Atas Varias para conhecimento

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Emanuel Garapa

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Oct 14, 2016, 8:28:30 AM10/14/16
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Varias at

Ata da Assembleia Geral Ordinária do Fórum Música Sergipe, realizada no dia 25.1.2011.

 

Às dezenove horas e cinquenta e cinco minutos do dia vinte e cinco de janeiro do ano de dois mil e onze, na Casa Rua da Cultura, foi realizada a Assembleia Geral Ordinária do Fórum música Sergipe (FMS), para tratar da seguinte pauta:

 

a) Deliberações sobre a elaboração do Estauto do FMS;

b) Definição de data para reunião conjunta do FMS e o Fórum Permanente de Música de Sergipe (FPMS), intermediada por representante(s) do Fórum Nacional de Música (FNM).

 

Iniciando os trabalhos, Aragão abriu espaço para os informes, quais foram:

·         Por Alexandre Hardman: informou aos presentes sobre a entrevista fornecida ao jornal Cinform a respeito da perseguição da Emsurb sofrida por ele, que constará na edição do dia 31.1.2011;

·         Por Alemão: informou que nos próximos dias serão disponibilizadas no fórum virtual novas propostas da Funcaju relativas à música, a exemplo do que foi feito com o projeto “Ossos do Ofício”;

·         Por Verlane: encontra-se disponível ainda no fórum virtual o questionário, instrumento de sua pesquisa sobre a música do estado, para fins de contribuição na elaboração.

 

Entre os informes, houve a manifestação do Presidente do Movimento “Salve”, Tonico, que se negou a assinar a lista de presença, alegando que esta poderia ser utilizada para outros fins. Manifestou-se também a Presidente do FPMS, Malva Malvar, no ato do informe dado por Alemão, sugerindo que as ações da Funcaju e do Governo deveriam ser igualitárias e que havia nos Conselhos de Música do Brasil representatividades legítimas instituídas em cada estado.

Antes de adentrar a pauta, Alemão solicitou que fosse tratado como cidadão e profissional da música, e não como representante do Governo, pois estava presente na reunião enquanto membro do FMS, professor e profissional da música sergipana.

Adentrando a pauta, foi proposto por Aragão, no item “a”, que se criasse uma comissão de elaboração do Estatuto, a ser apresentado na próxima Assembleia, já marcada no calendário oficial para o dia 22.2.2011. Dentre os voluntários, foi votado e aprovado por maioria absoluta que a referida comissão será composta pelos membros:

·         Antônio Rogério;

·         Samírinys Alves Pereira;

·         Deilson Pessoa;

·         Werden;

·         Alemão;

·         Igor Mangueira;

·         Serginho;

·         Tom Ramos.

 

No item “b”, foi votado e aprovado por maioria absoluta que a data a ser sugerida ao FNM e ao FPMS para a reunião conjunta sobre a representatividade da música sergipana ante o foro nacional, será 29.3.2011, devendo ser definido até lá como se dará o custeio das despesas com transporte e estadia do(s) representante(s) do FNM que intermediará(ão) a citada reunião.

Porém, antes da deliberação acima, foi aberto debate a respeito do item da pauta, cujos inscritos e respectivas colocações seguem:

·         Malva Malvar: afirmou que foi eleita representante da Música em Sergipe, de forma direta, pelo FMS e em sua atuação adquiriu posto no Colegiado do Ministério da Cultura (MINC). Afirmou também que não se comprometeu a custear despesas com transporte e estadia do(s) representante(s) do FNM, como dito por Deilson na exposição do item em assembleia;

·         Joaquim: enfatisou que este é um momento crucial para a música de Sergipe, e sugeriu que as questões levantadas sobre a divisão da classe poderiam se resolver com a unificação dos dois fóruns, o FMS e o FPMS;

·         Verlane: por haver presentes pessoas que não participaram do processo de formação dos fóruns, esclareceu que Malva Malvar foi eleita, mas que, no decorrer de seu mandato, tem agido sem a participação do FMS e fundou repentinamente o FPMS. Em Assembleia ocorrida em data passada Malva havia se retirado do FMS. Verlane afirmou que Malva agiu de forma equivocada e questionou-a sobre a possibilidade de unificar os dois fóruns sem liderá-los;

·         Eduardo Prudente: chamou os presentes à ação, à discussão sobre a lei de implantação do ensino de música no estado, ao acompanhamento dos editais junto ao Governo e à afinação do pensamento para melhorar o fluxo das reuniões;

·         Tonico: propôs a unificação dos dois fóruns, desde que Malva Malvar continue coordenando as atividades, valorizando sua atuação e sugerindo dirimir as distorções dos debates e os possíveis favorecimentos políticos. Nomeou, ainda, o FMS como o “Fórum do Governo de Sergipe” e lançou à reflexão a interrogativa “onde está o progresso da música em Sergipe?”;

·         Aragão: afirmou que o FMS tem o direito de cobrar de Malva os resultados de sua atuação enquanto membro do Colegiado do MINC e representante da música do estado. Esclareceu que o FMS, autonomamente, abriu diálogo com o FNM para discutir políticas públicas. Atentou para a importância da elaboração do Estatuto e da valorização da coletividade, repudiando a criação deliberada de outros fóruns de forma irregular. Enfatisou, ainda, a necessidade de a categoria eleger um delegado e um suplente para representá-la nacionalmente;

·         Antônio Rogério: lembrou que esteve na Feira de Música Brasil 2010 e reconheceu a representação de Malva como legítima ante o FNM, e que ela expôs os acontecimentos estaduais na Feira. Antônio Rogério afirmou que Malva se apropriou da liderança enquanto as reuniões do FMS não contavam com a presença dos membros. Ao mesmo tempo, Antônio colocou em prioridade a demanda do cenário musical sergipano e propôs a unificação dos fóruns;

·         Negão: levou o debate a outro viés, solicitando ações de cobrança ao governo para resolução da problemática da “Poluição Sonora”, que tem tolhido os artistas em diversas apresentações;

·         Bob Zé: retomou a questão da representatividade, incompreendendo como esta ocorreu e afirmou que só a partir da cisão dos fóruns – ou criação do FPMS – é que passou a ter acesso virtual às informações e discussões do FMS. Sugeriu que se extermine a desunião da classe e que se superem as diversidades, avaliando ações irregulares e deliberando a respeito;

