Nova Tarefa

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Hélder

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Aug 13, 2013, 8:25:20 AM8/13/13
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PRAZO: ATÉ AMANHÃ!!!

Tarefa 4A (PARTE 4 - Ética)

1. Assistir o filme filme a onda 2008 completo (exibido na sexta dia 9 AGO)

2. Comentar (livremente) o filme no Googles Group até a QUARTA 14 AGO

3. Debater o filme em sala na SEXTA 16 AGO quando levaremos em conta os 

comentários postados

4. OBS 1: o filme 'A Onda' foi trazida para sala por iniciativa de Marina Haack da turma CC 2012-2.

5. OBS 2: O filme relata uma experiência educacional malfadada cujas detalhes e implicações

inevitavelmente virão à tona nos comentários dos alunos e porque não meus também. 

6. COMENTÁRIO 1: Embora o filme 'A Onda' tenha uma importância que lhe própria, o fato de ter 

vindo à sala por iniciativa de um aluno foi para mim de grande significado. Significativo porque 

tinha explicitado para a turma que o estudo da relação tecnologia e sociedade lida tanto com um 

corpo de conhecimento objetivo como também subjetivo (centrado no sujeito), e isso  porque as 

implicações da tecnologia na sociedade estão sujeitas aos valores de cada um – aquilo um aprova

o outro condena. Portanto, o conhecimento do aluno tem que vir à baila também e o filme foi o 

caso de um conteúdo que partiu do aluno mesmo sem um domínio conceitual do tema.  Além de 

ser um bom filme, fiquei feliz porque a aluna em questão sacou o que de mais importante eu tinha 

colocado: o aluno precisa e deve ser mais pró-ativo em Informática e Sociedade, e ela foi. 

7. COMENTÁRIO 2: Esta minha abordagem desconcerta grande parte dos alunos porque, em geral, 

as disciplinas dos cursos de engenharia e ciência lidam com conhecimento predominantemente 

objetivo (centrado no objeto), e centrado no professor. O que não tem nada de inadequado 

porque a educação tecnológica lida com conhecimento de natureza objetiva., sendo a disciplina 

Informática e Sociedade uma exceção dentro de um ‘mar’ de disciplinas com conteúdo objetivo o 

que dificulta enormemente a ‘vida’ do aluno, lembrando que alguns docentes optam por examinar 

a relação tecnologia e sociedade informativamente, o que acho inócuo.

8. COMENTÁRIO 3: Gostaria de aproveitar  o tema do filme e o seu desenrolar da trama para 

tecer considerações sobre: a relação indivíduo-coletivo (professor-aluno); a emergência de 

comportamento coletivo complexo a partir das ações individuais simples; a sala de aula da ‘Onda’

como uma experiência da vida real;  etc. Mas como este comentário pode ser bastante extenso, 

prefiro fazê-lo à parte e até  para ser colocá-lo para ser comentado como uma tarefa da PARTE4-

Ética

Rafael Nunes de Lima

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Aug 13, 2013, 5:13:54 PM8/13/13
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No filme, há muitos atores diferentes, com personagens muito diferentes. Para mim, o personagem Tim foi muito interessante.
 O filme é um pouco pesado psicologicamente. Mostra o poder através da disciplina, através  da comunidade, poder através da ação.
 Porém aquele que percebe que nem todo mundo pode fazer o que eles quiserem (o movimento) acabam ignorados e como aconteceu no filme,
 grupos rivais eram encarados, como se houvesse uma luta pela sobrevivencia de cada crença.
 Uma "eliminação das diferenças sociais" é mostrada no filme, a partir de agora ter em camisas brancas em conjunto para inserir o nome do grupo "A onda "e levar com um movimento de mão ondulado breve saudação do grupo. 
Os que não segue a vontade, são acusado de ser egoísta e na melhor das hipóteses ignorado pelo professor ou pela  classe referenciada.
 Muitos tornam aquela ideologia o seu  eixo é a vida. É o caso do personagem de Tim, que prefere a morte do que ver aquela ideologia errônia se acabar. 
Talvez ele estivesse um pouco louco e perigoso para se mesmo e para os outros. Mas o que pode ser loucura para alguns, é considerado sanidade para muitos.

Caroline Pereira Medeiros

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Aug 13, 2013, 5:21:49 PM8/13/13
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A primeira vez que vi o filme ‘A Onda’ foi em 2011. Porém, na época eu não tinha o senso crítico e a bagagem de experiência que tenho hoje. Assistindo o filme pela segunda vez me lembrei de um texto que li há algum tempo atrás na revista ‘Super Interessante’. O texto apontava que a influência exercida pelo professor no aluno é muito maior do que se pensa. A matéria conta que foi feita uma experiência com algumas classes de aula onde o professor ao invés de motivar e elogiar os melhores alunos, fazia isto com os menos destacados. Com o passar do tempo, aqueles alunos menos participativos começaram a se interessar mais pela disciplina chegando a ter um aumento significativo em suas notas.

O que me fez lembrar isso? No filme, o professor passa a instigar mais os alunos a participar, interagir na aula, trazer opiniões (isso lembra mais alguém? ^^), e dessa forma toda a turma ao final estava transformada. É justamente esse o caminho que os professores devem seguir com seus alunos. Aqueles devem servir como fonte de inspiração para estes.

O erro do professor do filme? Limite. Na hora que o aluno passou a ver aquela ideologia como única possível tornou-se difícil fazê-lo desapegar. Ou seja, existe um limiar onde até certo ponto um professor pode influenciar seus alunos. Isso mostra a importância da aula ser uma via de mão dupla. As contradições de ideias são preciosas para que haja o debate, apontamento de falhas e benefícios na ideia do outro.

Tulio de Souza Silva

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Aug 13, 2013, 5:23:27 PM8/13/13
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Uma das coisas mais interessantes que eu encontrei no filme, foi a força do coletivo. Um grupo de pessoas reunidos por um único ideal e propósito, que pode contribuir
muito para um desenvolvimento sustentável de uma cidade, região ou nação, e faz uma constante citação ao ocorrido na Alemanha, durante o nazismo, que influenciou bastante o mundo em que
vivemos hoje. No caso da Alemanha, o nazismo trouxe consequências terríveis, mas a união de um grupo pode trazer benefícios significativos também. É de fundamental importância, nos dias em que vivemos hoje, a formação de grupos,
seja grupos de estudos mesmo na universidade, ou grupos de empresários formando um sociedade, e diversos outros tipos de grupo interligados por um único propósito. No caso do filme, a Onda representa para eles, uma família, eles tinham sim um ideal em comum, mas que acabou em tragédia. O que podemos concluir com isso, é que juntos, é possível alcançar muitos objetivos, podemos podemos compartilhar os fracassos e os sucessos, em prol de um ideal. 


