
     
     
    Ainda contrariando os interesses
    da sociedade, a emenda aprovada, não deixa claro se o destino do investimento
    será a educação pública ou privada. O que a história recente nos deixa de
    exemplo, é que boa parte das verbas públicas foram destinadas à salvar os
    grandes tubarões do ensino privado, tendo como carro chefe o Programa
    Universidade Para Todos – PROUNI, com a promessa de democratizar o acesso ao
    ensino superior, os recursos destinados por cada vaga no setor privado,
    possibilitaria a abertura do triplo de vagas na Universidade pública.
     
    A comissão rejeitou também a
    medida que previa regras claras para que os administradores públicos cumprissem
    a meta aprovada e criminalizasse aqueles que não cumprissem, como é feito com a
    responsabilidade fiscal com o pagamento da dívida pública, assim favorecendo a
    corrupção e desvio de verbas que há anos assola o nosso país.
     
     
    Logo após a aprovação, a União
    Nacional dos Estudantes, iniciou seu teatro, junto ao governo, para fazer
    parecer que a aprovação da medida era resultado da pressão exercida pela
    entidade, colocando como uma conquista histórica, fruto de uma guerra de 17 meses, mobilizando-se nas ruas, universidades
    e gabinetes. Acatando a medida na forma como foi aprovada, sem as
    reivindicações do movimento pela
    aplicação imediata na educação pública, fazendo parecer que a batalha foi
    vencida, a UNE atua mais uma vez como um pelego amortecendo os impactos da luta
    real em defesa da educação pública, posiciona-se contrária aos interesses dos
    trabalhadores.
     
     
    A greve nas Federais que atinge
    proporções de mobilização há muito não vistas, com quase todas as Universidades
    do país paralisadas, demonstra que o quadro da educação é grave, acentuado
    pelas últimas contra-reformas impostas pelo governo, que agora pretendem
    transformar em políticas de Estado nesse mesmo PNE que prevê 10% do PIB para
    2023 e comemorado pela União Nacional dos Estudantes.
     
     
    Greve essa, que retoma o método
    de luta dos trabalhadores, com mobilização, assembleias, criação de comandos
    democráticos, aos quais o governo tenta deslegitimar, ao afirmar que não
    negociaria com o comando e somente com a UNE. Esse cenário, demonstra na
    prática, que a posição do Movimento Estudantil de Educação Física de rompimento
    com a União Nacional dos Estudantes,
    reafirmado desde 2008, mais do que nunca se mostra acertado e
    necessário.
     
     
    A luta contra o novo PNE, pela
    aplicação de 10% do PIB para educação pública imediatamente, em defesa da
    qualidade e referência social na formação, colocam-se na pauta do dia. O
    período é de balanço, reflexão e luta, para responder nas ruas e organizar o movimento
    por fora das entidades que se colocam do outro lado trincheira.
     
     
    Contra o Plano
    Nacional de Educação 2011-2020!
     
     
    Por 10% do PIB para
    Educação Pública JÁ!
     
     
    Link: http://www.exneef.libertar.org/?p=268
     
     
    Guilherme Stürmer Lovatto
     
    DACEFD - UFSM Gestão 11/12 " Lutar quando é Fácil Ceder!" - Agitação e Propaganda
    http://www.dacefdufsm.blogspot.com/
     
    Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física - Coordenação Geral
     
    http://www.exneef.libertar.org/
     
    "A vida é bela, que as gerações futuras a limpem de todo ó
    mal, de toda opressão, de toda violência e possam gozá--lá plenamente." (Leon Trotsky)

     

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