·         Alex Santana: convidou a categoria para unir-se, reelegendo seus representantes legais e diluindo ações equivocadas. Propôs também o agendamento da reunião conjunta para dissolução dessas questões;

·         Verlane: atribuiu maior seriedade à origem do FPMS, à questão da cisão, e sugeriu que antes de haver unificação dos fóruns, se faz necessário resolver a questão complexa da representatividade de Sergipe ante o foro nacional. Frisou que a atual representante ofendeu o FMS e que se equivocou ao se dizer pressionada a se retirar do FMS;

·         Tom Ramos: convocou os presentes para acompanhar os procedimentos do FPMS, para os membros comparecerem às reuniões desarmados e dispostos a definir ações, corrigir falhas, trabalhar em parceria e ver o FMS como coletividade. Aproveitou para dar boas vindas a Tonico, desde que se faça presente para discutir melhorias para a música local;

·         Igor Mangueira: lançou um discurso apaziguador, observando a necessidade de se ouvir os dois lados, merecedores de defesa. Ao abrir espaço em sua inscrição para Malva, e acerca da afirmativa desta sobre sua ação diante da inércia e do favorecimento político existente no FMS, Igor frisou que mais importante que buscar os motivos da criação do FPMS, é que os fóruns cheguem a um consenso e à união;

·         Malva Malva: questionou quem participa do CD “Musica From” e informou que sugeriu ao Plano Setorial de Música a criação de uma linha de crédito acessível para a construção de acústia adequada nos estabelecimentos. Expôs que contribuiu para a música sergipana e que não obtém nenhum tipo de remuneração para atuar e que adquirira dívidas pelo trabalho enquanto representante da música estadual;

·         Wener Brasil: fez analogia à sua experiência na formação do Fórum de Música de Pernambuco, cujo exemplo deve ser seguido no sentido de articular-se com outras associações representativas da Música existentes no estado, valorizando o artista local. Colocou-se à disposição como produtora e propôs que os ânimos se apaziguassem;

·         Tonico: sugeriu que os componentes do FMS deveriam ser os músicos e não componentes do Governo. Acusou o FMS de inércia, indignando-se com a divulgação e realização de eventos musicais e a não interferência do FMS nestes;

·         Gentil: mostrou que a exclusão dos artistas pelo governo e na própria classe o incomoda e isso deve ser previsto no Estatuto;

·         Aragão: defendeu que durante um ano foram utilizados mecanismos de ação do fórum. Atentou para a necessidade de a categoria se organizar, institucionalizar o FMS e buscar ações integradas para participar dos eventos do estado de forma fortificada e estruturada;

·         Serginho: voltou a tratar da questão da poluição sonora, onde conseguiu avanços, a exemplo de consulta feita ao Crea/SE sobre o assunto, que criticou a competência da Emsurb e da Polícia Ambiental. Chamou o fórum para defender a causa e apresentar denúncia ao Ministério Público contra a Emsurb e a Polícia Ambiental;

·         Deilson Pessoa: constatou que há várias versões sobre a cisão e que é complexo seu esclarecimento total. Dirigiu-se a Malva como pessoa que “lida com a mentira” e que, portanto, sua representação da classe é inviável. Dentro de sua inscrição houve a exaltação de Malva Malvar e sua retirada do recinto após pedir provas a Deilson da afirmativa. Após o ocorrido, Deilson continuou, observando que quando o assunto é a representatividade por Malva Malvar, as discussões do fórum travam e que é necessário estruturá-lo para executar ações efetivas;

·         Pascoal: em visita à reunião do fórum, resolveu defender-se sobre a acusação feita por Tonico de não tê-lo atendido e disponibilizado espaço em seu programa televisivo e colocou-se à disposição para atender aos artistas de Sergipe, comprometendo-se sempre com a verdade e a qualidade musical;

·         Antônio Rogério: absorveu as falas e lembrou que a Assembleia não se constitui tribunal de júri e o mais importante é discutir ações em prol da música sergipana. Lembrou também de sua eleição como delegado para representar o FMS em Brasília, mesmo sem quorum e que faz-se necessário a construção do Estatuto e a criação de objetivos que atendam às demandas emergenciais locais. Repudiou as ofensas existentes na reunião dos dois lados e sugeriu agendamento de reunião para tratar somente desse assunto polêmico.

 

Encerrando-se as falas, ficou definido que as demandas emergenciais deverão ser apresentadas por cada segmento do mercado da música sergipana e que a data da reunião conjunta será 29.3.2011, a ser confirmada com o FNM e o FPMS.

Nada mais havendo a tratar, lavro esta ata, que vai assinada pelos membros presentes do Fórum Música Sergipe.

 

 

PAUTA DA PRÓXIMA ASSEMBLEIA, MARCADA PARA 22.2.2011:

a) Aprovação do Estatuto;

b) Análise das demandas do mercado musical sergipano;

c) O que ocorrer.

 


 

 

 

 

 

 

Ata da Assembleia Geral Ordinária do Fórum Música Sergipe, realizada no dia 22.2.2011.

 

Às vinte horas e vinte minutos do dia vinte e dois de fevereiro do ano de dois mil e onze, na Casa Rua da Cultura, foi realizada a Assembleia Geral Ordinária do Fórum música Sergipe (FMS), para tratar da seguinte pauta:

 

a) Aprovação do Estatuto;

b) Análise das demandas do mercado musical sergipano;

c) O que ocorrer.

 

Iniciando os trabalhos, André abriu o primeiro item da pauta, solicitando à comissão responsável pela elaboração da minuta do Estatuto que realizasse leitura desta para os presentes. Após algumas discussões, Verlane propôs que fosse feita a leitura na íntegra e logo após fossem apontados os destaques para discussão. Alguns presentes afirmaram não ter tido acesso ou não terem feito a leitura da minuta disponibilizada na lista virtual e que não seria possível aprovar o documento naquele momento. Assim, após a leitura foram inscritos e se posicionaram a respeito do primeiro item da pauta os abaixo listados.

