Eric
Todos falam da segmentação, que precisam re-testar tudo, mas isso é muito diferente do ambiente que vivemos de erros bizarros. As apps realmente são re-testadas em Android pela fragmentação de dispositivo, mas o principal fator desse re-trabalho é hardware e não software.
Você tem um aparelho que ele tem 256 de memória RAM, e outro com 512 de RAM, isso é suficiente para testar novamente a app para evitar problemas de heap, mas é completamente diferente de um teste de funcionalidade da app, ex: se o banco de dados funcionou em uma, você não terá problema algum em outro device android, todos irão se conectar no banco de dados porque isso é padrão em todos os outros, ou se sua app chama um discador por exemplo, todos irão continuar chamando o discador, agora, se você colocou uma transição cheia de efeitos entre sua app e o discador, provavelmente isso irá funcionar de forma diferente entre os aparelhos que tenham recursos de hardwares diferentes.
Os maiores casos de problemas que eu já vivenciei são relacionados a teclado, aonde o AIR demora muito para reposicionar a sua tela para que o teclado nativo apareça corretamente, mas novamente, isso ocorreu em aparelhos com baixa performance.
Não defendo o Android, muito pelo contrário, hoje mesmo falei para um colega aqui na Petrobras que eu compraria um iPhone 4S no lugar de um S3, mas acho que precisamos ser mais cautelosos sobre as tecnologias que utilizamos no dia-a-dia.
Tem "trocentas" apps mobile em HTML5 hoje no mercado e o Mark Zuckerberg falou que o problema da app do Facebook foi o HTML5. Não sei até agora o que eles fizeram pra ter uma app de 12 megas (eu acho) que não faz quase nada. A desculpa foi dizer que a tecnologia não presta.
O problema dos softwares é sempre a tecnologia, sempre...