INFORMANDO

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Sep 11, 2019, 3:50:44 PM9/11/19
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Quarta-Feira, 11 de setembro de 2019 - Editado em São Paulo  

NEWS zaP! Boletim Distribuição 74901   exemplares  

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Poetas Maravilhosos em Foco

Informativo zaP!

LegalPoetas Maravilhosos em Foco
Edição de Conteúdo Por: Elizabeth Misciasci

 

 


da Redação zaP!

A Casa da Poesia, esta elaborando a 11ª  Antologia que esta prevista para o lançamento em Dezembro. Você não pode ficar de fora!

Para quem não conhece, a Casa da Poesia é um importante veiculo de informação e divulgação, onde Cultura, Arte e Literatura, possuem lugar de destaque.
Por ser uma instituição seria, que atua com uma equipe de profissionais capacitados, tendo sob sua direção geral o respeitado fundador e idealizador da Casa da Poesia Renato Baptista, 
Indico e Recomendo, Participe!

 

Maiores informações pelo E-mail renatoba...@gmail.com

Beth

Elizabeth Misciasci* - elizabeth...@globo.com 

 

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Nós do grupo NAVV (Núcleo de Apoio a Vítimas de Violência) convidamos a todos os amigos, e colegas a participarem no próximo dia 14, (14/09/2019) de um dia de Confraternização e Abraços.
Nosso grupo é formado por várias pessoas conhecidas pelo público em geral, que tiveram casos com repercussão e clamor social pela imprensa nacional e internacional.
O objetivo desse encontro é dar e receber amor num abraço.
Estaremos lhe aguardando no vão do MASP as 14:30.  

 

 

 

TRIETO EM INDRISO!

Poeta, faça seu Poema

(Indriso)

Maria Thereza Neves

 

no cintilar de cada nova estrela

que no éter encontrar

para retratar no seu olhar!

 

Olhe a fina garoa que cai

os reflexos do luar

o perfume de uma rosa a exalar...

 

Lá fora, a alma sem portas voa ...

A poesia acende luzes no mundo.

 

 

14/09/2010

 

Poeta, faça seu Poema

(Indriso)

Maria Petronilho

 

escrevo o meu poema no horizonte

azul esmaltado do céu e do meu Tejo

confirmando o seu eterno sorriso

 

o sol ainda queima tanto as folhas

crestadas pelos fogos que desolam

este jardim celebrado em poemas

 

as flores que sobrevivem anseiam gotas de orvalho

apenas lágrimas se vêem neste povo angustiado.

 

Portugal/

 

****

Poeta, faça seu Poema

(Indriso)

Nidia Vargas Potsch

 

Poeta, crie o instante mágico e encantado

Em que podemos sorrir ou chorar,

 Num emaranhado de palavras de amor...

 

Que se confundem em dádivas ao coração

Mesclam sentimentos e emoções variadas,

Para que a alma se aquiete e sonhe...

 

Poeta, seu versejar é uma parceria com o Divino!

 Vida em toda sua expressão de grandeza!

 

@Mensageir@

Rio

O Melhor...

Por: *Leila Ferreira

Estamos obcecados com "o melhor".

Não sei quando foi que começou essa mania, mas

hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro,

o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor

Operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta..

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os

Outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes,

Porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça -

e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.

Novas possibilidades também. E o que era melhor,

de repente, nos parece superado, modesto, aquém

do que podemos ter..

O que acontece, quando só queremos o melhor,

é que passamos a viver inquietos, numa espécie

de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos,

porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos

ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os

outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor,

comprando melhor, amando melhor, ganhando

melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás,

de preferência com o melhor tênis.

 

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.

Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso

realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que

subir na empresa e assumir o cargo de chefia que

vai me matar de estresse porque é o melhor cargo

da empresa?

E aquela TV de não sei quantas

polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de

casa e vou porque tem o "melhor chef"?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado

porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?

O cabeleireiro do meu bairro tem

mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca

permanente do melhor tem nos deixado

ansiosos e nos impedido de desfrutar o

"bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.

A TV que está velha, mas nunca deu defeito.