·                     Verlane: parabenizou a comissão pela elaboração da proposta do Estatuto e concordou que todos deveriam ter acesso ao documento antes de sua aprovação e que esta deve ocorrer em uma reunião extraordinária com o número de membros presentes, já que houve disponibilização da proposta para todos no fórum virtual;

·                     Aragão: concordou com o encaminhamento de Verlane sobre aprovar o Estatuto em um outro momento, após manifestação dos membros no fórum virtual. Aproveitou para dar o informe de que entregou ofício à Sociedade Semear solicitando cessão do espaço para realização das reuniões do FMS. No momento houve a sugestão do espaço do Lourival Batista para realização das reuniões, o que foi considerado e poderá ser visto em Assembleia posteriormente;

·                     Heitor: colocou-se à disposição, em nome do deputado eleito João Daniel, para apoiar o FMS e buscar soluções para atender às demandas da categoria, afirmando sua intenção em estimular a cultura local, com elaboração de projetos de lei que vislumbrem as necessidades da cadeia produtiva do estado. Solicitou que fosse colocada em pauta a visita do deputado à próxima Assembleia Ordinária do fórum;

·                     Jorge Ducci: teceu crítica à formatação do fórum virtual, fazendo referência aos e-mails e discussões extensas e dispersas que ocorrem na lista e que isso deve ser corrigido, criando-se tópicos e encerrando-os de forma organizada. Solicita que sejam levantadas na lista virtual discussões que visem à mudanças no cenário atual da música sergipana, o que não está ocorrendo no fórum. Afirmou que falta ação efetiva do fórum;

·                     Emanuel Garapa: lembrou que já existem propostas da classe musical local que foram apresentadas ao governo, mas que não houve cobrança de ações. Sugeriu que fosse instituída uma comissão para realizar visita aos órgãos públicos competentes para cobrar ações e melhorias para a música de Sergipe e solicitou urgência nessa demanda ante a presença de representantes do MINC em Sergipe no próximo mês de março. Chamou a categoria à união e a trabalhar enquanto grupo.

·                     Lacierva: sugeriu a inserção dos profissionais de audio-visual no FMS e no artigo 1º do Estatuto, considerando-os como parte importante na cadeia produtiva musical, já que trata-se de uma atividade que faz parte do mercado musical;

·                     André: na inscrição de Lacierva, concordou que o profissional audiovisual deveria ser inserido, mas que o termo “comunicadores” incluído no artigo 1º do Estatuto engloba esses profissionais;

·                     Bob Zé: chamou os presentes a se atentar para as demandas referentes ao Estatuto e que as discussões sobre o assunto devem ser feitas também virtualmente, não só presencialmente. Sugeriu dar tempo para todos lerem a proposta novamente e seguir com a aprovação, para que o fórum se legitime juridicamente para representar a categoria onde couber;

·                     Verlane: concordou com Bob Zé. Lembrou que o fórum tem e teve ações em favor da classe musical e que se não se manifesta em algumas ocasiões é por causa da diversidade de opiniões, o que dificulta o consenso para tomada de atitudes, a exemplo do caso de Patrícia Polayne;

·                     Jorge Ducci: dentro da inscrição de Verlane, replicou que o fórum precisa mudar seu formato de discussões, principalmente virtualmente e deve discutir políticas culturais, levantar questões, demandas e encaminhamentos a esse respeito, o que, reafirma, não está ocorrendo;

·                     Negão: confessou não ter lido a proposta do Estatuto, mas que estava preparado para sua aprovação. Fez referência à questão do fato ocorrido com Patrícia Polayne, esclarecendo que estava presente e que deve haver respeito de todas as partes envolvidas no evento citado.

·                     Ton Ramos: retomou a discussão sobre o Estatuto e lembrou da dificuldade existente inclusive na comissão de elaboração do documento, já que houve problemas de horário na marcação de reunião dessa. Enfatizou que falta compromisso e respeito de todos ante as necessidades do fórum e que há perda de tempo em muitas discussões. Não concordou com a forma de discussão do fórum citada por Ducci e convocou a todos para se empenharem no fechamento e aprovação do Estatuto, sem radicalismos.

·                     Ducci: na inscrição de Ton defendeu que não há radicalismo e continuou a defesa em prol da formatação do fórum virtual, que deve ser prevista no Estatuto.

·                     Samírinys: propôs a abertura de prazo até o próximo dia 25/02, sexta-feira, para apresentação de destaques sobre o Estatuto na lista virtual e, após fechamento pela comissão de elaboração, realização de Assembleia Extraordinária no próximo dia 1º de março, às 20h para sua aprovação.

 

Encerrando-se o item “a” da pauta, a proposta acima foi aprovada, com incremento sugerido por Aragão para que haja um mediador da lista virtual durante o período de lançamento de destaques sobre o Estatuto. Houve votação e foi aprovado como mediador Jorge Ducci.

 

No item “b”, foram lançadas demandas referentes ao cenário musical do estado, que deverão ser discutidas virtualmente. Em assembleias posteriores deverão ser definidas metas e ações para dirimir as questões elencadas, quais sejam:

·                     Por Emanuel Garapa: frisou que o FMS deve se dirigir às instâncias responsáveis pela cultura do estado, e que, mesmo não institucionalizado, tem força para cobrar ações governamentais, unindo-se a outras entidades locais de cultura, como os fóruns de Artes Cênicas e o Audiovisual. Solicita que os membros cessem com o envio de e-mails extensos e que fujam aos assuntos que considera inerentes às discussões do fórum, que são as demandas locais da música;

·                     Por Verlane: não concordou com o posicionamento de Ducci dentro da fala de Garapa, uma vez que o fórum tem ações instituídas e em andamento, a exemplo da pesquisa que está realizando sobre a cadeia produtiva da música de Sergipe e de outras ações durante um ano de existência do fórum. Replica a Garapa que a demanda de um membro ou de um grupo pode não ser a dos demais e que todos os membros devem ser ouvidos, buscando ação coletiva e aprovada pelo grupo em Assembleia.

