Quarta-feira, 1º de
abril de 2015
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Matérias de Hoje
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Agência Brasil
- 31/03/2015 - Brasília, DF
“No Brasil,
há uma certa ideia muito antiga de que, com um homem providencial,
autoritário, mal-humorado, despótico, tudo vai
funcionar”
O Globo - 31/03/2015
- Rio de Janeiro, RJ
Escolas não recebem
repasses do governo desde novembro
Revista
Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
A celebração dos
acordos ficará a cargo da Escola da AGU (EAGU)
O Tempo - 31/03/2015
- Belo Horizonte, MG
Decisão vale para
quem já estava inscrito no programa de crédito estudantil
antes das mudanças anunciadas pelo MEC e abrange todo o
território nacional
Agência Brasil
- 30/03/2015 - Brasília, DF
Sobre a política salarial,
o governo estadual informou que, em agosto do ano passado, foi concedido o
último aumento salarial, encerrando um ciclo de reajuste acumulado
de 45% em quatro anos
Revista
Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
“A música respira
matemática em função dos compassos.
Concentração, disciplina, coordenação motora,
desenvoltura são aspectos que são observados nas
crianças que participam das oficinas de música”
O Globo - 31/03/2015
- Rio de Janeiro, RJ
Secretaria Municipal de
Educação divulgou dados do Alfabetiza Rio nesta
terça-feira
UOL
Educação - 31/03/2015 - São Paulo, SP
Instituições
particulares têm recorrido a empréstimos para arcar com as
contas
Porvir - 31/03/2015
- São Paulo, SP
Zaption, startup vencedora da
competição do SXSWEdu, permite adicionar
informações às imagens e armazena dados da
interação
Revista
Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
Para atender à demanda
gerada pela expansão da educação profissional e
tecnológica, o Ministério da Educação
desenvolve cursos de formação no exterior para professores e
gestores dos institutos federais de educação, ciência e
tecnologia e centros federais de educação tecnológica
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Editoriais, artigos e opiniões
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UOL Educação - 01/04/2015 -
São Paulo, SP
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Matérias
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Observatório: Renato
Janine fala em aproximar a educação ao mundo da
cultura
Bruno Bocchini - Agência Brasil -
31/03/2015 - Brasília, DF
Em sua primeira
entrevista depois da indicação anunciada pela presidenta
Dilma Rousseff para a pasta da Educação, o filósofo
Renato Janine, falou da sua visão da educação
brasileira e da ideia de aproximá-la do mundo da cultura.
“Acredito na
educação como libertação. Saber não
é uma transmissão de conteúdos, não é
uma padronização. Penso que um dos pontos importantes
é como a gente aproxima isso do mundo da cultura”, disse em
entrevista ao jornalista Alberto Dines, no programa Observatório da
Imprensa, da TV Brasil, que foi ao ar hoje, às 20h.
“O mundo da
educação é muito mais regulado, porque há
cursos, currículos, nota, diploma. Estou fazendo uma
esquematização muito simples. O mundo da cultura, você
pode ver [o filme] Lincoln, do [diretor Steven] Spielberg, é uma
aula sobre escravagismo e abolição. Aula mesmo seria
diferente”, acrescentou Janine, lembrando que o aprender tem se
tornado mais uma obrigação e menos um prazer.
Professor titular
de ética e filosofia política da Universidade de São
Paulo (USP), o ministro disse estar empolgado com sua nova missão e
confessou que, para ele, foi uma “enorme surpresa” a
indicação da presidenta para que ele assumisse a pasta.
“Estou empolgado. Foi uma surpresa. Realmente eu não esperava.
Houve algumas postagens no Facebook em favor do meu nome, mas também
em favor de outros nomes.”
O novo ministro
também fez reflexões sobre a democracia brasileira e as
recentes manifestações de rua. Considerando que a democracia
depende de instituições, mobilização
política e cultura política, o professor avaliou que o
país ainda enfrenta problemas no terceiro quesito.
“O problema
é a cultura política. Política quer dizer que
não existe um lado totalmente certo e outro totalmente errado.
Você tem preferências. Tem de ter pelo menos dois grupos
divergentes, apresentando propostas diferentes. Mas ambos dignos, ambos
legítimos”, destacou.
“A
tendência para escassez de cultura política é achar que
a origem de todos os males está sempre na corrupção. E
sempre o corrupto é o partido que nós não gostamos.