O homem que tem defeitos (como nós), mas nos

faz mais felizes do que os homens "perfeitos".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu,

mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo...

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas

das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e

sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na

busca do "melhor" a gente nem percebeu?

*Leila Ferreira é uma jornalista mineira

com  mestrado em Letras e doutora

em Comunicação, em Londres.

Apesar disso, optou por viver uma vidinha

mais simples, em Belo Horizonte...


 

 

A COERENTE INCOERÊNCIA DOS POETAS

Por Carmo Vasconcelos

 

 

O poeta tem dias de apego e outros de libertação. A fascinante essência do poeta é mesmo essa dicotomia. A pluralidade de desejos, a inconstância de ser e estar, a inquietude perene, a ânsia latente, na incansável busca da união com o TODO, porque menos do que isso é a insatisfação do poeta.

 

O poeta ora abre as asas ao sol, ora se ensopa de chuva; ora sorve o ar que respira, ora sufoca em recolhimento. Por vezes, é fuga. Veste-se de distância e monta na garupa do vento! Tanto se deseja solto como uma gaivota, como se deseja aprisionado, refém rendido ao amor! Ora é azul, asas rasgando o Infinito, ora se imola no fogo; veste-se de rubro e deixa vibrar a carne em labaredas de paixão! Hoje, ele é diamante, duro e impenetrável; amanhã, será cristal permeável a todos os sentimentos! Tão depressa o poeta é mesa farta, enfeitada de rosas a desabrochar em orgasmos multicores, onde, completo, se entrega, saciando-se de ardentes beijos e degustando as doces iguarias do Amor, como logo, ele se compraz em mísero retiro, e na angústia da fome, deixa crescer o seu desejo até que ele todo o invada, até que rebente como um balão, libertando estrelas em chuva de paixão!

 

E é desta amálgama informe de sentimentos da sua alma inquieta e multifacetada, que o poeta, numa alquimia efervescente, depura, destila e molda os seus versos.

Ora espírito ora carne, por vezes ambos, mas sempre, respirando o sublime halo da poesia.

Só assim, o poeta consegue conviver, coerentemente, com a sua incoerente e utópica essência.

 

 (In Revista eisFluências 

eisflu...@gmail.com

ninit...@netcabo.pt

 

Lisboa/Portugal

Carmo Vasconcelos

Directora Cultural da Revista eisFluências

Directora de Eventos Literários da AVSPE

http://carmovasconcelos.spaces.live.com

 

 

FILHO

Por Pedro Du Bois

 

Eu, filho imprevisto

do outono faço desabar

mistérios e dos céus

em acometimento

rasgo espaços e me faço

alegre ao desgaste: estar

preciso na estação derradeira

 

eu, filho inaudito

acometido em vida

desvisto os olhos

e nego enxergar

ao longe o horizonte.

 

(Pedro Du Bois, inédito)

 

http://pedrodubois.blogspot.com

 

Em nosso livro PELAS PARTES FEMININAS (em prosa e verso), lançado em 1993, você encontrará, na parte de adendos, a "página" que abaixo lhe deixo em um tempo de amizades poucas e indiferenças muitas e múltiplas.

Abraços

do

Carlos Lúcio Gontijo 

Astronomia da amizade

                                                           Carlos Lúcio Gontijo

                                                            www.carlosluciogontijo.jor.br

 

"(...) Na minha casa encontrar-me-ás profundo/ Servindo-te café e bebidas finas/ Com a fé de sagradas hóstias pagãs/ Especiarias temperadas nas manhãs do meu peito (...)"

 

As pessoas, feito os sinos, só se deixam de tanger, expor seu canto e seu lamento, se a igreja ruir. E a igreja dos seres humanos é a família e os amigos à sua volta; por isso a amizade, fenômeno tão difícil de ser alcançado, deve ser preservada como se fosse uma estrada, uma trilha ou um caminho, ao qual somos obrigados a visitar vez por outra, antes que os cipoais e ervas daninha do cotidiano o destruam.

