Clipping 01/04/2015

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Clipping Educacional

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Quarta-feira, 1º de abril de 2015

Matérias de Hoje

Agência Brasil - 31/03/2015 - Brasília, DF

“No Brasil, há uma certa ideia muito antiga de que, com um homem providencial, autoritário, mal-humorado, despótico, tudo vai funcionar”
O Globo - 31/03/2015 - Rio de Janeiro, RJ
Escolas não recebem repasses do governo desde novembro
Revista Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
A celebração dos acordos ficará a cargo da Escola da AGU (EAGU)
O Tempo - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG

Decisão vale para quem já estava inscrito no programa de crédito estudantil antes das mudanças anunciadas pelo MEC e abrange todo o território nacional
Agência Brasil - 30/03/2015 - Brasília, DF
Sobre a política salarial, o governo estadual informou que, em agosto do ano passado, foi concedido o último aumento salarial, encerrando um ciclo de reajuste acumulado de 45% em quatro anos
Revista Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
“A música respira matemática em função dos compassos. Concentração, disciplina, coordenação motora, desenvoltura são aspectos que são observados nas crianças que participam das oficinas de música”
O Globo - 31/03/2015 - Rio de Janeiro, RJ
Secretaria Municipal de Educação divulgou dados do Alfabetiza Rio nesta terça-feira
UOL Educação - 31/03/2015 - São Paulo, SP
Instituições particulares têm recorrido a empréstimos para arcar com as contas
Porvir - 31/03/2015 - São Paulo, SP
Zaption, startup vencedora da competição do SXSWEdu, permite adicionar informações às imagens e armazena dados da interação
Revista Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
Para atender à demanda gerada pela expansão da educação profissional e tecnológica, o Ministério da Educação desenvolve cursos de formação no exterior para professores e gestores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica

Editoriais, artigos e opiniões

UOL Educação - 01/04/2015 - São Paulo, SP

Matérias

Observatório: Renato Janine fala em aproximar a educação ao mundo da cultura

Bruno Bocchini - Agência Brasil - 31/03/2015 - Brasília, DF

Em sua primeira entrevista depois da indicação anunciada pela presidenta Dilma Rousseff para a pasta da Educação, o filósofo Renato Janine, falou da sua visão da educação brasileira e da ideia de aproximá-la do mundo da cultura.

“Acredito na educação como libertação. Saber não é uma transmissão de conteúdos, não é uma padronização. Penso que um dos pontos importantes é como a gente aproxima isso do mundo da cultura”, disse em entrevista ao jornalista Alberto Dines, no programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, que foi ao ar hoje, às 20h.

“O mundo da educação é muito mais regulado, porque há cursos, currículos, nota, diploma. Estou fazendo uma esquematização muito simples. O mundo da cultura, você pode ver [o filme] Lincoln, do [diretor Steven] Spielberg, é uma aula sobre escravagismo e abolição. Aula mesmo seria diferente”, acrescentou Janine, lembrando que o aprender tem se tornado mais uma obrigação e menos um prazer.

Professor titular de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP), o ministro disse estar empolgado com sua nova missão e confessou que, para ele, foi uma “enorme surpresa” a indicação da presidenta para que ele assumisse a pasta. “Estou empolgado. Foi uma surpresa. Realmente eu não esperava. Houve algumas postagens no Facebook em favor do meu nome, mas também em favor de outros nomes.”

O novo ministro também fez reflexões sobre a democracia brasileira e as recentes manifestações de rua. Considerando que a democracia depende de instituições, mobilização política e cultura política, o professor avaliou que o país ainda enfrenta problemas no terceiro quesito.

“O problema é a cultura política. Política quer dizer que não existe um lado totalmente certo e outro totalmente errado. Você tem preferências. Tem de ter pelo menos dois grupos divergentes, apresentando propostas diferentes. Mas ambos dignos, ambos legítimos”, destacou.

“A tendência para escassez de cultura política é achar que a origem de todos os males está sempre na corrupção. E sempre o corrupto é o partido que nós não gostamos. É o outro. Quando vejo esse tipo de discurso, a recusa de diálogo, me parece coisa infantil”, explicou.

