Quarta-feira, 22 de abril
de 2015
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Matérias de Hoje
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Agência Brasil
- 22/04/2015 - Brasília, DF
O levantamento mostra que 80% dos
professores acreditam que ter formação específica para
orientar o trabalho a partir das avaliações externas
inluencia positivamente a educação em escolas públicas
Revista
Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG
A Cátedra tem como
objetivo aprofundar a cooperação acadêmica entre
instituições de ensino superior e centros de ciência e
tecnologia brasileiros e americanos
UOL
Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP
`Fiz a inscrição,
levei todos os documentos e fiquei esperando. Disseram que enviariam um
e-mail para fechar o contato, mas não disseram nada`
O Globo - 20/04/2015
- Rio de Janeiro, RJ
Mariana Vasconcelos, de 23 anos,
criou um aplicativo para evitar desperdício de água em
lavouras
UOL
Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP
Mesmo com a facilidade de busca
via Google, alguns preferem serviços mais à moda antiga. Com
35 anos de atuação, o Plantão Gramatical segue em alta
em Fortaleza
Revista
Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG
É necessário ainda,
no prazo de até três dias úteis após o envio por
meio eletrônico, encaminhar toda a documentação
exigida, impressa, pelos Correios, para o Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica
Agência Brasil
- 21/04/2015 - Brasília, DF
“O Rio de Janeiro tem uma
lacuna muito grande em relação à
qualificação de mão de obra no turismo, principalmente
no nível superior”
UOL
Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP
As mudanças causaram
problemas para milhares de estudantes em todo o país e houve uma
corrida das instituições de ensino à Justiça
para tentar barrar as novas regras
Revista
Gestão Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG
Janine Ribeiro reiterou a
importância de manter um canal de comunicação
permanente entre o MEC e os estudantes, que vivenciam o dia a dia das
escolas. Eles receberam o apoio do ministro para a criação de
grêmios estudantis em instituições de ensino
públicas e particulares
UOL
Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP
A controvérsia sobre a
idade mínima de ingresso no ensino fundamental, previsto a partir
dos 6 anos, leva pais à Justiça para garantir a
matrícula dos filhos antes do prazo
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Editoriais, artigos e opiniões
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UOL Educação - 19/04/2015 -
São Paulo, SP
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Matérias
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Professores defendem maior
formação para educação de qualidade, mostra
estudo
Mariana Tokarnia - Agência Brasil
- 22/04/2015 - Brasília, DF
Estudantes que
não aprendem o adequado em matemática ou em português
é o que se percebe ano após ano, quando são divulgados
os resultados de avaliações como a Prova Brasil. Mas o que
pensam os professores de escolas públicas? Uma pesquisa
inédita da Fundação Lemann em parceria com a Instituto
Paulo Montenegro e o Ibope Inteligência mostra que os professores
consideram positivas as avaliações externas e defendem a
formação para melhorar o trabalho em sala de aula. Muitos
dizem que não são consultados na hora de implementar
programas ou políticas nas escolas.
O levantamento
mostra que 80% dos professores acreditam que ter formação
específica para orientar o trabalho a partir das
avaliações externas inluencia positivamente a
educação em escolas públicas. Para 66% dos
professores, saber o que é esperado que os alunos aprendam a cada
ano facilita o trabalho do professor. Disponibilizar materiais
didáticos digitais de qualidade é visto como algo positivo
por 92% dos professores – mesmo percentual que acha positiva a
capacitação profissional para a aplicação
dessas tecnologias em sala de aula.
“Professor
é uma profissão que foi escolhida, geralmente se faz
licenciatura sabendo que se quer ser professor”, diz o coordenador de
Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Faria. “Um ponto
é garantir condições de trabalho para que o professor
não perca essa expectativa. Se o professor não vê
retorno, pode se desmotivar, pode deixar de ter essa gana de fazer o aluno
aprender”, acrescenta.
A pesquisa
Conselho de Classe – A Visão dos Professores sobre a
Educação no Brasil foi feita com profissionais do ensino
fundamental de escolas públicas. Foram feitas mil entrevistas, em 50
municípios das cinco regiões brasileiras, entre os dias 19 de
junho e 14 de outubro de 2014. A margem de erro é 3 pontos
percentuais, e o nível de confiança, 95%.
