Clipping 28/04/2015

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Clipping Educacional

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Apr 28, 2015, 11:18:22 AM4/28/15
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Terça-feira, 28 de abril de 2015

Matérias de Hoje

Agência Brasil - 27/04/2015 - Brasília, DF

O Observatório Magnético de Vassouras completa 100 anos em 2015
UOL Educação - 27/04/2015 - São Paulo, SP
Nunca a Universidade de Harvard, uma das mais tradicionais do mundo, teve tantos brasileiros
Revista Gestão Universitária - 27/04/2015 - Belo Horizonte, MG
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove audiência pública, nesta quarta-feira (29), com o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger
IG Educação - 28/04/2015 - São Paulo, SP
Dos altos índices de evasão e repetência à superlotação de salas de aula, veja no que o Brasil precisa avançar
Correio Braziliense - 27/04/2015 - Brasília, DF
Universitários vivem calvário nos últimos dias de inscrição para conseguir o benefício. Quem não obtém o financiamento, recorre a instituições privadas ou desiste dos estudos
Agência Brasil - 27/04/2015 - Brasília, DF
Os aditamentos deverão ser feitos por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies), disponível nas páginas eletrônicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, nos endereços www.mec.gov.br e www.fnde.gov.br
Revista Gestão Universitária - 27/04/2015 - Belo Horizonte, MG

Os casos de obras paralisadas devem ser analisados um a um, pois nem sempre os motivos são os mesmos
IG Educação - 28/04/2015 - São Paulo, SP
Olimpíada foi criada em 2010 com o objetivo de valorizar a escola pública, a melhoria do ensino e estudo das ciências
Terra Educação - 27/04/2015 - São Paulo, SP

`A prioridade absoluta do Ministério é onde a educação está mais fraca e precisando mais: na creche, na educação infantil e na educação básica como um todo. Há muito conhecimento gerado internacionalmente com o qual podemos dialogar, conhecer e trocar experiências`
IG Educação - 28/04/2015 - São Paulo, SP
Por decisão unânime, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal definiu que estudantes com desempenho abaixo de 75% nas disciplinas cursadas devem ser notificados antes da exclusão
Revista Gestão Universitária - 27/04/2015 - Belo Horizonte, MG
A primeira etapa de treinamento das equipes que irão para a IX IOAA e para VII Olaa, além dos suplentes, será realizada de 18 a 21 de maio no Observatório Abrahão de Moraes (Valinhos/SP), e a segunda etapa será de 19 a 22 de junho no Observatório Pico dos Dias (Brasópolis/MG)

Editoriais, artigos e opiniões

Matérias

Interior do Rio tem Semana de Astronomia com foco em alunos da educação básica

Alan Gandra - Agência Brasil - 27/04/2015 - Brasília, DF

A chefe da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, Katia Pinheiro, abre na noite de hoje (27) a 3ª Semana de Astronomia de Vassouras com a palestra “De olho no campo magnético da Terra”. A pesquisadora vai falar da importância do Observatório Magnético de Vassouras e a conjuntura política e econômica no país quando essa unidade vinculada ao Observatório Nacional foi criada.

O Observatório Magnético de Vassouras completa 100 anos em 2015. “É o observatório mais antigo da América Latina”, disse o organizador do encontro, o professor de física Leonardo Corrêa.

O evento vai até o próximo dia 30, com atividades científicas gratuitas abertas para o público em geral, mas com foco voltado para crianças e jovens das redes pública e privada de ensino do município, situado no centro-sul do estado do Rio de Janeiro. Segundo Corrêa, o objetivo é despertar o interesse dos alunos para o estudo das ciências. “Por meio da astronomia e da física, queremos promover o estímulo ao conhecimento da ciência de modo geral. O foco são estudantes da educação básica, tanto do ensino fundamental como médio.”

A partir de amanhã (28), a Semana de Astronomia terá a Caravana da Ciência da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro. A carreta traz vários experimentos de física e química, que serão mostrados aos estudantes, junto com o planetário móvel da Olimpíada Brasileira de Astronomia. Trata-se de um planetário inflável, itinerante, que atenderá aos alunos durante o dia.