Sobre como analisaria o reaparecimento de movimentos fascistas, Janine informou que vê na atualidade muita liberdade, mas também insegurança. E que, ao contrário de décadas atrás, as pessoas não vivem mais dentro de um pacote de identidade, que antes trazia garantias.

“No passado, cada um de nós vivia em um pacote identitário. A gente nasceu na classe média. Tinha umas três ou quatro carreiras universitárias para fazer. Iríamos escolher uma, casar no rito religioso. Tudo está pronto e você não sai dele”, observou.

“De repente, nada mais é obrigatório. Você pode dar vazão ao que você é e ao que você quer. Ficamos em situação mais instável, mas com maior liberdade, com maior possibilidade de realização pessoal, mas, estranhamente, com maior possibilidade de frustração. Acho que esse horizonte assusta muito”.

O futuro ministro acrescentou que, após receber a indicação para assumir a pasta, recebeu muitas mensagens. Um pequeno número delas cobrando disciplina na sala de aula e até a expulsão de alunos em determinadas situações.

“Olho e penso que eles estão falando de condutas horríveis, que não podem ser toleradas. Concordo. Mas a demanda principal é saber se se colocar ordem na bagunça vai resolver. Isto não existe. Este não é um projeto pedagógico, não é um projeto de país.”

“No Brasil, há uma certa ideia muito antiga de que, com um homem providencial, autoritário, mal-humorado, despótico, tudo vai funcionar”, concluiu.

Verba atrasada causa suspensão de aulas do Pronatec

Da redação - O Globo - 31/03/2015 - Rio de Janeiro, RJ

Atrasos no repasse de verbas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) já causam interrupção nas aulas ministradas em escolas particulares. As unidades estão sem receber os valores referentes à manutenção dos cursos feito em parcelas mensais desde novembro do ano passado. O ministério da Educação (MEC) informou que já está providenciando os pagamentos.

De acordo com a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, todas as instituições que oferecem os cursos pelo programa estão enfrentando a situação.

— Está tudo muito confuso. O governo pagou a parcela referente a outubro só em fevereiro deste ano. Novembro e dezembro seguem em aberto, enquanto janeiro, fevereiro e março não têm qualquer notícia — relata, sobre as parcelas que deveriam ser pagas em até 45 dias.

Segundo ela, algumas instituições chegaram a pegar empréstimos, mas outras não conseguem mais arcar com os gastos. Além disso, diante do quadro de incerteza, há unidades que deixaram de abrir novas vagas.

— Vamos fazer uma reunião com todas a empresas no próximo dia 8, em Brasília, para debater a situação. Em seguida, vamos buscar uma cobrança no âmbito judicial — afirma. — Tememos que essas unidades comecem a perder a saúde financeira por terem acreditado no programa.

No Centro de Educação Profissional Futura, em Guarapuava, no Paraná, as dez turmas de quatro cursos do Pronatec somam 220 alunos e estão com as aulas suspensas desde o último dia 23.

— Tínhamos um repasse médio mensal de R$ 85 mil. Recebemos apenas a parcela de outubro, no mês de fevereiro. Somando tudo, os atrasos já passam de R$ 200 mil. Dependemos dessa verba para pagar professores e cobrir nossos gastos — relata o diretor do centro, Marcos Aurélio de Mattos, que relatou que o Ministério da Educação não responde a e-mails enviados e não dá previsão de quando a situação será normalizada.

No Facentro, em Porto Alegre, onde 200 alunos compõem as turmas de Logística, as aulas ainda não foram suspensas. Mas o diretor da unidade, Rui Ramos, acredita que situação não se sustentará por muito tempo.

— Por enquanto, estamos bancando professores e material didático com nossos próprios recursos. Mas conseguiremos continuar assim por apenas mais alguns meses — avalia o diretor da escola, que recebia um repasse mensal de aproximadamente R$ 30 mil.

Já o Senai afirmou que não teve problemas e que os repasses estão sendo feitos de acordo com os prazos estabelecidos.