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Heitor Rapela Medeiros

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Aug 13, 2013, 5:55:14 PM8/13/13
to Tulio de Souza Silva, infosocied...@googlegroups.com
O filme "A onda" foi por mim considerado um filme bastante atual. Ele mostra vários aspectos presentes na sociedade: confiança nos outros, busca por uma liderança que cresça junto com todos do grupo (um professor que influenciou seus alunos), competitividade com relação a esportes (time de polo aquático), uso indevido de bebidas por jovens (festa de comemoração do grupo), brigas de casais( uma briga bastante triste que leva o namorado erroneamente a bater na namorada), amplos modos de interpretar algo que está ocorrendo (onde quem estava no grupo "A Onda" não enxergava o que o grupo estava se tornando e quem era de fora estava querendo acabar com o mesmo), infidelidade (tanto no filho que vê a mãe saindo com outros caras, quanto o mesmo com sua namorada, o qual fica duvidando de sua fidelidade e ele mesmo acaba traindo-a), brigas entre grupos (principalmente quando vão "pichar" os muros).

Dentre vários outros que não vou mencionar, mas o mais importante para mim foi a capacidade de um bom orador influenciar as pessoas, o que pode ser visto hoje em dia, em muitos lugares. Igrejas, jogos de futebol, televisão, revistas, tudo que está a nossa volta, pode nos influenciar, o dever de cada um é saber filtrar o que é "bom" ou "ruim" para cada um, e com isso é que nos tornamos pessoas melhores, pois não devemos pensar só em nós ou o que nosso pensamento pode acarretar, mas pensarmos nos outros, aqueles que sempre estarão ao nosso lado, nossos amigos.


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Heitor Rapela Medeiros

"Você deve ser a própria mudança que deseja ver no mundo." - Gandhi

Stefano Fatta Laporte

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Aug 13, 2013, 6:33:14 PM8/13/13
to infosocied...@googlegroups.com
O filme "A Onda", retrata uma história de um professor de História, com problemas na escola e no seu relacionamento, que trabalha com a ementa sobre a autocracia, que é onde apenas uma pessoa tem todo o poder sobre uma grande massa, e ele questiona aos alunos alguns tipos de governos autocratas, no caso um dos alunos cita o terceiro Reich que foi comandado por Adolf Hitler entre a terceira e a quarta década do século XX, após ser citado o governo de Hitler o professor questiona a turma se seria possível uma nova ditadura se estabilizar na Alemanha, os alunos discordam, com isso o professor começa a tomar certas atitudes que começam a caracterizar uma ditadura para fazer como exercício para um projeto, como o uso de camisas brancas, um gesto de cumprimento e um simbolo, atitudes que podem ser claramente comparadas as do Nazismo implantado por Hitler no século passado. O que era apenas para ser um exercício acaba tomando conta da cabeça dos alunos, os quais acabam cometendo vandalismos em prol da 'onda', mas um deles em especial se torna o principal, este é Tim, um garoto que tem problemas familiares e de relacionamento com as pessoas, e pelo seu conhecimento sobre o assunto de autocracia começa a se tornar popular e dedicar praticamente tudo para o movimento da 'onda'. No final do filme ao reunir todo o grupo da 'onda' o professor mostra aos alunos como eles mesmos conseguiram implantar uma certa ditadura na cidade, comparando-a com o Nazismo, e mostrando que esse poderia tomar conta novamente da Alemanha, assim dando fim ao movimento "A onda". Tim como tinha o movimento como unica forma de convivência social, este tenta matar o professor, mas percebeu que se matasse o líder do movimento este poderia vim a terminar, com isso Tim se mata na tentativa do movimento continuar. O professor é preso por ter iniciado um movimento autocrata, similar ao Nazismo, que é considerado crime na Alemanha.
[]'s
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Stefano Fatta Laporte (s...@cin.ufpe.br)
Graduando em Engenharia da Computação - UFPE 2012.1
CIn - UFPE

Leticia Virginia Netto Lapenda

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Aug 13, 2013, 6:48:04 PM8/13/13
to Stefano Fatta Laporte, infosocied...@googlegroups.com
   O filme "A Onda" narra a história de um professor que decide ensinar aos seus alunos, na prática, o significado de autocracia. Autocracia é uma forma de governo na qual há um único detentor do poder. Como muitos de seus alunos se interessaram pelo tema, o professor Rainer decide incentivá-los a passar algum tempo "vivenciando" um modelo de regime autocrático. No início todos gostaram da ideia e se sentiram bastante motivados a participar daquele projeto, no entanto, com o passar do tempo, a situação começou a ficar fora de controle. As consequências do modelo de aula adotado pelo professor Rainer são severas e terminam compromentendo a vida de muitos envolvidos.
   No filme é bastante perceptível o desejo inicial dos alunos: um modelo de aula mais interessante e atrativo. Baseado nesse desejo inicial, o professor tem uma ideia: fazer os alunos vivenciarem um tempo sob sua liderança. A ideia é recebida de forma bastante positiva. No decorrer da narrativa, podemos perceber que a maioria dos alunos tornaram-se extremamente engajados à proposta. Criou-se assim o grupo que foi denominado "Onda". Com excessão de alguns alunos, que logo se sentiram decepcionados com o rumo dos acontecimentos, a maioria estava feliz por finalmente pertencer a um grupo sob a liderança de um homem carismático e com boas intenções, o professor Rainer. No entanto, essa história termina de maneira inesperada, pois havia ali alunos que tomaram aquela nova ideia como a única razão de suas vidas. O filme nos mostra como é delicado o processo de mexer com sentimentos e mentes humanas, pois uma ideia inicialmente pequena e cheia de boas intenções tornou-se em uma desgraça. O professor acaba sendo julgado culpado e responsável pela morte dos alunos no filme. O professor teve uma má intenção? Será que ele perdeu o controle da situação? Será que a situação poderia ser controlada? Quando lidamos com seres humanos todas as atitudes que tomamos e suas consequências são irreversíveis.

Letícia Virgínia Netto Lapenda
Engenharia da Computação 2012.1
CIn - UFPE

Felipe Sousa de Andrade

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Aug 13, 2013, 7:41:14 PM8/13/13
to Stefano Fatta Laporte, infosocied...@googlegroups.com
       No filme, o professor trabalha com a sua turma, durante uma semana, o tema da autocracia. Como estratégia para envolver os alunos, a sua metodologia é simular um regime autocratico dentro da sala. Eu considerei a ideia interessante, pois dessa forma os alunos poderam conhecer na pratica as características desse tipo de governo. E ainda, a metodologia trouxe resultados positivos, despertando o interesse dos estudantes pelas aulas e pelas atividades a ela associadas (inclusive alunos que sempre foram desinteressados); trazendo um sentimento de grupo, de união e fazendo com que todos fossem tratados com igualdade, por exemplo.
       No entanto,o professor não havia previsto que a atividade seria levada tão a sério, o que levou os alunos a práticas erradas e arriscadas. Por exemplo, hostilidade contra indivíduos que não pertenciam à Onda; grafitagem por todo a cidade, inclusive em lugares arriscados; brigas; festas descontroladas e, certamente, o trágico desfecho. De certa forma, surgiram os mesmos problemas que ocorreram com os regimes autocráticos ao longo da história da humanidade.
       Portanto, na minha opnião, o filme traz as reflexões: é papel do professor imergir seus alunos no tema que está sendo estudado? Até que ponto esse tipo de atividade em grupo é segura? Seria possível importar para a nossa sociedade apenas os aspectos positivos dos governos autocráticos, bem como de outros governos?




