Clipping 23/04/2015

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Clipping Educacional

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Apr 23, 2015, 11:37:02 AM4/23/15
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Quinta-feira, 23 de abril de 2015

Matérias de Hoje

Agência Brasil - 22/04/2015 - Brasília, DF
O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano
O Tempo - 23/04/2015 - Belo Horizonte, MG
Governo de MG quer articular ações integradas entre órgãos
UOL Educação - 23/04/2015 - São Paulo, SP

Em 2008, 58% dos ingressantes vinham de famílias com renda de mais de 7 salários mínimos
O Globo - 22/04/2015 - Rio de Janeiro, RJ
Situação preocupa estudantes; governo garante que todos os 1,9 milhão de contratos serão revalidados
IG Educação - 22/04/2015 - São Paulo, SP
Lei municipal foi considerada inconstitucional por ferir liberdade religiosa, segundo desembargador do TJ-SC
Jornal do Commércio - 23/04/2015 - Recife, PE
Inscrições começarão segunda-feira. Cursos são oferecidos em 16 municípios pernambucanos
Revista Veja - 22/04/2015 - São Paulo, SP
Estudo aponta que remuneração e benefícios estão entre os itens menos valorizados pelos trainees na hora de procurar uma empresa
UOL Educação - 23/04/2015 - São Paulo, SP

`O sistema está andando de forma eficiente. Fiquem calmos, todos os problemas serão resolvidos`
Revista Gestão Universitária - 22/04/2015 - Belo Horizonte, MG
Criada em 2005, o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância
Porvir - 22/04/2015 - São Paulo, SP
Agora em português, Remind permite ao educador enviar a pais comunicados sobre lições e provas, além de fotos direto da classe
Revista Veja - 22/04/2015 - São Paulo, SP
Candidatos podem solicitar serem dispensados da cobrança até 22 de maio
Revista Época - 22/04/2015 - São Paulo, SP
Incentivar a iniciação científica desde o Ensino Fundamental pode promover uma revolução educacional no país e ajudar a reduzir as desigualdades sociais
Revista Gestão Universitária - 22/04/2015 - Belo Horizonte, MG

Estudantes da educação básica e da educação de jovens e adultos podem participar da sétima edição do Concurso de Desenho e Redação promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU)

Editoriais, artigos e opiniões

Porvir - 22/04/2015 - São Paulo, SP

Matérias

Fies já fez 242 mil novos contratos, segundo balanço do MEC

Mariana Tokarnia - Agência Brasil - 22/04/2015 - Brasília, DF

A menos de dez dias para o fim do prazo, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) renovou 84% dos 1,9 milhão de contratos vigentes. O prazo para renovação de contratos novos e antigos termina no dia 30 deste mês. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), foram firmados 242 mil novos contratos e 296 mil alunos ainda não regularizaram a situação.

Este ano, o Fies passou a ter novas regras e limitações. Antes a adesão podia ser feita durante todo o ano e não havia limite de nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Agora, o estudante que obtiver média inferior a 450 pontos no Enem não poderá se inscrever no Fies. O candidato também não pode zerar na redação. Estão isentos dessa regra os professores da rede pública matriculados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.

Em relação aos cursos, estão sendo priorizados para os novos contratos os que obtiveram nota 5 – pontuação máxima dada pelo MEC. Todos serão atendidos. Para os financiamentos de graduações com nota 3 e 4, serão considerados alguns aspectos regionais, priorizando localidades e cursos que historicamente foram menos atendidos. Também foi estabelecido um teto de 6,41% no reajuste da mensalidade para o financiamento pelo governo. Quanto aos contratos vigentes, o ministério garantiu todas as renovações e assumiu o compromisso de estender o prazo, caso seja necessário.

O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

Comissão vai traçar estratégia contra violência escolar

Luiza Muzzi - O Tempo - 23/04/2015 - Belo Horizonte, MG

Para tentar frear o avanço da violência nas escolas, o governo de Minas Gerais pretende criar comissão multissetorial que ficará responsável por discutir e pensar estratégias de prevenção aos conflitos e de potencialização da convivência na comunidade escolar. A proposta foi apresentada ontem, na Cidade Administrativa, na 1ª Roda de Conversa Intersetorial sobre Prevenção à Violência contra Adolescentes e Jovens no Ambiente Escolar.

Promovido pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), o encontro reuniu Defensoria Pública, Polícia Militar, universidades federais e outras secretarias. Na avaliação da SEE, por vezes, as iniciativas existentes de combate à violência na escola são pontuais ou isoladas, e é preciso articular ações integradas. “Uma atuação em rede é profícua para reverter essa situação, e a secretaria de Educação está, nesse momento, reconhecendo a rede e pensando como potencializar iniciativas que às vezes estão em curso, mas envolvem poucas escolas”, afirmou a secretária Macaé Evaristo.