O público terá oportunidade de conhecer também a exposição de meteoritos que a astrônoma do Museu Nacional Elizabeth Zucolotto levará até o município. “Ela cataloga meteoritos pelo Brasil afora”, disse Leonardo Corrêa. Haverá ainda uma exposição de astrofotografia, com fotos de planetas, estrelas e nebulosas feitas pelo astrônomo amador Luis Carlos Oliveira.

Na Praça Barão de Campo Belo, haverá observação do céu, de dia e à noite, com telescópios especiais, com ajuda de astrônomos como Eugênio Reis Neto, do Museu de Astronomia e Ciências Afins.

Serão oferecidos aos alunos dois minicursos. O primeiro, programado para amanhã (28), preparará os jovens para a Olimpíada Brasileira de Astronomia, que ocorrerá em escolas de todo o país no dia 15 de maio. “Os pesquisadores vão comentar questões mais específicas de astronomia e física ligadas à astrofísica”, acrescentou Corrêa. O presidente da comissão nacional organizadora da olimpíada é o professor João Batista Canalle, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O segundo curso visa à capacitação de alunos multiplicadores para uso de telescópios dobsonianos instalados em escolas, mas subutilizados, segundo o professor de física. “A ideia é capacitar os próprios alunos das escolas para que eles possam utilizar [esses instrumentos astronômicos]”. Cada minicurso teve 40 alunos inscritos.

Harvard deveria ter mais brasileiros, afirma vice-reitor

Estadão Conteúdo - UOL Educação - 27/04/2015 - São Paulo, SP

Nunca a Universidade de Harvard, uma das mais tradicionais do mundo, teve tantos brasileiros. São 104 alunos entre os cerca de 21 mil estudantes da instituição americana. Parece pouco, mas é um crescimento de 70% nos últimos oito anos.

Quantos brasileiros deveriam estudar em Harvard? `A resposta é simples: mais`, afirma o vice-reitor de Relações Internacionais da universidade, Jorge Dominguez, de 70 anos, em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo.

`Os alunos brasileiros têm feito um trabalho extraordinário`, acrescenta o professor de política e história da América Latina.

Segundo Dominguez, a formação acadêmica fora do País é um caminho para melhorar a internacionalização do ensino superior do País e também preparar profissionais para o período pós-crise econômica.

`Temos 104 estudantes vindos do Brasil em Harvard, o maior número em toda a história`, diz. `É a primeira vez que ultrapassamos o patamar de 100, o que faz com o País já esteja entre as dez nações que mais enviaram alunos a Harvard no ano. É verdade que há menos brasileiros do que chineses ou indianos, mas esses países são maiores do que o Brasil. O modo como penso isso é que há mais brasileiros em Harvard do que pessoas do Japão, um país desenvolvido, ou da França, por exemplo. O Brasil está na frente da maioria dos países europeus`.

Comparando entre países emergentes, o Brasil tem menos estudantes em Harvard. `Se perguntamos quantos brasileiros devem estudar em Harvard, a resposta é simples: mais. Estou bastante feliz com o aumento de brasileiros nos últimos anos, que foi bastante expressivo. Mas queremos ainda mais.`

Para Dominguez, o interesse em aumentar o número de brasileiros estudando na universidade norte-americana é simples: `são bons`. `Os alunos brasileiros que recebemos, em diferentes partes da universidade, têm feito um trabalho extraordinário e estudam muito. Esses estudantes contribuem com suas próprias experiências para diversas discussões em Harvard, em áreas como engenharia, saúde pública e economia`, elogia.

O vice-reitor acredita que o governo brasileiro precisa entender que o `futuro do País depende de um esforço de enviar mais alunos para o exterior`. Questionado sobre como o governo brasileiro pode desenvolver essa internacionalização, ele cita o Ciência sem Fronteiras e o CNPq.

