Tarefa 2A

95 views
Skip to first unread message

Hélder

unread,
Aug 18, 2013, 5:14:56 PM8/18/13
to infosocied...@googlegroups.com
Tarefa 2A (PARTE 2 - tecnologia)

ASSISTIR e COMENTAR o filme ‘O Ponto De Mutação’:

Mindwalk / O Ponto De Mutação (legendado PT) - Full version 

Ponto de Mutação - Mindwalk[1990]  achei esta versão de melhor qualidade

1. Comente livremente

2. Acesse alguma análise crítica (resenha) do filme na web e comente algum 

trecho que vc acha que vale a pena tecer considerações (concordando ou 

discordando).

3. Comente algum trecho específico do dialogo (pessoalmente achei muito interessante 

quando o poeta, já no final, cita poema de Pablo Neruda para em seguida confessar à cientista 

sobre o seu desconforto em considerado ‘um sistema’ e termina afirmando que ‘a vida 

é infinitamente complexa’ e que, a vida, ‘senti a si mesma’ – só não vou comentar neste 

momento pq achei interessante este trecho).

O Ponto De Mutação traz uma discussão onde uma cientista, um político e um poeta. 

A cientista (física) mostra suas preocupações sobre os problemas do mundo colocando 

que a metáfora do relógio (visão do mundo como uma grande máquina) precisa dar 

lugar a uma visão holística que considere a natureza complexa da realidade (vida) 

onde tudo está conectado, aliás, sempre esteve. Tendo de inicio mostrado total 

indignação no uso que fizeram de seu conhecimento científico em aplicações de 

potencial destruidor, o político deixa claro que boas idéias vindas da ciência poderiam 

ser a solução de grandes problemas da sociedade, mas para colocá-las em prática

os políticos precisariam ser acessorados. O poeta, na maior parte do tempo, apenas 

intermedeia a conversa dos outros dois, quando ao final invoca os dois a refletirem

sobre o significado (semântica) da vida em tudo aquilo que foi discutido.

OBS: Não é suficiente desenvolver conhecimento ele precisa ser aplicado (lembrando 

que tecnologia não é ciência aplicada como muitas é insinuado), e para isso 

precisa chegar ao problema, e chegar transformado naquilo que na modernidade 

denominamos de tecnologia.  Embora a tecnologia tenha ‘como’ resolver nossos

problemas, no final de contas, a política (ou a falta dela) determina o ‘onde’ e ‘quando’ 

os problemas são resolvidos ou deixados de lado.

Filipe Barbosa Lima

unread,
Aug 29, 2013, 11:28:38 PM8/29/13
to Hélder, infosocied...@googlegroups.com
O filme, Mindwalk, é um encontro de 3 pessoas debatendo sobre o homem, a sociedade, a étnica, o governo, a ciência, a natureza, o universo com as  diferentes perspectivas de acordo com o esteriótipo de cada personagem: um politico, um poeta, uma cientista. Sobre os pontos levantados destaca-se ( mas não limita-se) o dilema do pensamento Holístico x Mecanicismo, Individuo x Sociedade.

Mecanicismo x Holístico
                      Conversa (0:29):
Politico: Uma pessoa vai ao medico com problema de bexiga... o medico cura ... o paciente não sente mais dor ... o mecanicismo funcionou.
        Cientista: Mas se só curarmos a bexiga desse paciente e não analisarmos o que provocou a o mal funcionamento dela... ela [o problema na bexiga] não teria de novo? .... e se ao invés de tratar a doença, trabalharmos antes mesmo de o paciente ter dor prevenindo ... essa dor nunca teria existido.

Qual seria o mais adequado para analisar algo?
Isola-lo do todo e analisar cada parte integrante, peça por peça. (Mecanicismo)
Analisar o objeto mas também tudo o que está a sua volta, por que tudo está conectado. (Holístico)

   Segundo a cientista, devemos, sem negar o passado, mudar a forma de pensar: de fato o Mecanicismo foi uma revolução, mas aconteceu à 300 anos, o mundo mudou. Temos que nos adaptar, procurar nossas perspectivas. Analisar um objeto peça por peça já não é o bastante, não podemos desprezar suas relações com tudo o resto, afinal se tudo está conectado, tão importante quanto saber o que compõe é saber suas relações.
   Argumentando desde os comportamentos de simples pescadores até fenômenos físicos da matéria e energia (que para nós talvez não seja tão novidade, mas se para o esteriótipo de um politico, é algo beirando ao inacreditável e inédito) , a cientista consegue  persuadir o politico e o poeta.

Com essas novas perspectivas promissoras, surge o engajamento do politico: como podemos transmitir e aplicar esses novos conceitos para o resto da sociedade? Dai origina o segundo questionamento de destaque: ( vale ressaltar que os 3 tem ambições suas ambições e que influenciam nos pensamentos de cada, mas por um momento não consideremos isso)


Individuo x Sociedade
Considerando que realmente a visão holística é mais apropriada para o mundo moderno. Aplicando essas novas perspectivas o mundo melhoraria e evitaria possíveis colapsos. E agora, a cientista, o poeta e politico teriam convicção disso. O que eles poderiam fazer? Como convencer os outros? Como ser escutado? Como aplica-las na prática para toda sociedade?

Tentar convencer a sociedade seria o primeiro passo, talvez começando com membros influentes. Mas se a sociedade não conseguisse enxergar que é preciso mudar de perspectiva. Se a mudança não for rápida o suficiente?

Questionamentos do politico (1:18):
"suas ideias podem acelerar as coisa... esta pronta para a maioria concordar com você? ... antes de agir, que é o que tem de fazer... tenho certeza que não ama ditadura ... mas não seria preciso um regime totalitário ... para por suas ideias em pratica"

É valido fazer o bem por intermédio do mal? Uma logica imposta, não tornaria ilógica?
Por outro lado, o governante de uma sociedade inescrupulosa deveria ser inescrupuloso representando-a como tal?
Fica o pensamento:  O politico é retrato do povo ou povo é retrato do politico?


Filosofando um pouco mais:

 . A cientista apesar de defender que não mais devemos isolar algo afim de estudar, na prática isola-se da sociedade fugindo para a ilha.
Enquanto o politico, que inicialmente não teria problemas com o mecanicismo, sempre esteve preocupado com o todo: a sociedade e suas relações.
        - Vemos que a mudança de perspectivavas não é um processo simples está mais entrelaçado que pensamos. O que racionalmente já sei que é certo, pode não ser o que na prática faço.

 . O poeta apresenta um papel importante: muitas vezes é o elo de ligação, sem ele possivelmente o debate entre o politico com a cientista não progrediria.


--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "InfoSociedadeEC2013.1" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para infosociedadeec2...@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.

Hélder

unread,
Sep 1, 2013, 12:51:59 AM9/1/13
to infosocied...@googlegroups.com
O prazo pra esta tarefa está estabelecido:
SEXTA 06/09!