Por meio de nota, o MEC informou ter liberado em fevereiro R$ 119 milhões para pagamento das mensalidades das instituições privadas. Semana passada, a pasta liberou cerca de R$ 200 milhões referentes ao repasse de mais duas mensalidades. Os procedimentos de pagamento estão em tramitação e as instituições já podem consultar os valores. Segundo o órgão, os repasses vão regular o fluxo.

Projeto `AGU nas Universidades` divulgará atuação do órgão em instituições de ensino

Flávio Gusmão - Revista Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG

As instituições de ensino superior, públicas e particulares, terão em breve a oportunidade de saber mais sobre a experiência jurídica e administrativa da Advocacia-Geral da União (AGU), por meio de um projeto criado para aproximar o órgão federal do mundo acadêmico. O `AGU nas universidades` foi instituído por meio da Portaria nº 94/2015, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira(30/3), e prevê a assinatura de acordos de cooperação técnica que permitirá demonstrar como advogados públicos e procuradores federais atuam na defesa do Estado.

A celebração dos acordos ficará a cargo da Escola da AGU (EAGU). Entre as ações previstas está a de que membros do órgão realizem palestras gratuitas nas universidades parceiras. Além disso, as bibliotecas das instituições poderão receber periódicos e publicações técnicas.

Outra possibilidade é a de que professores e alunos participem dos concursos de monografias e teses sobre os temas relacionados à atuação da Advocacia-Geral. A AGU também pretende abrir as portas para visitas guiadas às unidades do órgão.

Segundo a diretora da EAGU, Juliana Sahione, o projeto é uma oportunidade de aumentar a convivência de estudantes e professores, mostrar como funciona a atividade exercida pela instituição e as carreiras para, dessa forma, dar publicidade à atuação da Advocacia-Geral.

`O contato dos universitários com a atividade exercida pela AGU acontece num momento muito pequeno, no final do curso de direito. Não dá tempo de eles se apaixonarem pela carreira. Queremos que eles conheçam e se interessem pelo trabalho da AGU para, quem sabe futuramente, tornarem-se membros do órgão`, afirma a diretora.

A portaria que instituiu o projeto prevê a formação de uma comissão executiva nacional, que terá a missão de definir, em até 60 dias, as diretrizes gerais do programa. O mesmo grupo deverá acompanhar a execução dos acordos de cooperação técnica e apresentar as linhas temáticas definidas para a coordenação do programa junto às universidades.

De acordo com a diretora Sahione, o processo de execução do projeto deverá ser descentralizado, com maior espaço para a participação das regionais da EAGU e das chefias das unidades. A Escola também estuda a melhor forma de incentivar os membros a se engajarem no programa.

A EAGU é um órgão da Advocacia-Geral da União.

Liminar garante manutenção de regras antigas do Fies

Da redação - O Tempo - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG

Uma liminar expedida pela Justiça Federal garante aos alunos que já estavam inscritos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a renovação ou aditamento de seus contratos de acordo com as regras que vigoravam em 2014. O pedido foi feito em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a União e 11 instituições de ensino do Triângulo Mineiro.

A determinação vale para todo o território nacional e garante que os alunos já inscritos no programa de crédito estudantil não sejam atingidos por nenhuma das mudanças implementadas pelo governo federal e que começaram a ser cobradas nessa segunda-feira (30).

Na decisão, a Justiça Federal determina que as instituições de ensino rés na ação limitem o reajuste das mensalidades do Fies a 6,4%. Além disso, a União deverá garantir a renovação dos contratos, independentemente de qualquer depósito judicial dos valores.

O objetivo da ação foi o de evitar que, com a entrada em vigor das novas regras, as faculdades impedissem alunos já matriculados, mas que ainda não conseguiram o financiamento pelo Fies ou que não conseguiram aditar seus contratos, de participarem das atividades acadêmicas.

O MPF relatou que algumas instituições de ensino superior estariam inclusive constrangendo alunos que começaram os estudos em 2015 a renegociar as prestações e firmar novos contratos, sob pena de serem automaticamente desligados. Por sua vez, alunos já inscritos no Fies também não estão conseguindo aditar seus contratos.

