Fwd: Edição Especial Revista REDES

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Edgar Reyes Junior

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Sep 9, 2020, 11:38:02 AM9/9/20
to Anderson Cavalcante, Andre Luis Reis, Andreia Barros, Caroline Cordova, Cintia Godoi, Daniel Carvalho, daniel mattos, Denise Quatrin, Diego Vinicius de Castro, Djalma Petit, Eduardo dias leite, Eduardo dias leite, eloisa gonçalves, Emil Hoffmann, Fagner Dias, Guilherme, guilherme Santana, Helena Falk Kichel, joana luiza, João frança, Julia de Almeida Sousa, Juliana Pinheiro, leticia moraes, Ludmila Ferreira Bandeira, Marina Moreira, Nazareno Araujo Araujo, Newton Jr, Nilson Santos, Paula Fonseca, Pedro Henrique Sousa, Rafael Farias, Raissa Pires, Renata Rezende, Rose, siegrid guillaumon, Simone Gelmini, Wagner Dias, Yasmim Santos, grupo...@googlegroups.com


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De: Ecoinovar <con...@ecoinovar.com.br>
Date: qua., 9 de set. de 2020 às 11:39
Subject: Edição Especial Revista REDES
To: <edgarre...@yahoo.com.br>


EDIÇÃO ESPECIAL: ANÁLISE DE REDES SOCIAIS EM AGLOMERAÇÕES (Clusters)

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EDIÇÃO ESPECIAL:
ANÁLISE DE REDES SOCIAIS EM AGLOMERAÇÕES (Clusters)

Editores Convidados:

Profa Dra. Mygre Lopes da Silva (Universidade Federal do Pampa - Brasil)
Prof. Dr. Paulo Cassanego Jr. (Universidade Federal do Pampa – Brasil)
Prof. Dr. Tiago Zardin Patias (Universidade Federal de Santa Maria - Brasil)

Para Newlands (2003), as principais pesquisas realizadas sobre aglomerações produtivas podem ser classificadas em 5 grandes correntes teóricas: 1) Teoria da aglomeração, que tem como início as pesquisas de Marshall (1982); 2) A escola Californiana de Custos de Transação, que tem seus primeiros passos com Scott (1988); 3) a Teoria da Especialização Flexível e Confiança, onde os primeiros expoentes foram Brusco (1982) e Granovetter (1985); 4) A Teoria do Ambiente Inovativo, que teve suas bases pesquisadas pelo grupo GREMI; e 5) a Economia Institucional Evolucionária, Corrente teórica desenvolvida  por  Amin e  Thrift (1992) e Amin (1999). 

Os principais conceitos utilizados para definir Aglomerações de 0rganizações, que são Distrito Industrial e Cluster, trazem como elementos importantes de sua concepção à proximidade e interações e o consequente aumento de retornos ou externalidades (positivas) para os atores participantes (Prats, Guia & Molina, 2008; Saether, 2014). Estes temas podem ser facilmente explorados por diferentes abordagens de pesquisa, como a utilização de Análise de Redes Sociais (ARS) (Junior, dos Reis Gonçalo, & Brandão, 2012). Este desenvolvimento de pesquisas utilizando-se de diferentes metodologias colabora para a criação de novas agendas de pesquisa na área (Lazzeretti et al. 2019).

Talvez a principal implicação gerencial da utilização de ARS seja a de permitir ao empresário identificar sua posição relacional no grupo de organizações e comparar a sua posição com os demais, de forma a traçar estratégias de desenvolvimento de relações no sentido de melhor se posicionar em termos relacionais (Junior, dos Reis Gonçalo,  & Brandão, 2012). Por fim, a análise de redes, a partir de um reposicionamento de técnicas de análise estrutural, é uma alternativa que permite interlocução entre as ciências econômicas e sociais (Macías, 2002).

Além disso, a investigação sobre a liderança e o relacionamento entre os diferentes atores, organizações e regiões (Hoppe & Reinelt, 2010), as práticas adotadas pelas redes e o processo de internacionalização de empresas (Bulgacov et al., 2012) e as ações colaborativas e de sustentabilidade adotadas nos agrupamentos, em detrimento da visão centrada na empresa (Ryan, Mitchell & Daskou, 2012), os processos de aprendizagem organizacional por meio de mecanismos como a rivalidade e a cooperação (Martínez-Del-Río & Lorente, 2014), a governança estrutural e estratégica e os resultados de desempenho (Kano, Tsang & Yeung, 2020) podem contribuir para a discussão e o desenvolvimento de vantagens competitivas de longo prazo para as organizações integrantes.