·                     Por Anselmo: lembra que a questão de cobrança de ações do Governo é válida e antiga, mas que o artista deve divulgar o seu trabalho e buscar seu próprio espaço independentemente das ações do Governo, que deve contribuir de forma complementar e com incentivos à cultura, o que já o faz. Convocou os membros a se unirem e deixar questões mínimas de lado em prol do trabalho pela música, exemplificando o caso de Recife que possui um fórum que já superou essas questões iniciais há mais de vinte anos e que atua de forma organizada atualmente;

·                     Wener: esclareceu sua intenção ao enviar e-mail ao fórum solicitando trabalhos e projetos dos artistas para que possa produzir. Citou o caso de Patrícia Polayne e disse que se abstinha de opinar, pois está focada nos quinze projetos que tem em andamento. Solicitou mais uma vez a apresentação de propostas e trabalhos dos artistas locais, que devem ter maior espaço, não dando lugar a artistas de fora, como fazem alguns empresários locais;

·                     Aragão: sugere que não haja atropelamento de falas na Assembleia, que não se perca tempo e que se tenha organização. Esclarece que houve elaboração de documento entregue ao Governo com propostas de formação e capacitação dos profissionais da música; produção e difusão dos trabalhos musicais sergipanos, devendo-se aperfeiçoar esse documento e elaborar outro paralelamente que vislumbre outras demandas não contempladas no primeiro, apresentando-o às instâncias cabíveis, inclusive à iniciativa privada;

·                     Lacierva: defende que ao invés de acusações existentes nas discussões do fórum, que se lancem propostas plausíveis. Concorda com a formação de comissão para fazer frente ao Governo e que esta deve ser inserida no Estatuto;

·                     Gentil: refletiu sobre a visão que tem sobre a postura do Governo estadual, de embaçar a atuação dos artistas locais, excluindo iniciantes na música local, e que o FMS deve agir diante dessa situação. Elencou as seguintes demandas para discussão no fórum: a) Piso de cachê de profissionais da música; b) direitos autorais e conexos; c) exclusão de categorias de profissionais diversos no contexto musical local e no fórum; d) ações que minimizem a protelação de pagamento de cachês interna e externamente;

·                     Antônio Rogério: justificou ausência na reunião da comissão de elaboração do Estatuto e na próxima reunião, dia 1º de março. Propôs cobrança de iniciativa pública em todo o estado, capital e interior, e afirmou que o fórum deve fazer frente ao calendário de eventos e à aplicação dos recursos disponibilizados para a cultura. Apresentou demanda referente à “Liga de Músicos”, grupo que, diz, não é apoiado pelo governo, apesar de sua importante atuação, no tocante à realização de trabalhos musicais que envolvem a comunidade. Convoca o FMS a “ir à rua”, ou seja, a comunicar à sociedade os fatos ocorrentes no cenário musical local e a envolver os diversos segmentos do estado nas questões da música sergipana. Sugere que o FMS aproveite o momento crítico de falta de apoio e se posicione, realizando um forte ato público em favor da música sergipana.

 

Encerrando-se as falas, ficou definido que as demandas emergenciais deverão ser tratadas e discutidas na lista virtual, com apresentação de propostas para atuação fortificada e organizada do FMS ante o Governo e iniciativa privada.

Nada mais havendo a tratar, lavro esta ata, que vai assinada pelos membros presentes do Fórum Música Sergipe.

 

 

PAUTA DA PRÓXIMA ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA, MARCADA PARA 1º.3.2011, às 20h:

 

a) Aprovação do Estatuto;

b) O que ocorrer.

 


 

 

 

 

 

 

Ata da Assembleia Geral Extraordinária do Fórum Música Sergipe, realizada no dia 12.4.2011.

 

Às vinte horas e quinze minutos do dia doze de abril do ano de dois mil e onze, na Sociedade Semear, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária do Fórum música Sergipe (FMS), para tratar da seguinte pauta:

 

a) Eleição da Diretoria Provisória;

b) Encaminhamentos sobre documentos de institucionalização do FMS;

c) Discussões e encaminhamentos sobre entraves da lista virtual e ocorrente esvaziamento, medidas de mobilização;

d) O que ocorrer.

 

Iniciando os trabalhos, Igor, como mediador, abriu as inscrições e a votação para eleger Diretoria provisória, pelo período de três meses, prorrogáveis, com a função de: finalização do documento institucional; encaminhar ações para atender às demandas já apresentadas pela cadeia produtiva musical e para mobilização; encaminhar eleição da próxima Diretoria provisória. Sem voto contrário nem abstenções, foi eleita a Diretoria provisória, disposta a seguir:

·         Executiva: Bob Zé, Emanuel Garapa, Wender;

·         Comunicação: André, Igor Mangueira;

·         Secretariado: Samírinys, Manoela.

No item “b” da pauta, Igor expôs as diferenças ente Estatuto e Regimento Interno, defendendo este último pela não obrigatoriedade de ser registrado em cartório ou de se criar CNPJ para o FMS, o que ocorre com o Estatuto. Defendeu também que a legitimidade do grupo não se dá pelo caráter jurídico, mas pela mobilização e consenso do grupo. Assim, o debate transcorreu com as seguintes inscrições:

·         Garapa: sugeriu que fosse aprovado o Estatuto, após sua melhoria e maior discussão. Até lá, o fórum deve atuar de acordo com o Regimento Interno;

·         Aragão: informou que há o modelo do regimento do Fórum Nacional de Música, que pode servir como base para o elaboração do de Sergipe. Sugeriu que a Diretoria provisória eleita trabalhe no Regimento Interno e continue elaborando o Estatuto com a contribuição dos membros. Enfatizou que a Diretoria deverá definir o perfil do FMS, se será aberto ou fechado e qual sua perspectiva. O FMS poderá embasar-se no modelo do FNM para aprovar o local, que deverá prever um perfil definido.

·         Wender: sugeriu que fossem esclarecidas as características de cada documento e que houvesse votação.

·         Bob Zé: lembrou que um documento não exclui o outro, apenas será dada prioridade ao Regimento inicialmente.

·         Aragão: mostrou que o Regimento coordena o funcionamento e o Estatuto cria personalidade jurídica. O Regimento deve ser elaborado no momento atual, para que haja uma organização do grupo e se pense no Estatuto posteriormente. É necessário que o fórum se ordene.

·         Garapa: sugeriu que fosse finalizada a proposta do Regimento e disponibilizada na lista virtual para analisar a aceitação dos participantes.

