Clipping 08/04/2015

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Clipping Educacional

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Apr 8, 2015, 11:41:51 AM4/8/15
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Quarta-feira, 8 de abril de 2015

Matérias de Hoje

Agência Brasil - 07/04/2015 - Brasília, DF

Aldo Rebelo disse que sua primeira preocupação é elevar o nível de informação científica da população, principalmente dos jovens e das crianças. “O Brasil paga um preço muito alto por sua ineficiência na área de tecnologia”, disse
UOL Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP
A cada três anos, estudantes de vários países fazem o exame internacional Pisa (sigla inglesa para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), cujo objetivo é avaliar sistemas educacionais no mundo por meio de uma série de testes em assuntos como leitura, matemática e ciências
O Tempo - 08/04/2015 - Belo Horizonte, MG

Professor da Faculdade de Direito teria condenado a homossexualidade e defendido heterossexuais
Revista Gestão Universitária - 08/04/2015 - São Paulo, SP
A coleta de dados do Censo da Educação Superior 2014 das universidades federais termina nesta sexta-feira, 10
Porvir - 07/04/2015 - São Paulo, SP

Cia de Talentos procura identificar o que essa geração espera do mercado de trabalho e como se sentem preparados para desafios
UOL Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP
Com faixas e tambores, o grupo fazia um ato em frente ao prédio da reitoria
Porvir - 07/04/2015 - São Paulo, SP
Aula em movimento pretende reconhecer ambiente urbano como meio de construção do conhecimento e aprendizado coletivo
Revista Gestão Universitária - 07/04/2015 - São Paulo, SP
O material será elaborado por grupo de trabalho que terá a participação de instituições federais de educação superior
UOL Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP
`O dia mais feliz da minha vida foi quando vesti uma beca e segurei o diploma. Eu não tinha planos para o futuro, mas, hoje já estou entregando currículos. Quero juntar meu dinheiro, sair da rua e fazer um curso`
Revista Veja - 07/04/2015 - São Paulo, SP
Segundo Luiz Cláudio Costa, secretário executivo do Ministério da Educação, a versão digital do exame não será aplicada este ano
Revista Gestão Universitária - 07/04/2015 - São Paulo, SP
“Temos uma rota traçada pelo PNE”

Editoriais, artigos e opiniões

Matérias

Atribuir a municípios responsabilidade pela educação de base é erro, diz Aldo

Karine Melo - Agência Brasil - 07/04/2015 - Brasília, DF

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, considerou um erro a Constituição Federal de 1988 atribuir aos municípios a responsabilidade pela educação de base. `Não creio que o município seja a esfera da Federação detentora da capacidade de entender a educação como elemento central da questão nacional da formação do país`, disse o ministro, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado nesta terça-feira (7).

Aldo Rebelo disse que fica `estarrecido` com a colocação do Brasil no 55º lugar entre os 65 países no ranking de habilidade para leitura. Ele ressaltou que, em matemática, o lugar do Brasil é ainda pior (58ª), conforme o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).

Para o ministro, o processo de formação nacional passa pela definição de áreas de desenvolvimento pelo governo federal por meio da educação, processo que é prejudicado em razão de a educação básica estar sob o comando das prefeituras. `A educação de base está bem localizada sob responsabilidade dos municípios? Eu creio que não`, criticou Aldo, ao responsabilizar o resultado ruim do Pisa à transferência da educação básica para os municípios.

O papel da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) foi outro ponto criticado pelo ministro. `Acho que a Finep poderia se transformar em uma agência financeira com status de banco para financiar a inovação, mas acho que o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] cumpre essa obrigação.`

Para o ministro, antes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), `o dinheiro ficava parado sem projetos para inovação` no BNDES. Hoje, segundo ele, o BNDES destina uma parte importante de recursos para a inovação.

Logo na abertura da audiência pública, Aldo Rebelo disse que sua primeira preocupação é elevar o nível de informação científica da população, principalmente dos jovens e das crianças. “O Brasil paga um preço muito alto por sua ineficiência na área de tecnologia”, disse. A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado convidou o ministro para falar, na reunião desta terça-feira, sobre as prioridades da pasta.

Exame internacional desfaz 7 mitos sobre eficiência da educação

Estadão Conteúdo - UOL Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP

A cada três anos, estudantes de vários países fazem o exame internacional Pisa (sigla inglesa para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), cujo objetivo é avaliar sistemas educacionais no mundo por meio de uma série de testes em assuntos como leitura, matemática e ciências.

Cerca de 510 mil estudantes de 65 países participaram da rodada mais recente de testes, realizada em 2012. Os resultados foram divulgados em dezembro de 2013.

O Brasil ocupa a posição 55 no ranking de leitura, 58 no de matemática e 59 no de ciências. Xangai (China) está no topo da lista nas três matérias, Cingapura e Hong Kong se revezam na segunda e terceira posições.

No artigo a seguir, o responsável pelo exame, Andreas Schleicher, usa dados revelados pelo Pisa para destruir alguns dos grandes mitos sobre o que seria um bom sistema de educação.

1. Alunos pobres estão destinados a fracassar na escola

Em salas de aula de todo o mundo, professores lutam para impedir que alunos mais pobres fiquem em desvantagem também no aprendizado.