Tulio de Souza Silva

unread,
Sep 2, 2013, 2:10:03 PM9/2/13
to infosocied...@googlegroups.com

O filme “Ponto de Mutação”, gira em torno da reflexão de três personagens: o político americano Jack Edwards, o poeta Thomas Harriman e a cientista francesa Sonia Hoffman. Essas personagens, mesmo com ideais diferentes, passam por uma fase difícil, ou por causa de uma desilusão, um fracasso profissional, ou por causa do fim de um casamento que gera uma crise de meia-idade.

O cenário do filme passa na paradisíaca e calma ilha de Saint Mitchel. É durante um passeio a um castelo que os dois amigos encontram a cientista. A partir daí começa a reflexão. O principal embate acontece entre Jack e Sonia. A cientista critica a visão unilateral da maioria dos políticos, pois afirma que para se chegar à verdade de algo deve-se buscar uma visão unificada do todo, não basta a compreensão de uma parte.

Sonia fala também da conexão que existe entre todos nós, ou seja, os animais precisam da natureza, o homem precisa da natureza e nós precisamos de nós mesmos. A mutação, a mudança sugerida, é pensar em nossos atos, que mesmo individuais vão sim, mesmo que pareçam insignificantes, afetar o todo. É hora de acabar com o individualismo e pensar mais na coletividade, para isso precisamos agir conscientemente.

No fim do filme, percebe-se que a partir desse diálogo, a vida dos três mudou. Uma melhor relação entre o meio ambiente e do homem na sociedade só acontecerá no dia em que pensarmos em todos antes de agir.

Hélder

unread,
Sep 4, 2013, 8:43:50 AM9/4/13
to infosocied...@googlegroups.com
Devido a mimimis, o prazo fica pra esta segunda. Pelo menos vocês vão ter o fds pra ver
o/

Carlos Henrique da Silva Melo

unread,
Sep 8, 2013, 7:35:41 PM9/8/13
to infosocied...@googlegroups.com

O filme é uma discussão intensa inicialmente sobre política entre o um político e uma cientista, intermediados por um amigo poeta.
Mas as questões da discussão acabam tomando um tema mais existencial que politico, o que abre muito a mente para qualquer outra questão, pois na política ou em qualquer outro campo da vida estaremos lhe dando com o ser humano.

Mostra uma realidade na qual talvez não precisamos mais gastar anos de estudos em política, precisamos sim agir, pois o que os especialistas já sabem é o suficiente, mas os pensamentos não são implantados apenas por interesse político e a política continua andando a passos curtíssimos
e as vezes andando para trás.

O filme mostra uma realidade altamente complexa onde o poeta nos faz analisar a subjetividade das coisas. Enquanto a ciência e a política caminham juntos no sentido do raciocínio lógico afim de tentar solucionar todos os problemas, por vezes esquecendo que as variáveis são incontáveis e que tentar remediar tudo na maioria das vezes não é possível. A conclusão aparente do filme é que o ser humano pode viver de forma menos preocupada e mais de acordo com a natureza, sem a importancia demasiada que estamos dando a procura de soluções fora da alma.

Heitor Rapela Medeiros

unread,
Sep 9, 2013, 4:08:39 PM9/9/13
to Carlos Henrique da Silva Melo, infosocied...@googlegroups.com
"Baseado no livro do físico austríaco e autor Fritjof Capra. O filme teve F. Capra como co-autor do roteiro e seu irmão como diretor. Excelente! O livro de 1982 e o filme de 1990 criam vários paralelos com a situação mundial hoje. " -  fonte: Youtube

A discussão ocorre entre três pessoas de diferentes áreas: uma física moderna, um político e um poeta; o que nos permite perceber o que cada visão tem em comum, como cada visão diverge, e como cada uma delas reflete no mundo.


A conexão das ideias dos personagens, leva a uma visão bastante importante onde tudo esta relacionado, desde coisas pequenas até coisas grandes. O fato de querermos tonar as coisas práticas e descartáveis pode ser visto como um retrocesso do homem, que pode ser notado no filme como o relógio mencionado pela física, que é uma máquina que funciona perfeitamente se todas as suas peças estiverem em bom estado. Porém hoje em dia só queremos coisas práticas e não damos valor as coisas mais importantes.

O poeta leva um ponto bastante importante que é o da subjetividade, onde tudo é relativo. Um exemplo pode ser como: uma pessoa batendo em outra, e você tenta separar, dai a pessoa que apanhou sai correndo, depois você descobre que a pessoa que você ajudou e que estava apanhando na verdade, era um ladrão. Muitos fatos como este acontecem diariamente, e são pontos de vista, relativos, dependem do referencial: para o agressor, ele estava batendo em um ladrão, mas você só queria separar sem ter noção do que se tratava.

Temos que dar mais importância para o mundo em que vivemos, amar mais aos outros, e além de tudo pensar coletivamente, e deixar um pouco da individualidade de lado em prol do Mundo.


--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "InfoSociedadeEC2013.1" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para infosociedadeec2...@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.



--
Heitor Rapela Medeiros

"Você deve ser a própria mudança que deseja ver no mundo." - Gandhi

Felipe Nunes Walmsley

unread,
Sep 9, 2013, 5:44:29 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com

O filme “Mindwalk - Ponto de Mutação” serve, em grande parte, como expoente da teoria de visão de holística ou sistêmica do físico austríaco Fritjof Capra. O filme, que em muito reflete as visões de Capra, argumenta que no mundo em que vivemos, não mais nos serve a visão cartesiana do mundo, com modelos rígidos que buscam decompor os fenômenos e objetos em pequenas partes para entendê-los. O argumento exposto é que é preciso observar a realidade como um todo, procurando entender não somente as partes de um sistema isoladamente, mas principalmente, as relações entre as partes do sistema, pois essas ditam os comportamentos que mais nos afetam.

    De fato, o filme traz mensagens interessantes sobre política, ecologia e outros temas. O  mais relevante, acredito, é o fato de que o roteiro busca dar destaque à necessidade um pensamento global nas relações humanas, e também nas relações do ser humano com o meio ambiente. Concordo plenamente que seja imprescindível, em tempos de um mundo globalizado como o nosso, termos em vista não somente efeitos locais, mas que paremos também para observar as complexas relações que se desenham entre os povos, culturas, e entre o homem e o ecossistema.

    Entretanto, a visão do modelo cartesiano que o filme apresenta é reducionista, e falha em perceber que por vezes, nosso entendimento de um sistema depende do entendimento das partes, e que a ciência procura além das partes, relações entre elas. Uma vez entendidas as partes, parte-se para tentar entender o comportamento do sistema, baseado em hipóteses sobre as partes. Se as hipóteses não condizem com as observações sobre o sistema como um todo, novas hipóteses devem ser levantadas.