Estamos na era da informática, com toda uma parafernália para que a vida ganhe mais calor através da comunicação entre as pessoas. Além do mais, somos uma espécie de árvore e nunca desejamos que nossos frutos se percam maduros no chão, sem encontrar sequer a mão de um amigo que o colha e o saboreie, provando o gosto de nosso aprendizado e experiências. Não podemos continuar solidários apenas no câncer e na extrema-unção. A verdadeira solidariedade está na participação e no milagre do amor. Ir ao encontro do amigo de que se esqueceu e que tomou na doença e no leito é quase que cumprir um ato simbólico de penitência, querendo curar com afago as feridas que necessitam de esmerados cuidados médicos. Ademais, quando internado em hospital, o doente encontra forças para reagir é dentro de si mesmo, onde o que o reanima é a lembrança da orquestra da vida – às vezes, sonora; outras vezes desafinada  - que o espera lá fora; é o reencontro com a alegria de estar vivo e a esperança de caminhar de novo com aqueles que com ele caminham e caminhavam.

Minha mãe me falava que, entre os vivos, a ausência não faz festa. Uma sala, um salão de danças, não enche não se aquece nem se completa sem o vozerio de pessoas agrupadas, irmanadas, trocando idéias, ensinando e aprendendo, exalando flertes e desejos – sinais que só podem ser materializados de corpo presente, não bastando, portanto, aquele desculpar sempre oficial, mesmo que carregado de sinceridade: por motivo de força maior não pude comparecer...

Hoje, todos nós sabemos que a vida é feita de prioridades e saber elegê-las é quase um dom, uma magia capaz de nos fazer felizes ou infelizes. Lamentavelmente, o Brasil e os brasileiros padecem do mal de não saber discernir suas prioridades e acabamos sempre comprando o de que não precisamos com o dinheiro que não temos. Dessa forma, quando um amigo do peito convidá-lo para uma festa, uma solenidade importante na vida dele, não se faça de rogado. Não se entorpeça no canto materialista do viver para juntar – exercício solitário, que lhe acabará atrofiando os braços, os abraços e a dádiva de dividir a felicidade de suas conquistas e, ao mesmo tempo, vibrar com a vitória alheia. Não arrume desculpas nem evasivas, pois tudo na vida requer esforço, cobra-nos o passo, a energia da vontade e da volúpia; e nisso inclui-se até o atendimento ao chamado, à convocação de um amigo.

Confessando-nos sem tempo disponível é o mesmo que confidenciarmos nossa falta de métodos e, ao final, com tantas desculpas, tantas escusas e negativas, terminamos solitários, passamos a temer a decepção dos laços e enlaces, do dispêndio do zelo que nos exige a manutenção de uma amizade, de um relacionamento, onde aprendemos o valor da doação, do perdão, da entrega, do ceder, do absorver, fatores que, juntos, abrandam o nosso egoísmo natural e o transforma em dosado amor próprio – em um gostar de si mesmo – como condição essencial para podermos saber o que estamos oferecendo aos outros.

Uma coisa é definitiva: mexer com gente é sempre uma surpresa, porque cada pessoa é como se fosse um  mundo novo, com seu sistema solar, suas galáxias, ecossistemas, céus e infernos e, como astronauta, devemos aproximarmo-nos de cada indivíduo, buscando nele, como o faria qualquer desbravador do espaço sideral, algum rastro de ida, algum sinal de que podemos retirar a armadura protetora e baixar a guarda, porque ao seu redor a atmosfera tem oxigênio respirável, gente de verdade não morde (apenas arranha) e na esquina, no final da rua, tem um bar, chope gelado, tira-gosto, música no ar e a aposta mútua na possibilidade de se erguer a difícil babel da amizade sincera, em que os objetivos podem ser diferentes e até diversos, mas o sentido é o mesmo: quebrar a solidão e não correr o risco de se tornar cliente de um "tele ou disque-amizade" qualquer – a um passo do divã do analista.

 

 


Doce companhia

Por *Patrícia Raphael

Eu preciso estar em meu mundo!

Para poder encontrar o que procuro

Vivo os momentos que me cabe fazer

Entre sonhar e amadurecer

 

Meu mundo diferente

Enfrentei varias barreiras

E não me revolto com isso

Vi aquilo acontecer

Alguém acharia diferente

Jamais amar alguém

Com o brilho nos olhos

 

Minha doce companhia

Jamais vou esquecer

Que aos poucos

O que há de mais belo se revela

Que esta vida é bela

 

E que um dia ela...

