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O filme “Ponto de Mutação”, gira em torno da reflexão de três personagens: o político americano Jack Edwards, o poeta Thomas Harriman e a cientista francesa Sonia Hoffman. Essas personagens, mesmo com ideais diferentes, passam por uma fase difícil, ou por causa de uma desilusão, um fracasso profissional, ou por causa do fim de um casamento que gera uma crise de meia-idade.
O cenário do filme passa na paradisíaca e calma ilha de Saint Mitchel. É durante um passeio a um castelo que os dois amigos encontram a cientista. A partir daí começa a reflexão. O principal embate acontece entre Jack e Sonia. A cientista critica a visão unilateral da maioria dos políticos, pois afirma que para se chegar à verdade de algo deve-se buscar uma visão unificada do todo, não basta a compreensão de uma parte.
Sonia fala também da conexão que existe entre todos nós, ou seja, os animais precisam da natureza, o homem precisa da natureza e nós precisamos de nós mesmos. A mutação, a mudança sugerida, é pensar em nossos atos, que mesmo individuais vão sim, mesmo que pareçam insignificantes, afetar o todo. É hora de acabar com o individualismo e pensar mais na coletividade, para isso precisamos agir conscientemente.
No fim do filme, percebe-se que a partir desse diálogo, a vida dos três mudou. Uma melhor relação entre o meio ambiente e do homem na sociedade só acontecerá no dia em que pensarmos em todos antes de agir.
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O filme “Mindwalk - Ponto de Mutação” serve, em grande parte, como expoente da teoria de visão de holística ou sistêmica do físico austríaco Fritjof Capra. O filme, que em muito reflete as visões de Capra, argumenta que no mundo em que vivemos, não mais nos serve a visão cartesiana do mundo, com modelos rígidos que buscam decompor os fenômenos e objetos em pequenas partes para entendê-los. O argumento exposto é que é preciso observar a realidade como um todo, procurando entender não somente as partes de um sistema isoladamente, mas principalmente, as relações entre as partes do sistema, pois essas ditam os comportamentos que mais nos afetam.
De fato, o filme traz mensagens interessantes sobre política, ecologia e outros temas. O mais relevante, acredito, é o fato de que o roteiro busca dar destaque à necessidade um pensamento global nas relações humanas, e também nas relações do ser humano com o meio ambiente. Concordo plenamente que seja imprescindível, em tempos de um mundo globalizado como o nosso, termos em vista não somente efeitos locais, mas que paremos também para observar as complexas relações que se desenham entre os povos, culturas, e entre o homem e o ecossistema.
Entretanto, a visão do modelo cartesiano que o filme apresenta é reducionista, e falha em perceber que por vezes, nosso entendimento de um sistema depende do entendimento das partes, e que a ciência procura além das partes, relações entre elas. Uma vez entendidas as partes, parte-se para tentar entender o comportamento do sistema, baseado em hipóteses sobre as partes. Se as hipóteses não condizem com as observações sobre o sistema como um todo, novas hipóteses devem ser levantadas.
Ademais, certos argumentos utilizados pela personagem de Liv Ulmann são fracamente embasados. Por exemplo, ela alega que falta à medicina moderna uma visão mais sistêmica sobre a saúde humana. Entretanto, a medicina moderna está seguindo exatamente nessa direção, e há anos busca-se entender as complexas relações entre os sistemas do corpo. Além disso, são inegáveis os avanços alcançados pela ciência médica sob a tutela do método científico. No último século, a expectativa de vida média do ser humano dobrou. Além disso, o exemplo dela do cálculo na vesícula não se baseia em evidência, mas apenas em hipóteses sobre conhecimento que ela não conhece. Ela alega que o cálculo pode ter sido removido, mas a medicina não resolveu o possível problema alimentar que poderia tê-lo causado. Ora, ela não sabe sequer se tal problema alimentar existe. Por fim, devemos lembrar que a medicina depende em grande parte do aparecimento de sintomas, e que várias doenças podem passar grande períodos completamente assintomáticas, impedindo até o próprio enfermo de tomar conhecimento dela.
