Clipping 22/04/2015

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Clipping Educacional

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Apr 22, 2015, 11:36:04 AM4/22/15
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Quarta-feira, 22 de abril de 2015

Matérias de Hoje

Agência Brasil - 22/04/2015 - Brasília, DF
O levantamento mostra que 80% dos professores acreditam que ter formação específica para orientar o trabalho a partir das avaliações externas inluencia positivamente a educação em escolas públicas
Revista Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG
A Cátedra tem como objetivo aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de ciência e tecnologia brasileiros e americanos
UOL Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP
`Fiz a inscrição, levei todos os documentos e fiquei esperando. Disseram que enviariam um e-mail para fechar o contato, mas não disseram nada`
O Globo - 20/04/2015 - Rio de Janeiro, RJ
Mariana Vasconcelos, de 23 anos, criou um aplicativo para evitar desperdício de água em lavouras
UOL Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP
Mesmo com a facilidade de busca via Google, alguns preferem serviços mais à moda antiga. Com 35 anos de atuação, o Plantão Gramatical segue em alta em Fortaleza
Revista Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG
É necessário ainda, no prazo de até três dias úteis após o envio por meio eletrônico, encaminhar toda a documentação exigida, impressa, pelos Correios, para o Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica
Agência Brasil - 21/04/2015 - Brasília, DF
“O Rio de Janeiro tem uma lacuna muito grande em relação à qualificação de mão de obra no turismo, principalmente no nível superior”
UOL Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP
As mudanças causaram problemas para milhares de estudantes em todo o país e houve uma corrida das instituições de ensino à Justiça para tentar barrar as novas regras
Revista Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG
Janine Ribeiro reiterou a importância de manter um canal de comunicação permanente entre o MEC e os estudantes, que vivenciam o dia a dia das escolas. Eles receberam o apoio do ministro para a criação de grêmios estudantis em instituições de ensino públicas e particulares
UOL Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP
A controvérsia sobre a idade mínima de ingresso no ensino fundamental, previsto a partir dos 6 anos, leva pais à Justiça para garantir a matrícula dos filhos antes do prazo

Editoriais, artigos e opiniões

UOL Educação - 19/04/2015 - São Paulo, SP

Matérias

Professores defendem maior formação para educação de qualidade, mostra estudo

Mariana Tokarnia - Agência Brasil - 22/04/2015 - Brasília, DF

Estudantes que não aprendem o adequado em matemática ou em português é o que se percebe ano após ano, quando são divulgados os resultados de avaliações como a Prova Brasil. Mas o que pensam os professores de escolas públicas? Uma pesquisa inédita da Fundação Lemann em parceria com a Instituto Paulo Montenegro e o Ibope Inteligência mostra que os professores consideram positivas as avaliações externas e defendem a formação para melhorar o trabalho em sala de aula. Muitos dizem que não são consultados na hora de implementar programas ou políticas nas escolas.

O levantamento mostra que 80% dos professores acreditam que ter formação específica para orientar o trabalho a partir das avaliações externas inluencia positivamente a educação em escolas públicas. Para 66% dos professores, saber o que é esperado que os alunos aprendam a cada ano facilita o trabalho do professor. Disponibilizar materiais didáticos digitais de qualidade é visto como algo positivo por 92% dos professores – mesmo percentual que acha positiva a capacitação profissional para a aplicação dessas tecnologias em sala de aula.

“Professor é uma profissão que foi escolhida, geralmente se faz licenciatura sabendo que se quer ser professor”, diz o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Faria. “Um ponto é garantir condições de trabalho para que o professor não perca essa expectativa. Se o professor não vê retorno, pode se desmotivar, pode deixar de ter essa gana de fazer o aluno aprender”, acrescenta.

A pesquisa Conselho de Classe – A Visão dos Professores sobre a Educação no Brasil foi feita com profissionais do ensino fundamental de escolas públicas. Foram feitas mil entrevistas, em 50 municípios das cinco regiões brasileiras, entre os dias 19 de junho e 14 de outubro de 2014. A margem de erro é 3 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.

Quando o assunto é ser consultado para a implementação de programas e políticas na escola onde trabalha, cerca de um terço (34%) diz não ter tido a possibilidade de opinar, 20% disseram ter a possibilidade de opinar apenas após a implementação; 45% atestam terem sido consultados antes e 1% não sabe ou não respondeu.