É o outro. Quando vejo esse tipo de discurso, a recusa de
diálogo, me parece coisa infantil”, explicou.
Sobre como
analisaria o reaparecimento de movimentos fascistas, Janine informou que
vê na atualidade muita liberdade, mas também
insegurança. E que, ao contrário de décadas
atrás, as pessoas não vivem mais dentro de um pacote de
identidade, que antes trazia garantias.
“No passado,
cada um de nós vivia em um pacote identitário. A gente nasceu
na classe média. Tinha umas três ou quatro carreiras
universitárias para fazer. Iríamos escolher uma, casar no
rito religioso. Tudo está pronto e você não sai
dele”, observou.
“De repente,
nada mais é obrigatório. Você pode dar vazão ao
que você é e ao que você quer. Ficamos em
situação mais instável, mas com maior liberdade, com
maior possibilidade de realização pessoal, mas,
estranhamente, com maior possibilidade de frustração. Acho
que esse horizonte assusta muito”.
O futuro ministro
acrescentou que, após receber a indicação para assumir
a pasta, recebeu muitas mensagens. Um pequeno número delas cobrando
disciplina na sala de aula e até a expulsão de alunos em
determinadas situações.
“Olho e
penso que eles estão falando de condutas horríveis, que
não podem ser toleradas. Concordo. Mas a demanda principal é
saber se se colocar ordem na bagunça vai resolver. Isto não
existe. Este não é um projeto pedagógico, não
é um projeto de país.”
“No Brasil,
há uma certa ideia muito antiga de que, com um homem providencial,
autoritário, mal-humorado, despótico, tudo vai
funcionar”, concluiu.
Verba atrasada causa
suspensão de aulas do Pronatec
Da redação - O Globo -
31/03/2015 - Rio de Janeiro, RJ
Atrasos no repasse
de verbas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) já causam interrupção nas aulas ministradas
em escolas particulares. As unidades estão sem receber os valores
referentes à manutenção dos cursos feito em parcelas
mensais desde novembro do ano passado. O ministério da
Educação (MEC) informou que já está
providenciando os pagamentos.
De acordo com a
presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares
(Fenep), Amábile Pacios, todas as instituições que
oferecem os cursos pelo programa estão enfrentando a
situação.
—
Está tudo muito confuso. O governo pagou a parcela referente a
outubro só em fevereiro deste ano. Novembro e dezembro seguem em
aberto, enquanto janeiro, fevereiro e março não têm
qualquer notícia — relata, sobre as parcelas que deveriam ser
pagas em até 45 dias.
Segundo ela,
algumas instituições chegaram a pegar empréstimos, mas
outras não conseguem mais arcar com os gastos. Além disso,
diante do quadro de incerteza, há unidades que deixaram de abrir
novas vagas.
— Vamos
fazer uma reunião com todas a empresas no próximo dia 8, em
Brasília, para debater a situação. Em seguida, vamos
buscar uma cobrança no âmbito judicial — afirma. —
Tememos que essas unidades comecem a perder a saúde financeira por
terem acreditado no programa.
No Centro de
Educação Profissional Futura, em Guarapuava, no
Paraná, as dez turmas de quatro cursos do Pronatec somam 220 alunos
e estão com as aulas suspensas desde o último dia 23.
—
Tínhamos um repasse médio mensal de R$ 85 mil. Recebemos
apenas a parcela de outubro, no mês de fevereiro. Somando tudo, os
atrasos já passam de R$ 200 mil. Dependemos dessa verba para pagar
professores e cobrir nossos gastos — relata o diretor do centro,
Marcos Aurélio de Mattos, que relatou que o Ministério da
Educação não responde a e-mails enviados e não
dá previsão de quando a situação será
normalizada.
No Facentro, em
Porto Alegre, onde 200 alunos compõem as turmas de Logística,
as aulas ainda não foram suspensas. Mas o diretor da unidade, Rui
Ramos, acredita que situação não se sustentará
por muito tempo.
— Por
enquanto, estamos bancando professores e material didático com
nossos próprios recursos. Mas conseguiremos continuar assim por
apenas mais alguns meses — avalia o diretor da escola, que recebia um
repasse mensal de aproximadamente R$ 30 mil.
Já o Senai
afirmou que não teve problemas e que os repasses estão sendo
feitos de acordo com os prazos estabelecidos.