Quando o assunto
é ser consultado para a implementação de programas e
políticas na escola onde trabalha, cerca de um terço (34%)
diz não ter tido a possibilidade de opinar, 20% disseram ter a
possibilidade de opinar apenas após a implementação;
45% atestam terem sido consultados antes e 1% não sabe ou não
respondeu.
Dentro da
própria escola, 56% dizem que sempre têm a opinião
levada em consideração por diretores, coordenadores e
pedagogos, 41% são ouvidos algumas vezes e 3% nunca. Em
relação à Secretaria de Educação
à qual a escola está vinculada, as porcentagens passam para
13% sempre; 61% algumas vezes e 23% nunca. Pelo Ministério da
Educação (MEC), 4% dizem ser sempre levados em
consideração, 55%, algumas vezes e 40% nunca. O 1% restante
em cada categoria não soube ou não respondeu.
A pesquisa
também avaliou o que os professores pensam sobre a base nacional
comum curricular, prevista no Plano Nacional de Educação
(PNE). Pela lei, sancionada no ano passado, a base deve estabelecer os
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. O levantamento
mostrou que ainda há muitas dúvidas em relação
ao que seria essa base e de que forma ela poderia ajudar no ensino.
Os dados
levantados mostram que 52% dos professores concordam totalmente que os
currículos devem ter uma base comum; 55% concordam totalmente ou em
parte que a diversidade regional do país seria desconsiderada com
uma base comum e 25% discorda totalmente ou em parte que uma base comum
possa diminuir as desigualdades educacionais.
De acordo com o
coordenador, o diálogo com os professores está aquém
do que deveria, sobretudo dentro das escolas e, esse diálogo,
é fundamental para a definição de uma base comum. `A
informação vem [para os professores] de forma
assimétrica. Se tem uma comunicação mais clara,
consegue-se levar o argumento e a resistência pode deixar de existir,
pode ser que a base comum faça mais sentido para a escola. Essa base
vai ter que buscar o essencial.`
Para 83% dos
professores, os representantes da categoria devem participar da
construção da base, enquanto para 40%, eles devem liderar as
discussões. Logo em seguida, aparecem os representantes do MEC, 81%
acreditam que eles devem participar e 29%, liderar e os representantes das
secretarias estaduais de educação (73%, participar e 6%,
liderar) e das secretarias municipais (69% e 5% respectivamente)
A pesquisa mostra
ainda que os fatores que têm mais impacto no cotidiano escolar
estão ligados à falta de apoio para lidar com alunos que
precisam de algum tipo de atenção especial – 50% dos
professores. Entre esses fatores estão a falta de acompanhamento
psicológico (21%), a defasagem de aprendizado (12%), a
aprovação de alunos que não estão preparados
para o próximo ciclo (10%) e a falta de condições
adequadas para inclusão de alunos com deficiência (7%).
Entre os
professores do 1º ao 5º ano é maior a porcentagem dos que
apontam a falta de acompanhamento psicológico para alunos como
principal problema (27%). Entre os professores do 6º ao 9º ano, a
indisciplina dos alunos é destacada em maior proporção
(18%).
Capes divulga candidatos
recomendados para Cátedra na Universidade de Harvard
CAPES - Revista Gestão
Universitária - 20/04/2015 - Belo Horizonte, MG
A
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes) divulga nesta segunda-feira, 20, a lista
preliminar com os candidatos recomendados ao programa Cátedra
Capes/Universidade de Harvard – Professor Visitante Sênior nos
EUA 2015/2016. O programa irá selecionar professor visitante na
Universidade de Harvard para concessão de bolsa de até 12
meses de duração.
Foram recomendados
dez candidatos de diferentes instituições e diferentes
áreas de conhecimento. A vaga será preenchida por um
notável pesquisador e professor sênior do Brasil, especialista
em qualquer disciplina ou área acadêmica.