Dentro da própria escola, 56% dizem que sempre têm a opinião levada em consideração por diretores, coordenadores e pedagogos, 41% são ouvidos algumas vezes e 3% nunca. Em relação à Secretaria de Educação à qual a escola está vinculada, as porcentagens passam para 13% sempre; 61% algumas vezes e 23% nunca. Pelo Ministério da Educação (MEC), 4% dizem ser sempre levados em consideração, 55%, algumas vezes e 40% nunca. O 1% restante em cada categoria não soube ou não respondeu.

A pesquisa também avaliou o que os professores pensam sobre a base nacional comum curricular, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). Pela lei, sancionada no ano passado, a base deve estabelecer os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. O levantamento mostrou que ainda há muitas dúvidas em relação ao que seria essa base e de que forma ela poderia ajudar no ensino.

Os dados levantados mostram que 52% dos professores concordam totalmente que os currículos devem ter uma base comum; 55% concordam totalmente ou em parte que a diversidade regional do país seria desconsiderada com uma base comum e 25% discorda totalmente ou em parte que uma base comum possa diminuir as desigualdades educacionais.

De acordo com o coordenador, o diálogo com os professores está aquém do que deveria, sobretudo dentro das escolas e, esse diálogo, é fundamental para a definição de uma base comum. `A informação vem [para os professores] de forma assimétrica. Se tem uma comunicação mais clara, consegue-se levar o argumento e a resistência pode deixar de existir, pode ser que a base comum faça mais sentido para a escola. Essa base vai ter que buscar o essencial.`

Para 83% dos professores, os representantes da categoria devem participar da construção da base, enquanto para 40%, eles devem liderar as discussões. Logo em seguida, aparecem os representantes do MEC, 81% acreditam que eles devem participar e 29%, liderar e os representantes das secretarias estaduais de educação (73%, participar e 6%, liderar) e das secretarias municipais (69% e 5% respectivamente)

A pesquisa mostra ainda que os fatores que têm mais impacto no cotidiano escolar estão ligados à falta de apoio para lidar com alunos que precisam de algum tipo de atenção especial – 50% dos professores. Entre esses fatores estão a falta de acompanhamento psicológico (21%), a defasagem de aprendizado (12%), a aprovação de alunos que não estão preparados para o próximo ciclo (10%) e a falta de condições adequadas para inclusão de alunos com deficiência (7%).

Entre os professores do 1º ao 5º ano é maior a porcentagem dos que apontam a falta de acompanhamento psicológico para alunos como principal problema (27%). Entre os professores do 6º ao 9º ano, a indisciplina dos alunos é destacada em maior proporção (18%).

Capes divulga candidatos recomendados para Cátedra na Universidade de Harvard

CAPES - Revista Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta segunda-feira, 20, a lista preliminar com os candidatos recomendados ao programa Cátedra Capes/Universidade de Harvard – Professor Visitante Sênior nos EUA 2015/2016. O programa irá selecionar professor visitante na Universidade de Harvard para concessão de bolsa de até 12 meses de duração.

Foram recomendados dez candidatos de diferentes instituições e diferentes áreas de conhecimento. A vaga será preenchida por um notável pesquisador e professor sênior do Brasil, especialista em qualquer disciplina ou área acadêmica.

A Cátedra tem como objetivo aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de ciência e tecnologia brasileiros e americanos, a fim de promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil e nos Estados Unidos. Também visa aprofundar a cooperação entre pesquisadores e educadores de instituições de pesquisa e ensino superior no Brasil e seus pares da Universidade de Harvard e aumentar o conhecimento na Universidade de Harvard sobre as contribuições de notáveis pesquisadores e educadores do Brasil.

Benefícios

O candidato selecionado receberá bolsa paga pela Capes e pela Universidade de Harvard, auxílio deslocamento e acesso às instalações e serviços da Universidade normalmente fornecidos a acadêmicos visitantes, como espaço de escritório e conexão à internet, laboratórios e equipamentos apropriados, bibliotecas, e qualquer outra cortesia ou comodidade normalmente fornecida à comunidade acadêmica.

Sem o Fies, alunos da PUC-Campinas não sabem como pagar mensalidades

Eduardo Schiavoni - UOL Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP

As suspensão dos contratos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas têm feito com que estudantes sejam obrigados a apertar os cintos ou, em alguns casos, adiar o sonho de fazer uma faculdade.