·         Wender: atribuiu ao Estatuto à vantagem de facilitar o ingresso do FMS nos projetos, eventos e outras ocasiões promovidas pela iniciativa pública e/ou privada.

·         Bob Zé: insistiu que o Regimento poderá ser elaborado em menor prazo e o Estatuto, durante o mandado da Diretoria provisória;

·         Bluesvi: falou da importância da reunião presencial. Concordou com a eleição da Diretoria provisória, que deverá fechar o Estatuto.

·         Manoela: disse que o modelo do Regimento nacional deverá ser adaptado à situação local pelo Secretariado e disponibilizado na lista para contribuições.

·         Aragão: lembrou que a Diretoria tem suas atribuições, mas isso não exime os demais membros de colaborarem na instituição do Regimento e demais atividades.

 

Dando continuidade, foi aberto debate para tratar do item “c”, com as seguintes falas:

·         Igor: pediu mais tolerância e respeito ao outro por parte dos usuários da lista, que deverão participar do debate, discutindo, sem julgamentos e sem ataques pessoais. Afirmou que defende sempre a transparência e que não concorda que o fórum deve assumir um perfil fechado, qualquer pessoas pode participar e que até o momento não houve consequências extremas pelo fato de a lista virtual ser aberta. Lembrou que o processo de entrada e saída da lista é simples.

·         Wender: explicou que transparência tem limites, que a abertura da lista pode ter consequências negativas, como o recebimento de vírus, a confusão de temas e as brigas e ofensas ocorridas, o que o FMS não deve admitir. Deve haver moderação efetiva na lista, para evitar tratamentos de baixo nível e para que os tópicos sejam respeitados e discutidos.

·         Aragão: recordou que, em sua mediação, não adiantou inserir os tópicos na lista virtual, pois houve discussões que fugiram do tema a ser tratado. Sugeriu que a lista atual seja utilizada para informes, comunicados e assuntos gerais, enquanto uma outra lista deverá ser criada, utilizando mecanismos de comunicação entre a Diretoria e os membros que desejarem tratar de encaminhamentos e participar do debate de fato. Essa medida deverá ser informada na lista geral existente e mediada com maior rigor, impedindo assuntos alheios às demandas do fórum, para votar ações nas reuniões presenciais.

·         Bob Zé: não enxergou o sentido de haver duas listas de discussão e crê que a Diretoria pode limitar as atitudes invasivas e encaminhar o debate. Houve desgaste da discussão e desavenças pessoais, o que deve ser evitado, através do filtro de participantes e do levantamento de forumreiros efetivos.

·         Wender: achou a proposta dada por Aragão pertinente para eliminar as discussões fúteis e focar nos tópicos que interessam ao fórum, e que a criação de outra lista e seu funcionamento devem ser informados na lista atual para conhecimento de todos.

·         Aragão: refletiu que as discussões acaloradas levantadas na lista não são só de cunho pessoal, mas ideológico também e que houve tentativa de se focar nos tópicos, porém, sem sucesso. A partir de agora a organização poderá ocorrer.

·         Verlane: julgou pertinente a sugestão de Aragão, por considerar que o FMS ainda não possui a experiência suficiente para discutir e por considerar a lista virtual viciada. Explica que as pessoas ainda não tem conhecimento de como deve funcionar a lista e de como pode ser definido o FMS, que já encaminhou alguns ações que apresentaram resultados, ao contrário do que alguns alegam. O fórum comporta um grupo extremamente heterogêneo, o que enriquece as discussões, mas, por ouro lado, provoca conflitos. Não houve discussão anterior sobre a participação ou não no fórum de ocupantes de cargos públicos e não vê problema no fato de isso ocorrer, pois seria mais um mecanismo de acesso ao poder público. Questionou sobre a existência de transparência de todos os participantes e frisou que cada indivíduo se tem um modo de abordar os assuntos, mas que a franqueza pode ser utilizada sem excessos.

·         Garapa: chamou a atenção para as necessidades da categoria, tendo cuidado com o outro no modo de agir e falar e focando nas demandas, a exemplo da ausência de lei de incentivo à cultura do estado, entre outras, para as quais o FMS não tem se atentado, tornando-se cada vez mais lento.

·         Bluesvi: afirmou que a falta de moderação é o maior problema da lista e que o fórum deve ser mais dinâmico e mobilizador, para que todos percebam a importância da reunião presencial. As questões pessoais devem ser deixadas de lado e a especialidade profissional de cada componente deve ser melhor aproveitada.

·         Deilson: atribuiu os problemas ocorrentes de comunicação no fórum à questão ideológica. Lembrou do impasse da representatividade nacional, cogitando existência de interesses diversos aos da categoria por parte da representatividade atual. Expôs a subdivisão dentro do fórum e considerou positivo o fato de a lista virtual ser aberta, para haver mais participações e desenvolvimento de ações de trabalho. Notou que está ocorrendo uma peneira, e que a assembleia ocorreu tranquilamente, pois quando há afinidade de ideias entre os envolvidos, as discussões fluem melhor. Portanto, esse enxugamento pode ser positivo para dirimir as questões emergenciais e depois poderá resgatar as pessoas mais afastadas do fórum.

·         Ton Ramos: recordou que a lista foi criada para atender a coletividade da cadeia de música de Sergipe. Observa que o FMS está confundindo o sentido do fórum, quando este dá maior espaço à burocratização por supervalorizar a democracia. Defendeu também a transparência, mas com limites. Se houver novos integrantes, que estes se adequem à democracia sem burocracia, agindo com objetividade.

·         Verlane: ratificou sua opinião a respeito de a lista estar viciada, mas que a opinião dos participantes contribui para o debate. Reforça que a criação de uma lista mais fechada é importante. Replicou a Garapa, quando este levanta questões sobre demandas existentes e cobra medidas urgentes, concordando que devem sim ser sanadas, porém, de acordo com a vontade da coletividade, sem assumir caráter individual. Incentivou-o a utilizar sua disposição nas ações, mas que estas devem ser executadas de acordo com o coletivo. Enxergou a saída de algumas pessoas do fórum como uma filtragem natural. O FMS é um dos grupos que representam a cadeia produtiva e suas respectivas demandas e essas devem ser priorizadas.

