Mensagem da Semana

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aeug...@uol.com.br

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Dec 9, 2019, 10:53:08 AM12/9/19
to Eugenio 1
Olá,
 
Lembremo-nos de que não estamos sós, pois fazemos parte do TODO.
 
Vitória Sempre e sempre prontos para prestar auxílio.

A. Eugenio Brito
 
Saber, Ousar, Agir e Calar
 

AS GOTAS DE SABEDORIA

 
A ARTE DE VIVER DE EPICTETO
 
Capítulo 1
 
De todas as coisas existentes algumas estão sob o nosso poder e outras não.
 
Debaixo do nosso poder estão o pensamento, o impulso, a vontade de adquirir e a
vontade de evitar e, numa palavra, tudo que resulta das nossas ações.
 
As coisas que não estão sob nosso poder incluem o corpo, a propriedade, a reputação,
o cargo e, numa palavra, tudo aquilo que não resulta das nossas ações.
 
As coisas sob nosso poder são, por natureza, livres, não encontram obstáculos à sua frente,
não são por nada limitadas: as coisas que não estão debaixo do nosso poder são fracas,
servis, sujeitas a limitações, dependentes de outros fatores.
 
Lembre-se, que se você imagina que aquilo que é naturalmente escravo está livre e
aquilo que naturalmente pertence a uma outra pessoa é propriedade sua, então você estará prejudicado,
você irá lamentar e ser colocado em (um estado de) confusão, você irá culpar deuses e homens;
mas se você pensa que somente aquilo que lhe próprio é que lhe pertence e aquilo que é próprio de outrem
realmente pertence aquele outrem, ninguém jamais irá colocar imposições ou limitações sobre você, você não irá
culpar a ninguém, não fará nada contra a sua própria vontade, não terá nenhum inimigo, pois nenhum mal pode alcançá-lo.
 
Objetivando, portanto, (alcançar) esses altos intuitos, você deve se recordar que adquiri-los
exige mais do que um esforço ordinário; você terá de abandonar definitivamente certas coisas e
outras apenas neste momento.
 
E se você gostaria de também vir a possuir estes (elementos) - cargo e riqueza - pode ser que você não venha
a alcançar os altos intentos, apenas pelo fato que o seu desejo está fixado nos primeiros
e certamente falhará em alcançar aquelas coisas que trazem consigo a liberdade e a
felicidade.
 
Faça seu o estudo, portanto, de confrontar toda a impressão grosseira com as
palavras: "Nada mais és que uma impressão e não representas aquilo que pareces ser".
 
Então a teste com aquelas regras que você já possui; e somente com isso - o mais importante de todos os testes
- "Ela se preocupa com aquilo que está debaixo do nosso poder ou com aquilo que não está debaixo do nosso poder?".
 
Se ela estiver preocupada com aquilo que não está debaixo do nosso poder, esteja pronto com a resposta que ela
nada representa para você.

aeug...@uol.com.br

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Dec 18, 2019, 12:57:28 PM12/18/19
to Eugenio 1
Olá,
 
Lembremo-nos de que não estamos sós, pois fazemos parte do TODO.
 
Vitória Sempre e sempre prontos para filosofar.

A. Eugenio Brito
 
Saber, Ousar, Agir e Calar
 

AS GOTAS DE SABEDORIA

 

Nos rituais matrimoniais gregos, duas fases principais marcam o gamos propriamente dito;

uma fase de ruptura, de adeus a vida de parthenos de criança e uma nova fase de agregação ao lugar.

A jovem abandonará, em sucessivas etapas, o domínio de Ártemis e o mundo selvagem cujo limite conduziu sua iniciação.

Por ele, as jovens ofereciam a deusa seus cabelos, seus brinquedos e tudo que simbolizava o mundo da infância que se dispunham a abandonar definitivamente.

Dessa forma a donzela se consagrava, oferecia sua vida, e graças a esta morte simbólica, se libertava para nascer a sua nova vida de esposa.

A jovem noiva passava seus últimos dias de solteira na casa de seu pai, em meio aos preparativos nos quais participavam outras mulheres.

Um momento ritual importante era o banho pré-nupcial, que mostrava a futura esposa o valor purificador e fecundante da água.

No dia do casamento o rito se iniciava no chamado gineceu, com a vestimenta e o adorno da noiva; um véu que a envolvia por completo, cobrindo sua cabeça, símbolo de sua condição de virgem,

que conservará até o final do dia, até que por fim a entregará ao seu esposo.

É a nympheuteria (madrinha) quem presidia esses preparativos e a quem correspondia introduzir a noiva na sala do banquete.

Ali um menino oferecia como voto de prosperidade e bom augúrio uma coroa de plantas com espinhos e de frutos de azevinho,

que expressava a estreita relação entre a vida adulta e o matrimônio e sua coroa recordava a proximidade sempre ameaçadora da vida selvagem.

A partida da casa paterna se realizava de carro ou a pé. A recém-casada era recebida pela mãe e pelo pai de seu esposo.

À sua chegada aconteciam os rituais que a integrariam em seu novo lugar. Será conduzida ao lugar onde ficaria para receber sobre sua cabeça frutos compostos por tâmaras, nozes e figos.

Assim, a sua mudança seria definitiva.

O cortejo era composto por parentes e amigos. Determinadas personagens desempenhavam seu papel específico: a mãe da noiva era uma das portadoras de tochas.

O cortejo era conduzido por um guia, um menino que tinha, ainda vivos, seus próprios pais e este acompanhava os noivos.

Em Eleusis na hierogamia (casamento sagrado) o sacerdote e a hieródula se aplicavm cicuta para tornar insensível seus órgãos sexuais.

O aspecto matrimonial no Egito não tinha caráter oficial. Os noivos se uniam voluntariamente passando simplesmente a viver juntos, sem a presença de um juiz ou sacerdote que os unisse.

Na família real, quem tinha o poder de outorgar o trono ao faraó era a primeira esposa, a consorte real.

O faraó representava o deus vivente e a rainha personificava a deusa Natureza. A hierogamia ou união sagrada representava o ciclo de renovação anual do cosmos.

O casamento no Japão era simplesmente a declaração do desejo de viver juntos, e como consequência se realizavam algumas cerimônias de troca de presentes como telas, sedas, leques e saquê.

Os familiares organizavam o encontro entre os jovens e se reuniam para disfrutar de um espetáculo do teatro kabuki.

A cerimônia era notável: consistia em brindar nove vezes com saquê, e os noivos se vestiam com o tradicional quimono.

Há outro rito mais complicado e também mais bonito mas servia apenas para solenizar o contrato pessoal, com as bênçãos e invocação dos melhores desejos para o casal.

Grupo de investigação antropológica da Esfinge em Alicante - https://www.revistaesfinge.com.br/2015/09/14/historia-da-noiva/

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