Por meio de nota,
o MEC informou ter liberado em fevereiro R$ 119 milhões para
pagamento das mensalidades das instituições privadas. Semana
passada, a pasta liberou cerca de R$ 200 milhões referentes ao
repasse de mais duas mensalidades. Os procedimentos de pagamento
estão em tramitação e as instituições
já podem consultar os valores. Segundo o órgão, os
repasses vão regular o fluxo.
Projeto `AGU nas
Universidades` divulgará atuação do
órgão em instituições de ensino
Flávio Gusmão - Revista
Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
As
instituições de ensino superior, públicas e
particulares, terão em breve a oportunidade de saber mais sobre a
experiência jurídica e administrativa da Advocacia-Geral da
União (AGU), por meio de um projeto criado para aproximar o
órgão federal do mundo acadêmico. O `AGU nas
universidades` foi instituído por meio da Portaria nº 94/2015,
publicada no Diário Oficial desta segunda-feira(30/3), e prevê
a assinatura de acordos de cooperação técnica que
permitirá demonstrar como advogados públicos e procuradores
federais atuam na defesa do Estado.
A
celebração dos acordos ficará a cargo da Escola da AGU
(EAGU). Entre as ações previstas está a de que membros
do órgão realizem palestras gratuitas nas universidades
parceiras. Além disso, as bibliotecas das instituições
poderão receber periódicos e publicações
técnicas.
Outra
possibilidade é a de que professores e alunos participem dos
concursos de monografias e teses sobre os temas relacionados à
atuação da Advocacia-Geral. A AGU também pretende
abrir as portas para visitas guiadas às unidades do
órgão.
Segundo a diretora
da EAGU, Juliana Sahione, o projeto é uma oportunidade de aumentar a
convivência de estudantes e professores, mostrar como funciona a
atividade exercida pela instituição e as carreiras para,
dessa forma, dar publicidade à atuação da
Advocacia-Geral.
`O contato dos
universitários com a atividade exercida pela AGU acontece num
momento muito pequeno, no final do curso de direito. Não dá
tempo de eles se apaixonarem pela carreira. Queremos que eles
conheçam e se interessem pelo trabalho da AGU para, quem sabe
futuramente, tornarem-se membros do órgão`, afirma a
diretora.
A portaria que
instituiu o projeto prevê a formação de uma
comissão executiva nacional, que terá a missão de
definir, em até 60 dias, as diretrizes gerais do programa. O mesmo
grupo deverá acompanhar a execução dos acordos de
cooperação técnica e apresentar as linhas
temáticas definidas para a coordenação do programa
junto às universidades.
De acordo com a
diretora Sahione, o processo de execução do projeto
deverá ser descentralizado, com maior espaço para a
participação das regionais da EAGU e das chefias das
unidades. A Escola também estuda a melhor forma de incentivar os
membros a se engajarem no programa.
A EAGU é um
órgão da Advocacia-Geral da União.
Liminar garante
manutenção de regras antigas do Fies
Da redação - O Tempo -
31/03/2015 - Belo Horizonte, MG
Uma liminar
expedida pela Justiça Federal garante aos alunos que já
estavam inscritos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a
renovação ou aditamento de seus contratos de acordo com as
regras que vigoravam em 2014. O pedido foi feito em uma ação
civil pública movida pelo Ministério Público Federal
(MPF) contra a União e 11 instituições de ensino do
Triângulo Mineiro.
A
determinação vale para todo o território nacional e
garante que os alunos já inscritos no programa de crédito
estudantil não sejam atingidos por nenhuma das mudanças
implementadas pelo governo federal e que começaram a ser cobradas
nessa segunda-feira (30).
Na decisão,
a Justiça Federal determina que as instituições de
ensino rés na ação limitem o reajuste das mensalidades
do Fies a 6,4%. Além disso, a União deverá garantir a
renovação dos contratos, independentemente de qualquer
depósito judicial dos valores.
O objetivo da
ação foi o de evitar que, com a entrada em vigor das novas
regras, as faculdades impedissem alunos já matriculados, mas que
ainda não conseguiram o financiamento pelo Fies ou que não
conseguiram aditar seus contratos, de participarem das atividades
acadêmicas.
O MPF relatou que
algumas instituições de ensino superior estariam inclusive
constrangendo alunos que começaram os estudos em 2015 a renegociar
as prestações e firmar novos contratos, sob pena de serem
automaticamente desligados. Por sua vez, alunos já inscritos no Fies
também não estão conseguindo aditar seus
contratos.