`O Ciência sem Fronteiras é um bom programa. Uma questão nos próximos anos para o governo brasileiro e todos os partidos políticos é: quando vamos criar outros programas desse tipo para mandar para o exterior pessoas de outras áreas, como da economia, ciências sociais ou da mídia? Certamente é caro, mas é necessário começar a pensar no futuro, quando o País tiver saído da crise. É necessário pensar em objetivos ainda mais amplos. Outro esforço, que tem sido feito pelo Brasil por meio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), é incrementar o número de pesquisadores e instituições do País que trabalham com pesquisadores e universidades do exterior para objetivos comuns. Já houve um bom avanço, mas é um processo difícil`, diz.

Universidades brasileiras

Sobre os graves problemas orçamentários sofridos algumas das universidades públicas brasileiras, Dominguez, afirma que após uma crise severa, algumas instituições públicas de ensino superior nos EUA perceberam que não poderiam depender apenas de dinheiro público.

`Harvard é uma universidade particular. Parte dos recursos, principalmente para pesquisa científica, vem da agência federal americana. Isso é ofertado em concorrência ampla, em que nossos cientistas fazem propostas e ganham a verba. Mas o financiamento das universidades vem de recursos privados. Quando algumas universidades públicas da Califórnia, como Berkeley, Los Angeles e San Diego, tiveram uma severa crise, perceberam que não poderiam depender apenas de dinheiro público. Com isso, o processo de transição começou.`

E completa afirmando que, as universidades públicas, em todo o mundo, estarão melhor servidas se `diversificarem suas possibilidades de financiamento`. `Isso significa negociar com o setor privado. Mas também não é possível apenas depender da cobrança de matrículas e mensalidades. É uma das opções, mas apostar nisso significa excluir pessoas de famílias pobres e de classe média. É necessário melhorar o recebimento de recursos da iniciativa privada. Essa é uma das medidas que a maioria das universidades públicas, na maior parte dos países, ainda não fez.`

Comissão debaterá ações para fazer do Brasil uma “pátria educadora”

Agência Câmara Notícia - Revista Gestão Universitária - 27/04/2015 - Belo Horizonte, MG

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove audiência pública, nesta quarta-feira (29), com o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger.

O ministro virá à Câmara explicar as ações desenvolvidas pela pasta comandada por ele para assessorar o governo federal no planejamento das políticas públicas para alcançar os objetivos de fazer do Brasil uma “pátria educadora”.

A iniciativa do debate é da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). Ela lembra que, ao dar posse a Mangabeira Unger, em fevereiro de 2015, a presidente Dilma Rousseff voltou a dizer que transformar o Brasil em uma “pátria educadora” é uma das diretrizes do seu segundo governo, dando ao novo ministro a atribuição de formular ações nesse sentido.

A reunião será realizada no plenário 10, a partir das 9h30.

Dia da Educação: veja quais são os principais desafios do Brasil na área

Da redação - IG Educação - 28/04/2015 - São Paulo, SP

Apesar de o País ter aumentado o investimento em Educação e de a presidente Dilma Rousseff ter anunciado o slogan `Brasil, Pátria Educadora` como mote de seu segundo mandato, ainda são muitos os desafios que temos de enfrentar nessa área.

Os resultados das avaliações nacionais mostram que as crianças saem da escola sabendo muito menos do que deveriam; nos exames internacionais, o desempenho dos alunos brasileiros é bem aquém do apresentado pelos estudantes de países desenvolvidos.

Reta final para os novos contratos do Fies

Da redação - Correio Braziliense - 27/04/2015 - Brasília, DF

A quatro dias de terminar o prazo para inscrição de novos contratos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), candidatos ainda enfrentam dificuldades para conseguir o benefício. Devido às mudanças que o programa sofreu desde dezembro, a oferta foi restringida. Segundo dados do Fundo Nacional da Educação (FNDE) da última semana, foram admitidos 242 mil novos beneficiários. Em 2014, o número chegou a 731,7 mil. As vagas, neste ano, ficam abaixo das 500 mil esperadas pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), com base no número de alunos aprovados em processos seletivos que solicitaram o benefício.

Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) adiou o limite de renovação de contratos para 29 de maio, em meio às dificuldades provocadas pela alteração do programa. Segundo o FNDE, 296 mil alunos aguardam o aditamento. O prazo de 30 de abril, contudo, foi mantido para novos pedidos. Antes, a adesão podia ser feita durante todo o ano e não havia a exigência de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de não ter zerado a redação para aderir ao financiamento. A pasta também limitou o reajuste das mensalidades a 6,4% e está priorizando, nos novos contratos, cursos com nota máxima (5) no Conceito Preliminar de Curso (CPC), índice que avalia a qualidade. Vagas para graduações com notas 3 e 4 são analisadas a partir de aspectos regionais. Até o ano passado, bastava alcançar nota 3.

A administradora Lili Curalov, de 55 anos, não terá como pagar o curso de medicina da filha, caso não consiga o financiamento subsidiado pelo governo. Vivian Borba, 21, frequenta a Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, desde fevereiro. “Fiz um empréstimo para pagar a matrícula e estou com três mensalidades vencidas. É uma dívida de mais de R$ 20 mil”, afirma. Após entrar em contato com o MEC, a faculdade recomendou que a mãe da estudante alterasse o valor da semestralidade, a fim de se adequar ao teto do reajuste. O site, contudo, não grava a alteração e não há resposta. Uma das mensagens enviadas pelo site está há quatro semanas sem resposta. A família está mobilizada desde 23 de fevereiro, quando abriram as inscrições. “Eu tenho tentando a noite inteira. Nós ficamos quase 24 horas por dia on-line e não conseguimos”, conta Lili.

Alternativa

O mesmo problema ocorre com Giselle Alves Lopes, 19 anos, estudante do primeiro semestre de Publicidade na unidade de Contagem (MG) do Centro Universitário Una. A instituição informa que não há limitação de vagas, e que a questão deveria ser resolvida com o MEC. “Meu pai está pagando (a mensalidade de R$ 1.050 desde fevereiro), mas avisou que, até o próximo semestre, eu vou ter que pagar”, afirma. A família busca outras opções, como o financiamento privado, mas, em geral, os programas cobrem só 50% do valor da mensalidade — enquanto no Fies pode chegar a 100% —, cobram juros mais altos e oferecem prazo menor para quitar o empréstimo. É necessário ainda ter um garantidor com renda a partir de um salário mínimo sem restrições de crédito no SPC e no Serasa e comprovar renda mínima de duas vezes o valor da mensalidade.

Depois de tentativas recorrentes desde fevereiro, a estudante do primeiro semestre de pedagogia Carolina Canedo, 20 anos, desistiu do benefício e decidiu recorrer ao financiamento privado. Ela paga cerca de R$ 230, metade do valor da mensalidade. O restante será pago após a formatura, em até quatro anos, com correção da inflação. Os juros do Pravaler, maior programa privado de crédito universitário do país, podem chegar a 2,19% ao mês. No caso de Carolina, são subsidiados pela faculdade onde estuda, o Centro Universitário Estácio Brasília, devido a um acordo entre as instituições. A universitária tomou a decisão por causa das incertezas causadas pelas mudanças no Fies. “A faculdade falou que o MEC não passou o número exato estipulado de vagas e que, às vezes, a pessoa conseguia; em outros casos não, e eu já tinha começado a faculdade”, conta.

“Fiz um empréstimo para pagar a matrícula e estou com três mensalidades vencidas. É uma dívida de mais de R$ 20 mil”

Lili Curalov, administradora, que não tem como pagar o curso de medicina da filha

Começa a valer hoje novo prazo para renovação do Fies

Pedro Peduzzi - Agência Brasil - 27/04/2015 - Brasília, DF

Começa hoje (27) o novo prazo para renovação semestral dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As renovações que terminariam no dia 30 de abril poderão ser feitas até 29 de maio. Publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, as mudanças têm por justificativa dar mais “segurança e tranquilidade” aos estudantes que buscam aditar seus contratos no sistema.

A prorrogação vale para os aditamentos de renovação semestral dos contratos de financiamento e para os casos de transferência integral de curso ou instituição de ensino e de solicitação de dilatação do prazo de financiamento – todos referentes ao primeiro semestre de 2015. Vale também para a prorrogação de prazo de aditamento de suspensão temporária do financiamento referente ao segundo semestre de 2013 e aos primeiro e segundo semestres de 2014.