    Ademais, certos argumentos utilizados pela personagem de Liv Ulmann são fracamente embasados. Por exemplo, ela alega que falta à medicina moderna uma visão mais sistêmica sobre a saúde humana. Entretanto, a medicina moderna está seguindo exatamente nessa direção, e há anos busca-se entender as complexas relações entre os sistemas do corpo. Além disso, são inegáveis os avanços alcançados pela ciência médica sob a tutela do método científico. No último século, a expectativa de vida média do ser humano dobrou. Além disso, o exemplo dela do cálculo na vesícula não se baseia em evidência, mas apenas em hipóteses sobre conhecimento que ela não conhece. Ela alega que o cálculo pode ter sido removido, mas  a medicina não resolveu o possível problema alimentar que poderia tê-lo causado. Ora, ela não sabe sequer se tal problema alimentar existe. Por fim, devemos lembrar que a medicina depende em grande parte do aparecimento de sintomas, e que várias doenças podem passar grande períodos completamente assintomáticas, impedindo até o próprio enfermo de tomar conhecimento dela.

    Não deve-se, porém, descartar-se completamente as reflexões que o filme traz. São bastante interessantes e cabíveis os pontos levantados principalmente no âmbito das relações humanas, sejam elas políticas ou interpessoais, e também sobre nossa relação com os recursos do nosso planeta e o meio ambiente em geral. Assim, acredito que todos podemos nos beneficiar ao parar para refletir sobre a mensagem que o filme traz.

Carolina Maria

unread,
Sep 9, 2013, 6:45:28 PM9/9/13
to Felipe Nunes Walmsley, infosocied...@googlegroups.com

As ideias que o filme traz sobre relações ecológicas e políticas são extremamente interessantes, até certo ponto provocantes, e principalmente, creio, relevantes e necessárias ao mundo atual. De fato, nos falta uma visão mais ampla das relações humanas, principalmente no cenário político.

    Como fala a personagem Sonia Hoffman, continuamente tentamos resolver os vários problemas sociais e econômicos que o mundo enfrenta atacando esses problemas de forma localizada, tentando resolver um de cada vez. Entretanto, vivenciamos constantes fracassos, além do agravamento de diversos problemas sociais. Segundo o argumento da personagem, nossa falha reside em não olhar os problemas a partir de um ponto de vista mais amplo, buscando também encontrar as relações entre as diversas mazelas sociais que enfrentamos.

    Além disso, o filme levanta pontos interessantes sobre nossa relação com o meio ambiente. Continuamos a explorar os recursos do nosso planeta como se eles fossem infindáveis. Sabemos, porém, que diversos deles são sim finitos, e mais preocupante, um número considerável já encontra-se próximo de completamente exauridos. Para agravar, continuamos a poluir, desmatar e destruir em geral ecossistemas complexos e frágeis, dos quais dependem diversos processos biológicos fundamentais para a manutenção da saúde do planeta. Estamos apenas começando a entender diversas relações ecológicas extremamente complexas e delicadas, mas isso não significa que não estejamos há muito afetando seu equilíbrio.

    Entretanto, creio que o ponto mais importante que o filme levanta é o fato de que ao lidarmos com as relações humanas, esquecemos em muitas ocasiões o próprio fator humano. Aplicamos uma visão mecanicista que não leva em conta os anseios, os medos, os sonhos e acima de tudo, a falibilidade do ser humano. Acredito que essa é a mensagem principal que o filme passa, e uma que devemos levar conosco.


--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "InfoSociedadeEC2013.1" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para infosociedadeec2...@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.



--
Carolina Maria de Almeida Barbosa
Graduanda em Engenharia da Computação - 2012.1
Monitora de Sistemas Digitais para EC
CIn - UFPE 

Stefano Fatta Laporte

unread,
Sep 9, 2013, 6:55:20 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com
A maior parte do filme é uma conversa entre três personagens: uma cientista norueguês, Sonia Hoffman , "a única mulher no departamento, a primeira na Noruega a estudar  teoria quântica de campos", um político americano e ex-candidato presidencial , Jack Edwards e o poeta Thomas Harriman, um ex-redator de discursos políticos. O filme serve como uma introdução à teoria de sistemas e pensamento sistêmico, relacionando com teorias físicas modernas, como a mecânica quântica e física de partículas.
Soluções políticas e problemas sociais, e alternativas para eles, são outro foco importante do filme. No entanto, problemas e soluções específicas não são o foco principal, mas sim, diferentes perspectivas que são apresentadas através dos quais estes problemas podem ser vistos e considerados. Perspectiva de Sonia Hoffman é referida como a teoria dos sistemas, tratando da perspectiva. Thomas Harriman, o poeta, recita o poema "Enigmas", de Pablo Neruda (com base na tradução de Robert Bly) no final do filme, concluindo a discussão.

Larissa Lages de Oliveira

unread,
Sep 9, 2013, 7:08:02 PM9/9/13
to Stefano Fatta Laporte, infosocied...@googlegroups.com
O filme se passa no início dos anos 90, o "consciente" coletivo do mundo ainda está fixado em produção em massa para alimentar o consumo em massa. Consciência ecológica ainda era coisa de poucos, vistos pelos demais como fanáticos.
Neste "cenário", três personagens se encontram: uma física afastada do trabalho, por conflitos éticos; um candidato a presidencia dos EUA derrotado nas eleições e um poeta que acabou de viver uma decepção amorosa.
Já o "cenário físico" é uma ilha na costa de França chamada Mont Saint Michel, com seu castelo medieval e campos que aparecem e desaparecem pelo movimento das marés, quase sempre encobertos por brumas.
No roteiro, apenas conversas sobre idéias que se hoje em dia não são mais novidades, na época eram revolucionárias.
Baseado no livro homônimo de Fritjof Capra e traduzido para o cinema pelo diretor Bernt Capra (irmão do escritor).
Assistimos uma cientista apresentando tanto ao político, quanto ao poeta, o pensamento holístico e o que ele poderia fazer pelo Mundo.
Um filme muito interessante, especialmente neste momento em que estamos começando a caminhar rumo a uma consciência ecológica cada vez maior.

Kelvin Batista da Cunha

unread,
Sep 9, 2013, 7:09:12 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com
É uma obra de reflexão sobre o contexto de desenvolvimento da existencia e pensamento humano, mostra a mudança 
de conceitos basicos, fazendo uma análise e critica a influencia do pensamento cartesiano.
Aborda a evolução do pensamento (Descartes até os dias atuais), como um modo previsivel e mecanico, mostrando a 
importância de entender e ampliar o pensamento para novos paradigmas, compreendendo e controlando situações, 
diferentemente de máquinas (que não podem evoluir), um organismo tem a possibilidade de ter a adptação, se manter ativo.
O dialogo entre os personagens mostra as várias perspectivas do mundo, cada um com seu ponto de vista, isto apresenta
uma reflexão sobre começar a ter novas atitudes, mostrando que o pensamento é a ferramenta para entender a evolução 
e ter o equilibrio.


--

Luiz Antonio de Oliveira Junior

unread,
Sep 9, 2013, 7:24:25 PM9/9/13
to Clylton Jose Galamba Fernandes, infosocied...@googlegroups.com

Ponto de Mutação é um filme riquíssimo em detalhes quanto ao estudo filosófico, sociológico e psicológico e nos expõe a necessidade de fazer juízo dos fundamentos da vivência humana e também o valor da forma de pensar e agir do homem, visando um progresso sustentável. O que acreditei ser o grande objetivo do filme é tentar explicar a vivência humana de forma integrada, ou seja, explicitando a relação do universo com a ecologia e o meio ambiente.

