Boas tardes,
Aqui no País onde eu moro, propuseram um plano igualzinho.
O objetivo era que os órgãos não "precisassem" mais ter área de TI ou contratos próprios de TI para seus sites, nos quais antes podiam escolher a tecnologia mais adequada para cada caso, inclusive incentivando o desenvolvimento do software livre, com espírito colaborativo e capacitação das pessoas envolvidas.
O Palácio que propôs o plano concentrou todo serviço num único contrato de TI, centralizado, mais difícil de fiscalizar e com mais espaço para ajustes. A multinacional que ganhou a licitação implementou um software proprietário cujo suporte é dado por um pessoal na Índia. Quem atende localmente só sabem o básico, fazem só um meio de campo burocrático.
Os órgãos usuários do portal central ficaram amarrados apenas a alimentá-lo, com pouca flexibilidade do que podia ser feito. A alimentação era direta pelas áreas de comunicação e gabinetes, informações burocráticas básicas, antes havia quantidade exagerada de informações disponíveis.
O Palácio está muito feliz com o resultado final, agora tem tudo em suas mãos, ficou fácil examinar as informações publicadas e corrigí-las para que exibam a verdade sobre a atuação do governo. Se for preciso mudar algo de uma hora para outra, tirar ou colocar algo do ar, tudo à mão e sob o poder de uns poucos.
Abs.