A primeira vez que vi o filme ‘A Onda’ foi em 2011. Porém, na época eu não tinha o senso crítico e a bagagem de experiência que tenho hoje. Assistindo o filme pela segunda vez me lembrei de um texto que li há algum tempo atrás na revista ‘Super Interessante’. O texto apontava que a influência exercida pelo professor no aluno é muito maior do que se pensa. A matéria conta que foi feita uma experiência com algumas classes de aula onde o professor ao invés de motivar e elogiar os melhores alunos, fazia isto com os menos destacados. Com o passar do tempo, aqueles alunos menos participativos começaram a se interessar mais pela disciplina chegando a ter um aumento significativo em suas notas.
O que me fez lembrar isso? No filme, o professor passa a instigar mais os alunos a participar, interagir na aula, trazer opiniões (isso lembra mais alguém? ^^), e dessa forma toda a turma ao final estava transformada. É justamente esse o caminho que os professores devem seguir com seus alunos. Aqueles devem servir como fonte de inspiração para estes.
O erro do professor do filme? Limite. Na hora que o aluno passou a ver aquela ideologia como única possível tornou-se difícil fazê-lo desapegar. Ou seja, existe um limiar onde até certo ponto um professor pode influenciar seus alunos. Isso mostra a importância da aula ser uma via de mão dupla. As contradições de ideias são preciosas para que haja o debate, apontamento de falhas e benefícios na ideia do outro.
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Esse filme ensina que uma mudança política tão radical causaria grandes consequências. Todas as formas de governo têm seus pontos positivos e negativos, no exemplo do filme, A Onda criou um sentimento de união entre os seus integrantes, pessoas que antes nem se falavam se tornaram parceiros e cooperaram para o bem de todo o grupo. Por outro lado, foi criada uma separação em relação ao resto do colégio, o que gerou conflitos, muitas vezes violentos. Também podemos ver no filme mudanças afetam diferentes pessoas de diferentes formas, negativas ou positivas, tornando impossível prever as consequências com exatidão.
Ao meu ver, a ideia do professor tinha tudo para dar certo, mostrando de forma dinâmica e didática como funciona uma autocracia, mas um fator foi determinante para o fracasso dessa ideia, as diversas interpretações dos alunos. No final do filme, o professor, percebendo que o que tinha criado tinha saído do controle, tentou reverter a situação, e estava conseguindo, até que Tim atira em um aluno e faz com que Rainer seja preso, isso prova que não se pode mudar tanto sem que se tenha efeitos colaterais.
Saber que o roteiro do filme de Dennis Gansel foi baseado em fatos reais só o torna mais perturbador e instigante. A tentativa pedagógica do professor Reiner Wenger (Jürgen Vogel) de por em prática um regime autocrático com seus alunos até perder o controle da situação pode parecer absurda, mas o longa é bem conduzido ao ponto de convencer que a experiência é assustadoramente viável, bastando que o líder saiba quais os pontos certos a serem trabalhados. Dizer que a ideia da “Onda” é uma loucura é uma conclusão rasa diante de tudo que dá estrutura a ela.
O grande atrativo da Onda acabou sendo a oferta do que os estudantes, mesmo sem se dar conta, demandavam, ou seja, respeito e tolerância para evitar o bullying, como no caso de Tim (Frederick Lau); o trabalho em grupo; uma meta a ser seguida por adolescentes confusos; desafios a serem vencidos; etc.
Uma análise possível é que as principais críticas não devem ser destinadas apenas ao professor, mas ao ensino prévio que os estudantes tiveram, pois todos encontraram na Onda pontos que a escola deveria oferecer desde os primeiros anos, porém acompanhados de senso crítico.
A lição explícita da Onda é que um regime autocrático não está tão distante e tão inerte quanto parece, ou quanto deveria. Em uma época carente de ideologia, quando ser politizado é quase um absurdo, um bom orador pode muito bem maquiar certos termos fascistas e exaltar o conteúdo integralista de um regime autocrático para dar vazão ao potencial de um grupo unido diante de um objetivo.