O filme se fundamente em diálogos entre uma cientista formada em Física Moderna, um poeta e um político, que, ao desenrolar da película, nos mostra seus pontos de vista. E enfatizam o que concordam e discordam. Desse modo, Ponto de Mutação consegue abordar várias facetas humanas, mostrando a interligação e a interdisciplinaridade do conhecimento humano, dentro do ponto de vista e dos conhecimentos específicos de cada personagem, de modo que exibe os efeitos de uma evolução história e evolução científica.

Tais discussões, baseiam-se no pensamento Mecanicista/Cartesiano, na Teoria Holística. Cada personagem expõe seus argumentos, cabe ao receptor entender as variadas opiniões e julgar quais são corretas para sua opinião.

O diálogo que mais chamou-me a atenção foi quando a Cientista proclama:

Como vêem, vocês não podem olhar em separado os problemas globais tentando entendê-los e resolvê-los. Claro que podem consertar uma peça, mas ela vai quebrar de novo em um segundo, porque se ignorou o que se conecta a ela. Precisamos mudar tudo de uma vez, ao mesmo tempo. Os ideais, as instituições, os valores. Todas essas novas tecnologias, comunicações e banco de dados causam mais problemas do que os resolvem. A medicina, por exemplo, avançou espantosamente em tecnologia, mas o seu custo subiu igualmente. Tornou-se medicina para ricos. E a saúde pública não melhorou muito, embora pudesse melhorar se apenas mudássemos nossos hábitos alimentares.

A cientista nos mostra o quanto uma mudança de paradigmas é necessária na nossa civilização. O homem tornou-se tão cartesiano, buscando lucros, produção em massa e se esqueceu do principal: ser ecológico, altruísta e criativo. Uma belíssima forma de criticar para onde a sociedade está rumando, se não mudar alguns de seus padrões pré-estabelecidos.

Por fim, achei uma crítica na internet:

“Segundo uma brilhante percepção de Capra, os vários aspectos da crise pela qual passamos (desemprego, crise energética, crise de assistência médica, doenças degenerativas, poluição, desastres ambientais, onda de violência, desigualdades regionais, guerras...): “ São facetas diferentes de uma só crise, que é, essencialmente, uma crise de percepção. Tal como a crise da física na década de vinte, ela deriva do fato de estarmos tentando aplicar os conceitos de uma visão de mundo obsoleta – a visão de mundo mecanicista da ciência cartesiana/newtoniana – a uma realidade que já não pode ser entendida em função desses conceitos”

São justamente as novas formas de encarar os fenômenos físicos – esboçadas tanto pelos cientistas que exploraram o mundo atômico e subatômico quanto por aqueles que se indagaram sobre os incomensuráveis espaços celestes, nas primeiras décadas do século XX – que servem de ponto de partida para as críticas movidas por Capra a nosso modelo cientificista de percepção.”

Concordo com a autora ao achar o pensamento de Capra brilhante. A crise de percepção, que torna o homem mais cartesiano e menos ecológico tem grande probabilidade de ser responsável pela maioria dos males atuais. Quem dera todos os homens pensassem assim. Talvez não tivéssemos tantos problemas, mas, soluções ecológicas e altruístas, conforme Capra um dia sonhou.

--
Luiz Antonio de Oliveira Júnior
Engenharia da Computação 2012.1
Representante de Turma
Monitor de Algoritmos e Estruturas de Dados - EC (2013.1 - )
Monitor de Matemática Discreta para Computação - EC/SI (2012.2 - 2013.1)

Otavio Lucas Alves da Silva

unread,
Sep 9, 2013, 7:34:53 PM9/9/13
to Luiz Antonio de Oliveira Junior, Clylton Jose Galamba Fernandes, infosocied...@googlegroups.com
Lançado em 1992, o filme conta a história de três pessoas de camadas diferentes da sociedade, que apresentam diferentes modos de enxergar a vida. Essas pessoas acabam entrando em uma discussão sobre suas perspectivas do mundo, a partir do modo de funcionamento de um relógio muito antigo e em cima disso se desenrola toda a trama do filme.

O filme se passa em uma ilha na França, em uma espécie de castelo antigo, onde toda a história acontece. Lá, dois amigos, um senador americano e ex-candidato à presidência dos EUA e um poeta americano que não suportou a vida em uma grande capital e se mudou para a pequena ilha, se encontram com uma ex-cientista, que se mostrou decepcionada com o rumo que o mundo científico tomou ao longo dos tempos.

Ao longo do filme, e da discussão, cada um dos personagens expressa seu ponto de vista sobre diversos assuntos como política, meio ambiente, ciências e até mesmo relações humanas. Começando pela cientista, que faz duras críticas ao método, dito cartesiano, utilizado pelos governantes da atualidade de avaliar a natureza e a sociedade. Ela afirma que não se pode desconstruir a natureza e analisá-la em pedaços independentes sem qualquer inter-relação.

A partir daí, questões ambientais começam a ser abordadas constantemente durante o filme, uma vez que é discutida a forma de se compreender e avaliar os problemas ambientais pelo planeta separadamente e uma visão integrada poderia levar a sociedade mundial a um maior desenvolvimento e de modo sustentável.
-------------------------------------------------------
Otávio Lucas Alves da Silva
Graduando EC, 2012-1.
Monitor de Álgebra Linear para EC.
Bolsista do Programa de Iniciação Científica e Mestrado - dMat

Thiago Tales Carmo de Andrade

unread,
Sep 9, 2013, 7:49:45 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com

Mindwalk é um filme de 1990 dirigido por Bernt Amadeus Capra, baseado em sua própria história, baseada por sua vez, no livro "The Turning Point" pelo seu irmão Fritjof Capra.

A trama consiste de três personagens principais: a física Sonia,  o político conservador Jack e o poeta Thomas. No momento de seu encontro, todos os três estão em processo de se redescobrir e chegam a um ponto crucial em suas vidas. Sonia está sofrendo de culpa sobre a questão da ética no seu trabalho acadêmico. Jack, embora orgulhoso de ser parte do sistema político norte-americano, encontra-se preocupado com seus esforços para preservar bem-estar ecológico de seu país, apesar do rápido crescimento de sistemas tecnológicos modernos. Ele se pergunta se a corrida da América para o máximo conforto está afetando gravemente regiões ecologicamente importantes, como as florestas tropicais da América do Sul. Thomas, por sua vez, tornou-se cada vez mais alienado pela recente reação conservadora e agora vive na França.

Todas as três pessoas estão em busca da verdade e buscam no íntimo de suas almas para determinar o que será deles a partir daqui? A curiosidade mútua entre eles sobre seus conceitos acerca da realidade e preconceitos da existência humana começam a dar origem a novas percepções de possíveis maneiras de retardar e até mesmo, eventualmente, interromper a agitação ecológica atual, que se espalha por todo o mundo.

