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Dec 22, 2011, 8:30:59 PM12/22/11
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Assessor da Juventude participou da II Conferência Nacional da Juventude

by Juventude de Ilhota

Dialison e Gabriel Medina, presidente do Conjuv

O assessor da juventude de Ilhota, Dialison Cleber Vitti, e a secretária de assistência social, Rosi Voltolini, juntamente com delegados eleitos em todo o país,  representaram a capital catarinense da moda íntima e praia na 2ª Conferência Nacional de Juventude, que aconteceu de 9 a 12 de dezembro, em Brasília. Durante quatro dias, cerca de três mil jovens compartilharam a realidade de suas regiões, discutiram políticas públicas e defenderam suas propostas.

Segundo Dialison, o encontro foi marcado pela diversidade de juventudes e pluralidade de opiniões. “Foi um espaço onde todos puderam exercer a democracia. A expectativa é que se de fato formos ouvidos e as nossas decisões forem implementadas, iremos ajudar a desenvolver muito o nosso país. Acredito que juventude não é o futuro, a juventude é o agora”, afirmou.

Ao todo foram aprovados 44 objetivos, distribuídos em cinco eixos. O documento final pediu reforma política que garanta a participação dos jovens no poder, contemplando de forma igualitária a faixa etária e o gênero. “Pedimos também estabelecimento de cotas da ordem de 20% para participação nas coligações eleitorais em todos os níveis de governos. E reivindicam a destinação de 5% de recursos do fundo partidário para atividades das juventudes partidárias”, conta.

O primeiro eixo sobre desenvolvimento integral defende a luta pela consolidação de políticas educacionais e de cultura e também a implementação de um Plano Nacional que facilite o acesso dos jovens à comunicação, além da participação nas questões ligadas ao meio ambiente. O segundo se refere ao direito ao território, que envolve, entre outras expectativas, a instituição de programas habitacionais para a juventude. Os que trabalham na agricultura familiar, camponesa, assalariada rural e integrantes dos povos e comunidades tradicionais querem, entre outros benefícios, acesso à terra e que o país faça a reforma agrária. Eles querem participar das decisões de governo nessas políticas.

Também foi aprovado o terceiro eixo que trata do direito à experimentação e à qualidade de vida, em que é pedida a não privatização e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com prioridade para atendimento à população de 15 a 29 anos de idade. A juventude aspira que os três níveis de governo priorizem sua inclusão em programas como o Bolsa Atleta, Segundo Tempo, Mais Educação e no Programa de Esporte e Lazer na Cidade, com sua participação na gestão de todos os projetos.

O direito à diversidade e a vida segura está contido no quarto eixo, que pede reinserção sócioafetiva dos jovens infratores em sistema sócioeducativo e sistema prisional dentro da família e na sociedade. Essas ações precisam envolver, segundo a proposta o incentivo dos governos estaduais, para a criação de cotas para esses jovens nas empresas privadas e no poder público, com a extinção da exigência de documento de antecedentes criminais para seleções públicas. Eles querem participar das políticas de reinserção social e do tratamento para reabilitação de jovens dependentes químicos.

A juventude reunida em Brasília aprovou também proposta para implementação de política transversal para os jovens portadores de deficiência, garantindo educação, atendimento em saúde e na reabilitação, e possibilitando a entrada desse público no mercado de trabalho com oferecimento de qualificação. Outro ponto defendido é a implementação imediata do Plano Nacional de Enfrentamento à mortalidade da Juventude Negra, com a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo por meio de projetos sociais e educativos.

Outra reivindicação da conferência é a implementação do Plano Nacional de Saúde Integral da População de lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT) para a superação de vulnerabilidade de saúde dos jovens de 15 a 29 de idade. O eixo cinco pede a descriminalização e a legalização do aborto, apontado como “um grave problema de saúde pública”. A questão teve acirrados debates no plenário. A liberdade religiosa também mereceu destaque no eixo quatro. A juventude quer a criação de um Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, com o estabelecimento de debate entre o poder público e a sociedade civil para garantir a pluralidade das crenças e religiões.

O último eixo se referia ao direito à participação que pede a incorporação do máximo de movimentos e entidades ligadas à juventude, no Conselho Nacional de Juventude. Segundo a Conferência deveriam participar segmentos que atuem em no mínimo sete estados ou três regiões do país. O último ponto das conclusões se refere à criação de um sistema nacional de financiamento para a juventude, com a regulamentação do Estatuto da Juventude. O estatuto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e a votação no Senado está prevista para esta semana.

Os jovens estão organizados, em alguns estados, por meio de secretarias estaduais de governo ou de segmentos da sociedade civil, ligados ao Conselhos de Juventude.

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