Poderia nos favorecer

A nossa bela amizade

*Patrícia Raphael é poetisa em Itajaí

Quero te conquistar!

 

 Naidaterra / Humberto - Poeta

 

Chega de sonhar!

Não quero abrir mais minha janela

em noites de insônias e suspirar,

imaginando estar em teus braços.

 

Não desejo que estejas em meus braços

tão somente na tua imaginação,

mas quero-te real nos meus abraços,

em suspiros de férvida emoção!

 

Quero te conquistar!

Escondida, saio na noite e

vou invadir o teu quarto

exigindo teu silêncio....

 

Quebra o silêncio desta vã mudez

e de carícias vem deixar-me farto...

E se quiseres ver-me alguma vez,

já deixo aberta a porta do meu quarto!

 

Quero vê-lo sucumbindo

aos meus desejos, marcar meu

cheiro no teu corpo, te deixar

 louco e fazer-te meu de vez...

 

Sucumbirás também aos meus desejos

hás de deixar em mim teus cheiros mornos,

e o hálito dos meus ardentes beijos

eu gravarei nos teus sensuais contornos!

 

Serei o vento que sopra em todas as

direções só para envolve-lo e teu corpo

beijarei todo por fora e sentiras por dentro

a intensidade do meu amor...

 

Como um vento que sopra de verdade

farei em ti desse tornado o centro,

e hás de sentir com toda a intensidade

os meus arroubos por teu corpo a dentro!

 

Vou navegar nos teus cantos, sugar com

paixão teus encantos, dançar a dança

 dos amantes e te observar...

Ler teu olhar e quem sabe lamentar-me

 de não ter tentado antes te conquistar.

 

Navegarás, meu bem, cada recanto,

pois tudo que quiseres te darei;

talvez ninguém terá te amado tanto

 

com a volúpia com que te amarei!

 

Mágoas...

 

Por: Joe"A

 

Quem mais lhe merece

faz o que voce nao merece

sentimento de desgosto

um pesar, uma tristeza

 

Ressentimento, por injusta ou

imprópria ofensa de quem se gosta...

sem raiva, com perdão,

de algo que nunca se esquece

 

Corte que se fecha com

cicatriz que sempre se abre

com gotas de sangue fervente

sulcando o coração da gente

 

Lesão que não sara

dor reincidente que nao passa

que nao se perde na memòria

marcada por uma mágoa...

 

Joe"A

 

UM DIA SEM CÃO

Por ®Lílian Maial

 

 

 

Ah! Meu amigo Tasso é um sujeito especial! Ele me escreve, vez por outra (menos do que eu gostaria), sempre com um conteúdo inconfundível, inusitado, a "cara" dele. E veio me surpreender, dia desses, com um poetrix intitulado "um dia sem cão".

 

Naturalmente, assim como você – leitor – fui levada para as telas e o premiadíssimo Al Pacino, astro principal do filme "Um Dia de Cão". Só que este "um dia sem cão" não tem nada a ver com o "hollywoodiano". Neste, o prezadíssimo amigo chama a atenção para a saga do deficiente visual pelas ruas da cidade, qualquer cidade, sem facilidades simples, que fariam grande diferença para eles.  Em época de eleições, não deixa de ser interessante...

 

Deve ser extremamente difícil não ver. Imaginei a escuridão, a fragilidade, como as coisas ficam muito mais complicadas com a deficiência visual, em todos os aspectos, mais ainda, sem haver adaptações públicas para a locomoção do cego ou do deficiente, de uma maneira geral. Todos sabemos que "o pior cego é aquele que não quer ver", contudo, a harmonização, a participação da sociedade, é fundamental! Os que enxergam não podem se cegar à realidade dos deficientes.

 

O danado do amigo Tasso tem um faro quase policial. Desafiada por ele, acabei por descobrir que estamos entrando na semana comemorativa pelo DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (que é em 21 de setembro)! É uma baita coincidência (será?)! Lembrei que, na minha cidade (Rio de Janeiro), existe uma Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência – a SMPD – e fui pesquisar o que funciona, em termos de políticas públicas de proteção à pessoa deficiente, e tive a agradável surpresa de descobrir uma série de atividades voltadas para a integração das pessoas deficientes.