A Cátedra
tem como objetivo aprofundar a cooperação acadêmica
entre instituições de ensino superior e centros de
ciência e tecnologia brasileiros e americanos, a fim de promover o
desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil e nos Estados
Unidos. Também visa aprofundar a cooperação entre
pesquisadores e educadores de instituições de pesquisa e
ensino superior no Brasil e seus pares da Universidade de Harvard e
aumentar o conhecimento na Universidade de Harvard sobre as
contribuições de notáveis pesquisadores e educadores
do Brasil.
Benefícios
O candidato
selecionado receberá bolsa paga pela Capes e pela Universidade de
Harvard, auxílio deslocamento e acesso às
instalações e serviços da Universidade normalmente
fornecidos a acadêmicos visitantes, como espaço de
escritório e conexão à internet, laboratórios e
equipamentos apropriados, bibliotecas, e qualquer outra cortesia ou
comodidade normalmente fornecida à comunidade acadêmica.
Sem o Fies, alunos da
PUC-Campinas não sabem como pagar mensalidades
Eduardo Schiavoni - UOL
Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP
As
suspensão dos contratos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)
na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas
têm feito com que estudantes sejam obrigados a apertar os cintos ou,
em alguns casos, adiar o sonho de fazer uma faculdade.
Entre
representantes do primeiro caso está a estudante do primeiro ano de
pedagogia Stefani Caroline da Silva Ribeiro, 17, que criticou a
suspensão do financiamento estudantil sem aviso prévio. Ela,
que escolheu a PUC entre três universidades, afirma que seguiu todos
os trâmites para receber o financiamento, mas não foi sequer
informada da suspensão.
`Fiz a
inscrição, levei todos os documentos e fiquei esperando.
Disseram que enviariam um e-mail para fechar o contato, mas não
disseram nada`. Ainda segundo ela, muitos dos seus colegas já
decidiram trancar o curso.
Stefani conta que
mora com a mãe e que, por estar desempregada, não tem
condições de pagar a mensalidade de R$ 944, valor que ela
conseguiu graças a um desconto - o preço da mensalidade era
R$ 1.049. `Irei continuar o curso, mesmo porque meu futuro depende disso.
É meu sonho trabalhar para educar pessoas. Mas, para que eu consiga
me formar, preciso do Fies`, conta a estudante, que não conseguiu
pagar a mensalidade de abril. `Esse mês ainda não deu,
está atrasado. Vamos ver como vou fazer, mas posso dizer que muita
gente que entrou esperando conseguir o Fies já trancou o curso`,
disse.
Danielle Panta,
17, que ingressou neste ano no curso de jornalismo, foi outra que entregou
os documentos para fazer o contrato do Fies e não teve retorno. `Fiz
a inscrição duas vezes no site, levei os documentos, e a PUC
barrou. Eles disseram que não conseguirem fazer o Fies, já
que o aumento da universidade foi superior aos 6,4%`, conta.
Ela informou ainda
que dois de seus colegas de classe trancaram a matrícula e que, se a
situação se resolver até o próximo dia 27,
não irá continuar no curso. Se isso ocorrer, ela pretende
voltar a fazer cursinho para entrar em uma universidade pública.
`Não tenho condições de pagar os R$ 1.500
integralmente. Fiquei chocada com o descaso`, conta.
Sonho adiado
Thaisa Tricarico
Marques, 20, desistiu do curso de engenharia civil na PUC-Campinas por
não conseguir concluir a inscrição para o Fies. Ela
cancelou a matrícula por medo de não `dar conta` de efetuar
os pagamentos.
`Ficamos muito
tempo sem informação. Foi horrível, porque era meu
sonho fazer a faculdade. Acabou a esperança. Já estamos num
período que não tem vestibular para nenhuma faculdade,
não tenho muito o que fazer agora. Perdi um ano porque coloquei
todas as expectativas na faculdade`, disse. A mensalidade e o
serviço de transporte - ela mora em Indaiatuba - iriam custar cerca
de R$ 2.000.
A PUC-Campinas
decidiu suspender os contratos até que se tenha `um cenário
mais seguro em relação ao Fies`, diz. O programa anunciou
novas regras neste ano. Entre elas, uma das mais contestadas pelas
instituições particulares é a impossibilidade de
aumentar as mensalidades acima do teto de 6,4% - a PUC, por exemplo,
anunciou, em 2015, aumento de 9% no valor das mensalidades.