Segundo o
juízo federal que concedeu a liminar, “regras limitativas
não podem incidir em contratos já estabelecidos ou que
dependam de aditamento/renovação. Por já estarem
inseridos no programa de financiamento estudantil, os alunos têm
expectativa e direito à manutenção das
condições originalmente pactuadas”, decorrência
lógica da natureza jurídica das relações
contratuais, que devem ser baseadas na estabilidade.
Mudanças
De acordo com as
novas regras, o estudante interessado em obter contrato com o Fies precisa
ter alcançado pelo menos 450 pontos no Enem e não ter zerado
a redação. Estudantes que já têm contrato em
vigor não foram submetidos às novas regras.
Além de
estabelecer a nota mínima no Enem, o governo também passou a
determinar em 2015 um teto para reajuste, de até 6,41% em
relação ao ano anterior. A medida foi alvo de críticas
das faculdades.
Professores em greve e
governo paulista não avançam em negociação, diz
sindicato
Camila Maciel - Agência Brasil -
30/03/2015 - Brasília, DF
Os professores
paulistas tiveram hoje (30) a primeira negociação com o
governo estadual desde a decretação da greve, no dia 13 deste
mês. No entanto, segundo a presidenta do Sindicato dos Professores no
Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel
Azevedo Noronha, não houve avanço na pauta de
reivindicações. Na próxima quinta-feira (2),
haverá uma assembleia no vão-livre do Museu de Arte de
São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, quando a categoria
fará uma reavaliação do movimento.
Os professores
reivindicam aumento salarial de 75,33%. “Apresentamos a mesma pauta e
o secretário [de Educação, Herman Voorwald,]
não apresentou nenhuma perspectiva. O reajuste continua zero”,
disse Maria Izabel. Os professores pedem também a
redução do número de alunos por sala. “Eles
dizem que desmembraram mil [salas], mas foram fechadas 3.390. Nós
dizemos que há classes com 80 [alunos], levamos a lista para
mostrar”, destacou Izabel. O sindicato defende o máximo de 25
estudantes por sala.
Além de
informar que a reunião do secretário Herman Voorwald com os
professores estava agendada antes da greve, a Secretaria de
Educação informou que pagará amanhã (31) um
bônus proporcional aos resultados obtidos no Índice de
Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp).
Segundo a secretaria, este é o maior valor já pago, um total
de R$ 1 bilhão para 232 mil funcionários. A pasta nega que as
negociações não tenham avançado, pois foi
encaminhado um projeto de lei, por exemplo, para que professores
temporários sejam incluídos no Instituto de Assistência
Médica ao Servidor Público Estadual.
Izabel critica a
política de bônus como principal meio para a
valorização profissional. “O governador [Geraldo
Alckmin] restringiu a valorização da categoria ao
bônus. E não é. Eles é que inventaram isso.
Não é um benefício que eles vão dar. É
um direito nosso”, afirmou. De acordo com ela, 60% da verba que os
municípios devem repassar para o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) são
destinados à valorização do magistério.
“Eles optaram pelo caminho de bônus. Dão [bônus]
para uma parte da categoria e outra parte fica sem.”
Sobre a
política salarial, o governo estadual informou que, em agosto do ano
passado, foi concedido o último aumento salarial, encerrando um
ciclo de reajuste acumulado de 45% em quatro anos. “A política
alçou o piso paulista a um patamar 26% superior ao nacional.
Além disso, foram ampliadas as faixas de evolução
funcional, consolidado o plano de carreira”, diz, em nota, a
secretaria.
Desde o
último dia 25, parte dos professores grevistas está acampada
em frente ao prédio da Secretaria Estadual de
Educação, na Praça da República, região
central de São Paulo. Os professores também montaram uma
tenda no local onde ocorrem os debates com a categoria.
Proposta pedagógica
transforma aulas de Matemática em atividades musicais
Força Aérea Brasileira e
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome -
Revista Gestão Universitária - 31/03/2015 - Belo Horizonte,
MG
Ensinar
Matemática a partir do som, ritmo e compasso dos instrumentos
musicais é um dos objetivos proporcionados pelo Programa
“Forças no Esporte”, iniciativa dos ministério do
Esporte e Defesa, desenvolvido na Escola de Especialista de
Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP).
