ENC: Deficiente Ciente

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Fabio IDEIAS

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May 17, 2012, 5:50:34 PM5/17/12
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Enviada em: quinta-feira, 17 de maio de 2012 11:13
Para: fa...@ideiasdobrasil.org
Assunto: Deficiente Ciente

 

Deficiente Ciente


Tetraplégicos comandam braço robótico pelo pensamento

Posted: 17 May 2012 04:01 AM PDT

A participante no estudo S3 bebe com a ajuda do braço robótico comandado por seu cérebro (Foto: Divulgação/Nature)

A participante no estudo S3 bebe com a ajuda do braço robótico comandado por seu cérebro (Foto: Divulgação/Nature)

Caro leitor,

A matéria abaixo foi extraída do site Último Segundo e foi sugestão do leitor Carlos Eduardo Lemos.

Por Maria Fernanda Ziegler

Eletrodos inseridos no cérebro de pacientes com paralisia enviaram sinais de movimento para braço mecânico

Uma mulher tetraplégica foi capaz de pegar uma garrafinha térmica e beber café quentinho sem a ajuda de nenhuma pessoa. Os responsáveis pela façanha foram uma equipe internacional de cientistas que conectou eletrodos inseridos em seu córtex motor – parte cerebral responsável pelos movimentos voluntários – a um computador e um braço mecânico. Pela primeira vez em 15 anos, a paciente, conhecida no estudo como S3, conseguiu beber café usando seus próprios sinais neurais para fazer o movimento.

Quando uma pessoa quer se movimentar, ela libera um fluxo de sinais elétricos do cérebro para a medula espinhal. Interrupções nestas vias nervosas impossibilitam a passagem dos sinais elétricos, o que causa a paralisia.

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Os testes do braço mecânico controlado pelo pensamento foram feitos com dois pacientes que sofreram AVC há mais de 10 anos. Eles também têm a chamada síndrome do encarceramento, no qual o paciente não consegue mover os membros nem falar, e se comunica apenas por piscadas de olho que indicam as letras de uma palavra ou frase que querem informar. Os resultados do estudo foram divulgados no periódico científico Nature.

Pesquisadores americanos e alemães implantaram um conjunto de 96 eletrodos do tamanho de uma aspirina no córtex motor, no topo da cabeça dos voluntários. Os sinais cerebrais iam para um computador que decodificava os algoritmos e levava até o braço mecânico. O equipamento recebeu o nome de BrainGate2.

Veja o vídeo da paciente com paralisia comandando braço robótico com o pensamento

“Eu penso em movimentar a minha mão e o meu punho. É muito confortável e natural imaginar minha mão direita se movendo para a direção que eu quero que o braço robótico se mova”, contou S3, de 58 anos. S2, que prefere não ser identificada, usou os olhos para indicar as letras de seu relato divulgado à imprensa. A atividade também não exige concentração excessiva. De acordo com a paciente, ela não fez nada além do que estava acostumada a coordenar pelos pensamentos antes de perder os movimentos. “No início tive que me concentrar e focar os músculos que usaria para executar determinadas funções”.

Robert, o outro paciente que participou do experimento também informou que não teve dificuldade de comandar o braço robótico pelo pensamento. “Eu só imaginei que estava mexendo o meu próprio braço e o braço mecânico foi para onde eu queria que ele fosse”, anunciou o homem de 66 anos, que no estudo é referido pela sigla T2.

Os pesquisadores ficaram entusiasmados com o fato mesmo depois de anos de paralisia, o córtex motor dos dois pacientes continuou funcionando, sendo capaz de liberar sinais neurais.

Interação cérebro-máquina

Os sinais neurais enviados pelos pacientes foram interpretados por um computador do tamanho de uma geladeira, que é conectado ao braço robótico e aos eletrodos. Os pesquisadores destacaram que para cada indivíduo eles construíram um novo decodificador. “Cada neurônio é uma espécie de torre transmissão de rádio e tem centenas de sensores. Há um padrão comum para os movimentos, mas muda muito o conjunto de sinais dados por cada indivíduo para fazer cada movimento”, disse John Donoghue, neurocientista da Universidade de Brown e pioneiro no desenvolvimento do BrainGate, há mais de uma década.

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Para habilitar os computadores a interpretar os sinais neurais corretamente, Robert imaginou controlar o braço do robô, enquanto observava movimentos pré-programados. A atividade cerebral correspondente foi  gravada e usada para construir um mapa entre os padrões de sinais do cérebro  de Robert e as atividades realizadas pelo robô.