Segundo ela, a violência é um fenômeno complexo e multicausal, demandando a participação de todos os setores. A intenção é que os encontros da comissão sejam rotineiros. Segundo a pasta, a ideia não é trabalhar com seminários, mas rodas de conversa. Os trabalhos levarão em conta as diversidades regionais das escolas e também devem focar a faixa etária de 15 a 17 anos, em uma agenda de elevação da escolaridade nesse período. Segundo a SEE, 14,4% dos mais de um milhão de jovens mineiros nessa idade estão fora da escola. “Pretendemos iniciar em 2016 um trabalho diferenciado para essa população, para que possam concluir o ensino fundamental”, disse Macaé.

Manifesto. Sobre protesto de professores durante a entrega da Medalha da Incofidência, em Ouro Preto, a secretária de Educação, Macaé Evaristo, disse que as negociações (pelo piso de R$ 1.917) têm avançado.

USP deve adotar Enem para 15% das vagas

Estadão Conteúdo - UOL Educação - 23/04/2015 - São Paulo, SP

A USP (Universidade de São Paulo) quer aprovar ainda neste ano a adoção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para selecionar parte dos alunos. O Enem seria usado para preencher 15% das vagas - essa forma de ingresso estaria voltada para alunos da escola pública. A instituição divulgou ontem que em 2015 conseguiu aumentar a proporção de estudantes da rede pública: chegou a 35,1%, ante 32,3% no ano anterior.

A adoção do Enem tem sido discutida desde o ano passado. Das 42 unidades da USP, 36 já se pronunciaram sobre o assunto e somente duas não recomendaram o exame como forma de ampliar a inclusão. `Houve muitas propostas sobre como melhorar a inclusão, mas a adoção do Enem é praticamente uma unanimidade`, diz o pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes.

A pró-reitoria vai consolidar a proposta para aprovação até junho no Conselho Universitário, instância máxima da universidade. Assim, a mudança poderia valer já no próximo vestibular. A meta da USP é ter 50% de alunos da rede pública até 2018.

A universidade é pressionada para criar estratégias para aumentar a inclusão - a instituição nunca adotou cotas, mas aposta em um sistema de bônus. Cerca de 85% dos alunos de ensino médio estão em escolas públicas.

Segundo Hernandes, destinar 15% de vagas para o Enem, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), garantiria que a USP cumprisse a meta com velocidade. `As pessoas da universidade entenderam que há a necessidade de ter outro mecanismo de ingresso. Todo mundo tem confiança na Fuvest, mas não dá para fazer isso (aumentar a inclusão) lentamente.`

O porcentual de vagas e a exclusividade de participação de alunos de escola pública ainda serão discutidos internamente. Pela proposta, a Fuvest continua responsável pela seleção dos demais alunos, e o sistema de bônus vigente na universidade também continuaria valendo, podendo até ser melhorado.

Inclusão

Dos 10.955 matriculados neste ano, 3.847 (35,1%) vieram de rede pública. Apesar do avanço em relação ao ano passado, o porcentual ficou abaixo da estimativa feita no fim de 2014 pela universidade, que era alcançar 38%. Por outro lado, o número de inscritos de escola pública teve queda de 32%, o que dificulta a maior inclusão.

Hernandes comemorou o resultado, ressaltando que a evolução ano a ano é positiva. `A decisão da universidade de melhorar o bônus fez efeito`, diz. Aluno de escola pública tem até 20% de bônus. Para negros ou indígenas, a bonificação chega a 25%. Para este ano, o sistema não levou mais em conta a nota mínima para o cálculo da bonificação, como ocorria antes.

A universidade não divulgou os porcentuais de inclusão por curso. Em carreiras concorridas, o número de alunos de escola pública costuma ser menor.

A inclusão de negros e indígenas também cresceu em 2015. Entre os alunos de escola pública, o porcentual de alunos pretos, pardos e indígenas passou de 30,3%, em 2014, para 32,1% neste ano. São 2.058 alunos, que representam 18,8% do total de alunos ingressantes.