Não deve-se, porém, descartar-se completamente as reflexões que o filme traz. São bastante interessantes e cabíveis os pontos levantados principalmente no âmbito das relações humanas, sejam elas políticas ou interpessoais, e também sobre nossa relação com os recursos do nosso planeta e o meio ambiente em geral. Assim, acredito que todos podemos nos beneficiar ao parar para refletir sobre a mensagem que o filme traz.
As ideias que o filme traz sobre relações ecológicas e políticas são extremamente interessantes, até certo ponto provocantes, e principalmente, creio, relevantes e necessárias ao mundo atual. De fato, nos falta uma visão mais ampla das relações humanas, principalmente no cenário político.
Como fala a personagem Sonia Hoffman, continuamente tentamos resolver os vários problemas sociais e econômicos que o mundo enfrenta atacando esses problemas de forma localizada, tentando resolver um de cada vez. Entretanto, vivenciamos constantes fracassos, além do agravamento de diversos problemas sociais. Segundo o argumento da personagem, nossa falha reside em não olhar os problemas a partir de um ponto de vista mais amplo, buscando também encontrar as relações entre as diversas mazelas sociais que enfrentamos.
Além disso, o filme levanta pontos interessantes sobre nossa relação com o meio ambiente. Continuamos a explorar os recursos do nosso planeta como se eles fossem infindáveis. Sabemos, porém, que diversos deles são sim finitos, e mais preocupante, um número considerável já encontra-se próximo de completamente exauridos. Para agravar, continuamos a poluir, desmatar e destruir em geral ecossistemas complexos e frágeis, dos quais dependem diversos processos biológicos fundamentais para a manutenção da saúde do planeta. Estamos apenas começando a entender diversas relações ecológicas extremamente complexas e delicadas, mas isso não significa que não estejamos há muito afetando seu equilíbrio.
Entretanto, creio que o ponto mais importante que o filme levanta é o fato de que ao lidarmos com as relações humanas, esquecemos em muitas ocasiões o próprio fator humano. Aplicamos uma visão mecanicista que não leva em conta os anseios, os medos, os sonhos e acima de tudo, a falibilidade do ser humano. Acredito que essa é a mensagem principal que o filme passa, e uma que devemos levar conosco.--
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Ponto de Mutação é um filme riquíssimo em detalhes quanto ao estudo filosófico, sociológico e psicológico e nos expõe a necessidade de fazer juízo dos fundamentos da vivência humana e também o valor da forma de pensar e agir do homem, visando um progresso sustentável. O que acreditei ser o grande objetivo do filme é tentar explicar a vivência humana de forma integrada, ou seja, explicitando a relação do universo com a ecologia e o meio ambiente.
O filme se fundamente em diálogos entre uma cientista formada em Física Moderna, um poeta e um político, que, ao desenrolar da película, nos mostra seus pontos de vista. E enfatizam o que concordam e discordam. Desse modo, Ponto de Mutação consegue abordar várias facetas humanas, mostrando a interligação e a interdisciplinaridade do conhecimento humano, dentro do ponto de vista e dos conhecimentos específicos de cada personagem, de modo que exibe os efeitos de uma evolução história e evolução científica.
Tais discussões, baseiam-se no pensamento Mecanicista/Cartesiano, na Teoria Holística. Cada personagem expõe seus argumentos, cabe ao receptor entender as variadas opiniões e julgar quais são corretas para sua opinião.
O diálogo que mais chamou-me a atenção foi quando a Cientista proclama:
“Como vêem, vocês não podem olhar em separado os problemas globais tentando entendê-los e resolvê-los. Claro que podem consertar uma peça, mas ela vai quebrar de novo em um segundo, porque se ignorou o que se conecta a ela. Precisamos mudar tudo de uma vez, ao mesmo tempo. Os ideais, as instituições, os valores. Todas essas novas tecnologias, comunicações e banco de dados causam mais problemas do que os resolvem. A medicina, por exemplo, avançou espantosamente em tecnologia, mas o seu custo subiu igualmente. Tornou-se medicina para ricos. E a saúde pública não melhorou muito, embora pudesse melhorar se apenas mudássemos nossos hábitos alimentares.”