 

Soube, por exemplo, da Gerência de Promoção Socioeducativa Integral – GPI – um conjunto de estratégias voltadas para promover a convivência familiar, comunitária e a inclusão produtiva da pessoa com deficiência, atuando na lógica contrária ao asilamento. Tais ações se dividem em Casas Dia, Casas Lares e Repúblicas - espaços de atenção para pessoas com deficiência em situação de risco social. São oferecidas atividades culturais, sócio-pedagógicas, ocupacionais, esportivas e de cuidados pessoais, em horário integral ou complementar ao da escola. E há mais de 10 unidades espalhadas em pontos-chave da cidade, visando facilitar o acesso dos deficientes.

 

Descobri que a Gerência de Desenvolvimento Global Inclusivo (GDI) promove e inclui socialmente crianças e adolescentes com e sem deficiência, cuja idade seja de até 14 anos. Além da reabilitação, a iniciativa é associada a atividades sociais, esportivas, culturais, artísticas, lúdicas e de apoio pedagógico, com destaque para: creche, estimulação, estimulação ampliada, atividades infanto-juvenis e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (associado à Oficina da Criança). A creche oferece cuidados especiais a partir de três meses.

 

Encontrei o CEMA-Rio - Centro Municipal de Atenção à Pessoa com Autismo – que, desde outubro de 2009, promove atendimento especializado, apoiado pela ONG RIOinclui. Lá, as pessoas com autismo recebem reabilitação, atividades inclusivas e socializantes. Nesta primeira fase, já estão sendo atendidas 40 crianças, que passam a ter um espaço todo planejado para o seu tratamento, atendidas por profissionais da saúde, com uma brinquedoteca e áreas de convivência.

 

Recentemente, um protocolo de intenções foi assinado, com a participação da SMPD, do sistema Firjan,  da Secretaria de Estado do Trabalho e Renda, do INSS (Gerências Executivas Norte e Duque de Caxias), do Ministério Público do Trabalho no Estado do Rio e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que oficializaram o comprometimento de todos na inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, favorecendo as oportunidades, especializações e aumentando as ofertas para as mesmas.   

 

Enfim, descobri que há palestras, oficinas, seminários, todos dedicados à integração social/trabalhista da pessoa deficiente.

 

Tasso tem faro para coisas boas! E foi bom ter explorado as iniciativas na minha cidade. Imaginem que há um Jardim Sensorial Itinerante em escolas, praças, museus, empresas, feiras. Localizado no Jardim Botânico, é um espaço projetado especialmente para visitantes com deficiência visual, onde há um programa de Educação Ambiental Inclusiva. A ideia de fazê-lo itinerante é fantástica e bastante abrangente.

 

Com tanta coisa ruim sendo noticiada diariamente e que temos que engolir, mesmo sem querer, é incrível a descoberta de projetos e programas tão pouco divulgados e tão importantes para um segmento da sociedade, que é retraído e, ainda, muito pouco integrado em nossas vidas. Precisamos espalhar, incentivar, cobrar e participar!

 

Citando Clarice Lispector, que completaria 90 anos este ano, e que foi um dos eixos da Bienal do Livro de Sampa 2010: 

            "Pensar é um ato. Sentir é um fato"

                                           "Ver é a pura loucura do corpo"

 

Então, aproveito a SEMANA COMEMORATIVA PELO DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, de 15 a 21 de setembro, no CIAD  Maestro Candeia, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, e conclamo a todos para se informarem, em suas cidades, acerca dos projetos, programas e políticas públicas que envolvem os deficientes visuais e as demais deficiências, e cobrarem das autoridades o cumprimento de suas promessas de campanha.

 


Jogando Xadrez

* por Tom Coelho

 

 

"O sucesso na vida não depende de receber boas cartas,

mas de jogar bem com cartas ruins."