Os aditamentos deverão ser feitos por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies), disponível nas páginas eletrônicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, nos endereços www.mec.gov.br e www.fnde.gov.br.

De acordo com o último balanço divugado pelo MEC, foram firmados 242 mil novos contratos. Quanto às renovações, dos 1,9 milhão de contratos, 1,6 milhão foram aditados. Falta ainda renovar 296 mil contratos.

A mudança não abrange contratos destinados a novas adesões. Para esse caso, fica mantido o prazo de 30 de abril. Em relação aos novos contratos, os candidatos devem obter no mínimo 450 pontos na média do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não tirarem nota 0 na redação. Quanto aos cursos, estão sendo priorizados para os novos contratos os que obtiveram nota 5 – pontuação máxima dada pelo MEC.

Para os financiamentos de graduações com nota 3 e 4, serão considerados alguns aspectos regionais, com prioridade para localidades e cursos historicamente menos atendidos.

O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

CGU comprova que 90% das obras de expansão foram concluídas

(Assessoria de Comunicação Social) - MEC - Revista Gestão Universitária - 27/04/2015 - Belo Horizonte, MG

O programa Reuni teve como objetivo criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais. A expansão, como uma das mais importantes políticas públicas do governo federal implantadas neste período, teve como base os princípios da democratização e da inclusão.

Os indicadores do Reuni demonstram o êxito da política pública, que promoveu a criação de novas universidades, novos campi e aumento no número de matrículas. O número de vagas de graduação presencial cresceu mais de 100%, passando de 113.263 em 2002 para 245.983 em 2014. Há 13 anos, havia 45 universidades federais e 148 campi. Agora, são 63 universidades e 321 campi. A quantidade de cursos aumentou de 2.047 em 2002 para 4.867 em 2014. As matrículas na graduação presencial subiram de 500.459 para 932.263 no mesmo período. Para atender tal expansão foram pactuadas 2.267 obras, das quais 76,6% foram concluídas, 19,1% estão em execução e somente 4,3% estão paralisadas. Além do mais, todos os recursos pactuados pelo Ministério da Educação com as Universidades participantes do programa foram liberados, sendo que em diversos casos foram repactuados valores maiores dos que os previstos inicialmente.

O próprio Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) publicado em 2014 observa, quando comparada a situação física das obras em 2012 e em 2014, que as obras concluídas avançaram de 43% para 90% e as paralisadas eram somente 2%. O mesmo documento aponta que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior, tomou as medidas cabíveis para atender as ocorrências apresentadas no relatório referentes aos processos de licitação e acompanhamento das obras. Ressalte-se que o sucesso do Programa REUNI se deve a essa interação entre a CGU, o MEC e as universidades federais.

Reiteramos que não houve cortes nos recursos destinados ao processo de expansão das universidades federais; todo o repasse previsto no Reuni foi feito. É importante pontuar que os recursos enviados por meio do programa foram adicionais ao orçamento das instituições. O desembolso para custeio e investimento por meio do Reuni, ao longo do período de 2008 a 2012, foi de R$ 9,1 bilhões.

Os casos de obras paralisadas devem ser analisados um a um, pois nem sempre os motivos são os mesmos. As instituições possuem como documentos norteadores a Lei nº 8.666/1993, para a licitação, e o contrato, para a execução, no qual todas as regras são estabelecidas. A execução, o controle e a fiscalização das obras são de responsabilidade de cada instituição federal. O monitoramento das obras nas universidades é realizado por meio do módulo de obras no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, sistema elogiado pela CGU.

Cabe destaque para a interiorização das instituições, com significativa contribuição para o desenvolvimento das regiões, o que contribuiu para a diminuição das assimetrias regionais existentes no país. Assim, as metas e compromissos assumidos pelo Ministério da Educação foram cumpridos, inaugurando-se uma nova realidade para o ensino superior federal.