A cientista nos mostra o quanto uma mudança de paradigmas é necessária na nossa civilização. O homem tornou-se tão cartesiano, buscando lucros, produção em massa e se esqueceu do principal: ser ecológico, altruísta e criativo. Uma belíssima forma de criticar para onde a sociedade está rumando, se não mudar alguns de seus padrões pré-estabelecidos.
Por fim, achei uma crítica na internet:
“Segundo uma brilhante percepção de Capra, os vários aspectos da crise pela qual passamos (desemprego, crise energética, crise de assistência médica, doenças degenerativas, poluição, desastres ambientais, onda de violência, desigualdades regionais, guerras...): “ São facetas diferentes de uma só crise, que é, essencialmente, uma crise de percepção. Tal como a crise da física na década de vinte, ela deriva do fato de estarmos tentando aplicar os conceitos de uma visão de mundo obsoleta – a visão de mundo mecanicista da ciência cartesiana/newtoniana – a uma realidade que já não pode ser entendida em função desses conceitos”
São justamente as novas formas de encarar os fenômenos físicos – esboçadas tanto pelos cientistas que exploraram o mundo atômico e subatômico quanto por aqueles que se indagaram sobre os incomensuráveis espaços celestes, nas primeiras décadas do século XX – que servem de ponto de partida para as críticas movidas por Capra a nosso modelo cientificista de percepção.”
Concordo com a autora ao achar o pensamento de Capra brilhante. A crise de percepção, que torna o homem mais cartesiano e menos ecológico tem grande probabilidade de ser responsável pela maioria dos males atuais. Quem dera todos os homens pensassem assim. Talvez não tivéssemos tantos problemas, mas, soluções ecológicas e altruístas, conforme Capra um dia sonhou.
Mindwalk é um filme de 1990 dirigido por Bernt Amadeus Capra, baseado em sua própria história, baseada por sua vez, no livro "The Turning Point" pelo seu irmão Fritjof Capra.
A trama consiste de três personagens principais: a física Sonia, o político conservador Jack e o poeta Thomas. No momento de seu encontro, todos os três estão em processo de se redescobrir e chegam a um ponto crucial em suas vidas. Sonia está sofrendo de culpa sobre a questão da ética no seu trabalho acadêmico. Jack, embora orgulhoso de ser parte do sistema político norte-americano, encontra-se preocupado com seus esforços para preservar bem-estar ecológico de seu país, apesar do rápido crescimento de sistemas tecnológicos modernos. Ele se pergunta se a corrida da América para o máximo conforto está afetando gravemente regiões ecologicamente importantes, como as florestas tropicais da América do Sul. Thomas, por sua vez, tornou-se cada vez mais alienado pela recente reação conservadora e agora vive na França.
Todas as três pessoas estão em busca da verdade e buscam no íntimo de suas almas para determinar o que será deles a partir daqui? A curiosidade mútua entre eles sobre seus conceitos acerca da realidade e preconceitos da existência humana começam a dar origem a novas percepções de possíveis maneiras de retardar e até mesmo, eventualmente, interromper a agitação ecológica atual, que se espalha por todo o mundo.
A maioria das pessoas, e em especial as grandes instituições
sociais, adotam uma visão de mundo ultrapassada, em que a percepção da
realidade é insuficiente para lidar com uma superpopulação, mundo global. Assim, um novo caminho deve ser
encontrado, explorado e seguido, ou seja, uma maneira nova e mais realista de
pensar, agir e interagir com a nossa tecnologia, com o nosso
sistema econômico e com as instituições sociais.