Em 13 de agosto de 2013 19:33, Stefano Fatta Laporte <s...@cin.ufpe.br> escreveu:

Luiz Antonio de Oliveira Junior

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Aug 13, 2013, 8:06:05 PM8/13/13
to Felipe Sousa de Andrade, Clylton Jose Galamba Fernandes, Stefano Fatta Laporte, infosocied...@googlegroups.com
O filme A Onda retrata de maneira brilhante uma característica peculiar do comportamento humano. A história, que baseia-se numa atitude, primordialmente pedagógica, que um professor de história tem para mostrar aos seus alunos que ainda poderia haver sim uma ditadura na Alemanha. Tal atitude é uma metáfora de como as pessoas podem ser influenciáveis pelo modo como grandes líderes, CEOs, empresas, "vendem" seus produtos: inserindo suas ideologias. 
Nessa perspectiva, observamos bastante semelhança do filme apresentado com o vídeo "Simon Sinek: How great leaders inspire action " https://www.youtube.com/watch?v=qp0HIF3SfI4 que o professor Clylton exibiu no início do período. Os grandes líderes inspiram ação pois mostram o "porquê" de suas ideologias, assim como o professor de histório mostrou o "porquê" de criarem "A onda" e encantou tantos jovens. O fato de os líderes inspirarem ação implica, quase sempre, no fato de os líderes influenciarem a mente de seus compradores. Fato comprovado pela "idolatria" de consumidores por muitos de seus líderes, como Mark Zuckerberg e Steve Jobs, por exemplo.

Por outro lado, há bastante semelhança também com o outro vídeo,exibido por Clylton semana retrasada, do TEDTalks, Jogar por um mundo melhor -  Jane McGonigal http://www.youtube.com/watch?v=Dezrq3-4JUY. Nesse vídeo, Jane explica o quanto muitos jovens são influenciados por atitudes dos games de tal forma que, querendo aliar isso a um bom comportamento, ela convoca jovens a participarem de jogos educativos, para tornar um mundo melhor.

O filme A Onda, então, explorou bem o fato de que ideologias (como o fascismo ou a ideologia definida por Simon Sinek em relação aos líderes de empresas) ou produtos (como os games, explicitado por Jane McGonigal) podem influenciar a vida das pessoas. Mas, cabe ao indivíduo ter ética para poder discernir se será influenciado  boas ações, ou deixará se levar por ideologias retrógradas e perversas. Afinal, o ser humano é um ser tecnológico e mesmo diante de influências negativas, tem o poder de mudar , criar e inovar no meio em que vive.
Luiz Antonio de Oliveira Júnior
Engenharia da Computação 2012.1
Representante de Turma
Monitor de Algoritmos e Estruturas de Dados - EC (2013.1 - )
Monitor de Matemática Discreta para Computação - EC/SI (2012.2 - 2013.1)

Gabriel de Franca Medeiros

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Aug 13, 2013, 10:16:56 PM8/13/13
to Luiz Antonio de Oliveira Junior, Felipe Sousa de Andrade, Clylton Jose Galamba Fernandes, Stefano Fatta Laporte, infosocied...@googlegroups.com
O filme "A Onda" a história de um professor, Rainer Wenge, que tem o objetivo de ensinar autocracia a uma turma de alunos. Para isso, o professor tenta criar uma autocracia na própria turma. Os alunos começam a a levar muito a sério, fazendo com que essa atividade ultrapasse os limites da turma e do colégio. Os integrantes do grupo, intitulado de “A Onda”, começam praticar atos de vandalismo e implementar uma espécie de “apartheid”, onde quem não pertencia ao grupo não poderia participar de certas atividades. O fim trágico do filme mostra que medidas como essas podem mexer com a mente das pessoas, como aconteceu com o personagem Tim, que viu na Onda uma oportunidade de socialização que antes não seria possível.

Esse filme ensina que uma mudança política tão radical causaria grandes consequências. Todas as formas de governo têm seus pontos positivos e negativos, no exemplo do filme, A Onda criou um sentimento de união entre os seus integrantes, pessoas que antes nem se falavam se tornaram parceiros e cooperaram para o bem de todo o grupo. Por outro lado, foi criada uma separação em relação ao resto do colégio, o que gerou conflitos, muitas vezes violentos. Também podemos ver no filme mudanças afetam diferentes pessoas de diferentes formas, negativas ou positivas, tornando impossível prever as consequências com exatidão.

Ao meu ver, a ideia do professor tinha tudo para dar certo, mostrando de forma dinâmica e didática como funciona uma autocracia, mas um fator foi determinante para o fracasso dessa ideia, as diversas interpretações dos alunos. No final do filme, o professor, percebendo que o que tinha criado tinha saído do controle, tentou reverter a situação, e estava conseguindo, até que Tim atira em um aluno e faz com que Rainer seja preso, isso prova que não se pode mudar tanto sem que se tenha efeitos colaterais.

Jen Horng Liu

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Aug 13, 2013, 10:35:17 PM8/13/13
to Luiz Antonio de Oliveira Junior, Felipe Sousa de Andrade, Clylton Jose Galamba Fernandes, Stefano Fatta Laporte, infosocied...@googlegroups.com
O filme é sobre um experimento de um professor que propõe para a turma, que tem como finalidade mostrar como funciona o fascismo, o professor é o líder e o nome que dá ao movimento é "A onda" e deu a idéia de todo mundo usar um uniforme, com um tempo a turma começou a levar muito a sério, causando problemas na cidade. Porém não eram todos alunos que apoiavam a onda, havia alguns que tentaram convencer o professor a acabar com o movimento, mas o professor ignorou o pedido. Com um tempo o professor percebeu que o movimento tava realmente fora de controle, resolveu por um fim na Onda, ele reuniu todos integrantes e começou a falar e fez até uma encenação, com isso quando tudo estava acabando, um aluno chamado Tim que não se conformava com o fim da Onda, puxou uma arma e atirou em um colega, no fim Tim se matou com um tiro e o professor preso.
Esse filme retrata muito bem o poder que um líder tem sobre seus seguidores, o professor, conseguiu manipular os alunos de uma forma em que a turma achava o movimento o máximo, porém tudo foi levado a sério demais
Jen Horng Liu.

Antonio Carlos Gomes Marinho

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Aug 13, 2013, 11:04:18 PM8/13/13
to infosocied...@googlegroups.com

Saber que o roteiro do filme de Dennis Gansel foi baseado em fatos reais só o torna mais perturbador e instigante. A tentativa pedagógica do professor Reiner Wenger (Jürgen Vogel) de por em prática um regime autocrático com seus alunos até perder o controle da situação pode parecer absurda, mas o longa é bem conduzido ao ponto de convencer que a experiência é assustadoramente viável, bastando que o líder saiba quais os pontos certos a serem trabalhados. Dizer que a ideia da “Onda” é uma loucura é uma conclusão rasa diante de tudo que dá estrutura a ela.

O grande atrativo da Onda acabou sendo a oferta do que os estudantes, mesmo sem se dar conta, demandavam, ou seja, respeito e tolerância para evitar o bullying, como no caso de Tim (Frederick Lau); o trabalho em grupo; uma meta a ser seguida por adolescentes confusos; desafios a serem vencidos; etc.