Entre representantes do primeiro caso está a estudante do primeiro ano de pedagogia Stefani Caroline da Silva Ribeiro, 17, que criticou a suspensão do financiamento estudantil sem aviso prévio. Ela, que escolheu a PUC entre três universidades, afirma que seguiu todos os trâmites para receber o financiamento, mas não foi sequer informada da suspensão.

`Fiz a inscrição, levei todos os documentos e fiquei esperando. Disseram que enviariam um e-mail para fechar o contato, mas não disseram nada`. Ainda segundo ela, muitos dos seus colegas já decidiram trancar o curso.

Stefani conta que mora com a mãe e que, por estar desempregada, não tem condições de pagar a mensalidade de R$ 944, valor que ela conseguiu graças a um desconto - o preço da mensalidade era R$ 1.049. `Irei continuar o curso, mesmo porque meu futuro depende disso. É meu sonho trabalhar para educar pessoas. Mas, para que eu consiga me formar, preciso do Fies`, conta a estudante, que não conseguiu pagar a mensalidade de abril. `Esse mês ainda não deu, está atrasado. Vamos ver como vou fazer, mas posso dizer que muita gente que entrou esperando conseguir o Fies já trancou o curso`, disse.

Danielle Panta, 17, que ingressou neste ano no curso de jornalismo, foi outra que entregou os documentos para fazer o contrato do Fies e não teve retorno. `Fiz a inscrição duas vezes no site, levei os documentos, e a PUC barrou. Eles disseram que não conseguirem fazer o Fies, já que o aumento da universidade foi superior aos 6,4%`, conta.

Ela informou ainda que dois de seus colegas de classe trancaram a matrícula e que, se a situação se resolver até o próximo dia 27, não irá continuar no curso. Se isso ocorrer, ela pretende voltar a fazer cursinho para entrar em uma universidade pública. `Não tenho condições de pagar os R$ 1.500 integralmente. Fiquei chocada com o descaso`, conta.

Sonho adiado

Thaisa Tricarico Marques, 20, desistiu do curso de engenharia civil na PUC-Campinas por não conseguir concluir a inscrição para o Fies. Ela cancelou a matrícula por medo de não `dar conta` de efetuar os pagamentos.

`Ficamos muito tempo sem informação. Foi horrível, porque era meu sonho fazer a faculdade. Acabou a esperança. Já estamos num período que não tem vestibular para nenhuma faculdade, não tenho muito o que fazer agora. Perdi um ano porque coloquei todas as expectativas na faculdade`, disse. A mensalidade e o serviço de transporte - ela mora em Indaiatuba - iriam custar cerca de R$ 2.000.

A PUC-Campinas decidiu suspender os contratos até que se tenha `um cenário mais seguro em relação ao Fies`, diz. O programa anunciou novas regras neste ano. Entre elas, uma das mais contestadas pelas instituições particulares é a impossibilidade de aumentar as mensalidades acima do teto de 6,4% - a PUC, por exemplo, anunciou, em 2015, aumento de 9% no valor das mensalidades.

Brasileira vai estudar em universidade da Nasa

Da redação - O Globo - 20/04/2015 - Rio de Janeiro, RJ

Uma brasileira de apenas 23 anos foi selecionada para estudar em uma universidade localizada dentro de uma base da Nasa, nos Estados Unidos. A administradora Mariana Vasconcelos saiu vencedora do prêmio `Call to Inovation 2015`, promovido pela faculdade paulista FIAP, após apresentar um projeto que ajuda a evitar o desperdício de água em plantações agrícolas.

O projeto da mineira, formada pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no interior de Minas Gerais, garante, através de um aplicativo, economia de 30% a 70% da água utilizada na irrigação de lavouras. A plataforma do “Agrosmart”— como é chamado o equipamento, que tem uma interface na Web e também no celular — é conectada a sensores instalados no solo e fornece informações ao agricultor sobre a quantidade de água necessária à manutenção da plantação. Atualmente, o setor é responsável por um enorme desperdício, de cada 100 litros de água utilizados para a irrigação, 40 são jogados fora. Entre as principais causas para o mau uso do recurso, está a falta de planejamento e do emprego de tecnologias adequadas no campo.

— O meu curso de administração é focado em empreendedorismo, então a gente é exposto à tecnologia e a oportunidades variadas de negócio. Como eu sempre gostei da área de tecnologia e cresci na fazenda, meu pai é agricultor, conheci o problema. Então, escolhi o agronegócio porque impacta muito no meu dia a dia e no de todos— afirmou Mariana ao explicar como idealizou o projeto.