(Warren G. Lester)

 

 

Eu contava cerca de sete anos de idade quando fui apresentado ao jogo de xadrez por um primo mais velho. Numa infância pobre, utilizávamos um tabuleiro de jogo de damas e adaptávamos as peças a partir de componentes de outro jogo de tabuleiro, o clássico War. Assim, os dados viravam torres; os aviões, cavalos; os exércitos, peões.

 

Já adulto, coloquei-me a refletir sobre os benefícios daquela experiência lúdica. Esporte, para quem enxerga a dedicação e o desempenho inerentes à prática; jogo, para quem atribui o resultado da partida à sorte ou ao azar; arte, diante da criatividade e estilo empregados. O fato é que o xadrez é certamente responsável por aspectos de minha personalidade e conduta profissional.

 

O jogo tem um objetivo muito bem definido: o "xeque-mate". Isso nos remete à questão de estabelecer metas –e buscar cumpri-las. Para tanto, são necessários planejamento e estratégias definidas. Para traçá-las, criatividade e imaginação.

 

Uma partida exige concentração, o que nos proporciona desenvolvimento do autocontrole. E sua duração tem um tempo-limite determinado. Assim, hierarquizar tarefas e gerenciar o tempo mostram-se imprescindíveis.

 

Mas o melhor do xadrez está no exercício de pensar os lances seguintes. Os seus e os do adversário. Grandes enxadristas conseguem vislumbrar, a cada nova rodada, toda uma partida. Isso demanda raciocínio lógico e espacial abrangentes. É o estímulo para o desenvolvimento da intuição e da capacidade de antecipação, além do hábito de visualizar o futuro.. Já o esforço para elevar a performance a cada lance lembra-nos o conceito do aperfeiçoamento contínuo, ou kaizen.

 

Não existe o jogo de duplas. Sob esta ótica, o xadrez é um exemplo perfeito da solidão do poder. A autonomia para movimentar uma ou outra peça é exclusividade do jogador. A decisão é sua e o resultado, vitória ou derrota, consequência direta das opções feitas. É a hora de se administrar emoções. Curtir o entusiasmo decorrente do sucesso, sentindo-se realizado; o prazer da conquista, o sabor da superação. Ou tolerar o fracasso, aprendendo pacientemente com ele, adotando uma postura resiliente.

 

Por fim, até mesmo ética se aprende através do xadrez. Do respeito ao adversário, cumprimentando-o no início e término da partida, mantendo-se em silêncio enquanto aguarda sua jogada, sem jamais trapacear mediante alteração das posições das peças num momento de distração do oponente, até o cumprimento da regra "peça-tocada é peça-jogada", uma simbologia perfeita para denotar que podemos muitas vezes utilizar Ctrl-C + Ctrl-V, em nossas atitudes, mas o Ctrl-Z não é admitido...

 

Um empreendedor deve aprender a ser um enxadrista, pois nossa vida é um grande jogo de xadrez. Estamos todos no mesmo tabuleiro e recebemos as mesmas peças. É certo que alguns são ligeiramente favorecidos pelo destino, ficando com peças brancas e iniciando o jogo. Porém, não raro, falta-lhes sabedoria para lidar com esta vantagem comparativa.

 

Estabelecer metas, planejar, traçar estratégias, administrar o tempo, tomar decisões, ser criativo e imaginativo, compor cenários, exigir qualidade, controlar emoções, respeitar ao próximo. Estas não são apenas regras para vencer um jogo de xadrez ou conquistar o jogo do mundo corporativo. São regras para se alcançar com êxito a própria felicidade no jogo da vida.

 

 

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de "Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomc...@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

 


TURBILHÃO
por Aparecido Donizetti Hernandez


Deus criou as estrelas,
Fez as constelações, iluminando o escuro céu,
Criou as galáxias...
E numa delas nos colocou num pequenino planeta azul,
Iluminado por uma estrela chamada Sol,
Criou também um satélite que demos o nome de Lua.
Criou os Homens para se amarem
Nas distâncias físicas dos grandes "minúsculos" continentes
E nas distâncias internas da finita compreensão humana...