No entanto, resultados do Pisa mostram que 10% dos estudantes de 15 anos de idade mais pobres em Xangai, na China, sabem mais matemática do que 10% dos estudantes mais privilegiados dos Estados Unidos e de vários países europeus.

Crianças de níveis sociais similares podem ter desempenhos muito diferentes, dependendo da escola que frequentam ou do país onde vivem. Sistemas de educação em que estudantes mais pobres são bem sucedidos tem capacidade para moderar a desigualdade social. Eles tendem a atrair os professores mais talentosos para as salas de aula mais difíceis e os diretores mais capazes para as escolas mais pobres, desafiando os estudantes com padrões altos e um ensino excelente.

Alguns americanos criticam comparações educacionais internacionais, argumentando que elas têm um valor limitado porque os Estados Unidos têm divisões sócioeconômicas muito particulares.

Mas os Estados Unidos são mais ricos do que a maioria dos outros países e gastam mais dinheiro com educação do que a maioria. Pais e mães americanos têm melhor nível educacional do que a maioria dos pais e mães em outros países e a proporção de estudantes de nível sócioeconômico baixo nos EUA está perto da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE).

O que as comparações revelam é que as desvantagens sócioeconômicas têm impacto particularmente forte sobre o desempenho de estudantes nos Estados Unidos.

Em outras palavras, nos Estados Unidos, dois alunos de níveis sócioeconômicos diferentes variam muito mais em seu aprendizado do que se observa em outros países que integram a OCDE.

2. Países onde há muitos imigrantes têm pior desempenho

Integrar estudantes imigrantes, ou descendentes de imigrantes, pode ser um desafio.

No entanto, resultados dos exames Pisa mostram que não há relação entre a porcentagem de estudantes imigrantes - ou descendentes de imigrantes – em um dado país e o desempenho dos estudantes daquele país nos exames.

Estudantes com históricos de imigração e níveis sociais similares apresentam desempenhos variados em países diferentes, o que sugere que as escolas onde os alunos estudam fazem muito mais diferença do que os lugares de onde os alunos vêm.

3. É tudo uma questão de dinheiro

A Coreia do Sul - país com melhor desempenho (em termos individuais) em matemática na OCDE - gasta, por estudante, bem menos do que a média. O mundo não está mais dividido entre países ricos e bem educados e países pobres e mal educados. O sucesso em sistemas educacionais não depende mais de quanto dinheiro é gasto e, sim, de como o dinheiro é gasto.

Se quiserem competir em uma economia global cada vez mais focada no conhecimento, os países precisam investir em melhorias na educação. Porém, entre os integrantes da OCDE, gastos com educação por estudante explicam menos de 20% da variação no desempenho dos alunos.

Por exemplo, aos 15 anos de idade, estudantes eslovacos apresentam uma média de desempenho similar à de um estudante americano da mesma idade. No entanto, a Eslováquia gasta cerca de US$ 53.000 para educar cada estudante dos 6 aos 15 anos de idade, enquanto os Estados Unidos gastam mais de US$ 115.000 por estudante.

4. Salas de aula menores elevam o nível

Por toda parte, professores, pais e autoridades responsáveis por políticas educacionais apontam salas de aula pequenas, com poucos alunos, como essenciais para uma educação melhor e mais personalizada.

Reduções no tamanho da classe foram a principal razão para os aumentos significativos nos gastos por estudante verificados na maioria dos países ao longo da última década.

Apesar disso, os resultados do Pisa mostram que não há relação entre o tamanho da classe e o aprendizado, seja internamente, em cada país, ou se compararmos os vários países.

E o que é mais interessante: os sistemas educacionais com melhor desempenho no Pisa tendem a dar mais prioridade à qualidade dos professores do que ao tamanho da classe. Sempre que têm de escolher entre uma sala menor e um professor melhor, escolhem a segunda opção.

Por exemplo, em vez de gastarem dinheiro com classes pequenas, eles investem em salários mais competitivos para os professores, desenvolvimento profissional constante e cargas horárias equilibradas.

5. Sistemas únicos de educação são mais justos, sistemas seletivos oferecem resultados melhores

Parece haver um consenso, entre educadores, de que sistemas educacionais não seletivos, que oferecem um mesmo programa de ensino para todos os estudantes, são a opção mais justa e igualitária. E que sistemas onde alunos aparentemente mais inteligentes são selecionados para frequentar escolas com programas diferenciados oferecem melhor qualidade e excelência de resultados.

No entanto, comparações internacionais mostram que não há incompatibilidade entre qualidade do aprendizado e igualdade. Os sistemas educacionais que apresentam melhores resultados combinam os dois modelos.

Nenhum dos países com alto índice de estratificação está no grupo de sistemas educacionais com os melhores resultados - ou entre os sistemas com a maior proporção de estudantes com o melhor desempenho.

6. O mundo digital requer novas matérias e um currículo novo

Globalização e mudanças tecnológicas estão tendo um grande impacto sobre os conteúdos que estudantes precisam aprender.

Num mundo onde somos capazes de acessar tantos conteúdos no Google, onde habilidades rotineiras estão sendo digitalizadas ou terceirizadas e onde atividades profissionais mudam constantemente, o foco deve estar em permitir que as pessoas tornem-se aprendizes para a vida toda, para que possam lidar com formas complexas de pensar e trabalhar.

