Divulgação Campanha +História - ANPUH-SP
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Divulgamos, abaixo, convite à Audiência Pública – na ALESP em defesa da História e de seu ensino:
"No próximo dia 20 de agosto (Quarta) a partir das 14h30 ocorre a Audiência Pública em defesa da História na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo.
Venha conosco e confirme a sua presença.
No Ato será lançado um manifesto em defesa da história e dos profissionais historiadores, docentes, pesquisadores e contamos com a sua participação nesta causa.
Venha conosco defender a História, a liberdade, a soberania nacional e a democracia.
O ensino de História e o trabalho de profissionais da História em salas de aula, nos espaços de estudo e pesquisas está sob ataque. Professores de História estão perdendo ou sendo ameaçados em seus empregos em função dos conteúdos das suas aulas, muitas vezes monitoradas e censuradas em escolas públicas e privadas para atender interesses ideológicos extremistas e ultraconservadores.
É nesse contexto que o governo estadual de Tarcísio de Freitas está ampliando a rede de escolas Cívico Militares, reduziu a carga horária de História na rede pública e está introduzindo um ensino por plataformas que confiscam, de forma completamente autoritária, qualquer espaço de liberdade e autonomia dos professores. O prefeito Nunes na Capital segue a mesma orientação. É preciso não esquecer que durante a Ditadura de 1964-1985 o ensino de História foi suprimido.
A História tornou-se novamente um alvo. Grupos e parlamentares extremistas de direita têm multiplicado ações de provocação como as recentes invasões aos prédios dos cursos de História na USP e UNICAMP. No mesmo sentido, proliferam nas redes sociais iniciativas de falsificação e negacionismos da História como o Brasil Paralelo, que oferece um curso oficializado em 2019 e que está sendo contestado no MEC pela Anpuh-Brasil.
O ensino de História nas escolas, a defesa da memória nacional e patrimônio cultural do povo brasileiro nos museus e arquivos, a pesquisa e reflexão sobre nosso passado e de outros povos, experiências e civilizações do mundo, dependem dos profissionais da História. Somos solidários a todas as áreas do conhecimento que vêm sendo atacadas.
Um povo sem passado, sem memória, sem capacidade de refletir sobre nossa experiência coletiva como nação e como parte da História da humanidade, está condenado a não ter futuro; será presa fácil dos demagogos, dos falsificadores, dos autoritarismos, das potências externas.
Por isso precisamos de +História, mais aulas, mais respeito aos profissionais, mais investimentos públicos em educação, pesquisa e cultura.
Quem conhece o passado não aceita qualquer futuro!
Diretoria
Gestão - 2024-2026"