Olimpíada de Física das Escolas Públicas está com inscrições abertas

Agência Brasil - IG Educação - 28/04/2015 - São Paulo, SP

Estão abertas até o dia 26 de maio as inscrições para a Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (Obfep). Podem participar estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. As inscrições devem ser realizadas pela escola no site da competição.

As Olimpíadas serão divididas em duas etapas. No dia 13 de agosto, acontecem as provas da primeira fase. Os alunos classificados farão a prova da segunda fase no dia 20 de outubro, e os resultados serão divulgados no site da OBFEP em fevereiro de 2016. Clique aqui e confira o cronograma da competição.

A Obfep é uma promoção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), do Ministério da Educação (MEC) e constitui um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), responsável por sua execução.

A Olimpíada foi criada em 2010 com o objetivo de valorizar a escola pública, a melhoria do ensino e estudo das ciências, proporcionando ao estudante uma forma de avaliar sua aptidão e seu interesse pela física.

Brasil dará `prioridade absoluta` a educação infantil e básica, diz ministro

Da redação - Terra Educação - 27/04/2015 - São Paulo, SP

As necessidades educacionais dos sistemas infantil e básico serão `prioridade absoluta` do Brasil em um plano para conseguir avançar na cooperação internacional em educação, afirmou o ministro da Educação, Renato Janine, em entrevista à Agência Efe.

`A prioridade absoluta do Ministério é onde a educação está mais fraca e precisando mais: na creche, na educação infantil e na educação básica como um todo. Há muito conhecimento gerado internacionalmente com o qual podemos dialogar, conhecer e trocar experiências`, declarou Janine.

O ministro reiterou que estes setores serão `preeminentes` para a realização de acordos de cooperação internacional por representarem uma prioridade `ética e política` para que a população tenha acesso a serviços básicos - saúde, trabalho e educação.

`A injustica social mais grave está na condenação das criancas mais pobres a uma vida de educação baixa, salários baixos, saúde baixa. Em uma sociedade democrática, você não pode conviver e aceitar que uma grande massa não tenha acesso ao que é absolutamente necessário`, disse.

Sobre o `Ciências sem Fronteiras`, o ministro adiantou que não pode garantir novos editais até que seja melhor delimitado o orçamento federal.

`Nós não temos uma definição orçamentária final, e com base nisso não sabemos se podemos abrir outros editais, mas quem está no processo, continua`, afirmou.

Segundo o ministro, dependendo de como as verbas orçamentárias fluírem durante o ano, será possível falar da destinação dos royalties do pré-sal para a área.

`O projeto de educação no Brasil vai depender de como as verbas vão fluir. Ainda não sabemos na prática como vai funcionar, mas há um compromisso, uma política de Estado de que esse dinheiro (do pré-sal) seja destinado à Educação, por isso o governo não quer abrir mão do pré-sal e da Petrobras, por exemplo`, esclareceu.

O ministro, que participou hoje do evento `Brazil: Surfing Global Trends`, realizado pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, também defendeu um projeto de educação sistêmico, em que o ensino superior é articulado junto com a educação básica, o que vem sendo foco desde a gestão de Fernando Haddad, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, de 2006 a 2010.

`Não podemos despir um santo para vestir o outro. A ideia é atacar em várias frentes ao mesmo tempo, mas de maneira articulada, de forma que se pulveriza a ação governamental, e pelo menos há 20 anos temos uma ênfase muito forte dos ministros anteriores a dar prioridade à educacao básica`, detalhou o ministro.

Antes da entrevista, em sua palestra, o ministro falou sobre avanços e barreiras dos sistemas democráticos, enfatizando a inclusão nas agendas legislativas das necessidades de educar e conscientizar populações contra o preconceito religioso e de orientação sexual.

`Estamos longe da igualdade no mundo. Estamos falhando para o avanço da democracia`, afirmou Janine ao público, lembrando que é preciso dar o direito de escolha a qualquer indivíduo, que no momento, segundo ele, é `limitado`.

