Leitura interessante. Como protagonizar mudanças.
---------- Mensagem encaminhada ----------
De:
Alfredo Goldman <go...@ime.usp.br>
Data: 24 de maio de 2012 19:16
Assunto: Re: Resumo - Agile Coaching - Cap Leading Change
Para:
labxp201...@googlegroups.com
Oi Felipe,
Acho que vale a pena colocar na lista geral também.
Abraço,
Alfredo
On 23/05/2012, at 13:33, Felps wrote:
O Capítulo Leading Change (Cap 3) do livro Agile coaching fala de estratégias para liderar e levar a equipe a mudanças como a introdução de novas práticas ágeis.
Ele fala que quando se toca no assunto de mudar todos levantam bandeiras e problemas na nova abordagem. Demonstre confiança no que está propondo. Fale "Quando" e não "Se". Não force as pessoas. Induza, convença, discuta. As pessoas se dispõem mais se a ideia "for delas".
Não apenas sugira mas aja. Seja o próprio exemplo, monte palestras, faça um tracking da mudança e busque comprometimento.
Venda o problema e não a solução. Fica mais fácil convencer alguém a tomar remédio se primeiro convencê-lo de que está doente! Fale do resultado esperado, dos problemas enfrentados. Só não seja duro para não fazer o problema parecer intransponível.
Depois que convencer as pessoas do problema, trabalhe na solução. Busque ideias dos membros e trabalhe com elas. Se esse feedback não estiver forte o suficiente, trabalhe com as retrospectivas. Pode ser uma boa ideia que retrospectivas sejam a primeira prática ágil a ser adotada. A partir daí, pode-se apresentar as demais como sugestões de solução para os problemas ou possibilidades de melhorias.
Faça da mudança um experimento. Proponha fazer um teste e defina métricas para avaliar. Com isso as pessoas vão ter menos resistência e tentar. Só que quando se derem conta, voltar a fazer as coisas como antigamente será a mudança que elas vão acabar querendo evitar. Não só isso, faça algumas mudanças menores, ainda que bobas como marcar horário pro café, para reduzir a resistência a mudanças em geral. A cada mudança bem sucedida, a resistência à próxima deve diminuir.
Tome cuidado com "FATOS". Averigue se os "FATOS" que lhe impedem são mesmo verdadeiros. Podemos acabar assumir alguns hábitos como regras quando na realidade não o são.
Peça!
Peça ajuda, divida um problema, pergunte opiniões. As pessoas tendem a oferecer ideias e ainda se sentirão lisonjeadas se você lhes pedir ajuda.
O que você pensa?
Quando você faz uma pergunta a alguém com a palavra "pensa" na frase, você leva a pessoa a buscar o nível estratégico e não se perder nos detalhes de implementação. A menos que ela esteja com problemas pessoais, quando possivelmente não irá funcionar.
5 Porques:
Esta é uma técnica interessante. Pegue um problema. Pergunte qual a causa do problema. Repita o procedimento perguntando a causa daquela causa. Quando descer 5 níveis (perguntar porque 5 vezes) você provavelmente estará na raiz do problema.
Preste atenção para não cair em níveis burocráticos e fora do escopo da equipe.
Não pergunte sempre:
Se você souber onde quer chegar, não pergunte. Se quer argumentar a favor de TDD não pergunte "Porque vc acha que encontramos tantos bugs?". Se o membro responder: "Faltou pareamento" vai te desarmar e você não vai conseguir falar do que queria. Ou então vai parecer orgulhoso desprezando a resposta dada e dando a sua.
Encoraje o aprendizado. Leve as pessoas a aprenderem por conta própria. Espalhe uns livros, realize palestras e discussões. Leve membros a conferências e peça-os para trazerem experiências e ideias novas de fora da empresa.
Facilite as reuniões. Se deixe de fora, medie apenas sem interferir. Se for estritamente necessária a interferência, seja claro ao dizer que saiu do papel de facilitador.
Defina um horário de reunião que todos possam. Prepare o espaço. Mantenha o foco da reunião, mantenha-a produtiva. Gaanta que todos tenham espaço para participar. Resuma os pontos principais. Encerre a reunião. Esse é o papel do facilitador.
No mais, não apresse as pessoas, algumas preferem realmente serem as últimas a mudarem. Escolha suas batalhas e - em particular - explique porque escolheu uma e não outra.
Em suma:
- Fale de ágil mas sem fanatismo
- Venda o problema e discuta a solução
- Se enfrentar resistência, entenda a origem. Pode até fazer sentido!
- Faça perguntas e envolva o time na batalha.
- Encoraje o time a buscar formas alternativas de aprendizado
- Faça reuniões produtivas no papel de facilitador. Depois repasse a função
--
Felipe Pontes
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Everything on two legs that calls itself a boy has God in him, although he may--through the artificial environment of modern civilization--be the most arrant little thief, liar, and filth-monger unhung. Our job is to give him a chance.
-- Lord Robert Baden-Powell
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Felipe Pontes
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-- Lord Robert Baden-Powell