O equipamento ainda precisa passar por uma série de testes até que seja aprovado. Há ainda a questão financeira para comercializá-lo. “Eu acredito que seja questão de anos, menos de uma década que vamos conseguir comercializá-los”, disse Leigh Hochberg, neurologista da Brown Universidade.

Em crise, Reino Unido abre polêmica ao rever benefício para deficientes

Posted: 17 May 2012 01:30 AM PDT

Em crise, Reino Unido abre polêmica ao rever benefício para deficientesSecretário diz que 500 mil pessoas podem perder ajuda destinada a quem tem perda de mobilidade, incluindo ex-combatentes de guerra.

O governo britânico vai revisar seu sistema de benefícios sociais a pessoas com problemas de mobilidade, abrindo uma nova polêmica envolvendo direitos dos deficientes e cortes de gastos públicos.

O secretário de Trabalho e Previdência Social, Iain Duncan Smith, afirmou à imprensa local que cerca de 2 milhões de receptores do benefício – que pode chegar a cerca de R$ 370 por semana – serão revisados nos próximos quatro anos, e até 500 mil deles podem perder a ajuda financeira.

Entre eles, podem estar pessoas que perderam membros, incluindo ex-combatentes de guerra.

A medida é um dos mais controversos cortes de gastos previstos nas medidas de austeridade britânicas, que visam reduzir o deficit público do país, atualmente em recessão.

Cadeirantes protestam contra a reforma do sistema de saúde nas ruas de Londres
Polícia e pessoas com deficiência se enfrentam durante protesto na Bolívia

O secretário britânico afirmou que o número de pessoas que reivindicaram o benefício de mobilidade (chamado Disability Living Allowance) cresceu 30% nos últimos anos, gerando gastos estatais de até 13 bilhões de libras (cerca de R$ 40 bilhões) por ano.

Duncan Smith disse ao jornal ‘Daily Telegraph’ que as reformas têm como objetivo coibir abusos e implementar uma ajuda social mais ‘focada’ em pessoas com grandes dificuldades de mobilidade. Segundo ele, a perda de um membro não deve resultar automaticamente no recebimento de um benefício estatal.

‘Dor invisível’

Um documento oficial sobre o impacto das reformas foi lançado neste mês e, segundo o ‘Telegraph’, prevê que os gastos com os benefícios sejam cortados em 2,24 bilhões de libras anuais, e que 500 mil pessoas percam o direito de receber o dinheiro.

Para Duncan Smith, o benefício estatal ‘não é um medidor de doença, e sim de sua capacidade (para se movimentar e viver de forma autônoma)’.

‘Em outras palavras, (o benefício é para) quem precisa de cuidados e de ajuda para se mover. Essas são as duas coisas a serem medidas, e não a questão de se você perdeu um membro.’

Em resposta, o Partido Trabalhista, de oposição, disse que o secretário está lidando com a reforma ‘de maneira desdenhosa e descuidada’ e que deveria se desculpar por sugerir que ‘os deficientes não trabalham’.

E portadores de deficiência já realizaram diversos protestos em Londres, criticando a reforma. Alguns dizem ser vítimas de uma caça às bruxas.

Em entrevista ao jornal ‘Guardian’ há poucos meses, Holly Ferrie, 24 anos, portadora de uma condição severa semelhante a artrite que dificulta seus movimentos, diz que as pessoas a acusam de estar fingindo dores para receber benefícios.

‘Minha dor é invisível’, afirmou ela. ‘Se você não faz cara de dor, as pessoas te criticam. Tenho até medo de parecer saudável, porque as pessoas não vão acreditar (que tenho uma deficiência).’

Deficiência severa

A Disability Living Allowance é destinada a pessoas com deficiência física ou mental severa o bastante para que elas precisem de ajuda para se mover ou para cuidar de si mesmas. O benefício tem a mesma função do seguro-desemprego, que pode ser solicitado simultaneamente.

Duncan Smith declarou que os gastos com o programa têm crescido muito mais do que ‘os índices de doença e deficiência’ na sociedade e que os critérios para o recebimento do benefício são ‘muito vagos’.

Ele agregou que, nos padrões atuais, as pessoas que recebem a ajuda ‘nunca são vistas pelo governo, o que abre espaço para abusos’.

O governo britânico quer substituir o modelo, argumentando que, se este for mais focado, beneficiará mais quem realmente precisa de ajuda.

Fonte: G1; BBC Brasil

 

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