Uma análise possível é que as principais críticas não devem ser destinadas apenas ao professor, mas ao ensino prévio que os estudantes tiveram, pois todos encontraram na Onda pontos que a escola deveria oferecer desde os primeiros anos, porém acompanhados de senso crítico.

A lição explícita da Onda é que um regime autocrático não está tão distante e tão inerte quanto parece, ou quanto deveria. Em uma época carente de ideologia, quando ser politizado é quase um absurdo, um bom orador pode muito bem maquiar certos termos fascistas e exaltar o conteúdo integralista de um regime autocrático para dar vazão ao potencial de um grupo unido diante de um objetivo.

O que fica implícito no filme é que talvez seu conteúdo não esteja restrito a uma sala de aula alemã, distante da vida real. Em uma sociedade baseada no consumo, onde as pessoas são induzidas a comprarem roupas semelhantes, ouvirem músicas parecidas, consumirem os mesmos alimentos, etc., não é muito difícil supor que as pessoas abdiquem de sua individualidade, mesmo sem perceber, e prefiram um padrão a ser seguido a refletir sobre suas próprias vontades e necessidades. Acostumadas com a falta de senso crítico, ficam mais susceptíveis a ideologias políticas que aparentemente as fortalecem, mas na realidade são apenas manipuladas.

Kelvin Batista da Cunha

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Aug 13, 2013, 11:20:01 PM8/13/13
to infosocied...@googlegroups.com
No filme o professor faz aos seus alunos o questionamento de que seria ainda possível alguem manipular as pessoas e começar uma nova ditadura no país. Grande parte dos alunos não acreditaram que poderiam ocorrer novemente algo parecido, então o professor decide começar um experimento para provar se seria ou não mesmo possível.
A ideia inicial era mostrar os requisitos que são necessários, por exemplo, a obediencia que ele exige em ter que ser chamado apenas de senhor Wenger. Então começa a mostrar a importância da união, a cooperação...
O grupo então começa a mudar de comportamento, fazem nome, saudação e símbolo. Começam a ter melhora entre eles e seus familiares(todos aqueles que pertenciam ao mesmo grupo), mas também começam a tratar com hostilidade aqueles que não fazem parte do grupo. Depois de um certo tempo as coisas já estavam fora de controle e o experimento de escola tinha se tornado algo sério para o alunos que faziam parte daquilo.
O professor tenta mostrar o quanto aquilo mudou o comportamento deles, e o quanto eles foram manipulados pelo movimento, respondendo a pergunta que havia feito inicialmente.
O filme mostra o porque de um grupo de pessoas, apoiar alguém que tem como intenção o controle nas ações das pessoas. Qual seria o motivo para se fazer tudo aquilo? eles seriam capazes de fazer qualquer coisa até mesmo matar alguém por uma ideologia?


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Carlos Henrique da Silva Melo

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Aug 14, 2013, 1:54:26 AM8/14/13
to infosocied...@googlegroups.com

Foi a primeira vez que vi este filme, o filme é uma forma um pouco caricaturada de mostrar uma realidade totalmente possível, no filme isso leva muito pouco tempo, mas não deixando de ser uma realidade possível. No filme o professor da turma de autocracia tem um poder de persuasão muito grande e consegue através de atividades quase teatrais, mudar o comportamento dos alunos e fazer com que eles aceitem as idéias do professor e até mesmo influenciem outros alunos que inicialmente não aceitam.
O filme vai se passando com a evolução dessa persuasão e se transforma em uma alienação sem que o professor perceba, e quando ele percebe já é tarde demais.
O filme alerta para a situação que se propôs a mostrar e mostra personalidades típicas que existem e que precisam de mais atenção, como a do garoto Tim, que não tem família e que por não ter nada acaba
se voltando sua vida para a primeira ideia interessante que lhe foi proposta e ai a sua vida passa a se basear naquilo, tanto que ao ver o fim da ideia, o garoto se mostra completamente perdido e acaba se matando.

Anderson Augusto Freitas Urbano

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Aug 14, 2013, 6:21:41 AM8/14/13
to infosocied...@googlegroups.com
Achei o filme interessantíssimo e bastante complexo. É claro que ele é bastante exagerado em alguns momentos mas é interessante ver como uma forma de governo autocrática surge. Assim como os alunos do filme eu também achava que ditaduras nos tempos de hoje eram uma coisa que nunca mais poderia acontecer mas acompanhando a evolução da classe que acontecia no filme entendi melhor coisas que eu não via sentido como "como foi possível que alemães obedecessem cegamente Hitler e o nazismo fazendo aquelas atrocidades".  Também achei fascinante o modo como os símbolos da ideologia iam surgindo aos poucos e dando um sentimento de união à turma. Como os uniformes e a saudação especial e que quem resistia a adotar esses símbolos  era afastado do grupo ou mesmo hostilizado. Então de forma geral, pelo menos para mim foi um filme extremamente produtivo. 


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Mayara Cavalcanti de A. Moreira

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Aug 14, 2013, 7:45:20 AM8/14/13
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O filme "A onda", mostra como uma pessoa carismática ou de confiança pode influenciar nas atitudes de um grupo. Os alunos, que adoravam o professor pelo jeito que ele ensinava, confiaram nele no inicio da atividade para fazer o que ele mandava. Todas as atitudes que o professor pedia para eles fazer, eram simples, mas fazia eles se tornarem mais próximos.

Com os alunos se tornando mais próximos, cuidando uns dos outros, eles passaram a querer fazer mais pelo grupo que foi intitulado de onda. Um deles teve a ideia de espalhar o símbolo do grupo por toda a cidade. Outro depois, falou para crianças que os únicos que poderiam entrar em certos lugares eram integrantes da onda. Depois começaram a ir contra quem não gostavam deles, afetando assim o relacionamento de um casal.

Esse filme mostrou como algumas atitudes influenciam em algo maior, e que esse "algo maior" pode perder o controle e não se tornar algo bom, e sim se tornar algo que pode ferir outros.

Carolina Maria de Almeida Barbosa

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Aug 14, 2013, 8:08:54 AM8/14/13
to Mayara Cavalcanti de A. Moreira, infosocied...@googlegroups.com

A natureza do ser humano jamais pode ser subestimada, tanto para o lado do bem como para o lado do mal absoluto. Com o final trágico, demonstra que, em pouco tempo a personalidade pessoal e individual de cada um é anulada em favor do grupo, do pensamento coletivo, por mais absurdas que sejam as idéias que dão base a todo tipo de ideologia. "A Onda" demonstra como é fácil moldar e formar a mentalidade das pessoas,bastando para isso reforçar a identidade do grupo e o espírito de união. Basta oferecer algo, como o professor ofereceu. Um líder, uma ideologia, algo para acreditar, algo que una pessoas completamente diferentes, mas que compartilham de um mesmo querer (ou o que elas acham querer). O uniforme, que da aos alunos a sensação de união, de finalmente fazer parte de alguma coisa, mas que na verdade só serve pra excluir aqueles que não o usam, e proteger apenas os que aparentam fazer parte. Ilusão de liberdade, de estar pensando por si próprio, mas na verdade os alunos deixam o professor pensar por eles. Falta de senso crítico e alienação. Fatores que dão certeza que esse assunto abordado não esta restrito apenas ao filme. Vivemos em uma sociedade consumista, que cada vez mais compram roupas parecidas (e de marca), ouvem músicas que estão na moda, até nos alimentos podemos notar um certo padrão. As pessoas preferem seguir um padrão em vez de pensar nas próprias vontades. Aqueles que saem do padrão são vitimas de preconceito, normal, pois o que é novo assusta. Preferimos viver no padrão do que mudar, do que revolucionar, do que pensar diferente, do que ser um individuo. Grandes líderes deram ao povo o que eles achavam que precisavam, e com isso tiraram suas individualidades.