Brasileira vai estudar em
universidade da Nasa
Da redação - O Globo -
20/04/2015 - Rio de Janeiro, RJ
Uma brasileira de
apenas 23 anos foi selecionada para estudar em uma universidade localizada
dentro de uma base da Nasa, nos Estados Unidos. A administradora Mariana
Vasconcelos saiu vencedora do prêmio `Call to Inovation 2015`,
promovido pela faculdade paulista FIAP, após apresentar um projeto
que ajuda a evitar o desperdício de água em
plantações agrícolas.
O projeto da
mineira, formada pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no
interior de Minas Gerais, garante, através de um aplicativo,
economia de 30% a 70% da água utilizada na irrigação
de lavouras. A plataforma do “Agrosmart”— como é
chamado o equipamento, que tem uma interface na Web e também no
celular — é conectada a sensores instalados no solo e fornece
informações ao agricultor sobre a quantidade de água
necessária à manutenção da
plantação. Atualmente, o setor é responsável
por um enorme desperdício, de cada 100 litros de água
utilizados para a irrigação, 40 são jogados fora.
Entre as principais causas para o mau uso do recurso, está a falta
de planejamento e do emprego de tecnologias adequadas no campo.
— O meu
curso de administração é focado em empreendedorismo,
então a gente é exposto à tecnologia e a oportunidades
variadas de negócio. Como eu sempre gostei da área de
tecnologia e cresci na fazenda, meu pai é agricultor, conheci o
problema. Então, escolhi o agronegócio porque impacta muito
no meu dia a dia e no de todos— afirmou Mariana ao explicar como
idealizou o projeto.
Depois de vencer
562 projetos, a administradora embarcará em junho para os Estados
Unidos para participar do Graduate Studies Program (GSP) na Singularity
University. A instituição americana, conhecida como a
“Universidade do Futuro”, reúne nomes de impacto no
cenário da tecnologia mundial, como Vint Cerf, conhecido como o pai
da internet, e idealizador da Singularity.
— Fiquei
super feliz, acho que vou aprender muito não só pelo fato da
Nasa estar imersa em grandes feitos tecnológicos, mas,
principalmente, porque a Singularity investe em líderes inovadores.
Todo mundo pode. Isso sempre foi meu lema. Eu me dei o direito e a ousadia
de acreditar que podia fazer as coisas de maneira diferente— finaliza
Mariana, antes de entrar em uma reunião de negócios.
Plantão Gramatical
vai na contramão da internet e tira 100 dúvidas por dia via
telefone
Tribuna do Ceará - UOL
Educação - 21/04/2015 - São Paulo, SP
De crianças
fazendo a lição de casa a magistrados no ambiente de
trabalho. O Plantão Gramatical, administrado pelo Instituto
Municipal de Pesquisa Administração e Recursos Humanos
(Imparh), realizou cerca de 2,6 mil atendimentos nos 100 primeiros dias de
2015, de variados tipos de pessoas em Fortaleza.
Em tempos de
avanço da tecnologia, basta digitar uma palavra no Google para
verificar qual a escrita correta. Porém, há pessoas que
não confiam tanto assim no serviço da internet e optam pela
contramão disso, como relata a professora plantonista Lília
Suassuna.
“É
uma confusão muito presente que as pessoas fazem de achar que o
Google é um fornecedor ilibado de respostas. É terra de
ninguém, mesmo sendo um instrumento maravilhoso. Nosso
serviço atua na área do uso da língua portuguesa e o
uso não passa só pela ortografia”.
Um dos principais
motivos de procura é o novo acordo ortográfico. Apesar de ter
mudado menos de 1% das palavras do português usado no Brasil, as
dúvidas existem em palavras bastante utilizadas, como ideia e
assembleia. “Mas nosso forte é a construção de
período. Pessoas no ambiente de trabalho fazendo texto de repente
esbarram em alguma coisa. A gente dá muito assessoria nessa parte.
Temos também o emprego do acento grave, regência e
concordância”.