A maioria das pessoas, e em especial as grandes instituições sociais, adotam uma visão de mundo ultrapassada, em que a percepção da realidade é insuficiente para lidar com uma superpopulação, mundo global. Assim, um novo caminho deve ser encontrado, explorado e seguido, ou seja, uma maneira nova e mais realista de pensar, agir e interagir com a nossa tecnologia, com o nosso sistema econômico e com as instituições sociais.



Em 9 de setembro de 2013 20:09, Kelvin Batista da Cunha <k...@cin.ufpe.br> escreveu:

Leticia Virginia Netto Lapenda

unread,
Sep 9, 2013, 7:52:52 PM9/9/13
to Thiago Tales Carmo de Andrade, infosocied...@googlegroups.com
Mindwalk é um filme de caráter filosófico que nos leva a refletir sobre a maneira como encaramos o mundo. A personagem Sofia, através de diversas reflexões, demonstra sua insastifação com a maneira mecanicista de ver o mundo. Ela afirma que dividir os problemas para tentar resolvê-los isoladamente é fruto de um pensamento cartesiano, ultrapassado e que não mais pode resolver os problemas atuais, cada vez mais complexos. Vários assuntos são discutidos durante o diálogo dos três personagens (Sonia Hoffmann, Thomas Harrimann, o poeta, e Jack Edwards, o político). Sonia tenta mostrar a Jack que se ele pretende seguir carreira política, ele deverá ter aptidão para analisar problemas aparentemente distintos como um só, encarando toda a complexidade, pré-requisitos e consequências globais de uma certa decisão tomada. O interessante é notar que ao final do filme, o poeta, Thomas, levanta um questionamento: "De que vale tantas reflexões se não pudermos aplicá-las ao cotidiano das pessoas? Se as pessoas não conseguirem colocá-las na prática?". O filme é bastante interessante, e foi muito bom ter tido a oportunidade de assisti-lo.

Letícia Virgínia Netto Lapenda
Engenharia da Computação 2012.1
CIn - UFPE

Rafael Nunes de Lima

unread,
Sep 9, 2013, 8:02:36 PM9/9/13
to Leticia Virginia Netto Lapenda, Thiago Tales Carmo de Andrade, infosocied...@googlegroups.com
É um filme parado, tenso, denso. Ao mesmo tempo, profundo, honesto e verdadeiro. Corajoso, não tem medo de ser rotulado de louco ou pseudo-científico.

Baseado na obra de Fritjof Capra, trata de temas como mecanicismo, machismo, violência, ecologia, holismo, física, ética, filosofia, poesia, política... uma aula de física quântica, um passeio pela história da ciência, uma abordagem filosófica e poética da realidade, uma análise ética das relações interpessoais e dos seres humanos com o mundo...

Uma obra de arte.

O filme tenta alcançar a todos os espectadores que aguentem assistir até a metade (digo isso não como um demérito à película, mas como uma característica. Não é um filme especialmente atrativo), utilizando-se de metáforas e analogias para explicar - no nível noobie - conceitos científicos sobre o tempo, o espaço, a gravidade e a mecânica quântica. Espero não soar pedante aqui, mas são conceitos que mesmo eu não compreendo totalmente.

O filme serve também de catapulta para as perspectivas de Fritjof Capra e sua abordagem holística da ciência, misturando conceitos da cultura ocidental com física, química, ecologia e ética, criando assim aquilo que, alguns anos depois, seria concentrado em seu livro "A Teia da Vida" - mas que já estava presente em "O Tao da Física" e "O Ponto de Mutação".

Um filme cativante e angustiante, que expõe as falhas do pensamento ocidental, derivado, em grande parte, das ideias de Descartes e Newton.

Um filme corajoso, que tenta mostrar a todos nós que nosso ponto de vista - ganhar, juntar, acumular, enriquecer, controlar, dominar, espalhar - pode estar equivocado.

Um filme bonito em sua simplicidade, e verdadeiro em seus personagens. - See more at: http://www.01pordia.com/2013/03/mindwalk-ponto-de-mutacao-bernt-amadeus.html#sthash.waoZL6Se.dpuf
Rafael Nunes de Lima.
Monitor de Sistemas Digitais (EC).
Técnico em Eletrônica (IFPE).
Graduando em Engenharia da Computação 3º Periodo(UFPE).

Antonio Carlos Gomes Marinho

unread,
Sep 9, 2013, 8:16:01 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com

Mindwalk”, de Bernst Capra, é baseado no livro “The mutation point”, de Fritof Capra, por isso o título do filme em português: “O ponto de mutação”. Pode-se aproveitar o próprio roteiro para uma discussão dos temas e metáforas explorados no filme.

 

A principal protagonista é uma cientista norte-americana especialista em Física (laser de alta precisão) que, em crise existencial depois de descobrir a intenção do uso militar de sua pesquisa, retira-se com a filha adolescente para a França, fixando-se próximo a um antigo castelo visitado por turistas. Embora possa ser alcançado a pé durante a maré baixa, o castelo é peculiar por ser cercado diariamente pela maré alta, que se alastra naquela região por vários quilômetros. A cientista visita o castelo diariamente para refletir e rever seu papel frente a ciência e a sociedade, mas esta introspecção parece que a distancia da filha, que não compreende direito a atitude da mãe. Aqui já se apresentam dois pontos interessantes para se observar:

·        Sem considerar o descompasso de idéias entre pais e filhos, a metáfora da relação entre mãe e filha representa a dificuldade de aceitar o pensamento diferente. Esta idéia coaduna com a crise de percepção (ou “percepção fechada”) da ciência moderna e a relutância em evoluir para uma visão mais sistêmica.

·        Ainda, cai por terra a noção ingênua de que a ciência seria imparcial e teria um fim em si mesma. Embora muitos cientistas se escondam por detrás da falácia da “ciência pela ciência”, nestes tempos modernos, mais do que nunca, “conhecimento é poder”.

Rafael Goncalves Dias

unread,
Sep 9, 2013, 8:18:18 PM9/9/13
to Rafael Nunes de Lima, Leticia Virginia Netto Lapenda, Thiago Tales Carmo de Andrade, infosocied...@googlegroups.com
                      O filme Ponto de Mutação,adaptação da obra de mesmo nome de Fritjof Capra,nos trás uma discussão ideológica entre três personagens:  uma cientista,um poeta e um político.A obra se passa em uma ilha Francesa onde o político Jack Edwards vai visitar um velho amigo chamado Thomas Harrimann.Por entre passeios e discussões sobre política e poesia  eles encontram Sonia Hoffmann,uma física desiludida com seus trabalhos como cientista.

                A conversa começa com a cientista explicando o motivo de não reconhecer o político derrotado nas eleições à presidência(Jack Edwards).Ela explica que os políticos dificultam as coisas  com a sua maneira mecanicista de pensar,tentando sempre dividir o problema em várias partes de um todo,e que esse modo de pensar não soluciona os problemas,apenas os remedia.A partir daí começa a troca de ideias e um empolgante debate.De um lado o pensamento mecanicista baseado em Descartes e que vê o mundo como uma máquina e as soluções dos problemas como intervenções em pequenas partes de um todo.Do outro o pensamento holístico onde todas as coisas funcionam em conjunto e o famoso princípio do holismo de Aristóteles “O todo é maior do que a simples soma das suas partes”.No debate são defendidos pontos como os da medicina moderna ser razoavelmente bem sucedida,como o desmatamento da Amazônia e é defendido pela cientista uma mudança de percepção para que possa assim haver intervenções realmente satisfatórias.