·         Igor: respeitou o tempo de realização das coisas e vislumbrou o fórum como um espaço de ideias e de criação, e que em toda discussão há um processo de aprendizado e amadurecimento. Achou interessante a sugestão de Aragão, de criar duas listas, embora defenda que as discussões devem ser sempre abertas, valorizando a transparência e o bom senso. Dentro de sua inscrição Wender frisou que nem todos possuem esse bom senso e nem todos sabem ouvir, por isso, é preciso limites. Ainda, na inscrição de Igor, Deilson diferencia as duas listas propostas e acha positiva a criação de uma lista mais fechada, específica e focada nos assuntos referentes ao fórum. Igor continuou lembrando que cada um tem um modo de agir e contribuir e que isso deve ser respeitado. Lançou duas interrogações para reflexão do grupo: cada um deve pensar por que deve continuar ou não no FMS e por que temer a transparência.

·         Aragão: recordou que participa do fórum desde a primeira reunião e que o principal objetivo seria o de discutir políticas públicas. Notou manifestações de individuais para resolver questões coletivas e isso não atende às necessidades do grupo. Levantou questionamentos do tipo: o que é o fórum? Quais as suas atribuições? Qual o espaço que deve ocupar? A confusão de papéis continua, contudo, daqui em diante o FMS deve decidir coletivamente sobre seu posicionamento ante o poder público e o Regimento. Dentro de sua fala, Bob Zé defendeu que o Regimento Nacional é a bússola para que o Regimento Interno do FMS seja elaborado e aprovado, e que a missão do fórum deve ser estabelecida e executada. Ainda na inscrição de Aragão, Wender lembrou que há cerca de seis meses houve eleição de um grupo representativo do fórum e, ao se lançar essa informação na lista virtual, esta se perdeu e que sempre houve ações individuais mesmo diante de decisões coletivas e esse tipo de atitude não deve ser mais permitida pelo fórum.

 

Assim, encerrando-se as falas, com o voto contrário de Igor, foi aprovada a proposta lançada por aragão de se criar outra lista, com procedimentos de funcionamento a serem definidos e divulgados pela Diretoria provisória eleita.

 

No item “o que ocorrer”, Aragão deu um informe a respeito da realização d reunião do Fórum de Artes Cênicas, onde foi definida realização de um Fórum conjunto com outros grupos, para discutir mecanismos de cobrança de encaminhamentos e execução das propostas de políticas públicas apresentadas à Secult, recebendo convocação o FMS, entre outras entidades representativas. Esse Fórum deverá ocorrer em maio de 2011, em data a definir. Ainda nesse item, Verlane informou que lançará, nos próximos dias, na lista virtual, o questionário referente à cadeia produtiva musical de Sergipe, ao qual todos deverão responder e estimular outros a responderem.

 

Nada mais havendo a tratar, lavro esta ata, que vai assinada pelos membros presentes do Fórum Música Sergipe.

 

 

A PRÓXIMA ASSEMBLEIA ORDINÁRIA ESTÁ MARCADA PARA 26.4.2011, às 20h: PAUTA A DEFINIR NA LISTA VIRTUAL.

 

 

 


 

 

 

 

 

 

Ata da Assembleia Geral Ordinária do Fórum Música Sergipe, realizada no dia 26.4.2011.

 

Às vinte horas e quinze minutos do dia vinte e seis de abril do ano de dois mil e onze, na Sociedade Semear, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária do Fórum música Sergipe (FMS), para tratar da seguinte pauta:

 

a) Informes;

b) Eleição de Interlocutor com o Fórum Nacional de Música;

c) Discussão sobre a unificação do FMS com o FPMS;

d) O que ocorrer.

 

Iniciando os trabalhos, Igor, como mediador, abriu os trabalhos com os informes, quais sejam:

·   Por Emanuel Garapa: houve contato com o FNM, por e-mail, quando enviou a ata da última assembleia do FMS para seu representante, Théo Ruiz, solicitando orientações. Percebeu que houve contato de outros membros do FMS com Théo a respeito da representatividade de Sergipe nacionalmente.

Assim, iniciou-se um debate sobre a questão da representatividade e das demandas existentes no âmbito cultural local, a exemplo das reformas intermináveis do Teatro Atheneu e do auditório do Conservatório de Música de Sergipe, citadas por Bob Zé; da ausência da lei de incentivo à Cultura, citada por Garapa e à participação de alguns artistas locais selecionados, sem a presença de produtores, em viagem à Europa,  cujos critérios de escolha poderiam ser questionados. E neste último ponto, Ton Ramos destacou a problemática dos custos envolvidos em um evento como esse, tais como passagens aéreas, estadia, vistos, e, provavelmente, por esta razão, seja tão difícil enviar um número representativo de artistas a eventos nacionais e estrangeiros. Ainda quanto às demandas, Flori citou a necessidade de se levantar quem faz parte da cadeia produtiva da música sergipana e quais as necessidades desse mercado, para que se cobre políticas públicas.

Retornando aos informes, Garapa avisou que haverá reunião no Acre, cuja data confirmará na lista virtual, do Fórum das Cooperativas Estaduais de Músicos, o que é uma questão importante para a qual o FMS deve atentar, pois se tratam de organizações de classe, como citou Verlane e são entidades mais abertas e mais organizadas, mais atuantes, com funções que vão além das de um sindicato, como explanou Ton Ramos.

Deixando o item “b” da pauta para ser tratado depois, partiu-se para um debate a respeito da unificação do FPMS com o FMS, o que desencadeou uma série de opiniões descritas nas seguintes inscrições:

·   Flori: após a sugestão dada por Samírinys de se eleger um interlocutor no FMS para tratar a questão da unificação ou não com o FPMS e o FNM, defendeu que essa decisão deve ser tomada em assembleia, pois envolve questões históricas e ideológicas. E questionou até que ponto há maturidade para se discutir essa problemática. Lembrou que há também a possibilidade da não unificação dos dois fóruns e que, se isso ocorrer, o trabalho deve continuar internamente. Sugeriu que a discussão deve continuar de onde parou: na reunião em que Malva Malvar estava presente e os ânimos se exaltaram quando foi questionada sua legitimidade.