Resumindo, o mundo moderno não nos recompensa mais apenas pelo que sabemos, mas pelo que podemos fazer com o que sabemos.

Como resposta, muitos países estão expandindo currículos escolares para incluir novas matérias. A tendência mais recente, reforçada pela crise financeira, foi ensinar finanças aos estudantes.

Porém, os resultados do Pisa mostram que não há relação entre o grau de educação financeira e a competência dos estudantes no assunto. Na verdade, alguns dos sistemas de educação em que os estudantes tiveram o melhor desempenho nas provas do Pisa que avaliaram competência em finanças não ensinam finanças - mas investem pesado no desenvolvimento de habilidades matemáticas profundas.

De maneira geral, nos sistemas educacionais de melhor desempenho, o currículo não é amplo e raso. Ele tende a ser rigoroso, com poucas matérias que são bem ensinadas e com grande profundidade.

7. O segredo do sucesso é o talento inato

Livros de psicólogos especializados em educação tendem a reforçar a crença de que o desempenho de um aluno brilhante resulta de inteligência inata, e não do trabalho duro. Os resultados do Pisa questionam também este mito.

Às vezes, professores se sentem culpados por pressionar estudantes tidos como menos capazes, acham injusto fazer isso com o aluno. O mais provável é que tentem fazer com que cada estudante atinja a média de desempenho dos alunos em sua classe. Na Finlândia, em Cingapura ou Xangai, por outro lado, o objetivo do professor é que alunos alcancem padrões altos em termos universais.

Uma comparação entre as notas escolares e o desempenho de estudantes no Pisa também indica que, frequentemente, professores esperam menos de alunos de nível sócioeconômico mais baixo. E pode ser que os próprios alunos e seus pais também esperem menos.

A não ser que aceitem que todas as crianças podem alcançar os níveis mais altos de desempenho, é pouco provável que os sistemas educacionais (com resultados piores) possam se equiparar aos dos países com índices de aprendizado mais altos.

Na Finlândia, Japão, Cingapura, Xangai e Hong Kong, estudantes, pais, professores e o público em geral tendem a compartilhar a crença de que todos os estudantes são capazes de alcançar níveis altos.

Um dos padrões mais interessantes observados entre alguns dos países com melhor desempenho foi o abandono gradual de sistemas nos quais estudantes eram separados em diferentes tipos de escolas secundárias.

Esses países não fizeram essa transição calculando a média de desempenho (entre todos os grupos) e usando essa média como o novo padrão a ser almejado. Em vez disso, eles colocaram a nova meta lá em cima, exigindo que todos os estudantes alcançassem o nível que antes era esperado apenas dos estudantes de elite.

Alunos denunciam homofobia

Luiza Muzzi - O Tempo - 08/04/2015 - Belo Horizonte, MG

Indignados com um suposto discurso homofóbico que teria sido proferido em sala de aula por um professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um grupo de alunos e professores protocolou pedido na reitoria da universidade solicitando a abertura de uma investigação e o afastamento do docente.

Segundo a denúncia, o professor teria discriminado relações homoafetivas e repreendido alunos que se retiraram de sala em demonstração de repúdio ao discurso, enquanto a direção da faculdade teria tentado abafar o caso. A reitoria informou que está analisando o pedido para definir qual procedimento será tomado.

No documento, alunos e professores pedem a instauração de um processo administrativo disciplinar para apuração do que chamaram de uma sucessão de atos de discriminação, “lesbo-homofobia, autoritarismo, tentativas de silenciamento e desvios de funções”, que teriam ocorrido no fim de março.

Enviada anteontem para o reitor e a vice-reitora da universidade, a petição é assinada pelo Centro Acadêmico Afonso Pena (Caap) – do curso de direito –, pelo Centro Acadêmico do Curso de Ciências do Estado (Cace) e por cinco professores, sendo três da Faculdade de Direito e dois da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.

Entenda. De acordo com os relatos, o professor teria demonstrado reprovação à existência de homossexualidade e lesbianeidade e enaltecido a heterossexualidade como algo “desejável e correto”. Alguns alunos que deixaram a sala no momento teriam sido chamados de “vagabundos” pelo professor, que teria ainda intimidado uma aluna que denunciou a história no Facebook.

Relevância acadêmica do tema

Recorrente. 0Professores defendem que universidades não deveriam se omitir com relação aos frequentes casos de violência contra a comunidade LGBT nas instituições. “A universidade não está alheia à sociedade, por isso é importante investigar”, defendeu o professor do Departamento de Psicologia Marco Aurélio Máximo Prado, que coordena o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT na UFMG e assinou o requerimento que pede a abertura da investigação contra o docente.

Cargo público. Segundo os professores signatários, é dever do servidor público federal, no contexto da universidade, acionar instâncias superiores diante de irregularidades constatadas. “Isso é importante para que haja garantia da preservação dos direitos das partes prejudicadas”, explica o professor Fabrício Bertini, que condena a proliferação de discursos homofóbicos.

Sociedade. Segundo Bertini, o papel do professor é exercer criticamente a discussão sobre questões sociais – e não formular juízos de valor. “A universidade tem que dar o exemplo. Alunos e professores esperam que a reitoria se sensibilize com a questão”, afirma o professor.