O que fica implícito no filme é que talvez seu conteúdo não esteja restrito a uma sala de aula alemã, distante da vida real. Em uma sociedade baseada no consumo, onde as pessoas são induzidas a comprarem roupas semelhantes, ouvirem músicas parecidas, consumirem os mesmos alimentos, etc., não é muito difícil supor que as pessoas abdiquem de sua individualidade, mesmo sem perceber, e prefiram um padrão a ser seguido a refletir sobre suas próprias vontades e necessidades. Acostumadas com a falta de senso crítico, ficam mais susceptíveis a ideologias políticas que aparentemente as fortalecem, mas na realidade são apenas manipuladas.
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O filme "A onda", mostra como uma pessoa carismática ou de confiança pode influenciar nas atitudes de um grupo. Os alunos, que adoravam o professor pelo jeito que ele ensinava, confiaram nele no inicio da atividade para fazer o que ele mandava. Todas as atitudes que o professor pedia para eles fazer, eram simples, mas fazia eles se tornarem mais próximos.
Com os alunos se tornando mais próximos, cuidando uns dos outros, eles passaram a querer fazer mais pelo grupo que foi intitulado de onda. Um deles teve a ideia de espalhar o símbolo do grupo por toda a cidade. Outro depois, falou para crianças que os únicos que poderiam entrar em certos lugares eram integrantes da onda. Depois começaram a ir contra quem não gostavam deles, afetando assim o relacionamento de um casal.
Esse filme mostrou como algumas atitudes influenciam em algo maior, e que esse "algo maior" pode perder o controle e não se tornar algo bom, e sim se tornar algo que pode ferir outros.
A natureza do ser humano jamais pode ser subestimada, tanto para o lado do bem como para o lado do mal absoluto. Com o final trágico, demonstra que, em pouco tempo a personalidade pessoal e individual de cada um é anulada em favor do grupo, do pensamento coletivo, por mais absurdas que sejam as idéias que dão base a todo tipo de ideologia. "A Onda" demonstra como é fácil moldar e formar a mentalidade das pessoas,bastando para isso reforçar a identidade do grupo e o espírito de união. Basta oferecer algo, como o professor ofereceu. Um líder, uma ideologia, algo para acreditar, algo que una pessoas completamente diferentes, mas que compartilham de um mesmo querer (ou o que elas acham querer). O uniforme, que da aos alunos a sensação de união, de finalmente fazer parte de alguma coisa, mas que na verdade só serve pra excluir aqueles que não o usam, e proteger apenas os que aparentam fazer parte. Ilusão de liberdade, de estar pensando por si próprio, mas na verdade os alunos deixam o professor pensar por eles. Falta de senso crítico e alienação. Fatores que dão certeza que esse assunto abordado não esta restrito apenas ao filme. Vivemos em uma sociedade consumista, que cada vez mais compram roupas parecidas (e de marca), ouvem músicas que estão na moda, até nos alimentos podemos notar um certo padrão. As pessoas preferem seguir um padrão em vez de pensar nas próprias vontades. Aqueles que saem do padrão são vitimas de preconceito, normal, pois o que é novo assusta. Preferimos viver no padrão do que mudar, do que revolucionar, do que pensar diferente, do que ser um individuo. Grandes líderes deram ao povo o que eles achavam que precisavam, e com isso tiraram suas individualidades.
Sugestões
de filmes que abordam o
tema revolução, a
quem interessar:
1. The Wave (1981)
País: Estados Unidos
Primeira versão do mesmo filme passado em sala.
Completo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=QBjeX5jPRi4
2.O
Judeu Eterno (Der
ewige Jude) | 1940
País: Alemanha
Um registro histórico que mostra como uma nação pode ser influenciada através da propaganda. O filme apresenta uma visita ao gueto Lodz, na Polônia ocupada, documentada por cinegrafistas alemães, enquanto ingênuos figurantes da comunidade judaica, aparentemente deixavam-se filmar, sem perceber a finalidade da matéria. O filme também possui raras imagens de clips internacionais extraídos de cinejornais e outras que procuram mostrar os judeus como trapaceiros e parasitas.