O perfil socioeconômico também está se alterando. Em 2008, 58% dos ingressantes vinham de famílias com renda de mais de 7 salários mínimos. Esse porcentual caiu para 43% em 2015, aumentando a proporção de estratos mais pobres.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FIES tem 55 mil contratos renovados em caráter ‘preliminar’, informa associação

Renata Mariz - O Globo - 22/04/2015 - Rio de Janeiro, RJ

A uma semana do fim do prazo de inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), pelo menos 55 mil contratos foram revalidados em caráter “preliminar”. O número, repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) à Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), refere-se aos casos em que o valor da mensalidade do curso foi reajustado acima de 6,4%, teto estabelecido pelo governo no início deste ano

Nessa situação, a instituição de ensino será convocada a justificar os valores perante uma comissão formada pelo Ministério da Educação (MEC), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e Ministério da Justiça (MJ). A situação de “preliminar” dos aditamentos, já na metade do semestre letivo, deixa alunos inseguros, embora o governo venha ressaltando que todos os 1,9 milhão de contratos vigentes do Fies estão assegurados, independentemente do reajuste aplicado pela instituição.

Além da desconfiança em relação ao programa, os aditamentos com carimbo de provisórios levam a um outro problema. Em muitas faculdades, os estudantes se comprometeram a pagar a diferença, caso o governo não aceite as explicações que serão dadas pelas instituições para o valor do reajuste. O FNDE ressalta, entretanto, que a cobrança é ilegal e que, caso algum pagamento tenha sido feito, o estudante deverá ser ressarcido.

Sólon Caldas, diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), ressalta que cobrar do aluno não é a melhor maneira, mas defende que a “mudança de regras no meio do jogo” também não pode penalizar as instituições.

— Alguém precisará arcar com esses investimentos, uma vez que as instituições de ensino têm custos referentes à execução das aulas. Até 2014, a maior parte dos alunos tinha um contrato que garantia 100% do curso, as regras foram mudadas e agora ninguém sabe o que vai acontecer com esses aditamentos preliminares — disse Caldas.

A ilegalidade da cobrança direta aos alunos, que depois de formados pagam o financiamento ao governo a juros abaixo dos de mercado, já foi levantada pela secretária nacional do Consumidor do MJ, Juliana Pereira. Quando o grupo interministerial que avaliará as explicações das instituições sobre os reajustes acima de 6,4% foi montada, Juliana, que coordena os trabalhos, destacou que os Procons dos estados agiriam caso a cobrança fosse efetivada.

De acordo com o último balanço do FNDE, dos 1,9 milhão de contratos do Fies existentes, 1,6 milhão já foram aditados. E 242 mil novas adesões já estão concluídas. O prazo termina em 30 de abril, mas poderá ser prorrogado, conforme vem informando o MEC. Casos de cobranças feitas pelas instituições podem ser reportados ao canal do Fies (0800-616161) ou por meio do site, destacou o FNDE. No entanto, a autarquia não informa quantas reclamações do tipo já recebeu, nem confirma o número de contratos preliminares.

Justiça suspende lei que obrigava escolas de Florianópolis a terem bíblia

Da redação - IG Educação - 22/04/2015 - São Paulo, SP

A Justiça suspendeu liminarmente a lei municipal que obriga escolas das redes pública e privada de Florianópolis a manterem uma Bíblia em `local de destaque`. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina considerou a lei inconstitucional.

A decisão do desembargador Lédio Rosa de Andrade, relator na ação direta de inconstitucionalidade (Adin) ajuizada pela Ministério Público, reconheceu risco de ofensa aos direitos e valores extrapatrimoniais das crianças e adolescentes nas escolas, bem como aumento de despesas para a administração pública.

Lédio Rosa apontou não ser lícito, sob o aspecto constitucional, impor, por ilustração, a uma instituição de ensino ateia ou mulçumana a leitura ou exposição da bíblia em lugar privilegiado. Essa atitude, segundo o magistrado, ofende a liberdade religiosa prevista nas Constituições Estadual e do Brasil.

Não há previsão para o julgamento do mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade, segundo o TJ-SC.

Lei polêmica

A lei municipal foi publicada no dia 17 de março no Diário Oficial de Florianópolis e obrigadava as escolas a disponibilizarem o livro religioso em formato impresso, na versão em braile e em áudio.

`Durante e semana que antecede o Dia do Livro, será permitido a instituições que assim desejarem distribuir exemplares da Bíblia nos pátios da escola, desde que acordado previamente com a direção escolar`, dizia o texto.

IFPE fará vestibular para preencher 2.206 vagas em cursos técnicos

JC Online - Jornal do Commércio - 23/04/2015 - Recife, PE

Começam segunda-feira (27) as inscrições para o vestibular do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que vai ofertar 2.206 vagas em cursos técnicos, com aulas a partir do segundo semestre. Pode concorrer quem terminou o ensino médio. As vagas estão distribuídas nos 16 câmpus da instituição. As provas serão dia 14 de junho.

Interessados devem se inscrever até 7 de maio, exclusivamente no site www.ifpe.edu.br. A taxa de inscrição custa R$ 20 e pode ser paga nas agências do Banco do Brasil até 8 de maio. Os cursos têm duração média de dois anos.