Segundo o juízo federal que concedeu a liminar, “regras limitativas não podem incidir em contratos já estabelecidos ou que dependam de aditamento/renovação. Por já estarem inseridos no programa de financiamento estudantil, os alunos têm expectativa e direito à manutenção das condições originalmente pactuadas”, decorrência lógica da natureza jurídica das relações contratuais, que devem ser baseadas na estabilidade.

Mudanças

De acordo com as novas regras, o estudante interessado em obter contrato com o Fies precisa ter alcançado pelo menos 450 pontos no Enem e não ter zerado a redação. Estudantes que já têm contrato em vigor não foram submetidos às novas regras.

Além de estabelecer a nota mínima no Enem, o governo também passou a determinar em 2015 um teto para reajuste, de até 6,41% em relação ao ano anterior. A medida foi alvo de críticas das faculdades.

Professores em greve e governo paulista não avançam em negociação, diz sindicato

Camila Maciel - Agência Brasil - 30/03/2015 - Brasília, DF

Os professores paulistas tiveram hoje (30) a primeira negociação com o governo estadual desde a decretação da greve, no dia 13 deste mês. No entanto, segundo a presidenta do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, não houve avanço na pauta de reivindicações. Na próxima quinta-feira (2), haverá uma assembleia no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, quando a categoria fará uma reavaliação do movimento.

Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%. “Apresentamos a mesma pauta e o secretário [de Educação, Herman Voorwald,] não apresentou nenhuma perspectiva. O reajuste continua zero”, disse Maria Izabel. Os professores pedem também a redução do número de alunos por sala. “Eles dizem que desmembraram mil [salas], mas foram fechadas 3.390. Nós dizemos que há classes com 80 [alunos], levamos a lista para mostrar”, destacou Izabel. O sindicato defende o máximo de 25 estudantes por sala.

Além de informar que a reunião do secretário Herman Voorwald com os professores estava agendada antes da greve, a Secretaria de Educação informou que pagará amanhã (31) um bônus proporcional aos resultados obtidos no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp). Segundo a secretaria, este é o maior valor já pago, um total de R$ 1 bilhão para 232 mil funcionários. A pasta nega que as negociações não tenham avançado, pois foi encaminhado um projeto de lei, por exemplo, para que professores temporários sejam incluídos no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual.

Izabel critica a política de bônus como principal meio para a valorização profissional. “O governador [Geraldo Alckmin] restringiu a valorização da categoria ao bônus. E não é. Eles é que inventaram isso. Não é um benefício que eles vão dar. É um direito nosso”, afirmou. De acordo com ela, 60% da verba que os municípios devem repassar para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) são destinados à valorização do magistério. “Eles optaram pelo caminho de bônus. Dão [bônus] para uma parte da categoria e outra parte fica sem.”

Sobre a política salarial, o governo estadual informou que, em agosto do ano passado, foi concedido o último aumento salarial, encerrando um ciclo de reajuste acumulado de 45% em quatro anos. “A política alçou o piso paulista a um patamar 26% superior ao nacional. Além disso, foram ampliadas as faixas de evolução funcional, consolidado o plano de carreira”, diz, em nota, a secretaria.

Desde o último dia 25, parte dos professores grevistas está acampada em frente ao prédio da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, região central de São Paulo. Os professores também montaram uma tenda no local onde ocorrem os debates com a categoria.

Proposta pedagógica transforma aulas de Matemática em atividades musicais

Força Aérea Brasileira e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Revista Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG

Ensinar Matemática a partir do som, ritmo e compasso dos instrumentos musicais é um dos objetivos proporcionados pelo Programa “Forças no Esporte”, iniciativa dos ministério do Esporte e Defesa, desenvolvido na Escola de Especialista de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP).

As aulas teóricas são transformadas em prática lúdica e divertida, que além de entreter e motivar os estudantes, transforma a percepção e a coordenação motora.