É um filme muito polêmico e sua venda e distribuição é proibida em países como Alemanha, França, Itália e Áustria. Idealizado pelos nazistas, com a intenção de "fazer a cabeça" do povo alemão, para que acreditassem que os judeus eram responsáveis pelas desgraças do mundo, inclusive da Alemanha, e que esta ameaça precisava ser eliminada.
Completo no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=YE7_lBP6mKM
3.Edukators – Os Edukadores (2004)
País: Alemanha/Áustria
Três jovens idealistas realizam protestos pacíficos, invadindo a casa de pessoas ricas para trocar os móveis de lugar e deixar mensagens de protestos. Numa de suas ações um deles esquece um celular, o que faz com que tenham que retornar ao local no dia seguinte. Porém o que eles não contavam era em encontrar presente o dono da casa.
4. O Grupo Baader Meinhof (2008)
País: Alemanha
Alemanha, anos 70. A ainda frágil democracia alemã é abalada por uma série de atentados a bomba. Um grupo liderado por Andreas Baader (Moritz Bleibtreu), Ulrike Meinhof (Martina Gedeck) e Gudrun Ensslin (Johanna Wokalek) combate o que acredita ser a nova face do fascismo: o imperalismo norte-americano. Eles têm o objetivo de criar uma sociedade mais humana, mas para atingi-lo usam métodos que espalham sangue e terror.
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O filme "A Onda" mostra como a autocracia surge e cresce, o professor quer mostrar na prática aos seus alunos que ainda hoje é possível que surjam autocracias. O professor começa a impor regras autocráticas e instigar nos alunos o interesse de participar. No entanto o professor perde o controle no que seria somente um exercício, pois alguns de seus alunos estão levando o movimento a sério e criando de certa forma um verdadeiro movimento. O filme mostra como a formação de um grupo, com características próprias cujos integrantes se identificam, gera a proteção entre eles, mas também a insatisfação com quem não participa e compartilha o modo como convivem.
O filme "A Onda" explora a possibilidade de se implatar o facismo nos tempos atuais. Em uma escola na Alemanha, tem-se uma semana de projetos e o professor Rainer, bastante popular entre seus alunos, é obrigado a apresentar um projeto para a classe com o tema Autocracia. No começo da semana, ele não por não gostar do assunto, pois era um ativista na sua juventude preferia trabalhar com o tema Anarquia, pergunta aos alunos as bases de um sistema autocrata e suas características. Conformado com a decisão, ele inicia um interessante experimento: o professor decide, então, mostrar às crianças como é viver em uma autocracia. No começo, ao falar sobre nazismo e facismo, facilmente os alunos se opoem a esses movimentos e afirmam que a Alemanha nunca voltará a ter um regime como esse. Nos dias seguintes, o professor mostra a eles as bases do sistema, e com seu poder persuasivo, acaba convencendo eles a paticiparem. Eles elegem um líder (no caso o próprio professor Rainer) que começa a imbuir neles as virtudes e práticas que acompanham uma autocracia ("Força através da disciplina", "Trabalho como um"). Os alunos obedecem e se tornam obcecados com isso. Logo, o que era para ser uma simples atividade de sala de aula, cresce como uma entidade social por si só, e o professor fica sem meios de reverter os efeitos disso.
A Onda (Die Wille), mostra como é fácil uma sociedade cair no facismo se for apresentado a eles de forma correta (União, disciplina, e um líder). Com o filme, pude perceber como os alunos gostaram da ideia, por não ter uma diferenciação entre eles, ou seja, um sentido de unidade, força. Além disso pude ver o lado ruim desse movimento, como ocorria com aqueles que não queriam ou não aceitavam fazer parte da Onda (eram ridicularizados, excluídos do grupo, sofriam abusos).