Céu estrelado e Lua que iluminam as noites
E encantam os enamorados,
Desperta paixões que cruzam a minha incompreensão das razões
Que deixas minha mente escura,
Meu coração angustiado e aflito
Quando o brilho de seus olhos não vem iluminar minha vida,
Como a lua nas noites escuras,
E seus beijos não mais me aquecem como o Sol aquece a Terra,

Que falta me faz o turbilhão que sua presença provoca,
Como a Lua, quando sacode o mar, cria as marés em revolto,
Mar de águas verdes e cristalinas,
Que atingindo os rochedos, criam brumas,
Como sua presença que me inquieta e sacode
Num turbilhão interno incompreensível e inexplicável
Da natureza de meu ser e do meu querer.


Quadros (a Salvador Dali)

 

Por Ieda Cunha Cavalheiro

 

Floral colore em chama, não se apaga,

Sexo inflama a incendiar amantes,

Relógio espreme cada sensual chaga,

Na cama, depois de agora, é antes.

 

Desfolha leve o universo humano,

Zelosa flor vela o tronco decepado,

Noiva em flores no buquê dos planos,

Homem, a mão armada, encanado.

 

Ave, réptil, vida, desencarnações,

Seres buscados, passos de alpinista,

Sonhos, loucuras, elucubrações,

 

Águia em vôo universal surrealista,

Tinta moldada em mágica expressão,

Redesenha-te Dali, eterno artista!

 

Ieda Cunha Cavalheiro - Porto Alegre

 


Verbo transobjetivo

Por Ridamar Batista

 

 

 Imaginei ser você meu substantivo próprio. 

O classifiquei como primitivo, 

concreto e simples, 

Simplesmente porque eu o sonhei único. 

E embarquei feliz nessa viagem amorosa, 

Adjetivando dias, noites, 

ilusões, fantasias, 

Tudo 

Bonito, alegre, colorido, 

prazeroso e bom. 

Só que, para mim, 

Houve um verbo transitivo indireto 

Você se casou com... 

E a preposição ficou no meio 

como ponte intransponível, 

separando nós dois. 

Assumi por longo tempo o comportamento intransitivo. 

Até que um dia, 

Passei a ser, gramaticalmente 

Verbo transobjetivo, 

Aceitando o jogo desorganizado 

De tantos verbos de ligação 

Subtendidos entre nós dois. 

" Non nobis,

Domine,

sed nomini tuo

ad Glória!"


 

VIAJANDO PELAS ASAS DE UM SONHO

 

 

DUBLIN

 

 

Uma cidade menor que Porto Alegre, ao meu entender, mas gostosa de visitar com um passado que nos empolgam ao se caminhar pelas suas ruas, galerias de arte, museus.

 

 

Assim Antonio sentia á cidade, com seus jardins, suas casas georgianas, com suas portas de entrada pintadas em cores diferentes.

 

Destaque para o Trinity College, fundada por Isabel I com sua biblioteca. Seus livros escritos a.mão em céltico.

 

 

Sentado num banco, com a imaginação passeando pelo passado desconhecido, ele se via alegre, sentindo no farfalhar de seus pensamentos a emoção dos que lá construíram.

 

 

Depois e sempre existe um depois, a visita a famosa cervejaria Guiness, com seu museu, sua loja e naturalmente a gostosa cerveja preta, cujo sabor empolga.

Mas vamos parar por aqui, Voltaremos a conversar sobre esta capital da República da Irlanda.

 

 

 

 ANTONIO AUGUSTO BANDEIRA


Angelina

Por *Samuel C. Costa

O sargento Tavares escuta o som das ondas a bater nas pedras, e o cheiro da maresia a lhe invadir as narinas e, não pode deixar de pensar na infância pobre que teve, estava ele com seu discurso pronto. –Canalha, maldito, calhorda! Diz Tavares de si para si mesmo, agora diante do genro, um branco total toma sua mente e a ideia de matar o jovem diante dele de repente lhe vem à cabeça, um lampejo apenas.