Metade das vagas é destinada a quem cursou o ensino médio integralmente em escola pública. Ainda há cotas para os candidatos autodeclarados negros, pardos e indígenas e para quem tem renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. Candidatos da zona rural também contam com reserva de vagas, caso optem pelos cursos com vocação agrícola.

Os cursos são oferecidos nas cidades de Recife, Abreu e Lima, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Paulista e Olinda, na Região Metropolitana. No interior há opções em Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Palmares, Pesqueira e Vitória de Santo Antão.

A prova terá 30 questões de múltiplas escolhas, sendo dez de português, dez de matemática e outras dez de conhecimentos gerais.

ISENÇÃO - Quem não tem condições de pagar a taxa de inscrição no vestibular pode pedir isenção entre os dias 27 e 29 de abril, no site do IFPE. A gratuidade é concedida para candidatos com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio e que, cumulativamente, tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada.

Também são isentos da taxa egressos dos programas Mulheres Mil, inclusive os seus dependentes, e PROIFPE.

Treinamento e plano de carreira, não salário: pesquisa revela as motivações dos trainees

Da redação - Revista Veja - 22/04/2015 - São Paulo, SP

Uma pesquisa com 591 trainees apontou que a maioria deles ambiciona fazer uma carreira relativamente longa na mesma empresa. A expectativa de 26% é passar de 5 a 10 anos na companhia que o contratou, e a de 37%, mais de 10 anos. O levantamento foi feito pelas consultorias Across e Seja Trainee com trainees de 21 a 30 anos, de 21 estados, contratados em 2014 e 2015 por 66 empresas de diversos setores.

`Os dados mostram que o trainee quer viver diferentes experiências dentro da mesma empresa. Enquanto este jovem for desafiado e estiver motivado na empresa, não terá motivo para sair`, afirma Kleber Piedade, diretor da Seja Trainee.

Diferentemente do que se imagina, remuneração e benefícios estão entre os itens menos valorizados pelos trainees na hora de escolher uma empresa. As principais motivações apontadas pelo profissionais são: a estrutura do programa de trainee (63%), reputação da marca (48%) e plano de carreira (40%). A remuneração e os benefícios são apenas o oitavo critério de escolha, com 21% das menções.

`Os dados indicam que esses jovens valorizam aspectos relacionados ao desenvolvimento profissional. Na hora de escolher uma empresa para iniciar a carreira, as perspectivas de futuro pesam mais do que a remuneração`, diz Piedade.

Ministro pede `calma` a alunos que ainda não conseguiram renovar o Fies

Marcelle Souza - UOL Educação - 23/04/2015 - São Paulo, SP

Durante participação nesta quinta-feira (23) no programa `Bom Dia, Ministro`, da rádio EBC, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, pediu calma aos estudantes que ainda não conseguiram renovar os contratos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). O sistema encerra as inscrições no dia 30 de abril.

`O sistema está andando de forma eficiente. Fiquem calmos, todos os problemas serão resolvidos`, disse. `Com a preocupação das pessoas, começa a ter acessos em demasia, e o sistema às vezes cai`, informou. Segundo o ministro, os candidatos que tiverem dificuldades devem ligar para o número 0800 616161.

`Não é caso de alarde, não é caso de ninguém ficar o dia todo na frente de computador`, afirmou. Janine Ribeiro ainda destacou que em alguns momentos a lentidão no sistema do Fies é causada por hackers.

Na quarta-feira (22), o MEC informou que dos 1,9 milhão de contratos ativos do Fies 296 mil estudantes ainda não renovaram os contratos. Apesar disso, Janine Ribeiro disse que o ministério ainda não trabalha com a possibilidade de prorrogação do prazo de inscrições do Fies. `Esperamos que tudo se resolva até o dia 30`, disse o ministro. Se houver problemas, informou, o ministério vai reavaliar o prazo de inscrições.

Enem

Sobre a realização de uma versão online do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o ministro disse que não há previsão para que o novo sistema seja implantado neste ano. `A primeira edição deve ser sobretudo para treineiros`, informou, sobre a possibilidade do novo modelo ser testado entre os estudantes que não fazem o Enem valendo nota.

Janine Ribeiro também informou que o ministério estuda a implantação de uma plataforma única para o cadastro no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), Prouni (Programa Universidade para Todos) e Fies, já que todos usam a nota do Enem.

Edital para desenvolvimento tecnológico da educação aprova 208 projetos

CAPES - Revista Gestão Universitária - 22/04/2015 - Belo Horizonte, MG

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga o resultado do edital nº 3/2015, que convida as instituições integrantes do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) para apresentação de propostas para fomento a projetos de inovação com objetivo de contribuir para o desenvolvimento tecnológico da educação no Brasil. Todos os 208 projetos submetidos das 71 instituições públicas de ensino superior foram aprovados pela Comissão de Avaliação do edital.

