Olá, brigadista Focas.
Aqui é a Rosana, do Greenpeace Brasil. Eu sei, faz tempo que a gente não conversa, mas juro que os motivos são nobres.
Trabalhamos muito nesse período para evitar enormes retrocessos ambientais no Congresso. Também tivemos uma
grande vitória na campanha que pede o fim do garimpo na Amazônia. Você, claro, esteve sempre conosco.
Mas agora eu tô igual o Roberto Carlos: “eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar, eu voltei”. E eu sei que você está cantarolando, porque eu fiz o mesmo quando escrevi.
Brincadeiras à parte, o papo hoje é sério. Chegamos àquela época do ano em que a situação esquenta na floresta. Sim, o verão amazônico chegou, e com ele, os incêndios criminosos.
Focas, se você também quer ver medidas efetivas para prevenir as queimadas, por favor junte-se a nós e participe do abaixo-assinado "Chega de fogo na Amazônia!".
Os incêndios criminosos estão intimamente ligados ao desmatamento para expansão da fronteira agropecuária e ao processo de roubo de terras públicas não destinadas - a famosa grilagem. E isso você talvez já saiba.
Mas este ano temos um componente que é pura gasolina: depois de quase três anos sem aparecer, o clima estará sob forte influência do El Niño, um evento climático que deve deixar o clima ainda mais quente e mais seco na região. 😬
Ou seja, podemos ter que enfrentar uma situação de fogo sem precedentes este ano. Na verdade, no primeiro semestre já registramos um aumento de 10% nos focos de calor, em relação a 2022.
Nós, como sempre, iremos acompanhar a situação bem de perto, monitorando e denunciando o fogo e o desmatamento. Com você do nosso lado.
E, para começar, te convido a assinar a carta que escrevemos para os Governadores dos estados amazônicos.
Precisamos que eles tomem medidas urgentes de combate a essa prática que impacta a todos nós, em benefício de pouquíssimos!
Muito obrigada,