Desde 1980 em
funcionamento, Lícia garante que há clientes tão
antigos quanto o serviço. Alguns inclusive acompanham desde o
início. São 35 anos com muitas dúvidas e muitas
histórias engraçadas. “Tem gente que liga achando que
é plantão fiscal. Em vez de tirar alguma dúvida da
língua portuguesa, pergunta sobre Imposto de Renda”.
Também
já houve reações curiosas. “Um dia uma senhora
ligou e perguntou sobre José de Alencar. Usei na minha resposta a
palavra esdrúxulo, no sentido de ser diferente. Mas ela ficou com
muita raiva e desligou o telefone sem que eu explicasse”.
Funcionamento
De segunda a
sexta-feira, das 8h às 18h, o sistema funciona pelo telefone. Ao
todo são sete professores plantonistas que se revezam no
atendimento. Cada ligação tem em média
duração de três a quatro minutos. O Plantão
Gramatical recebe cerca de 100 ligações por dia. Para quem
quiser tirar dúvidas, o número é (85) 3225-1979.
MEC convoca
instituições de educação superior para a
avaliação de obras inscritas para 2017
Assessoria de Comunicação
Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 20/04/2015
- Belo Horizonte, MG
Estão
abertas as inscrições para as instituições
públicas de educação superior interessadas em
participar da coordenação da avaliação
pedagógica do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). O
prazo vai até 10 de junho próximo.
Serão
selecionadas até sete instituições, que vão
coordenar a avalição das obras de língua portuguesa,
matemática, história, geografia, ciências da natureza,
língua estrangeira moderna (inglês e espanhol) e arte. Os
livros, inscritos no PNLD de 2017, serão destinados a estudantes e
professores dos anos finais do ensino fundamental. A
avaliação deve ser feita em estrita observância ao
edital do PNLD e em atendimento a pressupostos éticos,
pedagógicos e estéticos.
Para participar,
as instituições devem manifestar interesse institucional,
projeto de avaliação pedagógica e equipe de
avaliação, em observância ao Decreto nº 7.084, de
27 de janeiro de 2010. As propostas devem ser entregues eletronicamente, em
papel timbrado, rubricado pelo dirigente máximo da
instituição, e encaminhas para o endereço
eletrônico cog...@mec.gov.br.
É
necessário ainda, no prazo de até três dias
úteis após o envio por meio eletrônico, encaminhar toda
a documentação exigida, impressa, pelos Correios, para o
Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, Coordenação-Geral de
Materiais Didáticos, Esplanada dos Ministérios, bloco L,
anexo II, sala 412, CEP 70.047-900, Brasília, DF.
Mais
informações no Edital de Chamada Pública nº
1/2015, da Secretaria de Educação Básica (SEB) e no
Edital do PNLD de 2017.
UFF abre em agosto primeiro
curso de mestrado em turismo do Rio de Janeiro
Alana Gandra - Agência Brasil -
21/04/2015 - Brasília, DF
A Universidade
Federal Fluminense (UFF) abre, em agosto, o primeiro curso de mestrado em
turismo do estado do Rio de Janeiro e o segundo da Região Sudeste.
De acordo com o diretor da Faculdade de Turismo e Hotelaria da UFF,
Marcello Tomé, o primeiro foi o da Universidade de São Paulo
(USP).
O projeto acaba de
ser aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da
Educação.
O edital
deverá ser publicado até meados de maio. A primeira turma
terá 20 vagas, para as quais a universidade já recebeu
demonstrações de interesse de alunos de outras unidades da
Federação e também de outros países. A
Faculdade de Turismo e Hotelaria foi criada oficialmente em 2013,
englobando cursos das duas áreas.
“O Rio de
Janeiro tem uma lacuna muito grande em relação à
qualificação de mão de obra no turismo, principalmente
no nível superior”. Marcello Tomé informou que, em
função da criação de faculdades públicas
de turismo, como UFF e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(Unirio), entre outras, houve uma redução do número de
cursos de faculdades privadas na área.
Segundo o diretor,
há um quantitativo significativo de alunos que estudaram turismo na
graduação e não tiveram espaço para o mestrado.
