Olá, Focas.
Hoje eu, Carolina, diretora executiva do Greenpeace Brasil, gostaria de dividir um momento mais do que especial com você, que apoia nosso trabalho e caminha ao nosso lado rumo a um mundo mais verde e justo.
O texto completo está neste blog e um resumo segue abaixo:
![https://www.greenpeace.org/brasil/blog/o-chamado-de-raoni-e-a-forca-do-agora/?utm_source=email&utm_medium=ciber&utm_campaign=institucional&utm_content=aq_20230802_florestas](https://ci4.googleusercontent.com/proxy/LGpIPXdGYAQZXIOfU_f4oj9pBOd2yVv8vKOMDmPAkXp1rmr6ySfo12zVPMh3fWNZfjF9dcddqJ7VpGTEb4HCZvuGC2IyB5ZANL0KeXp1b5pocRuY0eXvxh0P4LsTVW4vXosI-VV9RxaMzho2nF2Y7cUN5unF1Mm6TFsxdn4uDnjWBdjYtz4eH4Acc2dkgRwoThQreuR-6dexWI3ZvvzQgCiOPVeQRJD9Vb93VmmsonemVX_K9g=s0-d-e1-ft#https://www.greenpeace.org.br/hs-fs/hubfs/GP0STX6B4_Web_size_with_credit_line.jpg?width=1200&height=800&upscale=true&name=GP0STX6B4_Web_size_with_credit_line.jpg)
“Foi nessa área que eu nasci”, apontava o Cacique Raoni, a maior liderança indígena brasileira e uma das mais reconhecidas lideranças globais.
Ao olhar para baixo, da janela do avião onde estávamos, vi fazendas, já do lado de fora do que hoje é a Terra Indígena Capoto/Jarina, onde Raoni vive em uma aldeia com cerca de 400 pessoas, às margens do Rio Xingu, no estado do Mato Grosso.
Convidamos Raoni para sobrevoar a área e ver do ar o tamanho do estrago do garimpo, uma de suas maiores preocupações. Ele aceitou e decolamos na manhã do dia 25 de julho, junto com as lideranças Kayapó Doto Takak-Ire e Poy Kayapó.
“Essa destruição é pra sempre”, diz Raoni, com semblante triste, enquanto voávamos por uma enorme área de garimpo, localizada no Sudeste da Terra Indígena Kayapó. “Não estou nada feliz”, completou, bravo.
O cenário impressiona – depois de uma cadeia de montanhas, o horizonte revela uma enorme área marrom, recortada por pequenas piscinas com os rejeitos da atividade. Não há vida.
Só na Terra Kayapó, mais de 750 quilômetros de rios estão contaminados ou foram assoreados pela atividade ilegal do garimpo, que também atinge primordialmente os Yanomami (em Roraima) e os Munduruku (no Pará) na Amazônia.
Antes de pousarmos, perguntei a Raoni se ele acredita que conseguiremos combater o garimpo e valorizar a economia da floresta em pé. Com muita firmeza, ele segurou o meu braço e disse “sim, eu acredito e eu sei”.
Aos mais de 90 anos, o Cacique Raoni nos ensina a não desistir da luta jamais.
Focas, quero agradecer, de coração, pelo seu apoio ao Greenpeace. A sua força é a nossa força. Obrigada, sempre!
E, se quiser ler o meu relato completo sobre o sobrevoo com a maior liderança indígena brasileira e uma referência no mundo todo, basta clicar no botão abaixo.
Um abraço,