“A música respira matemática em função dos compassos. Concentração, disciplina, coordenação motora, desenvoltura são aspectos que são observados nas crianças que participam das oficinas de música”, ressalta o sargento e voluntário do programa, Jediael Pereira.

Durante as aulas ofertadas duas vezes por semana no EEAR, considerado maior estabelecimento de ensino técnico-militar da América do Sul, 400 alunos da rede pública de ensino do município entram em contato com atividades físicas, aulas de inglês e reforço escolar.

Já as classes de música ministradas pelo sargento, Jediael e seus colegas, são orientadas a partir de um cronograma pedagógico que alia teoria musical, percussão, canto coral e flauta doce.

“Crianças que nunca tiveram contato com instrumento musical é incentivada a tocar. Ver este progresso não há nada melhor, este foi meu maior incentivo”, revela o sargento.

Os estudantes participantes também são motivados a criar. “Dentro do quartel, transformamos um balde, por exemplo, em um instrumento musical, que de repente vira um bumbo”, afirma.

Segundo o professor voluntário, ver a evolução das crianças ao tocar os instrumentos é o maior incentivo. “Vale muito a pena. Estamos aqui para fazer da melhor maneira possível o trabalho que nós gostamos. Tenho certeza que a música não só vai transformar a realidade destas crianças, como também fará a diferença em seu ambiente familiar”, completa.

Forças no Esporte

Criado pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte, o programa alcança 54 cidades do País e revela mudanças na vida das crianças e jovens, que se mostram mais dispostos para os exercícios físicos, passam a ter mais interesse pelas atividades escolares, melhoram a capacidade de comunicação, o convívio social, familiar, e o cuidado com a alimentação e a saúde.

No horário contrário às aulas, os estudantes praticam esportes, recebem reforço escolar e atendimento médico. As atividades são desenvolvidas em unidades militares cedidas pelo Ministério da Defesa. A partir de 2016, o Forças no Esporte será ampliado e beneficiará 20 mil alunos, chegando a 30 mil estudantes em 2018.

Pesquisa

Estudo realizado em 2010 pela PUC-MG identificou que, 84,2% das crianças e jovens participantes consideram ter mais disposição para exercitar-se fisicamente e que 83,4% aumentaram a autoestima.

Além disso, 77,7% relataram mais interesse pelas atividades escolares e 74,4% afirmaram que o rendimento escolar melhorou após iniciar sua participação no programa.

Mais de 90% dos alunos do primeiro ano do fundamental estão alfabetizados no Rio, diz estudo

O GLOBO - O Globo - 31/03/2015 - Rio de Janeiro, RJ

A Secretaria Municipal de Educação do Rio divulgou nesta terça-feira os dados de 2014 do Alfabetiza Rio, que avalia o nível de alfabetização dos alunos do 1º ano do ensino fundamental. De acordo o órgão, cerca de 90,7% dos estudantes da rede estão alfabetizados. Houve aumento nos índices de leitura e matemática e estabilidade no nível de escrita. No total, foram submetidas às provas cerca de 60 mil crianças das escolas públicas do município.

O melhor resultado foi registrado na prova de matemática, que revelou aumento no nível de alfabetização na disciplina de 86% em 2013 para 91,1% em 2014. Em seguida, a taxa de alfabetização em leitura, que também é considerada como o índice geral de alfabetização, passou de 86,7% em 2013 para 90,7% em 2014. Em relação à escrita houve uma oscilação que, de acordo com a secretária, Helena Bomeny, não chega a ser considerada uma queda: de 78,2%, em 2013, para 77,9%, em 2014.

— A alfabetização se dá ao longo dos três primeiros anos, sendo que, para nós, o aluno tem de estar alfabetizado, no que compete a ler, escrever e ter uma noção de matemática, no primeiro ano (do ensino fundamental) e deve aperfeiçoar até o terceiro ano (do ensino fundamental) — afirmou a secretária municipal de educação, Helena Bomeny — Leitura é nosso foco e é o resultado mais completo, porque a escrita é um processo mais lento e a matemática é complementar. Em 2013, quando ocorreu a greve, que ficamos quase 3 meses sem aula, criou-se uma infrequência maior de alunos, e nesse ano a gente conseguiu recuperar bem.