Sugestões de filmes que abordam o tema revolução, a quem interessar:


1. The Wave (1981)

País: Estados Unidos

Primeira versão do mesmo filme passado em sala.

Completo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=QBjeX5jPRi4


2.
O Judeu Eterno (Der ewige Jude) | 1940

País: Alemanha

Um registro histórico que mostra como uma nação pode ser influenciada através da propaganda. O filme apresenta uma visita ao gueto Lodz, na Polônia ocupada, documentada por cinegrafistas alemães, enquanto ingênuos figurantes da comunidade judaica, aparentemente deixavam-se filmar, sem perceber a finalidade da matéria. O filme também possui raras imagens de clips internacionais extraídos de cinejornais e outras que procuram mostrar os judeus como trapaceiros e parasitas.

É um filme muito polêmico e sua venda e distribuição é proibida em países como Alemanha, França, Itália e Áustria. Idealizado pelos nazistas, com a intenção de "fazer a cabeça" do povo alemão, para que acreditassem que os judeus eram responsáveis pelas desgraças do mundo, inclusive da Alemanha, e que esta ameaça precisava ser eliminada.

Completo no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=YE7_lBP6mKM

3.Edukators – Os Edukadores (2004)

País: Alemanha/Áustria

Três jovens idealistas realizam protestos pacíficos, invadindo a casa de pessoas ricas para trocar os móveis de lugar e deixar mensagens de protestos. Numa de suas ações um deles esquece um celular, o que faz com que tenham que retornar ao local no dia seguinte. Porém o que eles não contavam era em encontrar presente o dono da casa.

4. O Grupo Baader Meinhof (2008)

País: Alemanha

Alemanha, anos 70. A ainda frágil democracia alemã é abalada por uma série de atentados a bomba. Um grupo liderado por Andreas Baader (Moritz Bleibtreu), Ulrike Meinhof (Martina Gedeck) e Gudrun Ensslin (Johanna Wokalek) combate o que acredita ser a nova face do fascismo: o imperalismo norte-americano. Eles têm o objetivo de criar uma sociedade mais humana, mas para atingi-lo usam métodos que espalham sangue e terror.



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Carolina Maria de Almeida Barbosa
Graduanda em Engenharia da Computação - 2012.1
Monitora de Sistemas Digitais para EC
CIn - UFPE 

Hugo Ramos Freire Neto

unread,
Aug 14, 2013, 8:19:43 AM8/14/13
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O filme "A Onda" mostra como a autocracia surge e cresce, o professor quer mostrar na prática aos seus alunos que ainda hoje é possível que surjam autocracias. O professor começa a impor regras autocráticas e instigar nos alunos o interesse de participar. No entanto o professor perde o controle no que seria somente um exercício, pois alguns de seus alunos estão levando o movimento a sério e criando de certa forma um verdadeiro movimento.  O filme mostra como a formação de um grupo, com características próprias cujos integrantes se identificam, gera a proteção entre eles, mas também a insatisfação com quem não participa e compartilha o modo como convivem.

Atenciosamente:

Hugo Freire.

Thiago Tales Carmo de Andrade

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Aug 14, 2013, 4:08:50 PM8/14/13
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O filme "A Onda" explora a possibilidade de se implatar o facismo nos tempos atuais. Em uma escola na Alemanha, tem-se uma semana de projetos e o professor Rainer, bastante popular entre seus alunos, é obrigado a apresentar um projeto para a classe com o tema Autocracia. No começo da semana, ele não por não gostar do assunto, pois era um ativista na sua juventude preferia trabalhar com o tema Anarquia, pergunta aos alunos as bases de um sistema autocrata e suas características. Conformado com a decisão, ele inicia um interessante experimento: o professor decide, então, mostrar às crianças como é viver em uma autocracia. No começo, ao falar sobre nazismo e facismo, facilmente os alunos se opoem a esses movimentos e afirmam que a Alemanha nunca voltará a ter um regime como esse. Nos dias seguintes, o professor mostra a eles as bases do sistema, e com seu poder persuasivo, acaba convencendo eles a paticiparem. Eles elegem um líder (no caso o próprio professor Rainer) que começa a imbuir neles as  virtudes e práticas que acompanham uma autocracia ("Força através da disciplina", "Trabalho como um"). Os alunos obedecem e se tornam obcecados com isso. Logo, o que era para ser uma simples atividade de sala de aula, cresce como uma entidade social por si só, e o professor fica sem meios de reverter os efeitos disso.

 

A Onda (Die Wille), mostra como é fácil uma sociedade cair no facismo se for apresentado a eles de forma correta (União, disciplina, e um líder). Com o filme, pude perceber como os alunos gostaram da ideia, por não ter uma diferenciação entre eles, ou seja, um sentido de unidade, força. Além disso pude ver o lado ruim desse movimento, como ocorria com aqueles que não queriam ou não aceitavam fazer parte da Onda (eram ridicularizados, excluídos do grupo, sofriam abusos).

Thiago Tales Carmo de Andrade

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Aug 14, 2013, 4:09:28 PM8/14/13
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O filme "A Onda" explora a possibilidade de se implatar o facismo nos tempos atuais. Em uma escola na Alemanha, tem-se uma semana de projetos e o professor Rainer, bastante popular entre seus alunos, é obrigado a apresentar um projeto para a classe com o tema Autocracia. No começo da semana, ele não por não gostar do assunto, pois era um ativista na sua juventude preferia trabalhar com o tema Anarquia, pergunta aos alunos as bases de um sistema autocrata e suas características. Conformado com a decisão, ele inicia um interessante experimento: o professor decide, então, mostrar às crianças como é viver em uma autocracia. No começo, ao falar sobre nazismo e facismo, facilmente os alunos se opoem a esses movimentos e afirmam que a Alemanha nunca voltará a ter um regime como esse. Nos dias seguintes, o professor mostra a eles as bases do sistema, e com seu poder persuasivo, acaba convencendo eles a paticiparem. Eles elegem um líder (no caso o próprio professor Rainer) que começa a imbuir neles as  virtudes e práticas que acompanham uma autocracia ("Força através da disciplina", "Trabalho como um"). Os alunos obedecem e se tornam obcecados com isso. Logo, o que era para ser uma simples atividade de sala de aula, cresce como uma entidade social por si só, e o professor fica sem meios de reverter os efeitos disso.

 

A Onda mostra como é fácil uma sociedade cair no facismo se for apresentado a eles de forma correta (União, disciplina, e um líder). Com o filme, pude perceber como os alunos gostaram da ideia, por não ter uma diferenciação entre eles, ou seja, um sentido de unidade, força. Além disso pude ver o lado ruim desse movimento, como ocorria com aqueles que não queriam ou não aceitavam fazer parte da Onda (eram ridicularizados, excluídos do grupo, sofriam abusos).