              O filme apesar de ser de 1990 trata de temas bastante atuais como medicina moderna,agricultura,e ecologia.Um trecho interessante do diálogo segue abaixo:

Cientista:

 “Ver o mundo como uma máquina pode ser sido útil por 300 anos,mas esta percepção,hoje,além de errada,é na verdade nociva.Precisamos de uma nova visão de mundo.”

Político:

"É tolo uma sociedade apegar-se a velhas ideias em novos tempos... como é tolo um homem tentar vestir suas roupas de criança.(Thomas Jefferson)"

Gabriel Bezerra Lima

unread,
Sep 9, 2013, 8:23:16 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com
O filme Mindwalk, de Bernst Capra, é uma adaptação do livro de Ponto de Mutação de Fritof Capra, que traz uma discussão filosófica sobre as bases da existência humana, nos dando uma visão mais geral sobre vários assuntos, a partir de pontos de vista diferentes, cada um representado por um personagem. 

  • O Político - Com sua visão cartesiana do mundo ao seu redor (no filme, mais especificamente, da natureza, visto na hora em que a cientista chama a sua atenção)

  • A Cientista - Com sua visão mais sistemática, 

  • O Poeta - Que se apresenta como um mediador e com ponto de vista subjetivo a cerca dos assuntos.

A obra nos leva a reflexões mais abrangentes de assuntos, nos dando uma visão menos linear para tratar de problemas atuais, ou seja, analisando um problema e buscando o conjunto de acontecimentos anteriores, a fim de solucioná-los de maneira mais eficaz. Mostrando que apesar das visões diferentes, todas elas podem compor um todo e que não devemos nos prender totalmente a visões científicas, pela complexidade do pensamento humano.

Um trecho importante aparece logo no final do filme, é o convite do político para a cientista ajudar na candidatura dele, que apesar de tudo, ainda lhe resta uma visão imediatista, já discutida acima.

Yuri Monteiro Rufino

unread,
Sep 9, 2013, 8:32:31 PM9/9/13
to Gabriel Bezerra Lima, infosocied...@googlegroups.com
Mindwalk é um filme baseado na teoria de sistemas e pensamento sistêmico. A teoria do sistema é bem quisto por muitos desenvolvedores sustentáveis, uma vez que serve o conceito de desenvolvimento sustentável corretamente.
O filme é principalmente uma conversa fantástica entre três personagens: um cientista norueguês, um político americano e um poeta.
É um exemplo clássico do que é chamado de um "filme de conversa". Os personagens, literalmente, apenas passeiam e conversam uns com os outros em toda a duração do filme. Dito isso, o filme tem que confiar apenas em seu discurso inteligente e esclarecedor, e seu diálogo é escrito bem o suficiente para que as palavras não sejam além da compreensão, vertiginosas, ou pomposas. A discussão dos personagens é abstrata, e a retórica é intelectualmente intrigante, mas não ao nível de  você precisar ter um dicionário por perto.
Mindwalk investiga comentários sobre o aquecimento global, o desmatamento, a poluição da água e lixo, e como eles afetam o mundo em um nível político e metafísico. Os três personagens discutem várias generalidades do pensamento ocidental, a natureza humana e de intervenção, o papel do indivíduo, e da teoria dos sistemas.


--

Anderson Augusto Freitas Urbano

unread,
Sep 9, 2013, 8:35:49 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com
Mindwalk,  o Ponto de Mutação escrito por Fritjof Capra o filme aborda os conceitos do modelo cartesiano, conhecido como modelo mecanicista que pode ser entendido pela metáfora do relógio que informa que é possível dividir em partes de um problema , entendo cada parte e possível compreender o todo. E o pensamento sistêmico que afirma que o todo é maior que a soma dos elementos e a importância de analisar as conexões, os processos. O filme introduz novos paradigmas e trabalha com conceitos científicos, ideológicos, ambientais e econômicos. Desenvolvimento Temático: Relação com os textos A concepção sistêmica da vida, Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência e o Filme ponto de mutação. Para Fritjof Capra (1982), a influência do paradigma cartesiano, sobre o pensamento médico resultou o que é chamado de modelo biomédico. No modelo biomédico o corpo humano é visto como uma máquina que deve ser analisada em termos de suas peças e a doença é vista em termos do biológico, negligenciando assim qualquer aspecto emocional, social.Sendo assim uma concepção reducionista, já que, considera o biológico, como um único caminho para melhorar a saúde,ignorando qualquer inter-relação entre corpo e mente.O modelo biomédico enfatiza que todo conhecimento acerca da saúde é racional, científico, baseado na observação objetiva de dados clínicos. Mas, é preciso ir além desta concepção mecanicista já que somos seres de relações, seres bio-psiquico-social. É preciso compreender também que o modelo biomédico é importante, porém só chegaremos a uma compreensão completa da vida mediante a elaboração de uma “biologia de sistemas”, uma biologia que veja um organismo como um sistema vivo e não como uma máquina.(Capra, 1982, p.260). Tanto o filme, O ponto de Mutação como a obra de Capra, nos trazem essa compreensão esta sensibilidade e reflexão sobres essas bases da existência e da integração do pensamento e das ações humanas no que se refere ao desenvolvimento e da importância da mudança de paradigma, uma visão voltada, para os processos e não para estruturas, para as relações e não para entidades isoladas. A concepção sistêmica da vida nos traz esta visão, já que, vê o mundo em termos de relações e de integrações. 


Em 9 de setembro de 2013 21:23, Gabriel Bezerra Lima <g...@cin.ufpe.br> escreveu:

--

Gustavo Pimentel Bittencourt

unread,
Sep 9, 2013, 8:54:20 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com
O filme "Ponto de Mutação" propõe uma reflexão muito importante sobre como a humanidade encara a natureza, quase sempre com uma postura reativa ao invés de preventiva. Sonia, uma dos personagens do filme, é uma pessoa de conhecimento científico muito denso e em suas reflexões, consegue relacioná-los a fatos históricos acerca da evolução da ciência e da própria humanidade. Uma característica recorrente em sua retórica consiste em questionar o método científico como principal responsável pela visão unilateral que a ciência desenvolveu nos últimos séculos, estudando problemas isoladamente ao invés de tentar observá-los / contextualizá-los sob uma perspectiva mais ampla.

Apesar de seus questionamentos, fica evidente ao final do filme que a visão de mundo de Sonia é bastante particular, chegando até mesmo a parecer utópica. A personagem parece esquecer que a sociedade já constitui um sistema bastante complexo, permeado pelas mais diversas influências. Essa característica pode ser atribuída em partes a sua reclusão e inabilidade em lidar com pessoas, começando pela relação que ela sofridamente tenta estabelecer com a própria filha. Esse aspecto é reforçado quando o personagem de Jack a confronta para aplicar parte de suas idéias no campo da política, onde ao invés de aceitar o desafio, Sonia prefere continuar seu exílio e sua cômoda reflexão salientando os aspectos perniciosos e nefastos da sociedade contemporânea.