“Mindwalk”, de Bernst Capra, é baseado no livro “The mutation point”, de Fritof Capra, por isso o título do filme em português: “O ponto de mutação”. Pode-se aproveitar o próprio roteiro para uma discussão dos temas e metáforas explorados no filme.
A principal protagonista é uma cientista norte-americana especialista em Física (laser de alta precisão) que, em crise existencial depois de descobrir a intenção do uso militar de sua pesquisa, retira-se com a filha adolescente para a França, fixando-se próximo a um antigo castelo visitado por turistas. Embora possa ser alcançado a pé durante a maré baixa, o castelo é peculiar por ser cercado diariamente pela maré alta, que se alastra naquela região por vários quilômetros. A cientista visita o castelo diariamente para refletir e rever seu papel frente a ciência e a sociedade, mas esta introspecção parece que a distancia da filha, que não compreende direito a atitude da mãe. Aqui já se apresentam dois pontos interessantes para se observar:
· Sem considerar o descompasso de idéias entre pais e filhos, a metáfora da relação entre mãe e filha representa a dificuldade de aceitar o pensamento diferente. Esta idéia coaduna com a crise de percepção (ou “percepção fechada”) da ciência moderna e a relutância em evoluir para uma visão mais sistêmica.
· Ainda, cai por terra a noção ingênua de que a ciência seria imparcial e teria um fim em si mesma. Embora muitos cientistas se escondam por detrás da falácia da “ciência pela ciência”, nestes tempos modernos, mais do que nunca, “conhecimento é poder”.
A conversa começa com a cientista explicando o motivo de não reconhecer o político derrotado nas eleições à presidência(Jack Edwards).Ela explica que os políticos dificultam as coisas com a sua maneira mecanicista de pensar,tentando sempre dividir o problema em várias partes de um todo,e que esse modo de pensar não soluciona os problemas,apenas os remedia.A partir daí começa a troca de ideias e um empolgante debate.De um lado o pensamento mecanicista baseado em Descartes e que vê o mundo como uma máquina e as soluções dos problemas como intervenções em pequenas partes de um todo.Do outro o pensamento holístico onde todas as coisas funcionam em conjunto e o famoso princípio do holismo de Aristóteles “O todo é maior do que a simples soma das suas partes”.No debate são defendidos pontos como os da medicina moderna ser razoavelmente bem sucedida,como o desmatamento da Amazônia e é defendido pela cientista uma mudança de percepção para que possa assim haver intervenções realmente satisfatórias.
O filme apesar de ser de 1990 trata de temas bastante atuais como medicina moderna,agricultura,e ecologia.Um trecho interessante do diálogo segue abaixo:
Cientista:
“Ver o mundo como uma máquina pode ser sido útil por 300 anos,mas esta percepção,hoje,além de errada,é na verdade nociva.Precisamos de uma nova visão de mundo.”
Político:
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Ponto de mutação é um filme que nos leva principalmente a pensar no mundo e a forma que o encaramos. O filme é baseado em três personagens: Sonia a física (ou ex-fisica como ela mesmo se apresenta). Jack o político e Thomas o poeta. Todos eles têm preocupações sobre a vida de formas bem diferentes. Sonia se preocupa com as questões éticas da sua pesquisa. Jack se preocupa com a preservação da natureza como um todo e se realmente o que é destruído em prol do avanço tecnológico leva a um real avanço. Eles três tentam buscar a verdade sobre vários assuntos em termos mundiais.
Cada um cita sua opnião. Sonia apesar de ser uma física (ou ex-fisica) vê o mundo de forma bastante humanitária, citando vários problemas do sistema que causam pobreza, fome, miseria, mortes. O maior de seus argumentos é que o pensamento do mundo como uma maquina pode já ter funcionado um dia, mas como todos os sistemas que surgiram na terra, ele se tornou falho.
Jack é orgulhoso com seu sistema político e demonstra saber que o sistema é realmente “antigo”, mas acredita que ele ainda funcione. Ele cita vários casos e tenta argumentar, levando mais os pros do sistema político que os contras.