Os projetos aprovados são nas áreas de inovação pedagógica, inovação tecnológica e inovação da gestão educacional e serão classificados em ordem decrescente de pontuação para serem contemplados na ordem em que foram classificados, dentro dos limites orçamentários. O gerenciamento da proposta institucional será de responsabilidade do coordenador UAB.

O objetivo do programa é promover a melhoria da qualidade do ensino superior público por meio de métodos e práticas de ensino-aprendizagem inovadores, visando à convergência entre as modalidades de educação presencial e a distância por meio do fomento de projetos de inovação tecnológica.

UAB

Criada em 2005, o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. Hoje, o Sistema é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes.

Pelo sistema UAB são ofertados os seis mestrados no formato semipresencial do país: o Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), criado em 2010; o Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras) e o Programa de Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física – MNPEF (ProFis), lançados em 2013; e os Programas de Mestrado Profissional em Rede Nacional em Artes (ProfArtes), Administração Pública (ProfiAP) e Ensino de História (ProfHistória).

Aplicativo gratuito conecta pais, alunos e professores

Fernanda Nogueira - Porvir - 22/04/2015 - São Paulo, SP

A plataforma gratuita de troca de mensagens Remind, que tem cerca de 23 milhões de usuários pelo mundo, acaba de lançar sua versão em português graças a uma iniciativa da Fundação Lemann. Conhecida por conseguir aproximar professores, pais e alunos, principalmente nos Estados Unidos nos últimos anos, a ferramenta espera conquistar no Brasil milhões de pessoas nos próximos meses.

O objetivo da Remind é tornar os estudantes e os pais mais envolvidos nos estudos e economizar tempo dos professores, que deixam de ter de escrever recados na agenda de cada aluno ou mandar e-mails para todos os pais, por exemplo. “Acreditamos que se conseguirmos engajar os pais na educação de seus filhos e se pudermos tornar o trabalho dos professores mais eficiente, poderemos causar um enorme impacto no sistema de educação”, afirma Brett Kopf, CEO da empresa.

Professores de escolas públicas ou privadas que se inscreverem até o dia 30 de abril na lista de espera para usar a ferramenta terão acesso a uma formação online (vídeos com tutoriais do aplicativo, sugestões de uso, videocases), recursos de divulgação e formação (PDFs, PPTs etc) e espaço de comunicação com a fabricante. O mesmo conteúdo estará disponível a pais e alunos, chamados de assinantes, a partir de 4 de maio.

Como funciona

De uso simples, a ferramenta demanda cerca de um minuto do tempo do educador para iniciar seu uso por meio do computador ou de aplicativos para tablet e celular, de acordo com Brett. “Se você olhar para tecnologias educacionais dos últimos 30 ou 40 anos, verá que os professores tinham que usar tecnologias complexas. Às vezes, eles precisavam de um manual e levavam mais de dez minutos para entender como usar. Nosso produto usa menos de 60 segundos do professor para iniciar o uso. É muito simples. Isso é importante porque os professores são muito ocupados”, explica Brett.

Seu principal diferencial em relação a outras ferramentas de troca de mensagens, como o WhatsApp ou o Messenger, é o perfil dedicado à educação e, por isso, tem como foco a segurança dos usuários durante as conversas. Segundo a fabricante, a ideia é que o educador esteja sempre no comando. Por isso, é ele quem cria seu perfil e depois convida os pais e alunos, pessoalmente, por e-mail ou por SMS (esta opção está disponível apenas nos EUA e no Canadá), para entrarem no grupo dele dentro da ferramenta.

A partir daí, o educador cria grupos, que podem ser divididos por classes e séries, e passa a se comunicar com eles, enviando avisos sobre provas, perguntas sobre temas discutidos em sala, mensagens motivacionais, recados aos pais, imagens, como a foto de uma lição escrita na lousa, arquivos, vídeos e mensagens de voz. “Acreditamos que as mensagens de voz são muito poderosas, porque trazem o tom da voz do professor. Ele pode dizer ‘oi, alunos, estou muito orgulhoso de vocês’, o que é bem diferente do que apenas ler a mesma mensagem”, afirma Brett.

Com o tempo salvo com antigas práticas para se comunicar com os pais, os professores ganham tempo para trabalhar temas importantes em sala de aula com seus alunos, argumenta o CEO da Remind. Outra vantagem é que os educadores conseguem ter um feedback imediato dos alunos e dos pais. “Um professor de Nova Orleans me contou que antes de usar a plataforma apenas dez dos 24 pais de alunos de uma turma dele participavam das reuniões. Assim que ele começou a usar a ferramenta, 21 deles apareceram”, conta Brett.