As aulas
teóricas são transformadas em prática lúdica e
divertida, que além de entreter e motivar os estudantes, transforma
a percepção e a coordenação motora.
“A
música respira matemática em função dos
compassos. Concentração, disciplina,
coordenação motora, desenvoltura são aspectos que
são observados nas crianças que participam das oficinas de
música”, ressalta o sargento e voluntário do programa,
Jediael Pereira.
Durante as aulas
ofertadas duas vezes por semana no EEAR, considerado maior estabelecimento
de ensino técnico-militar da América do Sul, 400 alunos da
rede pública de ensino do município entram em contato com
atividades físicas, aulas de inglês e reforço
escolar.
Já as
classes de música ministradas pelo sargento, Jediael e seus colegas,
são orientadas a partir de um cronograma pedagógico que alia
teoria musical, percussão, canto coral e flauta doce.
“Crianças que nunca tiveram contato com
instrumento musical é incentivada a tocar. Ver este progresso
não há nada melhor, este foi meu maior incentivo”,
revela o sargento.
Os estudantes
participantes também são motivados a criar. “Dentro do
quartel, transformamos um balde, por exemplo, em um instrumento musical,
que de repente vira um bumbo”, afirma.
Segundo o
professor voluntário, ver a evolução das
crianças ao tocar os instrumentos é o maior incentivo.
“Vale muito a pena. Estamos aqui para fazer da melhor maneira
possível o trabalho que nós gostamos. Tenho certeza que a
música não só vai transformar a realidade destas
crianças, como também fará a diferença em seu
ambiente familiar”, completa.
Forças no
Esporte
Criado pelo
Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte,
o programa alcança 54 cidades do País e revela
mudanças na vida das crianças e jovens, que se mostram mais
dispostos para os exercícios físicos, passam a ter mais
interesse pelas atividades escolares, melhoram a capacidade de
comunicação, o convívio social, familiar, e o cuidado
com a alimentação e a saúde.
No horário
contrário às aulas, os estudantes praticam esportes, recebem
reforço escolar e atendimento médico. As atividades
são desenvolvidas em unidades militares cedidas pelo
Ministério da Defesa. A partir de 2016, o Forças no Esporte
será ampliado e beneficiará 20 mil alunos, chegando a 30 mil
estudantes em 2018.
Pesquisa
Estudo realizado
em 2010 pela PUC-MG identificou que, 84,2% das crianças e jovens
participantes consideram ter mais disposição para
exercitar-se fisicamente e que 83,4% aumentaram a autoestima.
Além disso,
77,7% relataram mais interesse pelas atividades escolares e 74,4% afirmaram
que o rendimento escolar melhorou após iniciar sua
participação no programa.
Mais de 90% dos alunos do
primeiro ano do fundamental estão alfabetizados no Rio, diz
estudo
O GLOBO - O Globo - 31/03/2015 - Rio de
Janeiro, RJ
A Secretaria
Municipal de Educação do Rio divulgou nesta
terça-feira os dados de 2014 do Alfabetiza Rio, que avalia o
nível de alfabetização dos alunos do 1º ano do
ensino fundamental. De acordo o órgão, cerca de 90,7% dos
estudantes da rede estão alfabetizados. Houve aumento nos
índices de leitura e matemática e estabilidade no
nível de escrita. No total, foram submetidas às provas cerca
de 60 mil crianças das escolas públicas do
município.
O melhor resultado
foi registrado na prova de matemática, que revelou aumento no
nível de alfabetização na disciplina de 86% em 2013
para 91,1% em 2014. Em seguida, a taxa de alfabetização em
leitura, que também é considerada como o índice geral
de alfabetização, passou de 86,7% em 2013 para 90,7% em 2014.
Em relação à escrita houve uma oscilação
que, de acordo com a secretária, Helena Bomeny, não chega a
ser considerada uma queda: de 78,2%, em 2013, para 77,9%, em 2014.
— A
alfabetização se dá ao longo dos três primeiros
anos, sendo que, para nós, o aluno tem de estar alfabetizado, no que
compete a ler, escrever e ter uma noção de matemática,
no primeiro ano (do ensino fundamental) e deve aperfeiçoar
até o terceiro ano (do ensino fundamental) — afirmou a
secretária municipal de educação, Helena Bomeny
— Leitura é nosso foco e é o resultado mais completo,
porque a escrita é um processo mais lento e a matemática
é complementar. Em 2013, quando ocorreu a greve, que ficamos quase 3
meses sem aula, criou-se uma infrequência maior de alunos, e nesse
ano a gente conseguiu recuperar bem.