Thomas não serve como um mediador, mas sim um instigador de toda a conversação. Se vendo na maioria das vezes do lado de Sonia, ate por que do lado de vista humano e talvez poético ela tem as melhores argumentações.
As discussões do filme realmente nos levam a pensar se o que realmente queremos do futuro desse mundo. Discussões essas ainda muito atuais, mostrando que para os problemas citados em 1990 ainda não há solução.
O filme apresenta discussões que tem como fonte o mundo cientifico, sendo que os diálogos não se mostram entediantes, apesar de exigirem uma atenção maior por parte de todos, e todas as questões criam naqueles que estão assistindo ao filme vários questionamentos, especialmente tendo como base os princípios e rumos da ciência moderna.
O filme Mindwalk mostra a conversa entre três pessoas, um político, que perdeu a eleição para presidente, um poeta, e uma física com problemas na relação com sua filha. Os dois se encontram por acaso e passam a conversar sobre o mundo, seus problemas e suas interpretações.
O filme mostra o contraste entre uma a visão política, representada pelo político, e a visão científica, representada pela física, sobre o mundo. A conversa aborda desde temas políticos e problemas sociais, até as dimensões atômicas.
Particularmente, eu achei muito interessante o momento em que a física explica as dimensões atômicas, como o mundo é formados de espaços vazios e como é inimaginável as dimensões atômicas, comparando as partículas sub-atômicas com os elementos da praia.
Apesar de descordarem na maioria das vezes, o debate se desenvolve de forma que o modo de pensar de cada um é exposto, demonstrando que pessoas com diferentes visões de mundo podem dialogar de forma construtiva. O político muda suas concepções, a física abre mais a sua mente, o que melhora seu relacionamento com a filha, e o poeta ganha inspiração para as suas obras.
O filme aborda diversos aspectos e problemáticas do nosso sistema de organização social, político e econômico, através de três personagens: uma cientista, um político e um poeta. Destacando assuntos como o problema da subnutrição, da poluição e do desmatamento, assim como problemas de cunho político discutindo a forma como os governantes enxergam a sociedade e a organizam. Problemas estes que fazem parte de um todo complexo e de difícil gerenciamento.
A cientista aborda um assunto que chama atenção no que diz respeito à manutenção do sistema. O problema de gerir um sistema tão complexo dividindo-o em partes é a dificuldade em manter esses diversos pedaços todos em ordem. O problema aqui é que cada uma destas partes está suscetível a desgaste, e portanto, é necessária uma contínua atenção, porém, isto nem sempre é possível. Ela ainda faz uma analogia do sistema atual com um relógio. Ressaltando de forma coerente a preocupação em se usar uma solução de 300 anos atrás, nos dias de hoje.
Então o problema seria essa forma dividida de enxergamos essa complexa rede. Lidemos agora com o sistema como uma única peça. Por onde começaremos então a gerir? Este é o problema levantado pelo político derrubando consistentemente a teoria da cientista e tornando-o inviável. Esta ainda se defende, utopicamente afirmando, que o problema não está na solução apresentada por ela mas sim na forma fixa que vemos o sistema.
Por outro lado, a opinião do poeta, que durante todo o filme não pareceu formada, só fica clara no final quando este afirma que a forma como a cientista vê o sistema é só mais uma entre tantas e esta, assim como outras, não leva em conta o que a sociedade como um todo realmente deseja. Dessa forma, dando a entender sua discordância com a opinião da física.
O que pode-se concluir é que o problema não parece ser o sistema atual em si mas sim as pessoas que tomam seu comando. Imaginemos uma rede em que cada governante, responsável apenas por sua pequena parcela, cuide de forma responsável da mesma. Teríamos uma complexa divisão de tarefas onde cada uma seria cumprida contribuindo desta forma com o todo. Da forma como o ser humano age nenhuma forma de organização funciona pois sempre surge alguém tentando burlar, quebrando assim, qualquer tipo de sistema.