O filme "A Onda" explora a possibilidade de se implatar o facismo nos tempos atuais. Em uma escola na Alemanha, tem-se uma semana de projetos e o professor Rainer, bastante popular entre seus alunos, é obrigado a apresentar um projeto para a classe com o tema Autocracia. No começo da semana, ele não por não gostar do assunto, pois era um ativista na sua juventude preferia trabalhar com o tema Anarquia, pergunta aos alunos as bases de um sistema autocrata e suas características. Conformado com a decisão, ele inicia um interessante experimento: o professor decide, então, mostrar às crianças como é viver em uma autocracia. No começo, ao falar sobre nazismo e facismo, facilmente os alunos se opoem a esses movimentos e afirmam que a Alemanha nunca voltará a ter um regime como esse. Nos dias seguintes, o professor mostra a eles as bases do sistema, e com seu poder persuasivo, acaba convencendo eles a paticiparem. Eles elegem um líder (no caso o próprio professor Rainer) que começa a imbuir neles as virtudes e práticas que acompanham uma autocracia ("Força através da disciplina", "Trabalho como um"). Os alunos obedecem e se tornam obcecados com isso. Logo, o que era para ser uma simples atividade de sala de aula, cresce como uma entidade social por si só, e o professor fica sem meios de reverter os efeitos disso.
A Onda mostra como é fácil uma sociedade cair no facismo se for apresentado a eles de forma correta (União, disciplina, e um líder). Com o filme, pude perceber como os alunos gostaram da ideia, por não ter uma diferenciação entre eles, ou seja, um sentido de unidade, força. Além disso pude ver o lado ruim desse movimento, como ocorria com aqueles que não queriam ou não aceitavam fazer parte da Onda (eram ridicularizados, excluídos do grupo, sofriam abusos).
O filme A Onda mostra o quão poderoso pode ser o sentimento de união e a força de um grupo: torna os integrantes especiais (parte de algo maior), ajuda mútua entre os integrantes (ajuda entre disciplinas diferentes, no apoio físico), apoio (torcida que levou a vitória), inclusão e aumento do circulo social.
Mostra também, a importância de um líder, fortificando o grupo ( inclusive utilizando símbolos: o nome, o símbolo a onda, camisa branca, aceitação de comprimentos), reunir integrantes com características diferentes que se completam, reunir pessoas canalizando suas energias, introdução da disciplina e ordem, incentivar ideias de nacionalidades. E principalmente a importância do líder acompanhar, monitorar seus seguidores ( se o professor tivesse monitorado o movimento, teria noção da sua dimensão e exagero: cidade toda pichada, por exemplo).
Contudo, o líder deve ser escolhido de forma sabia e principalmente possuir uma autocritica. Uma liderança errônea pode gerar uma massa manipulada disposta a cumprir qualquer ordem independente dos conceitos morais (condenado anteriormente pelos próprios integrantes do grupo), incentivar o extremismo, inibir a criatividade e segregação dos não-integrantes.
A união é poderosa e deverá ser canalizada corretamento, caso contrário poderá ter resultados catastróficos.
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O filme mostra primeiramente que não devemos subestimar nenhuma forma de governo, principalmente quando é levado por um líder carismático e que tem consigo a “maioria” do povo. Mostra também que um governo autocrático pode ser implantado mesmo quando não há exatamente um objetivo pelo qual lutar, talvez apenas pela insatisfação constante dos humanos.
Depois também vimos no filme que ao lidar com pessoas, mesmo com apenas alguns exemplos, devemos ter certo cuidado, pois pessoas são influenciadas e não sabemos exatamente como isso pode afeta-las, assim como toda a animação do “projeto: A onda” afetou os garotos que levaram aquilo a serio demais.
O filme "A Onda" retrata uma experiência sócio-educativa de um professor (Rainer Wenger), ao aplicar aos seus alunos um regime fascista, para tirar a duvida de muitos alunos de como as pessoas conseguiam seguir o nazismo e acreditar nas atrocidades desse regime.
Dentro da escola, os alunos passaram a pertencer a um grupo único, chamado "A Onda" onde eles tinham de uniformes (Camisa Branca e Calça Jeans) à Saudações próprias, formando uma espécie de união que nenhuma outra classe teve.