Segundo Helena, os cerca de 6 mil alunos da rede que ficaram na faixa de “Baixa Alfabetização” serão mapeados pela secretaria, que identificará as escolas com os piores resultados e traçará junto a elas uma estratégia para melhorar o cenário. O órgão ainda não divulgou o ranking das escolas no Alfabetiza Rio mas, de acordo com a secretária, não houve uma regionalização dos piores desempenhos, ou seja, os alunos que tiveram rendimento mais baixo não estão concentrados em determinadas regiões. Já os melhores resultados, afirmou a secretária, foram registrados na Zona Oeste da cidade.

As provas do Alfabetiza Rio são aplicadas anualmente e em 2016, a secretaria espera alcançar 95% de alfabetização em leitura e matemática e 80% em escrita. Na próxima semana, as professoras das turmas que tiveram melhor desempenho nos testes serão premiadas com um notebook e uma viagem cultural.

Governo libera R$ 200 milhões para pagar atrasados do Pronatec

Estadão Conteúdo - UOL Educação - 31/03/2015 - São Paulo, SP

O MEC (Ministério da Educação) liberou somente na semana passada dinheiro para quitar pagamentos do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) referentes a 2014. Segundo a pasta, foram liberados R$ 200 milhões para repasses a instituições privadas que oferecem vagas do programa. O MEC garante que agora não haverá mais atrasos no Pronatec, uma das bandeiras educacionais do governo Dilma Rousseff.

Os procedimentos de pagamento estão em tramitação, segundo a pasta. O que significa que as instituições não necessariamente receberam as quantias, o que pode demorar ainda alguns dias.

Por causa dos atrasos, algumas instituições adiaram a volta às aulas para alunos que estão com cursos em andamento. O adiamento das aulas foi tratado em reportagem de segunda-feira, 30, do jornal Folha de S.Paulo. Pelo menos duas escolas, uma do Paraná e outra de Minas Gerais, tiveram de mudar o calendário. As aulas do colégio mineiro Augustus, por exemplo, só voltarão no dia 6 de abril - um mês após o previsto.

Instituições particulares têm recorrido a empréstimos para arcar com as contas. `As escolas estão passando por uma situação complicada sem os repasses, principalmente as pequenas`, disse o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior, Sólon Caldas. Havia atrasos referentes aos meses de novembro, dezembro e janeiro.

Normalmente, o MEC paga os valores até 45 dias após o mês letivo. A próxima previsão é de que um novo pagamento seja feito até 15 de abril. Em fevereiro, o MEC liberou R$ 119 milhões para pagamento das mensalidades das instituições privadas, valor que não foi suficiente para cobrir todo o déficit.

Ajuste

Os atrasos são reflexo de ajuste fiscal do governo iniciado ainda no ano passado - e sem relação com represamento de recursos por causa do atraso na aprovação do orçamento deste ano. `Esses valores de novembro e dezembro já deviam estar previstos no orçamento do ano passado`, afirma Sólon.

Nos dois primeiros meses do ano, os gastos com o Pronatec foram 58% menores do que no mesmo período de 2014. O governo também não definiu quantas novas vagas serão oferecidas neste ano. Previsto para maio, o começo das aulas foi adiado para junho. A presidente Dilma voltou a reafirmar o compromisso de oferecer 12 milhões de vagas até o fim do mandato. Entre 2011 e 2014, foram cerca de 8 milhões.

Como transformar vídeos em aprendizagem ativa

Fernanda Kalena - Porvir - 31/03/2015 - São Paulo, SP

O uso de vídeos na educação não é mais novidade. Em salas de aula, presenciais ou virtuais, o recurso é cada vez mais frequente na rotina de estudantes e professores. Na educação a distância, na prática de salas de aula invertidas, na realização de projetos, apresentação de trabalhos e experiências, vídeos frequentemente estão presentes. Especialistas e educadores defendem o uso do recurso por ele permitir o estímulo visual, facilitando o aprendizado e as relações entre conteúdos, além de ser mais estimulante para quem o assiste.

