Acesse o site: IMMB - www.messianica.org.br
Palestra do mês |
||||||
Culto Mensal de Agradecimento – Setembro/2014 |
||||||
Bom dia a todos! Os senhores estão passando bem? Agora há pouco, durante a oração do culto, elevei minhas preces de gratidão em memória à nossa querida Sandai-Sama, terceira líder espiritual, que completou um ano de falecimento. Agradeci a ela, por todo o legado e pelas preciosas orientações que nos deixou. Ainda me lembro do seu carinhoso sorriso quando ela esteve aqui neste altar, no culto de consagração realizado em 1998. Tenho certeza de que ela sempre estará junto conosco no desenvolvimento da Obra de Meishu-Sama. Bem, gostaria de agradecer o empenho constante de todos os senhores no desenvolvimento da Obra Divina em todo Brasil. O culto de hoje é bastante especial, pois agradecemos a Meishu-Sama o despertar de nossa natureza divina por meio do Belo. Ao estabelecer o Belo como coluna de salvação, Meishu-Sama religou a religião à arte, proporcionando-nos um caminho de polimento e elevação espiritual. Meishu-Sama nos ensina: “O objetivo da fé é polir a alma e purificar os sentimentos. Existem três maneiras para conseguirmos isso: pelo sofrimento, pela soma de méritos e virtudes, e pela elevação da alma por influência da arte de alto nível”. Em um salmo ele ainda nos diz que: “Não existe força mais poderosa que a arte do belo para guiar ao Paraíso”. Compreendemos a partir disso que a missão da religião é criar seres paradisíacos, de alma e caráter elevados, de atitudes nobres, sensíveis aos sentimentos humanos e à beleza da natureza. Muitas vezes achamos que o objetivo das três colunas da salvação é simplesmente tirar as pessoas do sofrimento e mudar os seus hábitos. Contudo, esse é um meio e não o objetivo final. O objetivo final é que a pessoa se eleve, que nasça novamente nesta vida como verdadeiro filho de Deus, como Kyoshu-Sama vem nos ensinando. Por isso a arte é uma coluna da salvação. Ela elimina o caráter animal do homem, eleva sua alma, enobrece seus sentimentos, aprofunda a inteligência e o torna virtuoso. Meishu-Sama, em seu dia-a-dia sempre praticou o belo, por meio de suas composições florais, pela pintura, poesias e principalmente pela sua postura amável, gentil e cortês. Ao saber que iria receber visitas, ele colhia galhos e flores de seu jardim, e preparava uma linda ikebana para alegrar a alma do visitante. Ele sempre se preocupava com o estado de espírito de seus familiares e dedicantes com quem convivia. Outro ponto que nos chama atenção era o fato de Meishu-Sama ser muito simpático e bom ouvinte… só não gostava de ouvir lamúrias e reclamações. Sempre deixava seus próprios interesses e sua satisfação em segundo plano, procurando fazer, em primeiro lugar, aquilo que satisfazia aos outros e os deixava felizes. Essa era a natureza altruísta de Meishu-Sama. Não seriam estes, bons exemplos da prática do belo no cotidiano a serem seguidos por todos nós? Na experiência de fé que ouvimos hoje, a senhora Maria Augusta tomou a decisão de ultrapassar seus problemas, e se empenhou em ser mais simpática, cortesa e atenciosa, praticando o belo no cotidiano. Toda essa mudança, fez com que ela superasse suas dificuldades, chegando a encaminhar para o Johrei Center, 13 pessoas em um ano. Meus parabéns, senhora Maria Augusta! Hoje, estão sendo realizadas aqui no Solo Sagrado, exposições de ikebana, de cerâmica e cerimônia de chá… tem muita arte para ser apreciada! Meus parabéns a todos os professores, alunos e praticantes do Belo! Então, neste mês, vamos nos empenhar em ser verdadeiras pessoas simpáticas, com base no amor altruísta? Dessa forma, tenho certeza, que conseguiremos expandir a nossa fé e nos tornaremos pioneiros da salvação de muitas pessoas. Muito obrigado e boa missão a todos!
|
||||||
Ciência e Arte
A pintura e as mais diversas expressões artísticas, como a literatura, a música, o cinema e até o teatro, possuem algum teor científico, mas não é preciso dizer que estão quase totalmente fundamentadas no conjunto da genialidade, inteligência, consciência e esforço do homem. Todos sabem o quanto a Arte é necessária para a sociedade humana. Se ela não existisse, a vida seria seca e sem sabor, como se estivéssemos dentro de uma cela de pedra.
Exemplifiquemos: sempre que caminho pela cidade, sinto que, se não houvesse lojas, residências e prédios ao redor, e eu não pudesse ver o verde das árvores da rua ou dos jardins das casas, mas apenas uma parede semelhante à de um presídio de uma só cor sombria, prolongada em linha reta, talvez eu não suportaria andar sequer alguns quarteirões. Assim, a bela visão proporcionada pelo rico colorido das casas, pelas diferentes feições e expressões das pessoas, com sua maneira característica de se vestir e de andar – a exuberância dos jovens exibindo a moda; as pessoas de idade, os recém-chegados do interior – enfim, os infinitos aspectos que encontramos, cada um com algo de interessante, é que nos permitem andar pela rua sem entediar-nos. Quando nos distanciamos da cidade, dentro de um ônibus ou de um trem, não ficamos cansados porque a paisagem variada – montanhas, rios, plantas, árvores e plantações – nos faz passar o tempo. Além do mais, as diversas transformações ocasionadas pelo clima das estações enriquecem o nosso sentimento. O mundo é realmente uma arte criada pela Natureza e pela mão do homem. É por isso que vale a pena viver.
Pensando dessa forma, poderão concluir que até a Ciência é uma parte da Arte e entender, portanto, que ela tem uma função auxiliar. Assim, é por demais evidente que há uma ligação inseparável da Arte com a vida do homem. Ante essa evidência, a Igreja Messiânica Mundial interessa-se pela Arte e estimula-a como nenhuma religião o fez até agora. (…)
Meishu-Sama em 30 de abril de 1952
Extraido do Livro Alicerce do Paraíso Volume 5 – Página 57 – Trechos
|
||||||
|
||||||
Diretriz 2014
"A construção do protótipo do Paraíso
|