“Temos os egressos dos cursos de turismo, que desejam continuar
estudando turismo em outro nível, e profissionais dos mais variados
cursos, atuantes em suas profissões, querendo pesquisar ou atuar na
área de turismo. O Rio de Janeiro tem uma lacuna que
começará a ser preenchida com esse curso”.
Tomé
destacou que o lançamento do curso de mestrado em turismo é
oportuno, porque o Rio de Janeiro vive uma fase especial por causa de
megaeventos, como as Olimpíadas, em 2016, e também pelo
processo de transformação urbana que a capital fluminense
experimenta. As obras em curso na zona portuária, na Praça
XV, no centro do Rio de Janeiro, e os novos atrativos culturais, como o
Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, em
construção no Pier Mauá, além da melhoria no
sistema de transporte, são exemplos do processo de
reestruturação urbana.
“O Rio
está ganhando cara nova e tende a ficar mais atrativo. É um
momento interessante para entender, participar ativamente desse processo e
cursar o mestrado. Por isso, a procura tende a ser grande. Já
tivemos contatos de possíveis alunos de Portugal, da Espanha e do
Peru. Imagina a possibilidade de um aluno entrar no curso agora e fazer o
mestrado no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos. É um
plus significativo”, argumentou.
O novo mestrado
terá o turismo e a sociedade como áreas de
concentração. O curso terá duas linhas de pesquisa.
Uma delas tratará do planejamento e gestão de turismo, com
foco na governança e na gestão do turismo nas esferas privada
e pública. A outra engloba turismo, cultura e ambiente e pretende
analisar o turismo como fenômeno social e espacial, com seus reflexos
nos aspectos cultural e ecológico.
Faltam dez dias para o fim
das inscrições no Fies; prazo encerra dia 30
Da redação - UOL
Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP
Os estudantes que
ainda não conseguiram se inscrever no Fies (Fundo de Financiamento
Estudantil) têm até o dia 30 de abril para solicitar novos
financiamentos e renovar contratos. Desde o fim de março, só
pode participar do Fies quem tiver média superior a 450 pontos no
Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e que não tenha zerado
a redação.
O
ministério informou que ainda não sabe se serão
abertas novas vagas no segundo semestre deste ano. Para se inscrever
é preciso acessar o site do programa (sisfiesportal.mec.gov.br)
Em dezembro de
2014, o MEC anunciou mudanças nos contratos do Fies, como a
redução de repasses para as universidades (de 12 para 8 por
ano) e a limitação da concessão do crédito aos
estudantes que tiraram no mínimo 450 no Enem. Foi estabelecido ainda
um percentual máximo de reajuste para mensalidades no caso de
aditamentos de contrato.
As mudanças
causaram problemas para milhares de estudantes em todo o país e
houve uma corrida das instituições de ensino à
Justiça para tentar barrar as novas regras.
O Fies oferece
cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas
de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a
quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O
programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil
instituições.
Ministro ouve
reivindicações de sindicalistas e estudantes
Assessoria de Comunicação
Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 20/04/2015
- Belo Horizonte, MG
O
Ministério da Educação recebeu visitas de integrantes
da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da
Federação de Sindicatos de Trabalhadores
Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino
Superior Públicas do Brasil (Fasubra). O encontro ocorreu como parte
da aproximação do MEC e entidades que representam setores da
educação.
Representantes dos
estudantes de todas as escolas de ensino fundamental, médio,
técnico, profissionalizante e pré-vestibular, a Ubes,
presidida por Bárbara Melo, esteve com o ministro Renato Janine
Ribeiro na quinta-feira, 16, e apresentou sugestões para o setor.
Outros 22 estudantes de todo o país participaram do encontro.
Janine Ribeiro
reiterou a importância de manter um canal de
comunicação permanente entre o MEC e os estudantes, que
vivenciam o dia a dia das escolas. Eles receberam o apoio do ministro para
a criação de grêmios estudantis em
instituições de ensino públicas e particulares.
Os representantes
da Fasubra foram recebidos pelo ministro em reunião destinada
à apresentação de demandas por melhorias nos
institutos federais de educação, ciência e tecnologia.
