Prezados membros do Fórum do Ensino Superior Particular,
Como pesquisadora da área de inovação em serviços educacionais gostaria de levantar mais uma vez a discussão do que temos apresentado em nossos congressos do ensino superior particular.
Os novos profissionais e as instituições de ensino superior do século XXI, devem adquirir novas competências e realizar novos projetos educacionais para atender às necessidades do mundo globalizado, marcado pela maior diversidade étnica, cultural, incertezas tecnológicas e econômicas, mercadológicas e desafios socioambientais.
Sabedores de que a cada ciclo de desenvolvimento econômico surge à exigência de um novo perfil de profissional, com novas competências, que deve estar alinhado com as necessidades das empresas e da sociedade dentro de um contexto mundial me pergunto o que temos realizado para atender aos desafios citados. Em conversa com Dr. Gabriel Mario Rodrigues, na semana passada, percebemos que temos muito que avançar. Há muita “máscara” de inovação, mas que na realidade é mais barulho do que prática.
Portanto, vale ressaltar as boas iniciativas. Já falei sobre arranjos híbridos, composições curriculares e projetos que se destacam pelo trabalho autônomo do aluno com a devida estruturação educacional e o acompanhamento docente. Retratei ações da PUC do Rio Grande do Sul, da UNISINOS e outras. Observa-se que esta pode ser a forma das Instituições de Ensino incorporarem inovação em seus processos educativos como o grande desafio dos próximos anos numa reflexão do que seja produzir e gerir conhecimento. Bons laboratórios e metodologias avançadas não parece ser o suficiente. Deve-se estimular a criação de incubadoras, startups estabelecidas em variados espaços e de forma otimizada, em que o exercício coletivo do conhecimento capaz de gerar ações empreendedoras e inovação se apresente de forma plena no processo educacional, construindo, transferindo conhecimento, ensinando, estimulando a visão da criatividade, do empreendedorismo universitário sustentável, do desafio e da autonomia discente.
Durante a semana que se passou tive a grata surpresa de conhecer mais uma dessas iniciativas que pode colaborar na formação de profissionais com competências associadas aos novos valores contemporâneos associados à inovação, sustentabilidade e inclusão social para responder aos novos desafios é contribuir para uma sociedade mais equânime. Trata-se da Incubadora de Empresas da UNIBH que pode ser conferida no link abaixo.
Link: http://www.unibh.br/noticia/unibh-lanca-sua-incubadora-de-empresas