·   Verlane: se posicionou claramente sobre a questão da representatividade, fazendo uma explanação sobre a situação. Disse que há um processo de mudança em andamento na música local e que se faz necessário entender o cenário e os componentes da cadeia produtiva, assim como a existência, atuação e legitimidade dos dois fóruns. Vislumbrou que deve haver espaço para todos e todos almejam o reconhecimento de seu trabalho, e esse é um processo includente, que invoca a necessidade de organização e representação. Compartilhou que em um primeiro momento, pensou que quanto maior o número de membros no fórum, mais força teria e grupo. Porém, diante de tantos acontecimentos, concluiu que não, necessariamente. O FMS é um espaço de discussão e não deve ser confundido com outros formatos de entidades de classe. Continuou afirmando que não enxerga o FPMS separadamente de Malva Malvar, cuja atitude julgou eticamente condenável e por isso, não acha viável a unificação.

·   Wender: não enxergou maneiras de discutir essa problemática, pois não conhece a história. Sugeriu que se elegesse um interlocutor do FMS para tratar com o FPMS, e posteriormente e conjuntamente, a escolha da representação de Sergipe. Concorda com Flori quanto à realização de assembleia para decidir sobre a unificação ou não.

·   Bluesvi: entendeu que o e-mail recebido do representante do FNM, Théo, sugeriu a resolução da questão internamente, entrando em acordo com o FPMS e posicionando o FNM sobre o resultado do embate. Assim, concorda que haja um interlocutor psicologicamente capaz, com abertura para dialogar com o FPMS, afim de dirimir o entrave.

·   Verlane: esclareceu a Bluesvi que não há subordinação do FMS ante o FNM e, por isso, aquele terá autonomia para resolver se haverá ou não unificação. Por isso, julga mais adequado que o FMS continue trabalhando da forma atual e que se decida posteriormente quem representará Sergipe ante o Colegiado de Música. Lembrou que, ao ser questionada sobre se concordaria submeter-se ou não à decisão da coletividade, no caso da unificação, Malva não respondeu. Continuou repetindo que comunga das ideias do coletivo. Citou a reação de Deilson Pessoa na reunião em que Malva esteve presente e que, mesmo que agressivamente, julga que a sua atitude demonstrou sinceridade, o que foi válido num momento de tantas discussões e nenhuma solução. Enfatizou que não concordou com a inclusão desse tema na pauta e discorda da unificação, por achar que as prioridades são outras, a exemplo do fechamento do regimento interno.

·   Garapa: esclareceu sobre o e-mail de Théo, que foi a favor da unificação, lembrando que só há uma representação de Sergipe ante o FNM. Acha que se criou uma antipatia por Malva Malvar e que Antônia Amorosa estaria concedendo informações errôneas a Théo por e-mail, sobre o FMS. E que esse tipo de contato, que alguns membros do FMS com o FNM compromete o bo mandamento do fórum e traz consequências negativas para as discussões. Frisou, inclusive, que na ata do FNM do dia 13 de abril houve declarações negativas de Amorosa a respeito do FMS. Defende que o mais viável é a unificação. Percebeu que vários membros se retiraram do fórum e continuou afirmando que a união é uma medida inteligente para resolver também essa situação. Sugeriu que houvesse eleição de um grupo para dialogar com Malva, marcando uma assembleia do FMS logo após o encontro. Lembrou que havia uma reunião marcada para o dia 29/03 para resolver essa questão, a qual não ocorreu. Assim, concorda com a resolução ágil através da unificação.

·   Igor: afirmou que respeita a coletividade e que não enxergou a questão da unificação da mesma forma que alguns presentes. Disse que o fórum deverá definir se está ligado ao FNM ou se não está. Sugeriu o agendamento de uma assembleia para discutir a retirada da legitimidade de Malva no Colegiado. Quanto ao andamento das reuniões, pontuou que devemos ter cuidado com o modo de nos dirigirmos aos demais membros e com a forma que devemos expor nossas ideias. Não achou irresponsabilidade de Garapa ter enviado a ata ao FNM para avaliação. Não defende ninguém individualmente, mas é a favor da transparência sempre.

·   Aragão: pontuou que a transparência tem lados opostos, um deles é o risco de se abrir a discussão de forma inadequada e demasiada. Afirmou que as decisões coletivas devem ser respeitadas e ponto. Continuou informando que o FNM tem tido problemas com alguns participantes também, inclusive havendo punição de um deles por não respeitar o sigilo e passar adiante informações equivocadas sobre o FNM, não correspondentes ao pensamento da coletividade. Atentou para o fato de que a representatividade da Malva funciona por ser esta membro do Conselho de Música do MINC e que houve discussão sobre essa questão da representatividade de Sergipe e da unificação dos fóruns, em BH, na Feira Música Brasil, mas sem definição. E já que Malva ocupa cadeira representativa, o mais óbvio é se cobrar as ações executadas por ela como tal e não partir para a unificação, por ser esse assunto vencido em discussões anteriores. É preciso buscar informações nacionais e saber de quanto tempo é o mandato representativo de Malva para definir ações do FMS quanto a essa questão.

·   Verlane: afirmou que concorda em se dar retorno ao FNM sobre o assunto e se dirigiu a Garapa esclarecendo que a ata se torna pública, mas só o é quando há aprovação e aí sim, divulgação. Por isso, julgou sua atitude irresponsável. Não concorda com submissão ao FNM, pois o fórum está num processo de resolução de questões internas. Não há porque acatar a sugestão do FNM; pode haver retorno, mas pode-se trabalhar internamente sobre esse problema.

·   Ton Ramos: visualizou uma “ferida aberta” no fórum. Defendeu que as questões pessoais devem se resolvidas externamente às assembleias. Os problemas internos são prioritários, não deixando de dar atribuir gravidade à questão da representatividade. Refletiu que os comentários negativos que surgem devem servir de alerta para a definição de um representante legal do FMS, que precisa de liderança que assuma responsabilidades. Afirmou que a união é válida, mas não é prioridade no momento, mas sim definir pauta para ações. Chamou o grupo a não perder o foco e que há carência de uma representatividade legal. As questões pessoais devem ser deixadas de lado.