Segurança

Segundo Josh Wiseman, vice-presidente de produto da empresa, para que a privacidade dos usuários seja preservada, não há possibilidade de professores, estudantes ou pais terem acesso aos telefones uns dos outros ou a informações pessoais. Os pais e alunos podem escolher os grupos dos quais querem fazer parte e definir se desejam receber mensagens de texto ou e-mail.

As mensagens trocadas não podem ser apagadas do aplicativo, como ocorre em outras plataformas. Isso permite que as informações estejam sempre arquivadas e possam ser entregues à escola, em forma de relatório, periodicamente ou sempre que necessário. “Se ocorrer algum problema e a escola precisa investigar alguma coisa que ocorreu e ter acesso ao que foi dito nas mensagens, nós temos todo o histórico da conversa”, explica Josh.

A ferramenta segue normas rígidas dos Estados Unidos por ter usuários com menos de 13 anos. Uma cópia das mensagens enviadas aos estudantes vai para o e-mail dos pais, por exemplo. Além disso, o sobrenome da criança ou do adolescente é mantido sob sigilo. Usa-se o primeiro nome e a primeira letra de seu último sobrenome para identificá-lo, como “JoshW”. Se o estudante passa mais de um ano sem usar a plataforma, a empresa é obrigada a apagar todo o conteúdo de sua conta.

Como na troca de mensagens, o professor também estará no comando no chat. Só ele poderá iniciar uma conversa com pais e alunos ou dizer se alguma criança, adolescente ou pai de uma turma específica pode chamá-lo para uma conversa. A qualquer momento, poderá ainda pausar ou por fim ao papo caso entenda que é o momento apropriado. Ele poderá ainda deixar avisado quais são os horários em que estará disponível para chats.

Dislexia

A plataforma foi criada em 2011, com o nome de Remind 101, em São Francisco, nos Estados Unidos, pelos irmãos Brett e David Kopf. A ideia inicial era facilitar a vida dos estudantes que sofrem de dificuldades de aprendizado, como dislexia ou déficit de atenção. A ferramenta iria mandar lembretes sobre provas e trabalhos. Brett sofre destes problemas e conta só ter conseguido superar as dificuldades na escola com ajuda de um professor no ensino médio, que se preocupava com ele, e da mãe. “Ele mudou a minha vida e ela sempre esteve muito envolvida na minha educação”, conta Brett.

Antes de lançar o projeto, a empresa descobriu por meio de pesquisas com professores que poderia ter uma abrangência maior ao abrir o leque para todos os alunos, e não só aqueles com dificuldades de aprendizagem. Os estudos mostraram que os educadores sentiam falta de um meio eficaz de envolver os pais nos estudos dos filhos e, por isso, precisavam de uma forma mais prática e rápida para relatar o que acontecia em sala de aula. A plataforma se transformou na Remind.

Hoje, cerca de 35% dos professores americanos de anos equivalentes no país à pré-escola, ao ensino fundamental e ao ensino médio usam a ferramenta, de acordo com Brett. Em alguns estados, como o Texas, o percentual chega a 50% do total. Mais de um bilhão de mensagens já foram enviadas pela plataforma. Há ainda uso na educação superior.

Segundo Brett, pesquisas feitas com educadores no país mostraram que 81% deles acreditam que o uso afetou o trabalho deles positivamente, 63% acham que facilitou sua atuação, 63% acham que economiza tempo, 43% acreditam que aumenta o engajamento do pais, 40% deles enxergam um aumento na satisfação dos pais e 33% acham que faz crescer o engajamento dos alunos. Desde o lançamento, a empresa já recebeu US$ 59 milhões de grandes fundos de investimento na área de educação.

Unicamp recebe pedidos de isenção de taxa do vestibular

Da redação - Revista Veja - 22/04/2015 - São Paulo, SP

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) começou a receber os pedidos de isenção da taxa do vestibular 2016. Os candidatos deverão realizar o cadastro no site da Comissão Permanente Para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) até o dia 22 de maio.

Estão aptos a solicitar a isenção os estudantes de famílias de baixa renda (renda líquida máxima de 920 reais por morador do domicílio), funcionários da Unicamp e aqueles que se candidatarem aos cursos de licenciatura em período noturno nos cursos de ciências biológicas, física, letras, licenciatura integrada química ou física, matemática e pedagogia.

Além disso, o candidato deve ter cursado o ensino médio integralmente em instituições da rede pública de educação, ser residente e domiciliado no Estado de São Paulo e já ter concluído ou concluir em 2015 o ensino médio.