Cabe considerar que a gestão destes agrupamentos, ou de seu pertencimento em quanto organização, torna-se desafiadora devido às dificuldades sanitárias, sociais e econômicas provocadas pela pandemia de COVID-19. Nestes períodos de incerteza, as discussões em ARS também podem identificar padrões, comportamentos e expectativas dos agentes diante do isolamento e distanciamento social.

Neste sentido, o objetivo é capturar insights sobre a Análise de Redes Sociais e de Redes Organizacionais, com o intuito de aprimorar e aprofundar o conhecimento dos estudos organizacionais.

Áreas de investigação podem incluir (Mas não estão limitadas a):  

-  Mapeamento de Redes de difusão de Conhecimento/ Inovação no aglomerado; - Análise de Relações Sociais entre empresários / trabalhadores; 
-  Análise de Redes Sociais no mapeamento de relações na cadeia de suprimentos;
-  Relação entre relações sociais e ciclo de vida do agrupamento;
-  Mapeamento das estruturas de governança e seus resultados de desempenho;
-  O Papel das redes de agentes no desenvolvimento da criatividade no Aglomerado;
-  Proximidade organizacional, institucional, social e cognitiva no aglomerado e a colaboração entre organizações.;
-  Contribuição teórica sobre Análise de Redes Sociais e Redes Organizacionais;
-  A liderança nas Redes Organizacionais;
-  Internacionalização nas Redes Organizacionais;
-  Sustentabilidade em Redes Organizacionais;
-  Dinâmica das redes durante o surto de COVID-19 e perspectivas para o póspandemia.

Esta edição especial busca captar estudos originais, a partir de diversos enfoques, sejam eles teóricos, empíricos, quantitativos, qualitativos, entre outros. Os artigos podem ser enviados a partir do portal do usuário, respeitando as normas da revista.

Para participar da edição especial, envie uma versão do seu artigo para Paulo Cassanego Junior <paulo...@gmail.com> antes de 30 de outubro de 2020.

Referências

Bulgacov, S. et al. (2012). Internacionalização de Empresas Participantes de Clusters: Condicionantes e práticas relacionais. Redes. Revista hispana para el análisis de redes sociales, 23(7), 202-232.

Hoppe, B., Reinelt, C. (2010). Social Network Analysis and the Evaluation of Leadership Networks. The Leadership Quarterly, 21(4), 600-619.

Junior, E. R., dos Reis Gonçalo, C., & Brandão, C. N. (2012). Mapeando as relações sociais em aglomerados de empresas. Redes. Revista hispana para el análisis de redes sociales, 23(2), 178-201.

Kano, L., Tsang, E. W., & Yeung, H. W. C. (2020). Global value chains: A review of the multi-disciplinary literature. Journal of International Business Studies, 1-46.

L. Lazzeretti, F. Capone, A. Caloffi & S. R. Sedita (2019) Rethinking clusters. Towards a new research agenda for cluster research, European Planning Studies, 27:10, 1879-1903.

Macías, A. G. (2002). Redes sociales y" clusters" empresariales. Redes. Revista hispana para el análisis de redes sociales, 1(1).

Martínez-del-Río, J., & Céspedes-Lorente, J. (2014). Competitiveness and legitimation: the logic of companies going green in geographical clusters. Journal of Business Ethics, 120(1), 131-146.

Prats, L., Guia, J., & Molina, F. X. (2008). How tourism destinations evolve: The notion of tourism local innovation system. Tourism and Hospitality Research, 8(3), 178-191.

Ryan, A., Mitchell, I. K., Daskou, S. (2012). An interaction and networks approach to developing sustainable organizations. Journal of Organizational Change Management, 25(4).

Sæther, B. (2014). Socio-economic Unity in the Evolution of an Agricultural Cluster. European planning studies, 22(12), 2605-2619.
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