O encontro estava previsto desde março último, mas só
na última semana pôde se concretizar.
Pais vão à
Justiça para antecipar entrada no ensino fundamental
Estadão Conteúdo - UOL
Educação - 20/04/2015 - São Paulo, SP
A
controvérsia sobre a idade mínima de ingresso no ensino
fundamental, previsto a partir dos 6 anos, leva pais à
Justiça para garantir a matrícula dos filhos antes do prazo.
As famílias afirmam que a criança já tem maturidade de
aprendizado e comportamento para a etapa seguinte. Especialistas defendem
que a aceleração pode ser fruto da ansiedade dos pais e a
regra deve ser respeitada.
Em fevereiro, o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou decisão
contrária a essa aceleração de estudos, em
análise de um caso de Pernambuco. Depois disso, porém,
várias liminares já asseguraram a entrada de crianças
no fundamental fora do limite etário, que varia entre as
regiões do País.
Em São
Paulo, por exemplo, a deliberação do Conselho Estadual de
Educação (CEE), de 2008, permite matrícula no
fundamental de crianças que façam 6 anos até 30 de
junho. Já em outros Estados, como Pernambuco, vigora a regra do
Conselho Nacional de Educação (CNE), de 2010, que aceita
alunos com aniversário até 31 de março.
O
aniversário de Letícia Klaes, de 5 anos, é 16 dias
após a `data de corte` paulista. Há um mês, a
família conseguiu uma liminar para que ela entrasse no fundamental
de um colégio privado. `Não acho que minha filha é
superdotada ou melhor que os outros`, diz o pai, Leandro Klaes, de 38 anos.
`Mas vimos que a Letícia tinha um desenvolvimento muito bom, com
capacidade para trabalhos manuais, de leitura e de questões
culturais`, avalia. Segundo Klaes, a via judicial foi tomada após
consultas com especialistas e professores que acompanharam a criança
na educação infantil.
Depois do pedido
dos pais de Letícia, que já tinha terminado a
pré-escola, o colégio aceitou colocar a criança no
fundamental até que saísse a decisão nos tribunais. `A
escola disse que precisávamos fazer um pedido na Secretaria da
Educação ou na Justiça`, explica o pai. A
matrícula oficial só foi feita depois da liminar.
Aguardo
Já com o
analista de suportes Daniel Roncaglio, de 32 anos, a situação
foi diferente. Seu filho André Luiz, também de 5 anos, ficou
fora da escola por pouco mais de um mês, à espera da
decisão do juiz, que só saiu em março. `Pesquisamos
atividades do 1.º ano na internet e fizemos com ele em casa, para que
não perdesse o ritmo`, conta o pai.
Segundo Roncaglio,
não houve problemas de adaptação. `Não me
arrependo. A avaliação dele tem sido boa`, afirma. A
criança, que faz aniversário em 7 de julho, está em um
colégio particular em Francisco Morato, na Grande São
Paulo.
A recente
sentença do STJ é restrita a Pernambuco. A decisão
só reconhece a competência do conselho nacional para editar
resoluções sobre a data de corte. O tribunal não
analisou o mérito da questão. O próprio STJ
também tem sentenças anteriores contrárias ao limite
etário.
Para a advogada
Cláudia Hakim, especialista em Direito Educacional, a chance de
avançar é prevista na Constituição. `O aluno
tem direito de acesso ao ensino mais elevado de acordo com sua capacidade.`
Outra defesa é do princípio da isonomia: uma criança
deve ter direitos iguais a outra que nasceu no mesmo ano.
O presidente do
Conselho Estadual de Educação, Francisco Carbonari, é
contrário à aceleração e diz que a idade
mínima organiza a demanda nas redes públicas. Quanto mais
à frente no ano for a data de corte, maior o número de
estudantes no fundamental. `Qualquer data a ser respeitada será
arbitrária.` As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
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Editoriais
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Tiradentes: personagem foi
apenas `bode expiatório`, diz jornalista
Eduardo Bueno - Por Antonio Carlos
Olivieri - UOL Educação - 19/04/2015 - São Paulo,
SP
A imagem de um
líder revolucionário, mártir da independência do
Brasil, uma espécie de Cristo cívico, atribuída a
Joaquim José da Silva Xavier por uma tradição
historiográfica que teve início no final do século 19
não corresponde à realidade histórica. Tiradentes, de
acordo com o que se lê em “Brasil: uma história”,
do jornalista Eduardo Bueno, foi apenas o “bode
expiatório” da Inconfidência mineira.