Sem retorno. A reportagem telefonou para o professor denunciado, o diretor e o vice-diretor da Faculdade de Direito, e a coordenadora do curso de direito. Ninguém atendeu nem retornou as ligações.

Prazo de preenchimento do Censo Superior termina nesta sexta-feira

INEP - Revista Gestão Universitária - 08/04/2015 - São Paulo, SP

A coleta de dados do Censo da Educação Superior 2014 das universidades federais termina nesta sexta-feira, 10. As instituições podem responder aos questionários on-line ou por importação de dados por meio do portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O preenchimento dos dados deve ser feito pelo representante legal ou pelo procurador institucional (PI).

A consistência das informações prestadas será verificada pelo Inep de 13 a 17 de abril. O prazo para conferência e validação dos dados pelas instituições será de 20 de abril a 15 de maio.

O Censo da Educação Superior reúne dados sobre os cursos de graduação (presencial, a distância e sequenciais), dentre elas, vagas ofertadas, matrículas, ingressantes, corpo docente, organização acadêmica e infraestrutura. As informações são fundamentais para a definição e o monitoramento de políticas públicas e o conhecimento da realidade do ensino superior, bem como para a transferência de recursos da União às instituições federais.

As alterações de prazos das etapas e atividades do processo de realização constam na Portaria nº 85, de 25 de março de 2015. O modelo do Censo da Educação Superior é definido pelo Decreto nº 6.425, de 4 de abril de 2008.

Relação dos jovens com a carreira é tema de pesquisa

Da redação - Porvir - 07/04/2015 - São Paulo, SP

Para compreender o que os jovens esperam do mercado de trabalho e como eles avaliam o seu preparo diante das demandas atuais, a Cia de Talentos promove a 14a edição da pesquisa Empresa dos Sonho dos Jovens. Em parceria com a Nextview People, o estudo pretende ajudar empresas e universidades a entenderem se estão próximas ou distantes dos valores que os jovens demonstram em relação ao seu futuro profissional.

A pesquisa tem como base universitários e recém-formados, com idades entre 17 e 26 anos. Além de identificar a empresa dos sonhos dos jovens, o estudo busca compreender os motivos pela escolha de um curso de graduação, quais são os líderes que inspiram e o que envolve realização profissional para eles.

A ideia é que esses dados auxiliem empresas, gestores e instituições de ensino a se posicionarem estrategicamente, considerando as aspirações dessa geração. Para organizações, o estudo pode apontar linhas de atuação, treinamento e desenvolvimento com foco na retenção de talentos. Já para as instituições de ensino, é possível comparar os resultados e refletir se a sua linha pedagógica e seus programas estão alinhados ao que os jovens esperam.

Na última edição foram ouvidos mais de 50 mil jovens. O estudo apontou que 55% deles já estavam no mercado de trabalho, atribuindo o sentimento de realização na carreira ao alcance de estabilidade, um cargo de liderança ou a possiblidade de abrir o próprio negócio. Em relação à educação, a pesquisa identificou que eles esperavam preparação para lidar com desafios, aprendizado pela experimentação e apoio para pensar as escolhas profissionais.

O questionário da 14a edição da pesquisa estará disponível até o dia 24 de abril. Os jovens que responderem podem concorrer a sorteios de prêmios, que incluem um iPhone 6 Plus, Xbox One, Filmadora GoPro Hero3 e livros sobre carreira.

Tentativa de ocupação interrompe reunião na reitoria da USP

Estadão Conteúdo - UOL Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP

Uma tentativa de ocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo) interrompeu uma reunião do Conselho Universitário da instituição na tarde desta terça-feira (7). Um grupo de mais de 50 integrantes do movimento estudantil e de coletivos negros protestava pela adoção de cotas raciais na universidade.

Com faixas e tambores, o grupo fazia um ato em frente ao prédio da reitoria, onde acontecia a reunião do Conselho. Depois, alguns alunos pularam a catraca do prédio, com o objetivo de participar do Conselho, e bateram boca com membros da Guarda Universitária.

Ao forçar a entrada no edifício, os manifestantes foram barrados pelos seguranças. Diante do problema, o reitor Marco Antonio Zago decidiu suspender a reunião pouco antes das 16h30. Professores foram escoltados pelos seguranças para a saída oposta à que estava o grupo. `A coisa ferveu quando a gente tentou ocupar para participar do Conselho e os seguranças fecharam a porta. Ficaram dois negros lá dentro e o resto fora`, relatou Marina Dias, aluna do curso de Filosofia e integrante do Coletivo Quilombo Raça e Classe.

A reitoria não se manifestou sobre o ato e disse que a pauta do encontro será retomada na próxima terça, 14. A Guarda Universitária já estuda levar a reunião do Conselho para outro prédio para evitar novas tentativas de ocupação. Os estudantes prometem novo protesto nesse dia. `Queremos fazer com que esse ato cresça bastante`, afirmou Marina.

Projeto quer conectar educação e espaço público

Marina Lopes - Porvir - 07/04/2015 - São Paulo, SP

Ocupar museus, parques e ruas. Quem disse que a construção do conhecimento precisa estar restrita aos muros da escola? Com a proposta de se apropriar de diferentes espaços públicos, o projeto Aula em Movimento, da Rede Emancipa, quer levar alunos pré-universitários para aprender com a cidade e discutir assuntos como história, geografia e cultura.