Fies: estudantes com baixo desempenho não podem ser excluídos automaticamente

Da redação - IG Educação - 28/04/2015 - São Paulo, SP

Por decisão unânime, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região definiu que os estudantes do programa de financiamento estudantil com recursos provenientes do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) que tiverem desempenho abaixo de 75% nas disciplinas cursadas não poderão ser excluídos de forma automática e devem ser notificados anteriormente.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal, a União Federal, a Escola Superior de Ciências Contábeis e Administração de Ituiutaba (ECCAI), o Centro Universitário Triângulo (UNITRI) e o Instituto Superior de Ensino e Pesquisa (ISEPI) e requeriu uma série de pedidos, como a disponibilização dos termos aditivos de contratos de Abertura de Crédito para Financiamento Estudantil, para assinatura e processamento, com data anterior a janeiro de 2001.

O MPF também pediu que as instituições de ensino superior emitam em nome de todos os estudantes excluídos os carnês para pagamento da respectiva cota-parte e que as instituições instaurem o devido processo legal em qualquer ato normativo que importe em exclusão de aluno do Fies.

A Caixa Econômica Federal e a UNITRI recorreram ao TRF1. Segundo a CEF, o procedimento de exclusão dos alunos é de competência exclusiva da instituição de ensino, sendo que a Caixa não faz parte das comissões instituídas pelas entidades educacionais.

Já a universidade afirma que “ouve cada um dos interessados no período destinado ao aditamento do contrato do FIES, sendo que os alunos têm possibilidade de apresentar diretamente à comissão justificativas que lhe permitam comprovar a ocorrência de força maior”.

Os argumentos dos recorrentes foram rejeitados pelo Colegiado e os envolvidos –ECCAI, ISEPI e a Caixa Econômica Federal – já foram notificados para o cumprimento imediato da decisão.

Aluna capixaba é campeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia

Ministério de Ciência e Tecnologia - Revista Gestão Universitária - 27/04/2015 - Belo Horizonte, MG

A capixaba Carolina Lima Guimarães é a campeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), cujo resultado foi divulgado na semana passada. Com nota final de 9,11, Carolina foi a primeira classificada para participar da IX Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IX IOAA), que neste ano acontecerá na Indonésia.

Integram a equipe brasileira que participará da IOAA os cinco estudantes que obtiveram as maiores notas nas provas presenciais teóricas e práticas da OBA: Carolina Lima Guimarães(ES), João Paulo Krung Paiva(PR), Felipe Roz Barscevicius(SP), Pedro Henrique da Silva Dias(RS) e Yassin Rany Khalil (MT).

O resultado das provas presenciais da OBA também definiu a equipe brasileira que vai participar da VII Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (VII Olaa), que será realizada no Brasil: Felipe Vieira Coimbra(PI), Renner Leite Lucena (CE), Leonardo Henrique Martins Florentino(SP), Gustavo Guedes Faria(SP) e Ana Paula Schuch(RS).

A primeira etapa de treinamento das equipes que irão para a IX IOAA e para VII Olaa, além dos suplentes, será realizada de 18 a 21 de maio no Observatório Abrahão de Moraes (Valinhos/SP), e a segunda etapa será de 19 a 22 de junho no Observatório Pico dos Dias (Brasópolis/MG). A IX IOAA acontecerá de 20 de julho a 7 de agosto, em Java Central, na Indonésia, e a Olaa será de 27 de setembro a 4 de outubro, em Barra do Piraí/RJ.

Editoriais

Avaliação não pode ser punição, diz professor americano

Vinícius de Oliveira - Porvir - 27/04/2015 - São Paulo, SP

Enquanto a educação básica experimenta novos modelos de ensino de maneira mais sistemática, gestores do nível superior ainda preferem dar ouvidos à tradição e hesitam mudar o trabalho em sala de aula, seja nas carreiras de humanas, exatas ou ciências. Com isso, aulas e conteúdos continuam sendo transmitidos da mesma maneira que décadas atrás, como se houvesse um caminho natural para o conhecimento.

Mas nem todos pensam assim. Gregory Light, diretor do Searle Centre para Ensino e Aprendizado Avançados da Northwestern University, de Illinois, nos Estados Unidos, aponta a necessidade de novas formas de recompensa ao professor para que ele melhore sua didática e consiga oferecer questões desafiadoras em sala de aula. “Eu digo às faculdades que elas têm direito de falhar e de cometer erros, mas não podem deixar de ser profissionais”, explica.