·   Wender: se incomodou com tantas sugestivas sobre  haver transparência ou não dos presentes; não admite que sejam questionadas suas atitudes enquanto membro do fórum por exercer função pública, pois trabalha para o povo de Sergipe e não para partido político; se está atuando no FMS é porque acredita nele e no que possa alcançar. Posicionou-se contra o ato de espalhar discórdia, preferido por Malva e Amorosa e afirmou que até a transparência exige critérios, que devem ser respeitados, assim como seus ritos. Lembrou que há o regimento interno a ser elaborado e que há perda de tempo quando se discutem picuinhas e questões pessoais. Finalizou dizendo que o fórum deve seguir com seus objetivos.

·   Garapa: afirmou que a ata foi disponibilizada ao FNM por achar que, na essência, contém o necessário e que não se trata de documento em segredo de justiça, por isso, a enviou a Théo. Disse que, após a manifestação negativa de alguns membros na lista virtual, se certificou junto à assessoria jurídica particular de que não estava agindo ilegalmente. Lembrou do que leu na ata do FNM a respeito desse impasse de Sergipe que precisa de resolução.

·   Bluesvi: questionou sobre qual será o posicionamento do FMS em relação ao FPMS, se fará ou não o diálogo para unificação e se terá ou não link com o FNM.

·   Flori: julgou que houve sim transparência quanto ao envio da ata ao FNM e disse que as atitudes da Diretoria provisória cabem à própria Diretoria. Que somente os problemas reais devem chegar à assembleia, o que não é o caso. Continuou discorrendo que o FMS é independente, não está subordinado ao FNM e que deve lutar pela autonomia que já possui. Frisou que as demandas da música de Sergipe devem ser prioritárias para o fórum, a curto, médio e longo prazos. O momento pede que haja diplomacia, que devemos ser políticos, pois há uma representação eleita que não será eterna. Sugere que busquemos acordo com Malva, já que foi dito por Garapa que há disposição de sua parte para diálogo. Deve-se buscar também as ações desenvolvidas por ela enquanto membro do Colegiado. Enquanto isso, o FMS deve fortalecer sua identidade e continuar com abertura para discussões diversas.

·   Bob Zé: recordou os conflitos existentes na história do FMS, mas independentemente disso, percebeu um prazo estipulado na ata do FNM para que os estados apresentassem seus regimentos e que há indicação desse para a unificação, no caso de Sergipe. Defende que a representatividade de Sergipe, seja do FMS, seja do FPMS deve fazer política de ação e cobrança. Não há porque brigar pelo mesmo objetivo, pelo mesmo interesse. Deve-se superar a questão de Malva e pensar nas políticas culturais do estado. Sugere que a Diretoria provisória realize reunião com Malva para dar retorno ao FNM e resolver o impasse em assembleia.

·   Aragão: lembrou que, para resolver a questão da representatividade, deverão participar da respectiva assembleia, membros inscritos no FMS até determinada data. Enfatizou a necessidade de se deixar claro o processo de condução dessas reuniões com o FPMS e que deve haver a intermediação do FNM. Dentro da inscrição de Aragão, Verlane sugeriu que a Diretoria provisória assumisse a interlocução com o FPMS e com o FNM. Aragão, finalizando o debate, sugeriu que Deilson fosse o interlocutor ante o FNM.

·   Bob Zé: sugeriu o nome de Garapa como interlocutor, por entender que já existe canal aberto de comunicação desse com o FNM.

Após votação, os presentes concordaram com os nomes de Deilson Pessoa e Emanuel Garapa para serem interlocutores do FMS ante o FNM, agindo conjuntamente e respeitando as decisões coletivas.

Ainda perante votação, foi definido que a Diretoria provisória trataria com Malva Malvar a respeito da representatividade e unificação ou não dos dois fóruns de música de Sergipe.

 

Nada mais havendo a tratar, lavro esta ata, que vai assinada pelos membros presentes do Fórum Música Sergipe.

 

 

A PRÓXIMA ASSEMBLEIA ORDINÁRIA ESTÁ MARCADA PARA 17.5.2011, às 20h: PAUTA A DEFINIR NA LISTA VIRTUAL.

Forum Musica Sergipe
17 de maio de 2011

Presentes:

Andre Teixeira

Bob Ze

Emanuel Garapa

Bluesvi

Ton Ramos

Edezio Aragao

Deilson Pessoa

Manoela Veloso

Pautas:

- Informes:

Garapa

Foi convidado para Cooperativa do Acre (COMAC), através do Seminário que acontece no acre. A ideia das cooperativas são ser como microempresas, e há verbas publicas destinadas a elas. Aqui já existem dois protótipos de cooperativas, 1 “Forum Permanente”, 2 “Amorosa”.

Eloisa Galdino foi clara quanto as dificuldades trazidas pela desunião da categoria, e que não tem boas condições de atuação.

O Forum Permanente propõe o dialogo, e nos deixaram na mao. Queriam conversar ele primeiro e depois com a diretoria executiva em geral.

Ana Lucia tem reunião com o Forum de Artes Cenicas, representada por Virginia. Houve a proposta de se fazer presente de forma a unificar as iniciativas da sociedade civil.

 Ton Ramos

Confrontar o modelo de cooperativa que temos com um outro, para aperfeiçoar. Lembrando que a legislação garante algumas facilidades.

Na opinião dele não existe essa vontade de dialogo do Forum Permanente.

Bob

O problema é a desunião. A união provocaria a pressão para garantir avanços na situação da categoria.

- Suplente de Werden

Deilson além de interlocutor, integra a Direção Executiva do Forum Musica Sergipe

- Regimento interno:

Leitura e aprovação do Regimento Interno por unanimidade pelos presentes.

- Unificação dos fóruns existentes em Sergipe:

Bob Ze

A ideia e ter uma comissão que represente as diversas categorias que integram a cultura do estado.

Encaminhamentos:

Garapa

Enviar oficio para registro para o Obscom para pedir informações a respeito da metodologia da pesquisa sobre a cadeia produtiva da musica.

Aragao

A correspondência com o Forum Nacional devem ser feito através da lista que será criada para discussões internas no Fórum Musica Sergipe. 

CARTA DE RIO BRANCO - agosto de 2011.pdf
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