Depois de vencer 562 projetos, a administradora embarcará em junho para os Estados Unidos para participar do Graduate Studies Program (GSP) na Singularity University. A instituição americana, conhecida como a “Universidade do Futuro”, reúne nomes de impacto no cenário da tecnologia mundial, como Vint Cerf, conhecido como o pai da internet, e idealizador da Singularity.

— Fiquei super feliz, acho que vou aprender muito não só pelo fato da Nasa estar imersa em grandes feitos tecnológicos, mas, principalmente, porque a Singularity investe em líderes inovadores. Todo mundo pode. Isso sempre foi meu lema. Eu me dei o direito e a ousadia de acreditar que podia fazer as coisas de maneira diferente— finaliza Mariana, antes de entrar em uma reunião de negócios.

Plantão Gramatical vai na contramão da internet e tira 100 dúvidas por dia via telefone

Tribuna do Ceará - UOL Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP

De crianças fazendo a lição de casa a magistrados no ambiente de trabalho. O Plantão Gramatical, administrado pelo Instituto Municipal de Pesquisa Administração e Recursos Humanos (Imparh), realizou cerca de 2,6 mil atendimentos nos 100 primeiros dias de 2015, de variados tipos de pessoas em Fortaleza.

Em tempos de avanço da tecnologia, basta digitar uma palavra no Google para verificar qual a escrita correta. Porém, há pessoas que não confiam tanto assim no serviço da internet e optam pela contramão disso, como relata a professora plantonista Lília Suassuna.

“É uma confusão muito presente que as pessoas fazem de achar que o Google é um fornecedor ilibado de respostas. É terra de ninguém, mesmo sendo um instrumento maravilhoso. Nosso serviço atua na área do uso da língua portuguesa e o uso não passa só pela ortografia”.

Um dos principais motivos de procura é o novo acordo ortográfico. Apesar de ter mudado menos de 1% das palavras do português usado no Brasil, as dúvidas existem em palavras bastante utilizadas, como ideia e assembleia. “Mas nosso forte é a construção de período. Pessoas no ambiente de trabalho fazendo texto de repente esbarram em alguma coisa. A gente dá muito assessoria nessa parte. Temos também o emprego do acento grave, regência e concordância”.

Desde 1980 em funcionamento, Lícia garante que há clientes tão antigos quanto o serviço. Alguns inclusive acompanham desde o início. São 35 anos com muitas dúvidas e muitas histórias engraçadas. “Tem gente que liga achando que é plantão fiscal. Em vez de tirar alguma dúvida da língua portuguesa, pergunta sobre Imposto de Renda”.

Também já houve reações curiosas. “Um dia uma senhora ligou e perguntou sobre José de Alencar. Usei na minha resposta a palavra esdrúxulo, no sentido de ser diferente. Mas ela ficou com muita raiva e desligou o telefone sem que eu explicasse”.

Funcionamento

De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, o sistema funciona pelo telefone. Ao todo são sete professores plantonistas que se revezam no atendimento. Cada ligação tem em média duração de três a quatro minutos. O Plantão Gramatical recebe cerca de 100 ligações por dia. Para quem quiser tirar dúvidas, o número é (85) 3225-1979.

MEC convoca instituições de educação superior para a avaliação de obras inscritas para 2017

Assessoria de Comunicação Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG

Estão abertas as inscrições para as instituições públicas de educação superior interessadas em participar da coordenação da avaliação pedagógica do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). O prazo vai até 10 de junho próximo.

Serão selecionadas até sete instituições, que vão coordenar a avalição das obras de língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências da natureza, língua estrangeira moderna (inglês e espanhol) e arte. Os livros, inscritos no PNLD de 2017, serão destinados a estudantes e professores dos anos finais do ensino fundamental. A avaliação deve ser feita em estrita observância ao edital do PNLD e em atendimento a pressupostos éticos, pedagógicos e estéticos.

Para participar, as instituições devem manifestar interesse institucional, projeto de avaliação pedagógica e equipe de avaliação, em observância ao Decreto nº 7.084, de 27 de janeiro de 2010. As propostas devem ser entregues eletronicamente, em papel timbrado, rubricado pelo dirigente máximo da instituição, e encaminhas para o endereço eletrônico cog...@mec.gov.br.