O calendário completo com as datas de inscrição e provas do vestibular da Unicamp será divulgado no dia 29 de abril.Os contemplados com a isenção serão anunciados no dia 31 de julho no site da Comvest.

Alfabetização científica e o desenvolvimento de um país

ADALBERTO SCORTEGAGNA - Revista Época - 22/04/2015 - São Paulo, SP

Diversos parâmetros são utilizados para medir o desenvolvimento econômico e social dos países, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Produto Interno Bruto (PIB), entre outros. Um parâmetro pouco divulgado no Brasil e que também retrata o nível de desenvolvimento tecnológico é o número de patentes registradas. A patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção e garante ao inventor o direito sobre o produto criado. O número de patentes é um dos fatores que refletem o grau de inovação de um país.

Segundo a Associação Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), nos últimos anos, Estados Unidos e China lideram essa lista, seguidos do Japão, Coreia do Sul e União Europeia. Em 2013, a China registrou 825 mil patentes e os EUA, 571 mil. Juntos, eles têm mais da metade do total global. O Brasil registrou apenas 30 mil pedidos, o que reforça a necessidade de o país investir em pesquisa. A pesquisa não é exclusiva das universidades ou das grandes empresas. Ela pode surgir bem antes, na escola, desde as séries iniciais, pois é nesta fase da vida que as crianças serão instigadas aos desafios e à criatividade. É nessa fase que se inicia a alfabetização científica.

Jornais do Brasil trouxeram, recentemente, uma reportagem que abordava a preocupação de especialistas norte-americanos com a diminuição da criatividade infantil no país e que destacava diversos projetos que buscam impulsionar a imaginação – como a “hora do gênio”, na qual a escola reserva parte da jornada escolar para incentivar as crianças a descobrir suas paixões. O exemplo norte-americano é um dos caminhos a seguir para despertar na criança e no adolescente o fascínio pela ciência, por novas descobertas. No Brasil, o fato de termos um currículo focado em conteúdos e dividido em disciplinas dificulta a implementação de uma política escolar que valorize a alfabetização científica e, consequentemente, leve o estudante a desenvolver sua curiosidade.

Uma alternativa, enquanto uma reforma curricular em todos os níveis do Ensino Básico ainda está longe do ideal, seria incentivar a iniciação científica em conjunto com o modelo escolar tradicional no contraturno, desenvolvendo atividades que visem a estimular em crianças e jovens o fascínio pela ciência e pelas descobertas. Um modelo no qual os alunos sejam orientados por professores capazes de despertar o gosto pela ciência.

Sob esse olhar, a democratização científica seria uma aliada no combate às desigualdades sociais existentes no país. Iniciativas que valorizam a iniciação científica – como o Prêmio Jovem Cientista e as feiras Febrace (São Paulo), Ficiencias (Foz do Iguaçu), Amostratec (Novo Hamburgo) e Mocinn (Fortaleza) – são exemplos de que existe essa preocupação em atrair jovens para a pesquisa, abarcando, principalmente, alunos do Ensino Médio.

Se essas políticas fossem estendidas ao Ensino Fundamental – com os “clubes de ciências” e “gincanas científicas” –, talvez pudéssemos antecipar o gosto por desafios e promover uma revolução educacional no país, tendo a alfabetização científica como um dos pilares. Crianças em um ambiente que instigue a criatividade poderão se tornar adolescentes críticos e adultos responsáveis, tanto do ponto de vista ético, ambiental e social.

Concurso de desenho e redação tem ênfase em ética e cidadania

Assessoria de Comunicação Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 22/04/2015 - Belo Horizonte, MG

Estudantes da educação básica e da educação de jovens e adultos podem participar da sétima edição do Concurso de Desenho e Redação promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU). Este ano, o concurso tem como tema Pequenas Corrupções – Diga Não. As inscrições vão até 30 de junho.

Voltado para estudantes de escolas públicas e particulares do país, o concurso tem como objetivo despertar o interesse por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à cidadania, por meio do incentivo à reflexão e ao debate desses temas nos ambientes educacionais. Na categoria Desenho, podem participar alunos de turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental; na categoria Redação I, os estudantes das turmas sexto ao nono ano do ensino fundamental; Redação II, do primeiro ao terceiro ano do ensino médio; Redação III, os matriculados na modalidade jovens e adultos.

A ideia do tema deste ano surgiu da campanha Pequenas Corrupções – Diga Não, lançada nas redes sociais da CGU, em 2014, para conscientizar os cidadãos sobre a necessidade de combater atitudes antiéticas ou ilegais, que costumam ser culturalmente aceitas e ter a gravidade ignorada ou minimizada. Entre estas práticas estão falsificação de carteiras de estudante; instalações irregulares de TV a cabo; compra de produtos piratas; desrespeito a lugar em filas e suborno a guardas de trânsito para evitar multas, entre outras.