– Angelina minha filha vem aqui, quero que tu também ''escute'' o que tenho pra dizer. –Diz o policial em tom paternal–. Olha rapaz, tive que emancipar minha filha pra ''casa'' contigo – o policial militar para e toma fôlego, pois tinha que continuar – agora que ela ''ta'' grávida, tu me apronta uma ''desta rapaz'', vender a casa que comprei para vocês dois morar e queimar as roupas do teu filho, que sequer nasceu ainda! Não vou te prender agora rapaz, mas creio que tu vai em cana logo, bem logo rapaz – O velho sargento se recusava em dizer o nome do genro. E ele tinha um pressentimento a respeito daquele rapaz e de fato, dias se passaram após essa conversa e André de Sousa Andrade que nunca cometera um ato ilegal na vida fora preso após um assalto mal sucedido. E em sua nova residência encontraram armas, mercadorias roubadas e drogas.           

*Samuel C. Costa é contista em Itajaí.  


PARA QUE O MUNDO SAIBA:

CAMPO DE CONCENTRACAO

EM ARIZONA, U$A

Por *TERESINKA PEREIRA

No estado de Arizona

Está proibido

ser imigrante.

A governadora Jan Brewer

e o Sheriff Joe mandaram construir

um Campo de Concentração

igual aos da Alemanha nazista

no qual prender as pessoas

morenas, ou as que falem mal

o inglês, com sotaque latino.

E como se isso fosse pouco

ela mandou também retirar

do currículo das escolas

a parte da Historia do Arizona

que destaca a incorporação

de terras mexicanas

'a União Americana, quando

essas terras foram ocupadas

pelos colonos Yanques.

Dizem que um grupo

de historiadores do estado já

estão re-escrevendo sua versão

para tirar os colonizadores espanhóis

da época colonial e substituí-los

pelos estado-unidenses do Norte.

Entretanto, na fronteira, ainda

se ouvem os gritos de

YANKEE GO HOME!

 

Autora *TERESINKA PEREIRA



 PATRIOTISMO A MEU MODO

Por Alberto da Cunha Melo

 

Minha bandeira
é meu coração,
mas olho com amor
a pupila azul
da bandeira da pátria
procurando por mim;
minha pátria
é meu coração;
mas olho com pena
as pálpebras verdes
da bandeira da pátria
se fechando por mim.

www.plataforma.paraapoesia.nom.br


SONETO DA LEMBRANÇA

Por Francisca de Carvalho Messa

 

Nas brumas da recordação

Vejo  o amor flutuando

Tal  flocos de algodão

Com a realidade  misturando

São  resquícios de saudade

Ativando minha memória

Relembrando a felicidade

Levando-me à glória

De viver pensando em ti

A manter a tua imagem

Apenas por isso não sucumbi

Alimente sempre meu ser

Lembrança é tudo na vida

Ajudando-me a viver

 

 

 Instagram  @bethmisci


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Redação da Revista zaP!
Zelo, Amor e Paz
São Paulo/SP - Brasil

Elizabeth Misciasci - Jornalista, Humanista, Escritora, Pesquisadora. Presidente do Projeto zaP!

Embaixadora Universal da Paz no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz.

Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France

Membro Correspondente da Governadoria da InBrasci no Estado de São Paulo-

Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais

Membro Efetivo AVSPE *Prêmio Frente Nacional dos Direitos da Criança

Honra ao mérito - Clube Brasileiro da Língua Portuguesa - título Humanista Honoris Causa,

em Língua Portuguesa,

em razão da excelência de sua obra a favôr dos Direitos Humanos.

Delegada para e Estado de São Paulo (Brasil) do CEN- Intercâmbio Brasil Portugal.

Coordenadora de imprensa do Proyecto Cultural Sur Paulista

Indicada ao "Prêmio Clara Mil Mulheres" Nobel da Paz

Certificação de Empreendedor Social pelo Apoio na

Campanha Páscoa Solidária 2010, na Categoria Parceiros e Personalidades

pela Cia. Loucos do Tarô e o CICESP – Centro de Integração Cultural e

Empresarial de São Paulo, realizado em parceria com a Fundação Cafu,

Fundação Edmilson, Casa da Sopa de Limeira e Associação Amigos do Amor Maior,

em 31 de março de 2010.

Cadeira vitalícia 002 na ALB/SP,  e Presidente ALBSP por indicação do

Presidente da respectiva Academia Professor e Dr. Mario Carabajal.

 .  55 (XX) 11 96461 1907 

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