“Mas ainda assim, esse é um aprendizado passivo. Sabemos por pesquisas já realizadas que os vídeos sozinhos não garantem um aprendizado profundo”, questiona Chris Walsh, CEO da Zaption, em entrevista ao Porvir. A startup que ele comanda foi a vencedora deste ano da LAUNCHedu, competição de novos negócios realizada durante no SXSWEdu, em Austin, nos Estados Unidos.

A proposta da plataforma é transformar vídeos em experiências ativas de aprendizagem. Através dela, é possível usar qualquer vídeo já existente no YouTube, Vimeo ou qualquer outro lugar, e adicionar a ele informações complementares. A ferramenta inclui uma barra lateral no vídeo onde podem ser incluídas informações em texto, imagens, quizz, o que forma os chamados “learning tours” (algo como excursões de aprendizagem, em português).

“Enquanto os estudantes assistem aos vídeos, é possível fazer perguntas e assim entender melhor o que eles estão entendendo e aprendendo com essas informações”, explica Walsh. “Essas interações dos alunos são armazenadas e compõem um banco de dados, individual e da classe, que pode ser utilizado pelos educadores tanto para acompanhar o aprendizado, quanto para modificar as instruções de acordo com as necessidades individuais ou do grupo”, completa.

O Analytics oferecido pelo Zaption rendeu à empresa outro prêmio, o de Mindful Data Award, promovido pelo Dila (Digital Innovation in Learning Awards). Segundo o executivo, o diferencial dos dados oferecidos pela plataforma é que eles são de fácil compreensão e oferecem para quem os lê um feedback imediato sobre a forma como os telespectadores interagem com o conteúdo e entendem os conceitos-chave de cada vídeo.

A plataforma é gratuita e por enquanto está disponível em inglês, espanhol, francês e hebraico, mas os planos para a versão em português não estão distantes. “Esperamos que esteja no ar até o início do próximo ano letivo. Mas mesmo antes disso é possível criar conteúdos em qualquer idioma”, aponta Walsh.

Todos os vídeos disponibilizados no Zaption podem ser utilizados e customizados, o que, segundo o executivo, estimula a troca de conteúdos e a adaptação deles para cada contexto. Walsh ressalta que muitos estudantes têm usado a ferramenta, criando seus próprios vídeos e fazendo quizes para colegas que os ajudam a estudar.

Desde seu lançamento, em 2013, a plataforma soma mais de 150 mil usuários, sendo 70% deles professores e alunos do ensino regular, 20% do ensino superior e o restante de empresas que realizam treinamentos corporativos.

Cursos de formação no exterior podem ganhar novas edições

Assessoria de Comunicação Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG

Para atender à demanda gerada pela expansão da educação profissional e tecnológica, o Ministério da Educação desenvolve cursos de formação no exterior para professores e gestores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica. Dois grupos na Finlândia e um no Canadá já fizeram a capacitação, que tem previsão de outras três edições.

Os cursos têm duração de três meses, em média, em instituições similares aos institutos federais brasileiros. Ou seja, de ciências aplicadas. A oferta é feita por meio de chamadas, e os participantes têm de comprovar vínculo formal permanente com a instituição (servidor concursado) e apresentar projeto de desenvolvimento local, um plano de ação.

“O professor vai para a instituição no exterior e, na volta, à luz do que viu no modelo internacional, com ajustes e implementações, aplica seu projeto no Brasil, no instituto em que trabalha”, diz Luciano de Oliveira Toledo, coordenador do núcleo Estruturante de Política de Inovação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC.

Além das chamadas para Finlândia e Canadá, a Setec negocia a ida de mais grupos à Finlândia (60 pessoas), Canadá (80 pessoas) e Alemanha (40 pessoas). Também está em estudo a oferta de cursos na Holanda, Reino Unido e Austrália.