Com 11 unidades espalhadas por escolas públicas de São Paulo, desde 2007 a Rede Emancipa oferece aulas gratuitas para estudantes que estão se preparando para ingressar na universidade. “O cursinho sempre teve essa preocupação de levar os alunos para fora da sala de aula”, afirma Lívia Clarete, mobilizadora de projetos da Rede Emancipa. Diferente de outros métodos de preparação pré-vestibular, a instituição diz trabalhar os conteúdos de maneira mais significativas, incentivando diferentes discussões.

O projeto de propor aulas pela cidade surgiu da necessidade de mostrar para os estudantes que eles podem ter autonomia para aprender em diferentes espaços. A atividade reúne alunos e professores de todas as unidades, além colegas, parentes e qualquer interessado em se juntar ao grupo. “Isso faz sentido porque você sai da decoreba e faz com que o estudante se perceba dentro de uma rede de conhecimento”, defende Lívia.

A primeira aula em movimento foi realizada em novembro do ano passado. O roteiro iniciou com uma volta pelo centro histórico de São Paulo. Em frente ao Theatro Municipal, o grupo aproveitou o cenário para discutiu sobre a Semana de Arte Moderna. Logo ao lado, entre o vai e vem de pessoas, o Viaduto do Chá se transformou em palco para uma aula aberta de geografia, onde foram estendidos mapas chão para falar sobre urbanização e migração. E nada melhor do que falar sobre as primeiras escolas jesuítas no Pátio do Colégio. A atividade foi encerrada no Grajaú, zona sul de São Paulo, onde os alunos fizeram uma comparação da organização da cidade no modelo centro-periferia.

“Com a aula em movimento, os assuntos saíram da sala de aula, invadiram as ruas, tomaram o centro e foram parar na ocupação do Grajaú”, conta a professora Renata Vieira, coordenadora da unidade Salvador Allende, na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Derville Alegretti, em Santana, bairro da zona norte da capital paulista. De acordo com ela, dessa forma é muito mais fácil tornar os assuntos significativos e assimilar a teoria.

Seguindo o mesmo modelo, em fevereiro a Rede Emancipa também realizou a sua aula inaugural no vão livre do Masp, onde recebeu os novos alunos com debates sobre acesso à cidade e acesso à universidade. Além disso, aproveitou o espaço do famoso museu para apresentações culturais e artísticas.

A próxima aula pública promovida por eles deve acontecer em maio, no Memorial da Resistência, espaço no centro da cidade que abrigava o antigo Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops). Para viabilizar esse projeto e pagar os recursos gastos na última atividade, que incluem subsídios para transporte, alimentação e locação de materiais, a Rede está com uma campanha em financiamento coletivo no Catarse. O projeto tem até 20 de abril para arrecadar R$ 3.500. Os apoiadores podem contribuir com valores a partir de R$ 50. Como contrapartida, o autores do projeto prometem convite para um evento para discutir a educação popular na perspectiva de Paulo Freire.

Rede de ensino terá material para a prevenção de violações

Assessoria de Comunicação Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 07/04/2015 - São Paulo, SP

O Ministério da Educação fornecerá material educativo à rede de ensino para difundir boas práticas de prevenção de violações de direitos humanos na internet. O acordo consta de portaria interministerial assinada nesta terça-feira, 7, pelo ministro Renato Janine Ribeiro e pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti.

O material será elaborado por grupo de trabalho que terá a participação de instituições federais de educação superior. Além disso, será criado um programa pedagógico sobre o tema, a ser aplicado na rede de ensino, sempre com apoio de professores e pais.

A portaria foi assinada na manhã desta terça-feira, na cerimônia de lançamento do Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet, que contou com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff. O pacto, batizado de #Humaniza Redes, tem o objetivo de criar um ambiente on-line livre de preconceitos. O pacto permitirá o mapeamento e a apuração de denúncias feitas on-line, as quais serão encaminhadas à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, à Ouvidoria da Igualdade Racial e à Ouvidoria da Mulher, dependendo de cada caso, com especial atenção para a proteção de crianças e adolescentes.

“Como extensão de nossa vida real, esse mundo virtual da internet deveria também ser regido pelas mesmas regras éticas, comportamentais e de civilidade que queremos que ocorram na sociedade e no dia a dia, mas não é o que vem ocorrendo”, disse a presidenta. No Brasil e em âmbito internacional, lembrou Dilma, as redes sociais têm sido palco de manifestações de caráter ofensivo, preconceituoso e de intolerância. “Por prezarmos a liberdade e a democracia, queremos uma internet que, ao assegurar a livre expressão de opiniões, compartilhe respeito e fortaleça direitos e deveres.”

Na página do pacto na internet, os cidadãos contam com uma ouvidoria sobre direitos humanos, a primeira em âmbito virtual no país. As denúncias são encaminhadas aos provedores de internet e ao Disque 100, serviço mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Além dos ministros Renato Janine Ribeiro e Ideli Salvatti, o pacto foi assinado pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci; pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Nilma Gomes; pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, e pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

O ato ainda contou com a assinatura de um termo de cooperação entre os órgãos federais envolvidos e a Associação Brasileira de Internet (Abranet) para a divulgação do #Humaniza Redes e dos canais de denúncia de violações de direitos humanos na internet.