Em 14 de agosto de 2013 09:19, Hugo Ramos Freire Neto <hr...@cin.ufpe.br> escreveu:

Otavio Lucas Alves da Silva

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Aug 14, 2013, 5:33:46 PM8/14/13
to Thiago Tales Carmo de Andrade, infosocied...@googlegroups.com
      A obra alemã esclarece a ingenuidade humana perante soluções aparentemente claras perante os problemas sociais que nos incomodam. A igualdade posta quase que a força, mas de uma maneira tão sutil de modo a ser nomeada de autocracia. O prazer de se estar em grupo que compartilham mesmas ideias de nivelamento social - e até mesmo moral - se torna o próprio objetivo das pessoas que o compõe. Coisas individuais já não importariam mais (crenças, religiões, sexualidade etc), afinal, como um organismo vivo, a Onda passa a ser um só corpo: formado pelas células humanas a fim de garantir a própria sobrevivência em meio ao mundo de outros pobres individualistas. Podemos interpretar a Onda como um separador social, onde a catraca de acesso ao grupo é apenas aceitar suas ideologias construídas.
      Nasce, dessa forma, uma espécie de canibalismo ideológico, onde o próprio alimento são as concepções menores devoradas pela Onda. Contudo, não percebem as contradições de suas ideias, tampouco de que estas estavam passando a ser fascistas, algo que consideravam ter vencido (mesmo o fascismo não ter atingido a Alemanha, mas sim o nazismo, como ideologia autoritária). A "liberdade" em grupo usurpara os direitos individuais, que as gerações anteriores tanto lutaram para conseguir, e seriam jogados fora pelo simples luxo de se sentir superior aos que não participariam de um órgão incoerente.

-------------------------------------------------------
Otávio Lucas Alves da Silva
Graduando EC, 2012-1.
Monitor de Álgebra Linear para EC.
Bolsista do Programa de Iniciação Científica e Mestrado - dMat

Marcus Felipe Raele Rios

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Aug 14, 2013, 6:13:29 PM8/14/13
to Otavio Lucas Alves da Silva, Thiago Tales Carmo de Andrade, infosocied...@googlegroups.com
O filme mostra como é fácil implementar um governo autocrático mesmo em dias atuais, visto que até os próprios alunos,no inicio, duvidavam que seria possível começar um governo deste tipo na Alemanha dos dias de hoje. Com o desenrolar da historia percebemos o quanto um grupo deste tipo pode ficar forte com a união de ideais, e também percebemos o mal que isto pode fazer para os outros grupos que coexistem, que por não serem do mesmo grupo começaram a serem impedidos de frequentarem lugares que deveriam ser comum a todas as pessoas, somente por não participarem da "Onda".

Vinicius Emanuel Miranda Silva

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Aug 14, 2013, 6:48:15 PM8/14/13
to Marcus Felipe Raele Rios, Otavio Lucas Alves da Silva, Thiago Tales Carmo de Andrade, infosocied...@googlegroups.com
A obra mostra como um governo autocrático pode ser implementado em uma população quando apresentado a ela de um maneira mais "bonita", como uma forma de união e disciplina por exemplo. Mas o filme mostra também os efeitos desse sistema em quem está dentro e fora dele,mostra atos de execução e violência com quem não faz parte "da onda", competição entre "a onda" e outros grupos com ideias diferentes, a imagem de modelo que os membros "da onda" tem de seu líder assim como o efeito psicologizo que isso tem nos membros.

Felipe Nunes Walmsley

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Aug 14, 2013, 7:01:46 PM8/14/13
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O filme "A Onda" aborda o tema do estabelecimento de um regimento autocrático, nos moldes das ditaduras fascistas que marcaram a Europa no século XX. A forma escolhida de abordar o tema foi mostrar a história de um experimento didático realizado por um professor, que buscou exibir aos seus alunos as características dos regimes fascistas através da formação, junto aos alunos, de um grupo que emulava diversos dos traços de tais regimes. É interessante notar que os próprios alunos não acreditavam na presença dos fatores necessários para o surgimento de tais regimes nos dias atuais. Entretanto, tais fatores são mais universais do que aparentam, e um contexto favorável ao surgimento de tal regime pode sempre estar presente, embora de forma tênue.
É interessante notar o destaque que o filme dá à relação indivíduo-grupo. O filme mostra em diversos momentos como a formação e crescimento do grupo se deu em grande parte devido aos anseios, às relações pessoais e à ação de cada de um dos membros. Vários dos alunos se envolveram com o grupo por sentir um sentimento de descontentamento com o "marasmo" político vivido pela Alemanha. Outros, procuravam apenas um grupo do qual fazer parte. Alguns ainda buscavam utilizar-se do status do grupo para benefício próprio. E é justamente a relação entre a psique do indivíduo e o movimento das massas que torna possível o surgimento de tais regimes nos mais diversos contextos. O indivíduo faz refletir seus anseios no comportamento da massa, ao mesmo tempo que a massa molda o comportamento do indivíduo para que
este seja cada vez mais envolvido no movimento.
Entretanto, é justamente pela presença dos anseios do indivíduo na massa que essa pode sair de controle, como é o caso do filme. Cada ação que uma pessoa toma em um grupo como esse, tem seus efeitos amplificados devido ao respaldo que ela recebe dos muitos outros membros do grupo. As ações desordeiras ou violentas de um indivíduo podem levar a consequências drásticas, pois há sempre aqueles que irão segui-lo, aumentando as consequências de suas ações. E, como no filme, basta uma pessoa tomar um rumo perigoso para que tais grupos encontrem um final trágico.

Filipe Barbosa Lima

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Aug 14, 2013, 7:23:48 PM8/14/13
to Felipe Nunes Walmsley, infosocied...@googlegroups.com

O filme A Onda mostra o quão poderoso pode ser o sentimento de união e a força de um grupo: torna os integrantes especiais (parte de algo maior), ajuda mútua entre os integrantes (ajuda entre disciplinas diferentes, no apoio físico), apoio (torcida que levou a vitória), inclusão e aumento do circulo social.

Mostra também, a importância de um líder, fortificando o grupo ( inclusive utilizando símbolos: o nome, o símbolo a onda, camisa branca, aceitação de comprimentos), reunir integrantes com características diferentes que se completam, reunir pessoas canalizando suas energias, introdução da disciplina e ordem, incentivar ideias de nacionalidades. E principalmente a importância do líder acompanhar, monitorar seus seguidores ( se o professor tivesse monitorado o movimento, teria noção da sua dimensão e exagero: cidade toda pichada, por exemplo).

Contudo, o líder deve ser escolhido de forma sabia e principalmente possuir uma autocritica. Uma liderança errônea pode gerar uma massa manipulada disposta a cumprir qualquer ordem independente dos conceitos morais (condenado anteriormente pelos próprios integrantes do grupo), incentivar o extremismo, inibir a criatividade e segregação dos não-integrantes.

A união é poderosa e deverá ser canalizada corretamento, caso contrário poderá ter resultados catastróficos.