Premiação — O primeiro colocado de cada ano, independentemente da categoria, receberá um netbook; o segundo, um tablet; o terceiro, um smartphone. Todos receberão certificado de premiação e reconhecimento da CGU.

O concurso também oferece o prêmio Escola-Cidadã às três melhores estratégias de debate sobre planos de sensibilização e mobilização.

Na edição de 2014, o concurso de Desenho e Redação mobilizou 196 mil alunos e sete mil professores, em 594 municípios de todo o país, no desenvolvimento de trabalhos sobre o tema Acesso à Informação: um Direito de Todos.

Para esta edição, os trabalhos podem ser enviados pelos Correios para Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção, SAS, quadra 1, bloco A, Edifício Darcy Ribeiro, CEP 70070-905, Brasília, DF. Podem ser encaminhados também on-line, por formulário eletrônico, que será posto à disposição, pela CGU, a partir do dia 30 próximo. Mais informações na página do concurso na internet.

Editoriais

Alunos-repórteres ganham autonomia com a comunicação

Ana Paula Maia Silva e Michael Fernandes - Porvir - 22/04/2015 - São Paulo, SP

O desejo por alcançar de maneira efetiva a qualidade social da educação nos move constantemente em direção ao novo, muitas vezes de maneira discreta, no cotidiano de nossas salas de aula. Em 2010, sob a tutoria da professora de língua portuguesa, Thaís Massambani, começamos o Jornal do Sud, na EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Sud Mennucci, situada no Jardim Camargo Novo, no extremo leste de São Paulo. Com a produção de edições impressas, os alunos vivenciaram uma experiência inédita na nossa unidade escolar, que era de exercer a autoria em um contexto real de comunicação social.

Em 2013, retomamos esse projeto com o intuito de otimizar a comunicação na escola, viabilizando o compartilhamento das ações realizadas pelos professores, a divulgação de eventos e a circulação de informações em geral. A primeira edição do novo jornal impresso trouxe um impacto muito grande para a comunidade, uma vez que a matéria de capa fez um resgate da história da escola, trazendo a voz de funcionários, ex-funcionários e membros da comunidade. Conhecer a identidade local provocou uma mobilização nos alunos, que passaram a compreender a escola como um equipamento público perene, mas que precisa ser preservado para que as próximas gerações possam usufruir dela.

Tivemos a parceria da ONG Viração, organização que trouxe a perspectiva de um trabalho educomunicativo voltado para a formação em direitos humanos. Em 2014, nossa equipe de alunos foi cadastrada no projeto “Imprensa Jovem”, uma ação do programa “Nas Ondas do Rádio”, braço da Secretaria Municipal de Educação para a formação em educomunicação. Com as parcerias estabelecidas, o projeto ganhou força e o salto qualitativo nas produções, passando a trabalhar com diferentes mídias.

Atualmente, fazemos atividades no contraturno escolar. O projeto conta com a participação de 60 alunos, que realizam a cobertura de eventos por toda a cidade, editam material em áudio, vídeo e impresso para ser divulgado na comunidade escolar e nas redes sociais. A iniciativa ampliou a permanência dos alunos na escola, as possibilidades de efetiva participação social e o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para o exercício da cidadania.

A autonomia dos alunos-repórteres é crescente e o comprometimento com as ações do projeto é um ponto marcante. No final de 2014, eles atuaram como mediadores auxiliando os colegas na produção de material em áudio e vídeo para a elaboração dos Trabalhos Colaborativos de Autoria, espécie de trabalho de conclusão de curso do ensino fundamental que foi implantado pela Secretaria de Educação, onde o território é objeto de investigação e as descobertas devem ser compartilhadas com a comunidade escolar.

A experiência representou uma mudança de paradigmas. Os alunos que habitualmente realizavam apenas as tarefas solicitadas, de maneira descomprometida e com pouco ou nenhum interesse, ao trabalhar com propósitos claros demonstraram ser responsáveis e envolvidos com o aprimoramento das habilidades e competências necessárias para o bom desenvolvimento das tarefas. Tornaram-se protagonistas de suas trajetórias, atuando como verdadeiros profissionais da comunicação no ambiente escolar.

Eles manipulam equipamentos como filmadoras, gravadores e câmeras fotográficas com agilidade, editando e publicando suas matérias em diferentes mídias. Essas mudanças também apresentaram reflexos em sala de aula. Os alunos-repórteres desenvolvem habilidades relacionadas à leitura, escrita e comunicação oral além da média dos demais, destacando-se pela capacidade de compreensão e argumentação nos mais variados contextos.

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