Procuro uma família - Adoções sem acepções

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Toni Reis

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Jun 22, 2017, 9:51:46 AM6/22/17
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Procuro uma família - Adoções sem acepções

Pessoas, se nós tivéssemos um apartamento maior e recursos financeiros, nós adotariamos...

Você  poderia adotar o Wesley, de 15 anos?

Venha  participa do do Grupo Adoções sem acepções - https://www.facebook.com/groups/familiaharradreis/

Toni Reis

Procuro uma família que  me  adote

Numa pequena cidade do interior do Paraná vive um menino de 15 anos, pardo e que mora num abrigo desde os 06 anos de idade. Sim, menino porque sua alma e seu espírito são de um menino que sempre desejou uma família que nunca veio. Ele foi Destituído do Poder Familiar com 09 anos de idade, e até o início da adolescência ele tinha muita esperança de pertencer a um pai ou a uma mãe ou a ambos. Este dia, porém,  não chegou e ele perdeu a fé. Mas como assistente social, não posso permitir que uma pessoa tão jovem se desencante com a vida tão cedo e não tenha mais fé. Por isso venho aqui contar resumidamente sua história.

Wesley estuda o 9° ano. Faz capacitação do Programa Jovem Aprendiz e curso de língua estrangeira (espanhol). Sua identidade de gênero e orientação sexual está indefinida. Gosta de dançar, inclusive participa de grupos de dança e faz apresentações no município e fora também. É um aluno muito dedicado e estudioso! Mas quando houve um não ou é contrariado sua defesa é o boicote e o isolamento.

No final da infância teve padrinhos afetivos heterossexuais, mas com o passar do tempo houve um distanciamento. Na verdade, Wesley nutria o desejo íntimo de ser adotado. O tempo passou e nada aconteceu como esperava.... Nascer numa família, não é a mesma coisa que nascer para uma família. Ele sabe isso, ele sente isso todos os dias. Originariamente, eram quatro irmãos. O mais velho não chegou a ser acolhido, mas 'pulou' de família em família até ser recebido por um familiar distante em outra cidade e foi morar numa comunidade quilombola. Hoje o irmão é adulto, mas não existem vínculos. 

O segundo irmão cresceu também num abrigo. Wesley viu seu irmão completar 18 anos, ser desacolhido e voltar a morar com a mãe biológica, alcoolista. Há também um terceiro irmão, um ano mais velho, hoje com 16 anos de idade, portador de deficiência física leve e intelectual severa. Também acolhido.

Hoje, a fé de Wesley se resume em acreditar que o melhor que a vida pode lhe oferecer é o que quatro paredes de um abrigo tem para disponibilizar. Nada Mais. Não se permite sonhar em viajar, conhecer pessoas e lugares legais, apreender com a experiência e usufruir um pouco do sentimento de se sentir valorizado. Do sentimento de se sentir alguém.

Se você é capaz de respeitosamente fazer a diferença que uma família faz na vida de alguém, então reserve um tempo para um email. Obrigada.

Att, Ute Lia Jagnow

ul...@tjpr.jus.br

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