--

Jilmar Teixeira de Almeida Junior

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Aug 14, 2013, 7:47:52 PM8/14/13
to Filipe Barbosa Lima, Felipe Nunes Walmsley, infosocied...@googlegroups.com

O filme mostra primeiramente que não devemos subestimar nenhuma forma de governo, principalmente quando é levado por um líder carismático e que tem consigo a “maioria” do povo. Mostra também que um governo autocrático pode ser implantado mesmo quando não há exatamente um objetivo pelo qual lutar, talvez apenas pela insatisfação constante dos humanos.

Depois também vimos no filme que ao lidar com pessoas, mesmo com apenas alguns exemplos, devemos ter certo cuidado, pois pessoas são influenciadas e não sabemos exatamente como isso pode afeta-las, assim como toda a animação do “projeto: A onda” afetou os garotos que levaram aquilo a serio demais.

--
Jilmar Teixeira de Almeida Junior
Graduando em Engenharia da Computação - 2012.2
Monitora de Matemática Discreta - EC/SI

Danilo Alfredo Marinho de Souza

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Aug 14, 2013, 8:41:25 PM8/14/13
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Baseado em fatos reais, "A Onda" mostra o professor Rainer Wenger conduzindo um experimento em sala de aula em que simula uma autocracia. O filme é hábil em mostrar como uma autocracia é formada com poucos ingredientes: um líder carismático, um objetivo "benigno" e um grupo de pessoas influenciáveis. No caso, o professor, já admirado pelos alunos, assume o papel de líder. O objetivo benigno é ensinar os jovens de forma interessante e o grupo são os próprios alunos. 

Assim como uma ditadura de verdade,  o movimento chamado de "A Onda" sai do controle e assume vida própria, ameaçando a paz de todos os alunos da escola. O tema da ditadura parece distante da maioria da civilização ocidental moderna (até mesmo as gerações mais novas do Brasil, que saiu há menos de meio século de uma ditadura militar, parecem perder a noção do como se forma uma autocracia), soando como uma coisa do passado ou de civilizações atrasadas. Mas o filme nos aproxima da realidade, mostrando como é fácil surgir um movimento coletivo pernicioso. 

O fato de que esse movimento surgiu em um microcosmo da sociedade (o ambiente escolar) é um indício do maior perigo da ditadura: ela pode surgir de qualquer lugar, em qualquer contexto sócio-econômico. Essa é a grande mensagem do filme, e o grande alerta principalmente às novas gerações, que estão desacostumadas com tais situações extremas e são mais passíveis de se deixarem levar por um líder carismático. 

Gustavo Pimentel Bittencourt

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Aug 14, 2013, 8:59:20 PM8/14/13
to Danilo Alfredo Marinho de Souza, infosocied...@googlegroups.com
Achei muito interessante a abordagem utilizada no filme para explanar assuntos dotados de uma carga tão polêmica como o totalitarismo e os governos autocráticos. O cenário também não poderia ser melhor: uma Alemanha pós segunda guerra, onde assuntos que convergem nesse sentido são normalmente tratados de maneira bem delicada. É perceptível no filme como esse tema ainda parece incomodar profundamente alguns cidadãos em um misto entre tabu, ou até mesmo vergonha, a respeito dos acontecimentos chocantes do passado recente desse país.

Outro ponto que me pareceu bastante acertado condiz com a escolha do personagem principal: O Senhor Wenger, ou simplesmente Rainer, mostra-se no início do filme como um cidadão que parece levar um estilo de vida alternativo quando comparado a sua esposa e seus colegas de trabalho. Rainer parece simpatizar com o anarquismo, chegando a revelar inclusive que foi engajado no movimento durante sua juventude. Até hoje, anarquistas e totalitaristas são tidos como grupos bem distintos e avessos uns aos outros, cabendo inclusive aquela analogia barata da água e do óleo: pessoas nesses grupos dificilmente se misturam.

O desenrolar da história é simplesmente fascinante, com destaque para a forma como o próprio Rainer incorpora o papel de "líder" a medida que o movimento da "Onda" vai tomando sua forma e criando sua própria identidade. Sem dúvida, uma característica marcante é a força com que tais movimentos conseguem unir pessoas, direcionando seus focos para um ideal comum e superior ao próprio indivíduo. A forma como as pessoas são dragadas para dentro do movimento, no mínimo, deixa o espectador com aquela leve desconfiança que acontecimentos dessa natureza talvez não sejam mera casualidade, estando mais próximos da nossa realidade do que nós mesmos conseguimos imaginar.




2013/8/14 Danilo Alfredo Marinho de Souza <da...@cin.ufpe.br>



--
Gustavo Pimentel

Gabriel Bezerra Lima

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Aug 14, 2013, 9:24:54 PM8/14/13
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            O filme "A Onda" retrata uma experiência sócio-educativa de um professor (Rainer Wenger), ao aplicar aos seus alunos um regime fascista, para tirar a duvida de muitos alunos de como as pessoas conseguiam seguir o nazismo e acreditar nas atrocidades desse regime.

            Dentro da escola, os alunos passaram a pertencer a um grupo único, chamado "A Onda" onde eles tinham de uniformes (Camisa Branca e Calça Jeans) à Saudações próprias, formando uma espécie de união que nenhuma outra classe teve.

            Ao aplicar esse sentimento de igualdade entre todos, a maioria dos alunos começam a se identificar com o movimento, seguir fielmente as ordens do seu líder (o professor) e os preceitos da Onda, pois ele dava um rumo aos adolescentes que estavam sem e igualdade aos que sentiam diferentes, entre outros benefícios.        

            Dentre os alunos destaca-se Mona que não aceita o movimento, troca de turma e lidera um movimento "anti - Onda", por acreditar que aquilo acaba com a individualidade de cada um. Outro aluno que se destaca é Tim, que se destaca, pois pela primeira vez, sente que é igual aos outros, se destaca tanto que não agüenta ficar sem o movimento, quando o professor anuncia o fim (se matando ao final no filme).

            A experiência em questão mostra aos alunos que controlar a massa, implantar idéias por vezes absurdas, não foi assim tão difícil e mostra como os regimes fascistas em tese funcionam.

            O filme leva a pensar em como, por exemplo, o nazismo (apesar de ser considerada uma derivação do fascismo) subiu a cabeça dos alemães entre 1933 e 1945, que após a derrota alemã na primeira guerra, rebeliões civis entre a população, e um discurso muito bem elaborado que conquistou uma população enfraquecida, pois viram no regime uma maneira de acabar com os problemas sociais e econômicos do país.