Escola atende moradores de rua e alimenta sonhos de mudança pela educação

Jéssica Nascimento - UOL Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP

O sonho dos estudantes da Escola Meninos e Meninas do Parque, localizada no Parque da Cidade, no Distrito Federal, é o mesmo: sair das ruas. O colégio, que existe há mais de 20 anos, atende cem alunos que não têm onde morar. Além do aprendizado, jovens e adultos encontram no local carinho, paciência e motivação. A grade curricular é a mesma de outras instituições de ensino. A diferença, segundo a diretora Amelinha Araripe, é que o ritmo de aprendizado de cada um é respeitado.

Entre os alunos que já passaram pela escola está Meire Romão, 56. `Meu grande desejo é ser veterinária`, conta. Ela já concluiu o ensino fundamental na Meninos e Meninas, mas vai diariamente até o local para ajudar na limpeza. Segundo Meire, apenas a educação pode mudar a vida de uma pessoa.

. Atualmente, Meire dorme todos os dias em frente ao Hospital Regional de Brasília.

O colégio, que é público, tem aulas de informática e oficinas de artes, ciência e corpo humano. Na escola, os alunos também tomam banho, lancham e almoçam. Uniformes e kits higiene são disponibilizados.

`Eles [os alunos] se encontram em uma situação de vulnerabilidade muito grande. Entretanto, todos respeitam muito o colégio e os professores. Sabem que encontraram aqui uma família`, diz a diretora.

Transformação

O estudante José Liberato, 64, é morador de rua há 50 anos. Ele já foi preso por assalto a mão armada e também tráfico de drogas. Encontrou na escola uma chance de seguir em frente e construir uma nova história. `Já aprendi a escrever meu nome e ler algumas palavras. Também comprei uma bicicleta para vender salgadinhos e doces. Com o dinheiro, pretendo alugar um quarto e sair da rua`.

No local, dez professores atendem alunos que têm a partir de nove anos. Eles são divididos em turmas de ensino fundamental regular ou EJA (Educação de Jovens e Adultos). Também existem aulas de reforço para os alunos que precisam.

Após a conclusão do ensino fundamental, os estudantes são encaminhados para outros colégios de ensino médio. Porém, o vínculo com a escola Meninos e Meninas não é desfeito.

`Só há transformação quando existe educação. Nosso estudante chega aqui como um diamante bruto. Com bastante carinho, ele fica mais afetivo, educado e estudioso`, diz Amelinha.

Inspiração para outros estudantes

Fabrício dos Reis, 25 anos, morava na rua desde criança com a mãe. Ele conta que se envolveu com drogas e não tinha nenhuma perspectiva de vida. Porém, a vida começou a mudar quando foi abordado por uma equipe de orientadores sociais.

`Comecei a estudar aqui e percebi que a droga não tinha futuro. Perdi muitos amigos que moravam na rua comigo, alguns assassinados, outros presos. Hoje, sou uma inspiração para outros alunos`.

Fabrício trabalha no projeto Cidade Acolhedora – Serviço Especializado de Abordagem Social, ganha R$800 e mora de aluguel. Hoje, o jovem sonha em cursar serviço social na UnB (Universidade de Brasília).

Infraestrutura

O colégio Meninos e Meninas é de responsabilidade da Secretaria de Educação do DF e possui alguns problemas de infraestrutura. O local só tem um banheiro, não tem internet e faltam espaços apropriados para as atividades.

Sobre os problemas, a pasta informou que encaminhará o mais rápido possível um técnico da Subsecretaria de Modernização e Tecnologia para instalar uma linha de internet. A secretaria disse ainda que está finalizando um plano de obras para o atendimento de todas as escolas que necessitam de intervenções mais amplas.

MEC pensa em testar Enem on-line com treineiros

Da redação - Revista Veja - 07/04/2015 - São Paulo, SP

O Ministério da Educação (MEC) pretende manter o plano de digitalizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo o secretário executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa. A ideia foi anunciada pelo ex-ministro da Educação, Cid Gomes, que chegou a fazer uma consulta pública online sobre a questão.

Nesta quinta-feira, após a transmissão do cargo para o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o secretário disse, em coletiva de imprensa, que os treineiros, estudantes do primeiro ou segundo ano do ensino médio que fazem o Enem apenas como o teste, poderão ser os primeiros a experimentar o novo sistema.

`O Enem on-line está em estudo. Poderemos iniciar com aqueles que fazem para treinamento e, portanto, não têm pretensão a uma vaga`, disse. Segundo ele, o plano de tirar o Enem do papel e torná-lo digital é antigo. Agora, com base na consulta pública já finalizada, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estuda a possibilidade da migração. Segundo Costa, isso não ocorrerá em 2015.

Para que a digitalização seja possível, o secretário executivo explica que haverá antes o aumento do banco de itens, composto por diversas questões que são usadas nas provas.