Segundo Helena, os
cerca de 6 mil alunos da rede que ficaram na faixa de “Baixa
Alfabetização” serão mapeados pela secretaria,
que identificará as escolas com os piores resultados e
traçará junto a elas uma estratégia para melhorar o
cenário. O órgão ainda não divulgou o ranking
das escolas no Alfabetiza Rio mas, de acordo com a secretária,
não houve uma regionalização dos piores desempenhos,
ou seja, os alunos que tiveram rendimento mais baixo não
estão concentrados em determinadas regiões. Já os
melhores resultados, afirmou a secretária, foram registrados na Zona
Oeste da cidade.
As provas do
Alfabetiza Rio são aplicadas anualmente e em 2016, a secretaria
espera alcançar 95% de alfabetização em leitura e
matemática e 80% em escrita. Na próxima semana, as
professoras das turmas que tiveram melhor desempenho nos testes
serão premiadas com um notebook e uma viagem cultural.
Governo libera R$ 200
milhões para pagar atrasados do Pronatec
Estadão Conteúdo - UOL
Educação - 31/03/2015 - São Paulo, SP
O MEC
(Ministério da Educação) liberou somente na semana
passada dinheiro para quitar pagamentos do Pronatec (Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) referentes a 2014. Segundo a
pasta, foram liberados R$ 200 milhões para repasses a
instituições privadas que oferecem vagas do programa. O MEC
garante que agora não haverá mais atrasos no Pronatec, uma
das bandeiras educacionais do governo Dilma Rousseff.
Os procedimentos
de pagamento estão em tramitação, segundo a pasta. O
que significa que as instituições não necessariamente
receberam as quantias, o que pode demorar ainda alguns dias.
Por causa dos
atrasos, algumas instituições adiaram a volta às aulas
para alunos que estão com cursos em andamento. O adiamento das aulas
foi tratado em reportagem de segunda-feira, 30, do jornal Folha de S.Paulo.
Pelo menos duas escolas, uma do Paraná e outra de Minas Gerais,
tiveram de mudar o calendário. As aulas do colégio mineiro
Augustus, por exemplo, só voltarão no dia 6 de abril - um
mês após o previsto.
Instituições particulares têm recorrido
a empréstimos para arcar com as contas. `As escolas estão
passando por uma situação complicada sem os repasses,
principalmente as pequenas`, disse o diretor executivo da
Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior,
Sólon Caldas. Havia atrasos referentes aos meses de novembro,
dezembro e janeiro.
Normalmente, o MEC
paga os valores até 45 dias após o mês letivo. A
próxima previsão é de que um novo pagamento seja feito
até 15 de abril. Em fevereiro, o MEC liberou R$ 119 milhões
para pagamento das mensalidades das instituições privadas,
valor que não foi suficiente para cobrir todo o déficit.
Ajuste
Os atrasos
são reflexo de ajuste fiscal do governo iniciado ainda no ano
passado - e sem relação com represamento de recursos por
causa do atraso na aprovação do orçamento deste ano.
`Esses valores de novembro e dezembro já deviam estar previstos no
orçamento do ano passado`, afirma Sólon.
Nos dois primeiros
meses do ano, os gastos com o Pronatec foram 58% menores do que no mesmo
período de 2014. O governo também não definiu quantas
novas vagas serão oferecidas neste ano. Previsto para maio, o
começo das aulas foi adiado para junho. A presidente Dilma voltou a
reafirmar o compromisso de oferecer 12 milhões de vagas até o
fim do mandato. Entre 2011 e 2014, foram cerca de 8 milhões.
Como transformar
vídeos em aprendizagem ativa
Fernanda Kalena - Porvir - 31/03/2015 -
São Paulo, SP
O uso de
vídeos na educação não é mais novidade.
Em salas de aula, presenciais ou virtuais, o recurso é cada vez mais
frequente na rotina de estudantes e professores. Na educação
a distância, na prática de salas de aula invertidas, na
realização de projetos, apresentação de
trabalhos e experiências, vídeos frequentemente estão
presentes. Especialistas e educadores defendem o uso do recurso por ele
permitir o estímulo visual, facilitando o aprendizado e as
relações entre conteúdos, além de ser mais
estimulante para quem o assiste.