Larissa Lages de Oliveira

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Aug 14, 2013, 9:28:13 PM8/14/13
to Gustavo Pimentel Bittencourt, Danilo Alfredo Marinho de Souza, infosocied...@googlegroups.com
O filme mostra que regimes totalitários e a manipulação de massas não ficou só no passado. Que atualmente mesmo ainda sofremos varias formas de manipulação, da mídia por exemplo, mesmo sem muitas vezes nem percebemos. Mas há uma grande diferença entre a manipulação para algo "inofensivo" como o consumismo e entre formar grupos fechados que discriminam qualquer um que não estiver de acordo com seus ideais. Esse é o foco principal do filme. O professor O professor Rainer Wenger queria mostrar que outra ditadura na Alemanha (como a que houve com Hitler) ainda poderia acontecer, e em partes é justamente isso que a Onda acaba se tornando.
 O filme é baseado em uma história real. Mas diferente do que o filme mostra ocorreu nos Estados Unidos. Na classe do professor Ron Jones, que resolveu fazer um experimento chamado de “Terceira Onda” com os alunos da escola onde lecionava em 1967, a Cubberley High School em Palo Alto – região que ficou famosa pela corrente crítica da comunicação surgida na década de 1940.
Outro tema que o filme trata é sobre a dificuldade dos professores hoje em dia em conseguirem ensinar algo. No filme (assim como na vida real) vários alunos estavam desinteressados, como se aquele conhecimento não fosse acrescentar nada a vida deles. O professor Rainer só conseguiu atenção dos alunos quando resolveu fazer o experimento da Onda e a fazer os alunos participarem, tornando a aula mais dinâmica e mais interessante. O filme mostrou também que tentar manipular pessoas dessa forma pode ser algo bastante perigoso.
Larissa Lages de Oliveira
Graduanda em Engenharia da Computação - 2012.1

Monitora de Matemática Discreta - EC/SI
Monitora de Lógica para Computação - EC

Rafael Goncalves Dias

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Aug 14, 2013, 9:41:57 PM8/14/13
to Larissa Lages de Oliveira, Gustavo Pimentel Bittencourt, Danilo Alfredo Marinho de Souza, infosocied...@googlegroups.com

            O filme mostra que através de ideias como nacionalismo,união,disciplina,respeito, é fácil alienar uma massa de pessoas que veem em uma pessoa a figura de um líder e na possibilidade dele solucionar seus problemas.A obra retrata um professor e a criação da “Onda”, sua experiência arriscada de mostrar para um grupo de alunos como se dá o processo de formação de um regime autocrático,e como isso deu errado.Os alunos,jovens alemães insatisfeitos e influenciáveis,são tocados com a maneira de falar,com os ideais propostos pelo professor e com o sentimento de igualdade transmitido pelo grupo,e passam,sem perceber,a adotar medidas dignas de um regime autocrático e altamente centrado na figura de um líder.Passam a se sentir superiores por integrar o movimento e começam a se reunir em grupos e a segregar os que não pertenciam a ele.No fim a experiência do professor foge ao seu controle e acaba de forma trágica com a morte de dois alunos.

                O filme nos faz refletir o papel do professor e a sua capacidade de formar opinião,e que é possível a formação de regimes autocráticos e ditatoriais nos dias atuais,bastando para isso a figura de um líder,um grupo de pessoas inconformadas e influenciáveis e um ideal.
 

Jaime Coutinho

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Aug 14, 2013, 9:56:56 PM8/14/13
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O Filme mostra como um professor de história consegue ensinar aos seus alunos o funcionamento de um regime autocrático. A forma com a qual ele ensina é interessantíssima - ele instaura um regime autocrático em sala de aula. Para isso, ideais de nacionalismo, união, respeito à pátria, etc são aplicados por um líder carismático, o professor. Mal sabia ele que a situação sairia facilmente de controle, seus alunos levariam o regime a sério e os resultados iriam se espalhar pela cidade.

 A Onda entra nos moldes impostos pelo seu líder. Entra de tal forma que o próprio não consegue mais reverter a situação, os exageros - incluindo violência a não membros - se tornam cada vez mais frequentes e culminam com a prisão de seu líder. A matéria - ao menos- foi bem passada.


Em 14 de agosto de 2013 22:28, Larissa Lages de Oliveira <l...@cin.ufpe.br> escreveu:

Karen Paula Pinto

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Aug 14, 2013, 10:14:49 PM8/14/13
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O filme é muito interessante porque é o modelo bem típico de grupos, ele faz você perceber como funcionam outros grupos da nossa sociedade e possui características de todo e qualquer grupo, por exemplo: o objetivo comum a todos, que no caso era a igualdade, que se dava através da padronização e essa padronização levava a um sentimento de comunidade (eles se sentiam mais fortes por estarem juntos) e um dos sentimentos mais importantes era o de pertencimento (que dava as pessoas um sentimento de proteção), isso tudo através do discurso ideológico do professor que cumpre o papel de líder, e é justamente essa ideológia que leva à identificação grupal. Outro fator importate, no caso do filme, foi a adesão ao grupo que foi feita pela maioria das pessoas. Já no caso do menino que se matou, o sentimento de pertença dele estava tão grande em relação ao grupo que ele não suportou a ideia do grupo desaparecer. Ainda no caso dele, o que eu percebi é que ele não tinha tanta seguraça em relação as outras áreas da sua vida, como família etc... e isso levou a sentir que sem o grupo ele não era nada, por isso ele se matou. Percebe-se também que o grupo “A onda” não poderiam aceitar outras ideias que não coubessem dentro da sua ideologia, assim qualquer pessoas que tivesse ideias diferentes era repreendida, a isso se acrescentava o fato de que o grupo estava tão unido e centrado nele próprio que qualquer pessoa que não pertencesse a ele sofria com violência e isso foi o motivo do professor ter acabado com o grupo.


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Jefferson Elder da Mota Nascimento

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Aug 14, 2013, 10:35:50 PM8/14/13
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 Indo um pouco mais além do paralelo com o facismo, que o filme "Die Welle" escancara para nós, podemos observar também que a falta de ideais e a descrença no futuro e até mesmo a vontade ser aceito fez com que os jovens abraçassem com força os ideais facistas d'A Onda. Não participar de A Onda era visto como uma afronta a unidade do grupo e a seus supostos ideais.
  Apesar de ter um desenvolvimento raso, o filme alcança seu ápice no final, onde o indivíduo(um dos estudantes visto como loser e que havia ganho algum status na organização, um lugar na sociedade)se vê desemparado, ele não é mais uma unidade com o grupo, tenta manter-lo a qualquer custo, mas vendo como tudo pelo que havia lutado desaparecera, não havia motivos para continuar vivendo.

Pedro Vitor Baptista de Moura

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Aug 14, 2013, 10:41:23 PM8/14/13
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O filme "a onda", faz uma crítica às pessoas pela ignorância que muitas tem sobre o regime autocrático, onde o professor vendo que muitas pessoas se questionavam como alguém podia obedecer hitler, etc as cegas, então de forma inteligente ele começa um movimento em aula, que o mesmo vai crescendo a ponto de surgir uma forma de "governo autocrático", onde pessoas que não aderiam eram na maioria "atacadas", e as pessoas do movimento seguiam sim as cegas a ideologia do mesmo. Assisti o filme pela primeira vez em 2009 numa aula de sociologia, e me lembro de sair da sala de aula estupefato, ao assistir de novo, continuei sentindo o mesmo, e concluo que o filme é extraordinário pelas críticas, mas também pela reflexão que traz para "nós" como comunidade .
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Lua Lazaro Jesus dos Santos

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Aug 14, 2013, 10:53:34 PM8/14/13
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O filme nos leva a reflexão da "ditadura democrática" que vivemos, no suposto mundo livre em que todos tem de ter um cel de ultima geração, participar de alguma rede, frequentar "alguns lugares" e principalmente da necessidade de que os todos saibam que esse individuo está inserido no contexto, e a pergunta é que contexto é esse? A questão é que somos induzidos a ser livre nos moldes da sociedade. Isto é liberdade? 
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