Bom dia pessoal,
Gostaria de propor uma discussão mais abrangente sobre os padrões da TV
Digital brasileira antes de sairmos escrevendo códigos. A lista é nova e
me parece que estamos começando a codificar sem antes haver uma
equalização das informações sobre o que acontece no ambiente.
É muito importante equalizar e informar a todos sobre quais as
diferenças de se ter o Ginga completo suportado pelos
receptores/codificadores e sobre o padrão que se está sendo colocado no
hardware vendido atualmente no país. Saber qual a diferença entre se
trabalhar com o Lua em relação ao Java e quais as implicações.
Gostaria de debater para que os desenvolvedores estivessem conscientes da sua participação
no desenvolvimento e saber para que lado estão indo, ou na direção do
padrão livre e aberto ou na direção de padrões fechados e proprietários (como é o caso da indústria da mídia hoje), recheado de lobbys.
Acho importante porque as vezes o desenvolvedor pode até achar que está
contribuindo para um padrão aberto e na verdade não está.
Tenho acompanhado de perto a questão da TV Digital desde a definição,
participei das consultas públicas e de vários eventos com a equipe da PUC-RJ e comunidade Ginga Brasil. Trabalho com a equipe que conquistou o primeiro lugar na categoria Inclusão Digital com o
projeto “TV Digital Social” no Concurso Latinoamericano de Conteúdo para
TV Interativa, realizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC)
durante o II Workshop de TV Digital Interativa (WTVDI / WebMedia 2010).
Coloco aqui o link de uma
entrevista do professor Luiz Fernando,
um dos pais do ginga, a respeito de suas preocupações em relação ao
rumo do padrão no país. Essa preocupação levou o governo a modificar a
portaria sobre a produção de equipamentos para tv digital
obrigando a inclusão do ginga nos conversores produzidos no país
Sei que para muitos isso pode ser monótono, mas será que todos conhecem completamente o ambiente em que estão sendo inseridos?
Fica aqui a proposta.
Saudações,
José Luis Pissin (pizza)