A rede de instituições federais de educação profissional e tecnológica conta hoje com 30 institutos, dois centros de educação tecnológica e o Colégio Pedro II. De 140, em 2004, passou-se para 562 unidades, distribuídas por todo o país. Em dez anos, foram contratados mais de 20 mil profissionais. “A expansão traz oportunidades, mas também desafios”, avalia Toledo. “A necessidade de capacitação é cada vez maior.”

Editoriais

Aluno que mente pode prejudicar relação com colegas e professores

Jorge Olavo - UOL Educação - 01/04/2015 - São Paulo, SP

Nesta quarta-feira (1º), as mentiras serão encaradas como brincadeira nas escolas. O dia será dedicado a contar histórias absurdas, mas convincentes, para enganar os outros e fazer piada. Contudo, quando esse tipo de comportamento extrapola o Dia da Mentira e torna-se frequente nos outros dias do ano, pais e professores devem estar atentos para agir de forma correta a fim de inibir o hábito.

Especialistas dizem que até os 6 ou 7 anos, é comum que as crianças contem histórias fantasiosas que, muitas vezes, são encaradas como mentiras pelos adultos. Ter um amigo imaginário, por exemplo, é uma situação que pode ser encarada com naturalidade. Normalmente, isso é descoberto quando a criança diz que passou o dia brincando com um amiguinho X, mas na escola não existe nenhum colega com esse nome.

`É uma fase em que a criança fantasia e usa a criatividade para criar situações. Isso é normal e faz parte do desenvolvimento`, afirma a psicóloga Juliana Boff, coordenadora do ensino integral do Colégio Sion, em Curtiba (PR). `Normalmente, nessa idade, as crianças não sabem diferenciar a fantasia da realidade. É razoavelmente normal mentir sobre coisas mais banais`, explica a psicóloga clínica infantil Clarissa Ribeiro.

No entanto, mesmo nesse período, Clarrisa ressalta a importância de os pais sinalizarem aos filhos o que é verdade e o que é mentira, mostrando o que é certo e o que é errado. `O pai tem de entender que a criança tem seu mecanismo de defesa e precisa saber ouvir o outro lado. É preciso ter sempre atenção a isso e orientar que a verdade é mais importante`, complementa a psicopedagoga Cleide Barbosa Machado, diretora do Colégio Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, em Curitiba.

Intervenção

A partir dos 6 anos, a realidade passa a ter mais destaque que a fantasia na vida dos pequenos e a tendência é de que essas `mentiras` diminuam. O enganar passa a ser praticado com algum intuito e, quando a prática é recorrente, pais e professores devem estar atentos para verificar a frequência com que a criança mente e o que motiva essa atitude. `Se isso começa a acontecer frequentemente, em diferentes situações, é preciso pontuar e trazer a criança para a realidade`, diz Juliana.

Família e escola podem trabalhar de forma conjunta para tentar identificar o porquê das mentiras e traçar uma estratégia a ser adotada da mesma forma por todos. A mentira pode ser desencadeada por medo ou temor de alguma coisa, dificuldade em desenvolver certa atividade, tentativa de evitar um castigo. Caso não haja mudança de hábito após as intervenções dos adultos, é recomendado que os pais procurem um psicólogo.

O hábito de mentir pode trazer consequências negativas para o desenvolvimento da criança, já que pode afetar a relação de confiança com colegas e professores, prejudicar atividades em equipe, dificultar o entendimento sobre o certo e o errado e internalizar a mentira como algo natural.

Atividade escolar

O Dia da Mentira também pode ser usado para desenvolver atividades nas escolas. No Colégio Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, depois de muitos `causos` durante o dia, a aula é encerrada com uma reflexão sobre a importância de virtudes como respeito, união, fraternidade, confiança, gratidão e amor. A mentira é colocada diante de cada um desses valores para que os estudantes entendam que a verdade deve prevalecer.

Outra forma de trabalhar com a mentira na sala de aula é resgatar a história de personagens infantis habituados em enganar os outros e que são prejudicados por isso. Entre as obras estão O Menino Maluquinho, Pinocchio e Pedro e o Lobo. `É possível trazer os personagens para dentro do contexto escolar. É preciso sempre trabalhar com a verdade`, afirma Cleide.

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