É necessário ainda, no prazo de até três dias úteis após o envio por meio eletrônico, encaminhar toda a documentação exigida, impressa, pelos Correios, para o Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Coordenação-Geral de Materiais Didáticos, Esplanada dos Ministérios, bloco L, anexo II, sala 412, CEP 70.047-900, Brasília, DF.

Mais informações no Edital de Chamada Pública nº 1/2015, da Secretaria de Educação Básica (SEB) e no Edital do PNLD de 2017.

UFF abre em agosto primeiro curso de mestrado em turismo do Rio de Janeiro

Alana Gandra - Agência Brasil - 21/04/2015 - Brasília, DF

A Universidade Federal Fluminense (UFF) abre, em agosto, o primeiro curso de mestrado em turismo do estado do Rio de Janeiro e o segundo da Região Sudeste. De acordo com o diretor da Faculdade de Turismo e Hotelaria da UFF, Marcello Tomé, o primeiro foi o da Universidade de São Paulo (USP).

O projeto acaba de ser aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.

O edital deverá ser publicado até meados de maio. A primeira turma terá 20 vagas, para as quais a universidade já recebeu demonstrações de interesse de alunos de outras unidades da Federação e também de outros países. A Faculdade de Turismo e Hotelaria foi criada oficialmente em 2013, englobando cursos das duas áreas.

“O Rio de Janeiro tem uma lacuna muito grande em relação à qualificação de mão de obra no turismo, principalmente no nível superior”. Marcello Tomé informou que, em função da criação de faculdades públicas de turismo, como UFF e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), entre outras, houve uma redução do número de cursos de faculdades privadas na área.

Segundo o diretor, há um quantitativo significativo de alunos que estudaram turismo na graduação e não tiveram espaço para o mestrado. “Temos os egressos dos cursos de turismo, que desejam continuar estudando turismo em outro nível, e profissionais dos mais variados cursos, atuantes em suas profissões, querendo pesquisar ou atuar na área de turismo. O Rio de Janeiro tem uma lacuna que começará a ser preenchida com esse curso”.

Tomé destacou que o lançamento do curso de mestrado em turismo é oportuno, porque o Rio de Janeiro vive uma fase especial por causa de megaeventos, como as Olimpíadas, em 2016, e também pelo processo de transformação urbana que a capital fluminense experimenta. As obras em curso na zona portuária, na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, e os novos atrativos culturais, como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, além da melhoria no sistema de transporte, são exemplos do processo de reestruturação urbana.

“O Rio está ganhando cara nova e tende a ficar mais atrativo. É um momento interessante para entender, participar ativamente desse processo e cursar o mestrado. Por isso, a procura tende a ser grande. Já tivemos contatos de possíveis alunos de Portugal, da Espanha e do Peru. Imagina a possibilidade de um aluno entrar no curso agora e fazer o mestrado no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos. É um plus significativo”, argumentou.

O novo mestrado terá o turismo e a sociedade como áreas de concentração. O curso terá duas linhas de pesquisa. Uma delas tratará do planejamento e gestão de turismo, com foco na governança e na gestão do turismo nas esferas privada e pública. A outra engloba turismo, cultura e ambiente e pretende analisar o turismo como fenômeno social e espacial, com seus reflexos nos aspectos cultural e ecológico.

Faltam dez dias para o fim das inscrições no Fies; prazo encerra dia 30

Da redação - UOL Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP

Os estudantes que ainda não conseguiram se inscrever no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) têm até o dia 30 de abril para solicitar novos financiamentos e renovar contratos. Desde o fim de março, só pode participar do Fies quem tiver média superior a 450 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e que não tenha zerado a redação.

O ministério informou que ainda não sabe se serão abertas novas vagas no segundo semestre deste ano. Para se inscrever é preciso acessar o site do programa (sisfiesportal.mec.gov.br)

Em dezembro de 2014, o MEC anunciou mudanças nos contratos do Fies, como a redução de repasses para as universidades (de 12 para 8 por ano) e a limitação da concessão do crédito aos estudantes que tiraram no mínimo 450 no Enem. Foi estabelecido ainda um percentual máximo de reajuste para mensalidades no caso de aditamentos de contrato.

As mudanças causaram problemas para milhares de estudantes em todo o país e houve uma corrida das instituições de ensino à Justiça para tentar barrar as novas regras.