Ao aplicar esse sentimento de igualdade entre todos, a maioria dos alunos começam a se identificar com o movimento, seguir fielmente as ordens do seu líder (o professor) e os preceitos da Onda, pois ele dava um rumo aos adolescentes que estavam sem e igualdade aos que sentiam diferentes, entre outros benefícios.
Dentre os alunos destaca-se Mona que não aceita o movimento, troca de turma e lidera um movimento "anti - Onda", por acreditar que aquilo acaba com a individualidade de cada um. Outro aluno que se destaca é Tim, que se destaca, pois pela primeira vez, sente que é igual aos outros, se destaca tanto que não agüenta ficar sem o movimento, quando o professor anuncia o fim (se matando ao final no filme).
A experiência em questão mostra aos alunos que controlar a massa, implantar idéias por vezes absurdas, não foi assim tão difícil e mostra como os regimes fascistas em tese funcionam.
O filme leva a pensar em como, por exemplo, o nazismo (apesar de ser considerada uma derivação do fascismo) subiu a cabeça dos alemães entre 1933 e 1945, que após a derrota alemã na primeira guerra, rebeliões civis entre a população, e um discurso muito bem elaborado que conquistou uma população enfraquecida, pois viram no regime uma maneira de acabar com os problemas sociais e econômicos do país.
O filme mostra que através de ideias como nacionalismo,união,disciplina,respeito, é fácil alienar uma massa de pessoas que veem em uma pessoa a figura de um líder e na possibilidade dele solucionar seus problemas.A obra retrata um professor e a criação da “Onda”, sua experiência arriscada de mostrar para um grupo de alunos como se dá o processo de formação de um regime autocrático,e como isso deu errado.Os alunos,jovens alemães insatisfeitos e influenciáveis,são tocados com a maneira de falar,com os ideais propostos pelo professor e com o sentimento de igualdade transmitido pelo grupo,e passam,sem perceber,a adotar medidas dignas de um regime autocrático e altamente centrado na figura de um líder.Passam a se sentir superiores por integrar o movimento e começam a se reunir em grupos e a segregar os que não pertenciam a ele.No fim a experiência do professor foge ao seu controle e acaba de forma trágica com a morte de dois alunos.
O filme nos faz refletir o papel do professor e a sua capacidade de formar opinião,e que é possível a formação de regimes autocráticos e ditatoriais nos dias atuais,bastando para isso a figura de um líder,um grupo de pessoas inconformadas e influenciáveis e um ideal.O filme é muito interessante porque é o modelo bem típico de grupos, ele faz você perceber como funcionam outros grupos da nossa sociedade e possui características de todo e qualquer grupo, por exemplo: o objetivo comum a todos, que no caso era a igualdade, que se dava através da padronização e essa padronização levava a um sentimento de comunidade (eles se sentiam mais fortes por estarem juntos) e um dos sentimentos mais importantes era o de pertencimento (que dava as pessoas um sentimento de proteção), isso tudo através do discurso ideológico do professor que cumpre o papel de líder, e é justamente essa ideológia que leva à identificação grupal. Outro fator importate, no caso do filme, foi a adesão ao grupo que foi feita pela maioria das pessoas. Já no caso do menino que se matou, o sentimento de pertença dele estava tão grande em relação ao grupo que ele não suportou a ideia do grupo desaparecer. Ainda no caso dele, o que eu percebi é que ele não tinha tanta seguraça em relação as outras áreas da sua vida, como família etc... e isso levou a sentir que sem o grupo ele não era nada, por isso ele se matou. Percebe-se também que o grupo “A onda” não poderiam aceitar outras ideias que não coubessem dentro da sua ideologia, assim qualquer pessoas que tivesse ideias diferentes era repreendida, a isso se acrescentava o fato de que o grupo estava tão unido e centrado nele próprio que qualquer pessoa que não pertencesse a ele sofria com violência e isso foi o motivo do professor ter acabado com o grupo.