Os desvarios de Patrícia

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Patrícia Reis Alvim

unread,
Jul 25, 2010, 2:05:34 AM7/25/10
to patricia_...@hotmail.com
 
Não estou longe.
Só estou quieta.
 
Shhhhhhhh
 
Não lembro, não lembro
em que momento
parei de sonhar
 
acordada?
 
 
 
 
 

Patrícia Reis Alvim

unread,
Jul 25, 2010, 2:15:48 AM7/25/10
to patricia_...@hotmail.com
 
Fiquei velha de te esperar,
amor que volta a me iludir como a romã
luzidia no galho que vejo
do alto e da mesma forma
não alcanço.
 

Patrícia Reis Alvim

unread,
Jul 26, 2010, 5:12:51 AM7/26/10
to patricia_...@hotmail.com
 
Hoje era hoje,
agora, já passou.
 
Você também e, daqui a pouco, minhas vontades.
Você que me deixa
tão cheia de vontades, quanto
as vontades que espero
despertar.
 
Ah, hoje também vi o centro
da cidade, visto de cima, e é lindo
ter paz nas alturas, prevendo
a balbúrdia,
lá embaixo,
tenho tanto medo de dizer
te amo ou coisa
parecida, ou seja,
tenho medo
do que sinto.
 
Você é uma delicadeza,
passa longe dos meus tormentos.
 
Você é um lindo ponto
de vista, você é um lindo
arabesco
nessa coisa clean que virou a minha vida.
 
Mas você é mesmo uma coisa,
invade meus sonhos.

Patrícia Reis Alvim

unread,
Jul 30, 2010, 2:14:38 PM7/30/10
to patricia_...@hotmail.com


> Voc� n�o me l�.
> Mas acho, pressinto
> que me sabe, linha
> por linha,
>
> quem eu fui.
> Voc� � minha tradu��o.
>
> Sou uma bruta.
> Sou cr�tica, sou crassa.
>
> Voc� que me l�,
> a�, na superf�cie,
> v� a superf�cie,
> n�o sabe dos subterr�neos,
> cheios de an�es e coisas assim,
> � l� que est� a eu
> que sou.
>
> Sou porque j� fui �guia.
> Fui e j� sou �gua.
>
> Mas fui pequena,
> diminuta
> e pobre.
>
> Fui medrosa,
> uma freira
> ou santa.
> Agora, o que sou
> ao claustro pertence,
>
> mas
> se revela a cada susto.
>
> Seu beijo, t�o perto do meu,
> sua barba.

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