O novo ministro, Janine Ribeiro, comprometeu-se a manter também o Programa Diretor Principal, outro programa anunciado por Cid Gomes e que também teve consulta pública. `Há um grande número de escolas que tem mais de 600 alunos. Nelas concentrou-se a ideia de o governo federal dar ajuda para qualificar pessoas que pretendem ser diretores e diretoras, a fim de melhorar a gestão`, disse. `Temos perdas de valores devido a má gestão. Precisamos capacitar as pessoas para gerir`.

Qualidade nos serviços públicos é o novo desafio, diz ministro

Assessoria de Comunicação Social - MEC - Revista Gestão Universitária - 07/04/2015 - São Paulo, SP

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse nesta terça-feira, 7, que melhorar a qualidade dos serviços públicos é o novo desafio dos gestores. Ele participou do debate Nova Governança Federativa e o Papel das Cidades no Brasil e no Mundo, que faz parte do 3º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, realizado pela Frente Nacional dos Prefeitos, em Brasília.

Para Ribeiro, a sociedade brasileira conquistou avanços importantes na democracia, como a articulação do fim do regime militar, o controle da inflação e a inclusão social. Porém uma nova demanda, pela maior qualidade nos serviços públicos, torna-se, segundo ele, o novo desafio dos gestores. “A nova agenda dos serviços públicos envolve todo o Brasil, não só uma esfera do governo”, disse.

Um dos objetivos do encontro de prefeitos é mobilizar gestores públicos dos três níveis de governo para incluir o tema da sustentabilidade em seus programas. A terceira edição, que se realiza no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, vai até quinta-feira, 9.

PNE — O ministro aproveitou o encontro parar lembrar a prefeitos e governadores que, de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), estados, Distrito Federal e municípios devem aprovar suas metas para a área até junho próximo. “Temos uma rota traçada pelo PNE”, afirmou.

Para que os estados e municípios consigam cumprir o prazo, o Ministério da Educação colocou à disposição dos gestores municipais e estaduais uma estrutura de assistência técnica. As orientações estão disponíveis na página do PNE na internet, com roteiro completo, da elaboração à aprovação dos planos.

Editoriais

Veja os sete erros mais comuns de brasileiros em inglês, segundo professores

Cristiane Capuchinho - IG Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP

Você acha que está arrasando no inglês e seu ouvinte tem problemas em entender o que está sendo dito? Conversamos com professores de grandes escolas de idioma para apontar quais são os erros mais comuns que os brasileiros cometem ao se aventurar na língua inglesa.

Confira abaixo os erros apontados por Élvio Peralta, diretor superintendente da Fundação Fisk, Janine Barbosa, gerente da Cultura Inglesa, e Rodrigo Bucollo, coordenador da Wizard.

1. To have como haver

Por similaridade com o português, um dos erros comuns cometidos por brasileiros é usar o verbo `to have` (ter) com o sentido de haver ou de existir.

Erro: `Have only 5 girls in my classroom.`

Correto: `There are only 5 girls in my classroom.`

2. Make or do

É corrente a confusão entre os verbos `to make` e `to do`, ambos podem ser traduzidos como fazer mas não são usados para qualquer construção. Nesse caso, indica o coordenador da Wizard, Rodrigo Bucollo, é importante estudar a língua por meio de combinações.

Erro: Do a cake e Make exercises.

Correto: Make a cake e Do exercises.

3. S em verbos na terceira pessoa

Assim como em português é preciso conjugar os verbos conforme o pronome, em inglês os verbos no presente ganham um `S` ou `ES` no final na 3ª pessoa do singular (he, she, it). No entanto, isso é esquecido por muitos falantes.

Erro: She get up early every day.

Correto: She gets up early every day.

4. Falsos cognatos

Falsos cognatos também entram na lista dos erros mais comuns. Eles são nada mais do que palavras semelhantes e que em duas ou mais línguas tem significados diferentes.

Parents (inglês) = pais / Parentes (Português) = relatives

Actually = na verdade / Atualmente = nowadays...

5. His, her ou your

Outra confusão comum é usar o possessivo “your” no lugar de “his; her” ou colocar “his; her” após o substantivo.

Erro: He loves your children.

Correto: He loves his children.

6. To be

Usar o verbo “to be” desnecessariamente ou no lugar de outro verbo auxiliar também aparece entre as incorreções cometidas por brasileiros.

Erro: I’m go shopping on Saturdays ou Are you cook well?

Correto: I go shopping on Saturdays. ou Do you cook well?

7. Nothing ou Anything

É comum brasileiros que usam o anything ou o nothing, com o sentido de nada, como sinônimos. Anything deve ser usado em frases negativas e o nothing em frases afirmativas.

Erro: I know anything about that ou I don`t know nothing

Correto: I don`t know anything about that ou I know nothing

EAD – A solução para que exista futuro na Megalópole Brasileira?

Karina Cassiano - UOL Educação - 08/04/2015 - São Paulo, SP

Será que já paramos para entende porque não conseguimos nos movimentar para cumprir a todos os compromissos do nosso dia a dia, sendo de carro, transporte público ou caminhando?

Este questionamento é importante quando lembramos que esta Megalópole Brasileira (Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Vale do Paraíba, Sorocaba e Baixada Santista) concentra 23% da população brasileira em um território de 82.616 km2 de extensão.

Sim, são números impressionantes que tiram o sono dos que “tentam” viver nestas cidades e causam temor ao imaginarmos o futuro com a mínima qualidade de vida… sim, esta qualidade de vida está cada vez mais rara, podemos quase dizer que em extinção.

