Se percorrermos uma das nossas Escolas Secundárias, é difícil deixar de reparar na quantidade de alunos (dos mais novos aos mais crescidos), que usam algum tipo de piercing e ou tatuagem. Ao que parece está na moda e a juventude, e não só…, impulsionada por muitas estrelas da música e futebol, protagonizam uma forma de estar assumidamente diferente em relação às gerações dos seus pais.
Há cerca de 3 anos atrás, o deputado Renato Sampaio, apresentou
um projeto de lei, que previa que os jovens menores de idade, ficassem proibidos
de fazer uma tatuagem ou colocar determinados tipos de piercings
(piercings na língua, na boca, na proximidade de vasos sanguíneos, nervos
músculos e sobre quaisquer lesões cutâneas; quanto a materiais, são proibidos
piercings de prata e revestidos a ouro). Defendia que "um jovem pode gostar e
decidir fazer uma tatuagem sem medir as consequências, mas terá de ficar com ela
para sempre".
Para além da questão estética, o objetivo daquele projeto de lei, visava introduzir regras para o exercício da atividade de tatuador, definindo quais os materiais e utensílios que podem ser utilizados, quer na aplicação dos adornos, quer na fase de cicatrização. Pretendia-se, dessa forma, reduzir o risco de complicações como infeções, reações alérgicas, rejeição da peça e cicatrizes.
A lei não foi avante. A moda impera e, em muitos casos, à revelia de pais que definitivamente não se reveem naquilo.
Ora, perante isto, importa perguntar: