ATÉ ONDE PODE IR A OMISSÃO DO PODER PÚBLICO?

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May 29, 2019, 7:26:36 AM5/29/19
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS – ORIGENS E EFEITOS

O QUE A SOCIEDADE PENSA SOBRE O ASSUNTO

 

 

Em pesquisa realizada – única até hoje no Estado - pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental e Social / NEPAS, grupo sem fins lucrativos, acessada via www.nepas.com.br , foi avaliado o perfil da percepção ambiental da sociedade na Região da Grande Vitória (Vitória, Cariacica, Serra e Vila Velha) tendo como base 960 entrevistas, com um erro associado  de mais ou menos 3%. 

Apesar da temática “Mudanças Climáticas” ser do pleno interesse da sociedade, com  requerimentos protocolizados junto aos Conselhos Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA) e Estadual de Recursos Hídricos (CERH), por entidades da sociedade civil com assento nestes Conselhos (Junho de 2018 e Abril de 2019)1 até hoje, de forma inexplicável, nada foi feito por parte dos gestores ambientais no que se refere a convocação de reunião conjunta dos Conselhos para analisar e propor ações (corretivas e preventivas) que possam balizar a ação do Poder Público.

Entre outros questionamentos, foi perguntado aos entrevistados se conheciam o termo “Mudanças Climáticas”, obtendo-se respostas afirmativas em percentual que oscilou entre 18 e 23%. Para “Efeito Estufa” oscilou entre 1 e 2%, “Aquecimento Global” 17 e 22% e para “Desenvolvimento Sustentável” entre 11 e 20%, o que evidência a distância entre a sociedade e os conceitos básicos do conteúdo da pesquisa.

Foi pesquisada a causa das Mudanças Climáticas, observando-se a seguinte resposta: “devido a atividade humana” (entre 15 e 19%), questionando-se também se o Aquecimento Global (causa das Mudanças Climáticas) seria um problema sério, apenas 3 a 8% dos entrevistados confirmaram o fato.

A ação do Poder Público foi avaliada em termos de assegurar condições para a minimização do processo de Mudanças Climáticas, sendo, por 10 a 13% dos entrevistados, considerado como uma fraca ação, e 7 e 8%, uma muito fraca. 

Questionado se as instituições de ensino superior (públicas e privadas) estão preparando adequadamente os profissionais que deixam as faculdades de modo a poder enfrentar o tema Mudanças Climáticas, apenas 4 a 8% indicaram que sim.

Consultados se conheciam alguma organização não governamental (ONG) que atuasse na região onde mora, 21 a 23% disseram que não, além de acusar um reduzido acesso a sites ligados à temática ambiental (0,5 e 2% disseram que sim).

Perguntados se teriam interesse em ter maiores informações sobre o tema Mudanças Climáticas, foi observado respostas entre 5 e 8%. Quanto a Aquecimento Global as respostas oscilaram entre 9 e 11% e em relação a Efeito Estufa, 4 a 5%.

Perguntados se teriam interesse em ter maiores informações sobre o tema Mudanças Climáticas, foi observado respostas entre 5 e 8%. Quanto a Aquecimento Global as respostas oscilaram entre 9 e 11% e em relação a Efeito Estufa, 4 a 5%.

Questionados se a sociedade teria poder para exigir ações do Poder Público em relação as Mudanças Climáticas, 9 a 14% indicaram que a sociedade tem pouco poder, mas que deveria lutar para reverter esta situação.

Visando entender como a sociedade percebe os efeitos decorrentes das Mudanças Climáticas, foram observadas as seguintes respostas: “aparecimento de efeitos climáticos extremos” (8 a 15%), “elevação do nível dos mares” (11 a 17%), “derretimento das geleiras” (12 a 19%), “redução na disponibilidade de água” (4 a 12%), “desertificação” (7 a 14%), “efeitos na agricultura” (2 a 11%) e “efeitos sobre a saúde da população” (4 a 12%), contexto que caracteriza uma visão muito limitada da problemática das Mudanças Climáticas.

Consultados se participaram de alguma palestra / evento sobre o assunto, apenas 17 a 21% indicaram que sim.

Concluindo, dando ênfase apenas as conclusões prioritárias que ficam fundamentadas pelos resultados da pesquisa, pode-se inferir que a sociedade não está plenamente informada das causas e efeitos decorrentes da problemática das Mudanças Climáticas, ignorando – o que nos parece mais preocupante – o custo que deverá assumir no processo de (no mínimo) redução dos fatores que induzem o crescimento dos efeitos decorrentes da protelação do início das ações a serem adotadas.

O ato de protelar a discussão por parte do Poder Público, que inicialmente foi iniciada com a criação do Fórum Estadual das Mudanças Climáticas, que deveria operacionalizar o Plano Estadual de Mudanças Climáticas, mas que nos anos mais recentes foi (inexplicavelmente) desativado, evidencia a necessidade de reavaliação da postura adotada.

Abrir a discussão com a sociedade – esclarecendo os problemas e propondo formas de minimizar os efeitos decorrentes das Mudanças Climáticas – de modo que a mesma entenda claramente os custos a serem assumidos, é o único caminho para assegurar resultados concretos na ação que irá impactar muito a sociedade nos próximos anos. Ignorar (ou, o que é pior, excluir) a participação da sociedade é um risco que não deveria ser assumido pelo Poder Público, sob pena de, no futuro, ter que assumir a plenitude da chegada a uma situação irreversivelmente crítica.

 

Roosevelt Fernandes

Membro do CONSEMA e do CERH / Brasil – ES

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De: foru...@googlegroups.com <foru...@googlegroups.com> Em nome de Mater Natura
Enviada em: quarta-feira, 29 de maio de 2019 05:20
Para: Fórum ONGs <foru...@googlegroups.com>
Assunto: *[Fórum Nacional de ONGs] Newsletter Mater Natura | Maio 2019

 

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