-- 
Gustavo Pimentel

Vinicius Emanuel Miranda Silva

unread,
Sep 9, 2013, 9:21:06 PM9/9/13
to Gustavo Pimentel Bittencourt, infosocied...@googlegroups.com
bom, infelizmente não vi o filme, mas pelo que pude ler dos comentários dos meus colegas é um filme relativamente antigo (1990) baseado em um livro bem mais antigo (1982), mas que aborda problemas e ideologias ainda existentes nos dias de hoje, o que mostra a profundidade da obra e dos temas abordados por ela.
não posso comentar mais do que isso tendo visto a obra superficialmente pelos comentários dos meus colegas e por uma rápida pesquisa sobre ela como um todo, mas o que posso dizer com certeza é que "Mindwalk" está na minha lista de filmes para ver quando estiver com mais tempo livre


--

Felipe Sousa de Andrade

unread,
Sep 9, 2013, 9:28:30 PM9/9/13
to Rafael Nunes de Lima, Leticia Virginia Netto Lapenda, Thiago Tales Carmo de Andrade, infosocied...@googlegroups.com
       O enredo do filme Mindwalk se passa em uma ilha pacata da França, onde o ex-candidato a presidente dos Estados Unidos, Jack Edwards se encontra com seu velho amigo Thomas Harriman, que é poeta. Durante um passeio por uma das contruções antigas do local, eles encontram Sonia Hoffman, que trabalhou muitos anos como cientista até perceber que seu objeto de estudo passou a ser usado como arma.

       Durante grande parte do filme, a cientista tenta mostra para o político e para o poeta o problema que existe na atual forma de analisar o mundo. Segundo ela, essa metodologia de estudo científico foi introduzida por Decartes e, apesar de ter sido muito importante para o desenvolvimento da humanidade a alguns séculos, não deve mais ser aplicada aos dias de hoje. Ela afirma que a natureza não pode mais ser dividida em pequenas partes isoladas, que podem ser estudadas separadamente, tal qual o relógio mecânico que eles encontraram no local que estavam visitando.

       Assim, ela cita vários problemas ambientais e sociais que podem ser enxergados como algo conexo. E insite que os políticos deveriam mudar os seus planos de governo, deixando de tratar apenas de problemas isolados e específicos, e passando a buscar soluções que envolvessem a sociedade como um todo, e o meio ambiente consequentemente.

      E, por fim, vem uma das cenas que eu achei mais interessantes, que se passa quando a cientista fala em detalhes sobre essa nova área de estudos pela qual ela anda tão interessada, e que já consite em uma ciência mundalmente reconhecida. Como a ideia de que a vida consiste, na verdade, em auto-organização. Ou seja, que todo sistama vivo se mantém, se renova e é capaz de transceder a si mesmo.

       No entanto, na minha opinião, quando de trata de um objeto de estudo tão amplo e subjetivo, nenhuma teoria deve ser taxada como a única correta, tampouco deve-se desprezar por completo qualquer uma das outras. Cada uma delas têm as suas fundamentações e podem se adequar melhor a determinados contextos.

       Comentário sobre a resenha que pode se vista no site:

       De modo especial, concordo com a o que é dito no trecho abaixo, presente na resenha, que compara a teoria da cientista com a visão ecológica que diz que aquilo que fazemos ao meio ambiente afeta a nós mesmos.

       "O filme propõe que é mais correto se falar em eventos e inter-relações como a descrição da realidade do que dizer que determinadas partes atuam de tal ou tal forma para definir o todo. Esta é exatamente a mesma idéia da Ecologia: somos frutos em interação do ambiente natural, e não independentes dele. O que fazemos contra a natureza fazemos, de modo brutal e estúpido, a nós mesmos..."


Em 9 de setembro de 2013 21:02, Rafael Nunes de Lima <r...@cin.ufpe.br> escreveu:

Jilmar Teixeira de Almeida Junior

unread,
Sep 9, 2013, 9:49:56 PM9/9/13
to Vinicius Emanuel Miranda Silva, Gustavo Pimentel Bittencourt, infosocied...@googlegroups.com

Ponto de mutação é um filme que nos leva principalmente a pensar no mundo e a forma que o encaramos. O filme é baseado em três personagens: Sonia a física (ou ex-fisica como ela mesmo se apresenta). Jack o político e Thomas o poeta. Todos eles têm preocupações sobre a vida de formas bem diferentes. Sonia se preocupa com as questões éticas da sua pesquisa.  Jack se preocupa com a preservação da natureza como um todo e se realmente o que é destruído em prol do avanço tecnológico leva a um real avanço. Eles três tentam buscar a verdade sobre vários assuntos em termos mundiais.

 Cada um cita sua opnião. Sonia apesar de ser uma física (ou ex-fisica) vê o mundo de forma bastante humanitária, citando vários problemas do sistema que causam pobreza, fome, miseria, mortes. O maior de seus argumentos é que o pensamento do mundo como uma maquina pode já ter funcionado um dia, mas como todos os sistemas que surgiram na terra, ele se tornou falho.

Jack é orgulhoso com seu sistema político e demonstra saber que o sistema é realmente “antigo”, mas acredita que ele ainda funcione. Ele cita vários casos e tenta argumentar, levando mais os pros do sistema político que os contras.

Thomas não serve como um mediador, mas sim um instigador de toda a conversação. Se vendo na maioria das vezes do lado de Sonia, ate por que do lado de vista humano e talvez poético ela tem as melhores argumentações.

As discussões do filme realmente nos levam a pensar se o que realmente queremos do futuro desse mundo. Discussões essas ainda muito atuais, mostrando que para os problemas citados em 1990 ainda não  há solução.

--
Jilmar Teixeira de Almeida Junior
Graduando em Engenharia da Computação - 2012.2
Monitora de Matemática Discreta - EC/SI

Jaime Coutinho

unread,
Sep 9, 2013, 10:20:42 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com
O Filme é baseado no livro homônimo, de Fritjjof Capra, e critica a situação do pensamento do homem na atualidade. Utilizando-se de uma conversa entre as três personagens para investigar os paradigmas que norteiam o desenvolvimento humano, Mindwalk traz à tona uma preocupação : até onde podemos pensar desta forma?

A importância de se ter um modelo para se nortear (como o cartesiano, por exemplo) não deve ser ofuscada pela necessidade de se mudar esta forma de ver o mundo, hoje tomado por ameaças de guerra, desigualdades sociais, preconceitos raciais, etc. Mazelas estas que tem como fonte uma única razão : uma crise de percepção, cotada no individualismo de pessoas e eventos.

Vem o conceito do Ponto de Mutação como o fim do atual paradigma - Newtoniano-Cartesiano-, que já mostra sinais de esgotamento, sendo incapaz de resolver problemas básicos e existenciais do ser humano. A base do raciocínio científico e filosófico é posta em xeque e se propõe uma nova visão, holística, capaz de compreender as inter-relações dos questionamentos do homem moderno. A parametrização da humanidade precisa ser remediada por ações mais fraternas e compreensivas.

Jen Horng Liu

unread,
Sep 9, 2013, 10:42:22 PM9/9/13
to Jaime Coutinho, infosocied...@googlegroups.com
O Filme "O Ponto de Mutação", baseado no livro de mesmo nome do autor Fritjof Capra, traz uma discussão entre três personagens, uma física desiludida com os fins que sua pesquisa serviu, um político que perdeu recentemente a eleição para presidente dos Estados Unidos e, por último, um poeta que acaba de entre enfrentar um divórcio, sendo desta discussão que se desenrola a história do filme. Este filme retrata uma serie de indagações e conflitos internos que estes três personagens vivem neste momento difícil de suas vidas.
 O poeta, chamado Thomas Harrimann, é um poeta que abandonou  uma vida agitada em Nova York e se mudou para um vilarejo, pois ele queria viver e entender cada emoção que ele iria viver a partir de então, pois ele passava por uma fase difícil. Neste local, percebe que seu amigo o político Jack Edwards também está em um momento de conflito com suas próprias idéias, e o convida para viver neste vilarejo. Durante um passeio a um castelo, eles encontram Sonia Hoffmann, uma cientista, que por conta da desilusão que ela viveu, ela afastou-se do mundo da ciência para repensar seus princípios e convicções.

O filme apresenta discussões que tem como fonte o mundo cientifico, sendo que os diálogos não se mostram entediantes, apesar de exigirem uma atenção maior por parte de todos, e todas as questões criam naqueles que estão assistindo ao filme vários questionamentos, especialmente tendo como base os princípios e rumos da ciência moderna.


Jen Horng Liu.
Graduando em Engenharia da Computação - UFPE 2012.1

Gabriel de Franca Medeiros

unread,
Sep 9, 2013, 10:53:18 PM9/9/13
to Jen Horng Liu, Jaime Coutinho, infosocied...@googlegroups.com

 O filme Mindwalk mostra a conversa entre três pessoas, um político, que perdeu a eleição para presidente, um poeta, e uma física com problemas na relação com sua filha. Os dois se encontram por acaso e passam a conversar sobre o mundo, seus problemas e suas interpretações.

O filme mostra o contraste entre uma a visão política, representada pelo político, e a visão científica, representada pela física, sobre o mundo. A conversa aborda desde temas políticos e problemas sociais, até as dimensões atômicas.

Particularmente, eu achei muito interessante o momento em que a física explica as dimensões atômicas, como o mundo é formados de espaços vazios e como é inimaginável as dimensões atômicas, comparando as partículas sub-atômicas com os elementos da praia.

Apesar de descordarem na maioria das vezes, o debate se desenvolve de forma que o modo de pensar de cada um é exposto, demonstrando que pessoas com diferentes visões de mundo podem dialogar de forma construtiva. O político muda suas concepções, a física abre mais a sua mente, o que melhora seu relacionamento com a filha, e o poeta ganha inspiração para as suas obras.

Hugo Ramos Freire Neto

unread,
Sep 9, 2013, 11:06:39 PM9/9/13
to infosocied...@googlegroups.com
Sobre “Mindwalk”, é possível dizer que se trata de um filme instigante que pode contribuir com o entendimento do que seja um pensamento multifacetado do mundo. O enredo (ou pretexto para seu desenvolvimento) é simples, mas bem elaborado, para o seu objetivo: uma cientista que vê seus ideais traídos e desencantada com o projeto Guerra nas Estrelas, um candidato à presidência dos Estados Unidos e um dramaturgo em crise se encontram em um castelo medieval de Mont Saint Michel, no litoral da França . Em um único dia, os três invocam Descartes, Einstein, ecologia, política, física quântica, poesia e tecnologia para compreenderem os paradigmas do futuro.
Com seus diálogos bem engendrados, os três personagens nos fazem alcançar uma nova visão de mundo, a qual estabelece relação de tudo com tudo. Esse novo paradigma bate à porta da própria condição humana atual, por meio dos processos de convivência e interação - muito embora de forma ainda refreada, incipiente .
O filme propõe que é mais correto se falar em eventos e inter-relações como a descrição da realidade do que dizer que determinadas partes atuam de tal ou tal forma para definir o todo. Esta é exatamente a mesma idéia da Ecologia: somos frutos em interação do ambiente natural, e não independentes dele. O que fazemos contra a natureza fazemos, de modo brutal e estúpido, a nós mesmos...
Atenciosamente:

Hugo Freire.

Caroline Pereira Medeiros

unread,
Sep 11, 2013, 10:18:41 PM9/11/13
to infosocied...@googlegroups.com

O filme aborda diversos aspectos e problemáticas do nosso sistema de organização social, político e econômico, através de três personagens: uma cientista, um político e um poeta. Destacando assuntos como o problema da subnutrição, da poluição e do desmatamento, assim como problemas de cunho político discutindo a forma como os governantes enxergam a sociedade e a organizam. Problemas estes que fazem parte de um todo complexo e de difícil gerenciamento.

A cientista aborda um assunto que chama atenção no que diz respeito à manutenção do sistema. O problema de gerir um sistema tão complexo dividindo-o em partes é a dificuldade em manter esses diversos pedaços todos em ordem. O problema aqui é que cada uma destas partes está suscetível a desgaste, e portanto, é necessária uma contínua atenção, porém, isto nem sempre é possível. Ela ainda faz uma analogia do sistema atual com um relógio. Ressaltando de forma coerente a preocupação em se usar uma solução de 300 anos atrás, nos dias de hoje.

Então o problema seria essa forma dividida de enxergamos essa complexa rede. Lidemos agora com o sistema como uma única peça. Por onde começaremos então a gerir? Este é o problema levantado pelo político derrubando consistentemente a teoria da cientista e tornando-o inviável. Esta ainda se defende, utopicamente afirmando, que o problema não está na solução apresentada por ela mas sim na forma fixa que vemos o sistema.

                Por outro lado, a opinião do poeta, que durante todo o filme não pareceu formada, só fica clara no final quando este afirma que a forma como a cientista vê o sistema é só mais uma entre tantas e esta, assim como outras, não leva em conta o que a sociedade como um todo realmente deseja. Dessa forma, dando a entender sua discordância com a opinião da física.

                O que pode-se concluir é que o problema não parece ser o sistema atual em si mas sim as pessoas que tomam seu comando. Imaginemos uma rede em que cada governante, responsável apenas por sua pequena parcela, cuide de forma responsável da mesma. Teríamos uma complexa divisão de tarefas onde cada uma seria cumprida contribuindo desta forma com o todo. Da forma como o ser humano age nenhuma forma de organização funciona pois sempre surge alguém tentando burlar, quebrando assim, qualquer tipo de sistema.


(PS.: Perdoem o atraso na entrega da respectiva tarefa)

--
C.P.M.:

Graduando Engenharia da Computação - CIn
Reply all
Reply to author
Forward
0 new messages