O gráfico abaixo evidencia alguns dos motivos de grande concentração. Sim, os maiores salários e empregos formais estão presentes na Megalópole Brasileira. Em termos de, PIB São Paulo sozinho tem mais ou menos um terço de participação no produto nacional. Seguido por Rio, Minas e Rio Grande do Sul.

A Fundação Getúlio Vargas fez o cálculo: os gastos gerados pelo trânsito em São Paulo passaram de R$ 17 bilhões, em 2002, para R$ 40 bilhões, em 2012. A maior parte foi perdida em horas produtivas. Em dez anos, só este gasto subiu de R$ 10 bilhões para mais de R$ 30 bilhões.

No meio de tanto caos desejamos aprender e nos aprimorar em nossas profissões, aprender novas línguas, culturas, cursar a graduação, pós graduação e MBA… Estamos no caminho certo, do desenvolvimento pessoal e profissional. Porém, quando estamos a 10 km pode significar mais de 2 horas de trânsito e caos entre o trabalho e estudo. Será que há motivação que consiga sobreviver por longo tempo? Será que perdemos o entusiasmo e somos vencidos pelas faltas, atrasos, cansaço e extrema fadiga?

Como uma oportunidade proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, o ensino a distancia tem se tornado cada vez mais uma ferramenta útil e efetiva, com uma excelente qualidade para que consigamos aproveitar todo o conteúdo de forma remota e com ganho de rendimento. Sem a rotineira ditadura do trânsito, nos sentimos mais dispostos e concentrados para todas as novidades e conhecimentos que o curso dispõe.

Visto o cenário de nossa megalópole podemos entender o crescimento significativo desta modalidade. Segundo Carlos Longo, diretor da Associação Brasileira de ensino a Distância – Abed, a estimativa é que o numero de alunos dobre em 5 anos, o que pode chegar a 45% das matriculas para nível superior do País. Os dados do Censo da Educação Superior de 2013 mostram que no Brasil o EAD finalizou 2012 com 1,2 milhão de alunos matriculados, sendo que o sistema no total conta com 7 Milhões.

Se você assim como eu ficou motivado a investir no EAD, seguem alguns pontos de atenção que vale a pena serem observados antes da escolha!

Positivos:

- Custo / Mensalidade – Pode ser até 4 x mais barato em relação ao curso presencial

- Flexibilidade – Com acesso a banda larga o estudo pode ser realizado a qualquer hora e de acordo com sua agenda. Vale destacar que é muito possitivo para as mulheres com filhos, assim, podem conciliar sua jornada de trabalho, lar, crianças e estudos!

- Organização – Os cursos de alta performance e em instituiçoes renomadas, com experiencia nesta forma de ensimo, possuem plataformas online que fornecem ao aluno as apostilas de aula e cronograma bem detalhado, com isso, o aluno pode se programar com antecedencia as aulas, tutorias, trabalhos, foruns e provas online e presenciais com antecedencia.

- Ritmo – A agenda de estudo, horas/dia/finais de semana é estipulada de forma individual e de acordo com o ritmo de cada aluno.

- Comunicação – Conhecemos muitas pessoas que possuem uma barreira na hora de apresentar teses, trabalhos ou apenas uma ideia em sala de aula. No EAD colocar as ideias fica mais facil até para os mais timidos.

- Biblioteca – A maioria das instituições contam com acervo digital de facil acesso e consulta para aprimorar o aprendizado.

- Sala cheia! – Para os alunos que necessitam de muita concentração e se perdem a qualquer conversa paralela o EAD é um sonho de consumo! Sim o professor estará disponivel 100% do tempo para suas duvidas! (De acordo com cada instituição o professor tem de 24 a 48h para retornar as duvidas dos Foruns ou e-mails.

- Relevancia Social – Com o EAD o conhecimento chega a todos os lugares. Vale resaltar que muitos cursos profissionalizantes e de empreendedorismo são ministrados de forma gratuita.

Comportamentais / Pontos de atenção:

- Computador – A Modalidade EAD necessita de uma configuração do computador com banda larga, antes de iniciar um curso este ponto deve ser observado!

- Facilidade com a tecnologia – Há muitas instituições que abrem cursos rápidos de 4 à 12 horas em plataforma EAD que valem a pena não só pelo conhecimento, mas tambem para que o aluno teste sua adaptação a esta forma de ensino. Nem todos os alunos conseguem se adaptar.

- Disciplina – E imprescindível que o aluno compreenda que ele é dono de sua própria flexibilidade.. Sim, é muito importante a disciplina… mesmo que esteja um pouco cansado ou teve mudanças nos compromissos de trabalho o planejamento para os estudos devem ser mantidos.

- Perda do Networking – Sim e mais difícil fazer amigos no ambiente EAD! Mas não impossível, muitas instituições de ensino fomentam esta interação e criam ferramentas para que os alunos se conheçam via internet e possam interagir.

Tenho bons pensamentos com relação a esta modalidade. Esta é uma forma de conseguimos ter menos trânsito e, como consequência, ar mais puro e uma melhor qualidade de vida, acompanhada de avanços nos indicadores de educação, oportunidades profissionais e cidadania!

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