O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

Ministro ouve reivindicações de sindicalistas e estudantes

Assessoria de Comunicação Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG

O Ministério da Educação recebeu visitas de integrantes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). O encontro ocorreu como parte da aproximação do MEC e entidades que representam setores da educação.

Representantes dos estudantes de todas as escolas de ensino fundamental, médio, técnico, profissionalizante e pré-vestibular, a Ubes, presidida por Bárbara Melo, esteve com o ministro Renato Janine Ribeiro na quinta-feira, 16, e apresentou sugestões para o setor. Outros 22 estudantes de todo o país participaram do encontro.

Janine Ribeiro reiterou a importância de manter um canal de comunicação permanente entre o MEC e os estudantes, que vivenciam o dia a dia das escolas. Eles receberam o apoio do ministro para a criação de grêmios estudantis em instituições de ensino públicas e particulares.

Os representantes da Fasubra foram recebidos pelo ministro em reunião destinada à apresentação de demandas por melhorias nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O encontro estava previsto desde março último, mas só na última semana pôde se concretizar.

Pais vão à Justiça para antecipar entrada no ensino fundamental

Estadão Conteúdo - UOL Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP

A controvérsia sobre a idade mínima de ingresso no ensino fundamental, previsto a partir dos 6 anos, leva pais à Justiça para garantir a matrícula dos filhos antes do prazo. As famílias afirmam que a criança já tem maturidade de aprendizado e comportamento para a etapa seguinte. Especialistas defendem que a aceleração pode ser fruto da ansiedade dos pais e a regra deve ser respeitada.

Em fevereiro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou decisão contrária a essa aceleração de estudos, em análise de um caso de Pernambuco. Depois disso, porém, várias liminares já asseguraram a entrada de crianças no fundamental fora do limite etário, que varia entre as regiões do País.

Em São Paulo, por exemplo, a deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE), de 2008, permite matrícula no fundamental de crianças que façam 6 anos até 30 de junho. Já em outros Estados, como Pernambuco, vigora a regra do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 2010, que aceita alunos com aniversário até 31 de março.

O aniversário de Letícia Klaes, de 5 anos, é 16 dias após a `data de corte` paulista. Há um mês, a família conseguiu uma liminar para que ela entrasse no fundamental de um colégio privado. `Não acho que minha filha é superdotada ou melhor que os outros`, diz o pai, Leandro Klaes, de 38 anos. `Mas vimos que a Letícia tinha um desenvolvimento muito bom, com capacidade para trabalhos manuais, de leitura e de questões culturais`, avalia. Segundo Klaes, a via judicial foi tomada após consultas com especialistas e professores que acompanharam a criança na educação infantil.

Depois do pedido dos pais de Letícia, que já tinha terminado a pré-escola, o colégio aceitou colocar a criança no fundamental até que saísse a decisão nos tribunais. `A escola disse que precisávamos fazer um pedido na Secretaria da Educação ou na Justiça`, explica o pai. A matrícula oficial só foi feita depois da liminar.

Aguardo

Já com o analista de suportes Daniel Roncaglio, de 32 anos, a situação foi diferente. Seu filho André Luiz, também de 5 anos, ficou fora da escola por pouco mais de um mês, à espera da decisão do juiz, que só saiu em março. `Pesquisamos atividades do 1.º ano na internet e fizemos com ele em casa, para que não perdesse o ritmo`, conta o pai.

Segundo Roncaglio, não houve problemas de adaptação. `Não me arrependo. A avaliação dele tem sido boa`, afirma. A criança, que faz aniversário em 7 de julho, está em um colégio particular em Francisco Morato, na Grande São Paulo.

A recente sentença do STJ é restrita a Pernambuco. A decisão só reconhece a competência do conselho nacional para editar resoluções sobre a data de corte. O tribunal não analisou o mérito da questão. O próprio STJ também tem sentenças anteriores contrárias ao limite etário.

Para a advogada Cláudia Hakim, especialista em Direito Educacional, a chance de avançar é prevista na Constituição. `O aluno tem direito de acesso ao ensino mais elevado de acordo com sua capacidade.` Outra defesa é do princípio da isonomia: uma criança deve ter direitos iguais a outra que nasceu no mesmo ano.