“Mas ainda
assim, esse é um aprendizado passivo. Sabemos por pesquisas
já realizadas que os vídeos sozinhos não garantem um
aprendizado profundo”, questiona Chris Walsh, CEO da Zaption, em
entrevista ao Porvir. A startup que ele comanda foi a vencedora deste ano
da LAUNCHedu, competição de novos negócios realizada
durante no SXSWEdu, em Austin, nos Estados Unidos.
A proposta da
plataforma é transformar vídeos em experiências ativas
de aprendizagem. Através dela, é possível usar
qualquer vídeo já existente no YouTube, Vimeo ou qualquer
outro lugar, e adicionar a ele informações complementares. A
ferramenta inclui uma barra lateral no vídeo onde podem ser
incluídas informações em texto, imagens, quizz, o que
forma os chamados “learning tours” (algo como excursões
de aprendizagem, em português).
“Enquanto os
estudantes assistem aos vídeos, é possível fazer
perguntas e assim entender melhor o que eles estão entendendo e
aprendendo com essas informações”, explica Walsh.
“Essas interações dos alunos são armazenadas e
compõem um banco de dados, individual e da classe, que pode ser
utilizado pelos educadores tanto para acompanhar o aprendizado, quanto para
modificar as instruções de acordo com as necessidades
individuais ou do grupo”, completa.
O Analytics
oferecido pelo Zaption rendeu à empresa outro prêmio, o de
Mindful Data Award, promovido pelo Dila (Digital Innovation in Learning
Awards). Segundo o executivo, o diferencial dos dados oferecidos pela
plataforma é que eles são de fácil compreensão
e oferecem para quem os lê um feedback imediato sobre a forma como os
telespectadores interagem com o conteúdo e entendem os
conceitos-chave de cada vídeo.
A plataforma
é gratuita e por enquanto está disponível em
inglês, espanhol, francês e hebraico, mas os planos para a
versão em português não estão distantes.
“Esperamos que esteja no ar até o início do
próximo ano letivo. Mas mesmo antes disso é possível
criar conteúdos em qualquer idioma”, aponta Walsh.
Todos os
vídeos disponibilizados no Zaption podem ser utilizados e
customizados, o que, segundo o executivo, estimula a troca de
conteúdos e a adaptação deles para cada contexto.
Walsh ressalta que muitos estudantes têm usado a ferramenta, criando
seus próprios vídeos e fazendo quizes para colegas que os
ajudam a estudar.
Desde seu
lançamento, em 2013, a plataforma soma mais de 150 mil
usuários, sendo 70% deles professores e alunos do ensino regular,
20% do ensino superior e o restante de empresas que realizam treinamentos
corporativos.
Cursos de
formação no exterior podem ganhar novas
edições
Assessoria de Comunicação
Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 31/03/2015
- Belo Horizonte, MG
Para atender
à demanda gerada pela expansão da educação
profissional e tecnológica, o Ministério da
Educação desenvolve cursos de formação no
exterior para professores e gestores dos institutos federais de
educação, ciência e tecnologia e centros federais de
educação tecnológica. Dois grupos na Finlândia e
um no Canadá já fizeram a capacitação, que tem
previsão de outras três edições.
Os cursos
têm duração de três meses, em média, em
instituições similares aos institutos federais brasileiros.
Ou seja, de ciências aplicadas. A oferta é feita por meio de
chamadas, e os participantes têm de comprovar vínculo formal
permanente com a instituição (servidor concursado) e
apresentar projeto de desenvolvimento local, um plano de
ação.
“O professor
vai para a instituição no exterior e, na volta, à luz
do que viu no modelo internacional, com ajustes e
implementações, aplica seu projeto no Brasil, no instituto em
que trabalha”, diz Luciano de Oliveira Toledo, coordenador do
núcleo Estruturante de Política de Inovação da
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(Setec) do MEC.
Além das
chamadas para Finlândia e Canadá, a Setec negocia a ida de
mais grupos à Finlândia (60 pessoas), Canadá (80
pessoas) e Alemanha (40 pessoas). Também está em estudo a
oferta de cursos na Holanda, Reino Unido e Austrália.