A revolta, que
teve como principal motivo a cobrança de impostos atrasados,
envolveu a elite de Vila Rica (atual Ouro Preto – MG), grupo do qual
faziam parte intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros. Entre eles,
o alferes Joaquim José era figura secundária e certamente
não teve papel de destaque, exceto a partir do momento em que a
revolta foi descoberta e os envolvidos presos.
Conforme revela a
obra de Bueno: “A decência com a qual se comportou ao longo do
longo e tortuoso processo judicial e, acima de tudo,a altivez com que
enfrentou a morte, tornaram-no, no ato, não apenas a maior figura do
movimento, mas também um dos grandes heróis da
história do Brasil”.
Presença
imponente
“Enquanto a
maioria dos conjurados chorava, balbuciava e se maldizia, trocando
acusações e blasfêmias diante dos jurados”
– prossegue Bueno –, “Tiradentes manteve a dignidade, o
senso de camaradagem e uma tranquilidade despojada que, da mera leitura dos
atos, sua presença refulge imponente e quase majestosa”.
Mas talvez
não tenha sido apenas o destemor do personagem que o tenha tornado o
culpado ideal e o condenado perfeito a uma pena exemplar. De todos os
envolvidos na conjuração, Tiradentes era o único que
podia ser considerado um joão ninguém. Em seu livro, Bueno
transcreve uma carta da Corte portuguesa que pergunta quem é
Tiradentes, bem como a significativa resposta do juiz do processo:
“não é pessoa que tenha figura, nem valimento, nem
riqueza”.
Além disso,
o jornalista lembra também que apresentar como líder um
personagem simples como Tiradentes era uma forma de desmoralizar o
movimento.“Brasil: uma história” prossegue mostrando
como “os caminhos da história escolheram outras vias e, um
século depois, Tiradentes seria transformado no grande
símbolo da república - independentemente do papel que tivesse
desempenhado na Conjuração”.
Segundo Bueno, a
partir de 1873, a historiografia e a literatura começam a
transformar Tiradentes numa espécie de “Cristo
cívico”, o que ganhou impulso com a proclamação
da República, que, levando em conta os ideais republicanos que
circulavam em Vila Rica no século 18, fizeram do personagem o
“símbolo do novo regime”.
A amante de
Tiradentes
Considerando a
grandeza humana de Tiradentes que traz o livro de Eduardo Bueno, vale a
pena lembrar um aspecto inusitado da vida do personagem, que vem à
tona num esquecido livro de crônicas do autor de “A
Moreninha”, Joaquim Manuel de Macedo, intitulado
“Memórias da Rua do Ouvidor”, cuja primeira
edição data de 1878. Nele, Macedo resgata histórias da
célebre rua do centro do Rio de Janeiro, consagradas pela
tradição oral de seu tempo.
Há um breve
capítulo sobre uma mulher que se tornou conhecida pelo nome de
Perpétua Mineira, que se estabeleceu como costureira, na rua em
questão, em 1784, vinda da província de Minas Gerais. Pouco
depois, abriu também uma “sala de pasto” ou restaurante
de cozinha típica mineira – o primeiro da capital fluminense e
provavelmente fora de Minas em todo o Brasil.
Em sua estadia no
Rio de Janeiro, no ano de 1787, o Tiradentes teria ido matar as saudades da
culinária de sua terra natal no restaurante de Perpétua, com
quem acabou divindo mais do que a mesa... Segundo Macedo, consta que os
dois se tornaram amantes, permanecendo unidos por alguns meses até
que Tiradentes voltasse para Vila Rica. Em 1792, Perpétua teria
acompanhado, em desespero, o calvário do ex-amante, tendo depois
fechado o estabelecimento e desaparecido da cidade.
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