O presidente do Conselho Estadual de Educação, Francisco Carbonari, é contrário à aceleração e diz que a idade mínima organiza a demanda nas redes públicas. Quanto mais à frente no ano for a data de corte, maior o número de estudantes no fundamental. `Qualquer data a ser respeitada será arbitrária.` As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Editoriais

Tiradentes: personagem foi apenas `bode expiatório`, diz jornalista

Eduardo Bueno - Por Antonio Carlos Olivieri - UOL Educação - 19/04/2015 - São Paulo, SP

A imagem de um líder revolucionário, mártir da independência do Brasil, uma espécie de Cristo cívico, atribuída a Joaquim José da Silva Xavier por uma tradição historiográfica que teve início no final do século 19 não corresponde à realidade histórica. Tiradentes, de acordo com o que se lê em “Brasil: uma história”, do jornalista Eduardo Bueno, foi apenas o “bode expiatório” da Inconfidência mineira.

A revolta, que teve como principal motivo a cobrança de impostos atrasados, envolveu a elite de Vila Rica (atual Ouro Preto – MG), grupo do qual faziam parte intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros. Entre eles, o alferes Joaquim José era figura secundária e certamente não teve papel de destaque, exceto a partir do momento em que a revolta foi descoberta e os envolvidos presos.

Conforme revela a obra de Bueno: “A decência com a qual se comportou ao longo do longo e tortuoso processo judicial e, acima de tudo,a altivez com que enfrentou a morte, tornaram-no, no ato, não apenas a maior figura do movimento, mas também um dos grandes heróis da história do Brasil”.

Presença imponente

“Enquanto a maioria dos conjurados chorava, balbuciava e se maldizia, trocando acusações e blasfêmias diante dos jurados” – prossegue Bueno –, “Tiradentes manteve a dignidade, o senso de camaradagem e uma tranquilidade despojada que, da mera leitura dos atos, sua presença refulge imponente e quase majestosa”.

Mas talvez não tenha sido apenas o destemor do personagem que o tenha tornado o culpado ideal e o condenado perfeito a uma pena exemplar. De todos os envolvidos na conjuração, Tiradentes era o único que podia ser considerado um joão ninguém. Em seu livro, Bueno transcreve uma carta da Corte portuguesa que pergunta quem é Tiradentes, bem como a significativa resposta do juiz do processo: “não é pessoa que tenha figura, nem valimento, nem riqueza”.

Além disso, o jornalista lembra também que apresentar como líder um personagem simples como Tiradentes era uma forma de desmoralizar o movimento.“Brasil: uma história” prossegue mostrando como “os caminhos da história escolheram outras vias e, um século depois, Tiradentes seria transformado no grande símbolo da república - independentemente do papel que tivesse desempenhado na Conjuração”.

Segundo Bueno, a partir de 1873, a historiografia e a literatura começam a transformar Tiradentes numa espécie de “Cristo cívico”, o que ganhou impulso com a proclamação da República, que, levando em conta os ideais republicanos que circulavam em Vila Rica no século 18, fizeram do personagem o “símbolo do novo regime”.

A amante de Tiradentes

Considerando a grandeza humana de Tiradentes que traz o livro de Eduardo Bueno, vale a pena lembrar um aspecto inusitado da vida do personagem, que vem à tona num esquecido livro de crônicas do autor de “A Moreninha”, Joaquim Manuel de Macedo, intitulado “Memórias da Rua do Ouvidor”, cuja primeira edição data de 1878. Nele, Macedo resgata histórias da célebre rua do centro do Rio de Janeiro, consagradas pela tradição oral de seu tempo.

Há um breve capítulo sobre uma mulher que se tornou conhecida pelo nome de Perpétua Mineira, que se estabeleceu como costureira, na rua em questão, em 1784, vinda da província de Minas Gerais. Pouco depois, abriu também uma “sala de pasto” ou restaurante de cozinha típica mineira – o primeiro da capital fluminense e provavelmente fora de Minas em todo o Brasil.

Em sua estadia no Rio de Janeiro, no ano de 1787, o Tiradentes teria ido matar as saudades da culinária de sua terra natal no restaurante de Perpétua, com quem acabou divindo mais do que a mesa... Segundo Macedo, consta que os dois se tornaram amantes, permanecendo unidos por alguns meses até que Tiradentes voltasse para Vila Rica. Em 1792, Perpétua teria acompanhado, em desespero, o calvário do ex-amante, tendo depois fechado o estabelecimento e desaparecido da cidade.

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