A rede de
instituições federais de educação profissional
e tecnológica conta hoje com 30 institutos, dois centros de
educação tecnológica e o Colégio Pedro II. De
140, em 2004, passou-se para 562 unidades, distribuídas por todo o
país. Em dez anos, foram contratados mais de 20 mil profissionais.
“A expansão traz oportunidades, mas também
desafios”, avalia Toledo. “A necessidade de
capacitação é cada vez maior.”
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Editoriais
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Aluno que mente pode
prejudicar relação com colegas e professores
Jorge Olavo - UOL Educação
- 01/04/2015 - São Paulo, SP
Nesta quarta-feira
(1º), as mentiras serão encaradas como brincadeira nas escolas.
O dia será dedicado a contar histórias absurdas, mas
convincentes, para enganar os outros e fazer piada. Contudo, quando esse
tipo de comportamento extrapola o Dia da Mentira e torna-se frequente nos
outros dias do ano, pais e professores devem estar atentos para agir de
forma correta a fim de inibir o hábito.
Especialistas
dizem que até os 6 ou 7 anos, é comum que as crianças
contem histórias fantasiosas que, muitas vezes, são encaradas
como mentiras pelos adultos. Ter um amigo imaginário, por exemplo,
é uma situação que pode ser encarada com naturalidade.
Normalmente, isso é descoberto quando a criança diz que
passou o dia brincando com um amiguinho X, mas na escola não existe
nenhum colega com esse nome.
`É uma fase
em que a criança fantasia e usa a criatividade para criar
situações. Isso é normal e faz parte do
desenvolvimento`, afirma a psicóloga Juliana Boff, coordenadora do
ensino integral do Colégio Sion, em Curtiba (PR). `Normalmente,
nessa idade, as crianças não sabem diferenciar a fantasia da
realidade. É razoavelmente normal mentir sobre coisas mais banais`,
explica a psicóloga clínica infantil Clarissa Ribeiro.
No entanto, mesmo
nesse período, Clarrisa ressalta a importância de os pais
sinalizarem aos filhos o que é verdade e o que é mentira,
mostrando o que é certo e o que é errado. `O pai tem de
entender que a criança tem seu mecanismo de defesa e precisa saber
ouvir o outro lado. É preciso ter sempre atenção a
isso e orientar que a verdade é mais importante`, complementa a
psicopedagoga Cleide Barbosa Machado, diretora do Colégio Bom Jesus
Nossa Senhora de Lourdes, em Curitiba.
Intervenção
A partir dos 6
anos, a realidade passa a ter mais destaque que a fantasia na vida dos
pequenos e a tendência é de que essas `mentiras` diminuam. O
enganar passa a ser praticado com algum intuito e, quando a prática
é recorrente, pais e professores devem estar atentos para verificar
a frequência com que a criança mente e o que motiva essa
atitude. `Se isso começa a acontecer frequentemente, em diferentes
situações, é preciso pontuar e trazer a criança
para a realidade`, diz Juliana.
Família e
escola podem trabalhar de forma conjunta para tentar identificar o
porquê das mentiras e traçar uma estratégia a ser
adotada da mesma forma por todos. A mentira pode ser desencadeada por medo
ou temor de alguma coisa, dificuldade em desenvolver certa atividade,
tentativa de evitar um castigo. Caso não haja mudança de
hábito após as intervenções dos adultos,
é recomendado que os pais procurem um psicólogo.
O hábito de
mentir pode trazer consequências negativas para o desenvolvimento da
criança, já que pode afetar a relação de
confiança com colegas e professores, prejudicar atividades em
equipe, dificultar o entendimento sobre o certo e o errado e internalizar a
mentira como algo natural.
Atividade
escolar
O Dia da Mentira
também pode ser usado para desenvolver atividades nas escolas. No
Colégio Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, depois de muitos
`causos` durante o dia, a aula é encerrada com uma reflexão
sobre a importância de virtudes como respeito, união,
fraternidade, confiança, gratidão e amor. A mentira é
colocada diante de cada um desses valores para que os estudantes entendam
que a verdade deve prevalecer.
Outra forma de
trabalhar com a mentira na sala de aula é resgatar a história
de personagens infantis habituados em enganar os outros e que são
prejudicados por isso. Entre as obras estão O Menino Maluquinho,
Pinocchio e Pedro e o Lobo. `É possível trazer os personagens
para dentro do contexto escolar. É preciso sempre trabalhar com a
verdade`, afirma Cleide.
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