Crônica: É O AMOR

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hcaetano

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Nov 2, 2010, 11:05:59 PM11/2/10
to Crônicas de 2 minutos
Saudações!

Há pelo menos dois meses que não envio minhas crônicas. Talvez este
tempo tenha passado rápido que você nem notou. Mas pra mim estes dias
foram longos. Alguns davam a impressão que eram do tamanho de uma
semana. Felizmente, nenhuma adversidade dura mais do que podemos
aguentar. Graças a Deus, vivo atualmente dias que parecem ter 24
horas.

Por isso, sem perder tempo, leia aqui ou no meu blog a crônica "É O
AMOR", escrita para o Informativo da Unipac. Agradeço à equipe do
Informativo por permitir-me expressar minha visão do cotidiano com uma
pitada de emoção e sensibilidade.

Depois de ler "É O AMOR", se quiser saber o motivo de eu ter tomado
chá de sumiço, leia "O silêncio do sabiá", somente no blog
www.hcaetano.blogspot.com.

Espero que aprecie estas crônicas. Se gostou de alguma delas, deixe um
comentário no blog, ou responda neste email. Será um prazer ver sua
opinião no meu blog "Crônicas de 2 minutos".

Um abraço e fique com Deus.

Heron Caetano
www.hcaetano.blogspot.com
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É O AMOR

Para um homem falar de seus amores não é fácil. Homem gasta conversa e
fala com ânimo de coisas superficiais, como churrasco, casos de
polícia, do trabalho e do seu time. Rasgar a fantasia e deixar alguém
perceber o que está dentro dele, só por Deus mesmo. E é por Ele que
esta crônica está diante dos seus olhos. Portanto, peço licença para
falar de um relacionamento que tenho tido há alguns anos.

Não foi amor à primeira vista, posso lhe garantir. O sentimento veio
quando decidi ter afeição por ela, mas não foi nos primeiros dias. No
início, havia um interesse de fazer parte da vida dela, desfrutando de
suas virtudes. Nessa época, ela não me conhecia. Isso aconteceu aos
poucos, através de outros que já se relacionavam com ela.

Então, veio o dia que assumimos um compromisso. E dessa vez, comecei
diferente de como foi com as outras. Acho que por causa da idade, ou
do receio de não ter outra oportunidade, decidi mudar. Nos
relacionamentos antigos, eu já começava cheio dos “nãos” - não vai
durar 5 anos, não preciso me entregar, não dá pra agüentar muito.
Afinal, pensava: - Hoje os valores são diferentes, não precisa ser
como era no tempo do meu pai, ou de meu avô.

Sei que corro o risco de ser criticado no final destas linhas, mas eu
decidi querer o bem, e me orgulhar dela. Não que ela seja perfeita ou
a melhor de todas, entretanto foi criada, e se mantêm sobre princípios
firmes e retos, que não se vê muito hoje em dia nas outras.

Mas, nem tudo são flores. Confesso que já pensei em deixá-la, e quem
sabe, ela um dia não queira mais me ter também. Mas enquanto durar,
que seja intenso, de molhar a camisa. Só assim vale a pena. Não quero
que seja só pelo dinheiro, na base do toma lá, dá cá. Pois quando
acabar, acaba mal, com cicatrizes.

Como diz a canção dos dois filhos de Francisco: “é o amor, que mexe
com minha cabeça e me deixa assim”. Acredito que essa seja a melhor
forma de fazer parte da história dela. É claro que, nem se compara com
o amor que tenho por minha esposa e filhas, mas aprendi a querer bem e
valorizar a empresa que trabalho.

Heron Caetano
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