Gustavo, não estou mais acompanhando do desenvolvimento do Grok. Estou
usando Django em todos os projetos onde poderia usar Grok, e estou
muito muito satisfeito com o Django.
Sei que a comunidade Grok está se preparando para lançar o 1.0
brevemente, mas acredito que a maioria das críticas e sugestões que o
Dircei Tiegs e eu fizemos naquela thread original continuam sem
solução (por favor me corrijam se eu estiver errado). É um problema de
atitude dos core developers do Grok: eles estão acostumados a caçar
funcionalidade na imensa codebase do Zope 3 e integrar esta
funcionalidade "na mão". Eles gostam de trabalhar desta maneira, e
consideram que isso deixa o Grok mais focado na sua missão essencial
que é tornar a vida do desenvolvedor Zope 3 mais fácil, pelo menos é o
que eu acho que seja a visão dominante da equipe.
Então 11 meses depois a minha impressão (posso estar enganado) é que
talvez seja melhor esperar o Grok 2.0, ou então esperar o surgimento
de algum outro projeto montado sobre a infra-estrutura do Grok, que
forneça uma solução mais completa e fácil de usar para meros mortais
como eu. Isso é mais ou menos o que aconteceu com o CMF, que era um
framework fantástico mas muito difícil de integrar em uma aplicação
real, até que surgiu o Plone, que é uma aplicação real e pronta para
usar baseada no CMF que mostrava o caminho para quem precisava da rica
funcionalidade do CMF mas não sabia como juntar as peças.
Eu gostaria muito de estar errado nesta minha avaliação, e posso mesmo
estar porque não estou usando o Grok desde que escrevi aquela
mensagem. Mas de veze em quando eu leio a lista Grok-dev, e as
questões discutidas continuam muito voltadas para questões profundas
do framework, e não vejo muito tráfego no sentido das melhorias que o
Dirceu e eu estávamos propondo.
[ ]s
Luciano