No último mês, o Porvir conversou com o especialista logo após sua palestra – que traz exemplo de “mentoria na vida real” – no evento promovido pelo Consórcio STHEM Brasil (iniciais em inglês de ciências, tecnologia, humanidades, engenharia e matemática), organização que reúne 31 instituições brasileiras de ensino superior. Leia a entrevista abaixo:

Porvir: Qual sua avaliação sobre o que é feito nas universidades brasileiras?

Greg Light: Conheço um pouco do Brasil e ministrei um workshop para 100 professores universitários. É maravilhoso ver como vocês têm um leque bastante grande de universidades que vai desde a elite aos que ainda precisam trabalhar e estudar. É assim nos Estados Unidos e a maioria dos países também tenta levar para a universidade estudantes de diferentes setores da sociedade. Acho que isso é um ponto positivo. O que me impressiona no Brasil é o interesse em mudanças pedagógicas e em obter uma avaliação sobre o que se está fazendo nas universidades.

Porvir: De uma maneira geral, por que as mudanças demoram tanto para acontecer na universidade quando comparado até mesmo com a educação básica?

Gregory Light: A tradição das aulas é de passar conhecimento de uma geração para outra e entender que há um conjunto de conhecimentos que precisa ser retransmitido. Para mim, isso está errado. Precisamos levar para as gerações futuras o conhecimento que temos e acrescentar o que foi aprendido. Muito do que vamos entregar vai mudar e estaremos errados ao transmitir isso como verdade. Algumas pessoas avaliam a maneira atual de dar aula como eficiente e seguindo um custo-benefício, mas não é nem uma coisa e nem outra.

Porvir: E isso acontece em toda e qualquer faculdade?

Light: Existem pesquisas que mostram que as mudanças são mais difíceis em áreas como ciências e engenharias porque existe um risco maior. Um dia desses, estava conversando com um escultor que integra o departamento de artes de uma universidade no Reino Unido que disse: “Se eu fizer errado, pode ser que as pessoas até gostem mais das minhas esculturas”. Nesse caso, não é a vida de alguém que está em risco. Em medicina, pode existe o risco de alguém morrer. Mas em direito não há esse risco. Algumas usam o método socrático (bem ou mal) em que você leva problemas e, se der um feedback apropriado, pode desafiar os alunos. Mas há um grande passo a ser dado.

Porvir: Onde estão os erros do ensino superior?

Light: A maior parte está relacionada ao desenvolvimento profissional dos professores. É importante que eles sejam recompensados para mudar a maneira com que ensinam. Muitos dizem que ganham status e dinheiro com pesquisa e o aprendizado deles mesmos vem antes daquele dos estudantes. Isso é estranho. O governo os premia para realizar seus próprios estudos, mas não faz o mesmo para que ajudem a melhorar o modo de ensinar aos estudantes.

Porvir: Como o senhor avalia o domínio das discussões pelo ensino baseado em projetos?

Light: A questão principal é oferecer questões significativas e desafiadoras para os estudantes. Depois, é preciso abastecê-los com informações para que completem o trabalho. O PBL (sigla em inglês para aprendizado baseado em projetos) é só um dos jeitos, mas as faculdades podem prestar mais atenção em outros caminhos, como a sala de aula invertida.

Porvir: Como mudar a avaliação para atender à nova maneira de ensinar?

Greg Light: Se você realiza avaliações muito muito arriscadas e difíceis para estudantes e faculdades, eles não vão aproveitar. E aqui eu cito Paulo Freire, que defende “uma educação que estimule a alegria de criar e o prazer do risco, sem o qual não há criação”. Precisamos de um modo de avaliação que não use o risco como mecanismo punição. Eu digo às faculdades que elas têm direito de falhar e de cometer erros, mas não podem deixar de ser profissionais. Se não correrem riscos, falta profissionalismo. Mas muitos de nossos gestores só punem as pessoas por não terem feito algo direito e, assim, as avaliações não fazem qualquer sentido.

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