> Voc� n�o me l�.
> Mas acho, pressinto
> que me sabe, linha
> por linha,
>
> quem eu fui.
> Voc� � minha tradu��o.
>
> Sou uma bruta.
> Sou cr�tica, sou crassa.
>
> Voc� que me l�,
> a�, na superf�cie,
> v� a superf�cie,
> n�o sabe dos subterr�neos,
> cheios de an�es e coisas assim,
> � l� que est� a eu
> que sou.
>
> Sou porque j� fui �guia.
> Fui e j� sou �gua.
>
> Mas fui pequena,
> diminuta
> e pobre.
>
> Fui medrosa,
> uma freira
> ou santa.
> Agora, o que sou
> ao claustro pertence,
>
> mas
> se revela a cada susto.
>
> Seu beijo, t�o perto do meu,
> sua barba.