1. Noam CHOMSKY
2. Daniel DENNETT
3. Jürgen HABERMAS
4. Saul KRIPKE
5. Thomas NAGEL
6. Hilary PUTMAN
7. John SEARLE
8. Peter SINGER
9. George STEINER
10. Timothy WILLIAMSON
11. OUTRO
Acho que o Luciano não se lembra da prova do Piva do ano passado... ou deve ter tirado uma nota muito baixa... segundo a prova, Jesus Cristo pode ser qualquer coisa, menos um filósofo...
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Alessandro não lembra da re-correção do mesmo Piva, que considerou certo o "ser" e o "não ser".
Em 04/03/2009 01:10, Alessandro Gerizani escreveu:
Acho que o Luciano não se lembra da prova do Piva do ano passado... ou deve ter tirado uma nota muito baixa... segundo a prova, Jesus Cristo pode ser qualquer coisa, menos um filósofo...
--- Em qua, 4/3/09, Luciano de Almeida Peruci escreveu:
lembro desta re-correção, mas acho que ele só a fez por medo da "revolução" que o assunto estava causando para ele... rs...
|
Segue a minha classificação. Esta é bem mais difícil.
(Note que quase só há analíticos. De fato, eu não consigo pensar em
quase nenhum não analítico vivo que seja relevante *enquanto
filósofo*, ou seja, que tenha alguma produção *filosoficamente*
relevante - e não sobre *história* da fil., literatura ou outros
assuntos. Me dá calafrios pensar que tantos alunos realmente não
demonstrem interesse por tanta gente tão importante, sentindo-se muito
bem em ignorá-los, e sequer se perguntam um pouco mais profundamente
sobre as razões de não terem tais nomes e seus profs. nem ao menos
terem ouvido falar neles. Será causa ou consequência da calamitosa
situação intelectual - e moral? - em que se encontra o Brasil?)
1. Saul KRIPKE
2. Hilary PUTMAN
3. Thomas NAGEL / John SEARLE
4. Timothy WILLIAMSON
5. Peter SINGER
6. OUTRO: Alvin PLANTINGA
7. OUTRO: Michael DUMMETT ?
8. OUTRO: Mary MIDGLEY ? / Simon BLACKBURN ?
9. Daniel DENNETT
10. Noam CHOMSKY
Um que morreu recentemente (2006) mas me sinto quase obrigado a citar
é Peter STRAWSON. Jürgen HABERMAS vem depois ainda de outros; já
George STEINER eu não conheço.
http://blog.criticanarede.com/
---
Aproveitando, Luciano, confira na ligação a seguir a continuação do
debate acerca dos 10 maiores fil. do séc. XX que tive com Aires
Almeida, filósofo e professor português:
http://blog.criticanarede.com/2009/02/o-ranking-dos-leitores.html
Abraço
Lennine.
Entendi não, Lu.
> O que há
> de "relevante" para todo mundo de modo que aqueles que não demonstram
> interesse se encontrem em estado calamitoso?
Nem.
O que eu quis dizer que se encontra em estado calamitoso é a nossa
educação, em geral, e o nível dos nossos profs. e pesquisadores, em
específico.
E que há uma relação entre a mentalidade de nossos profs.,
pesquisadores e alunos e o fato de estarmos tão mal.
Qualquer avaliação global, qualquer estatística mostra o atraso e o
retardo da educação e da pesquisa brasileiras. Só não estamos tão mal
por conta do número absoluto da nossa população, que está entre os
mais altos do mundo. Mas excetuando certos bolsões de excelência (USP,
UniCamp, UFRJ e, mais recentemente, UFMG e UFRGS), que mesmo assim não
são universalmente excelentes, nossas universidades e centros de
pesquisa (e, por extensão, profs. e alunos) têm qualidade a nível
regional, apenas, às vezes sequer nacional. Argentina e Uruguai, para
ficarmos entre latino americanos, têm produção científica e
intelectual mais relevante e influente, em termos relativos, que o
Brasil. Dada a nossa população e a quantidade de gente nas
universidades, isso é no mínimo atordoante.
O discurso dominante no Brasil é que isso é devido a alguma espécie de
"exclusão" por parte do "sistema". Não seria *auto*exclusão? Haverá
alguma relação com o fato de na Argentina e no Uruguai (e no Chile)
haver muito mais gente dedicada à fil. analítica (para ficarmos na
nossa área)? Haverá alguma relação com o fato de os três filósofos
brasileiros mais reconhecidos e relevantes no exterior hoje serem
analíticos (Newton da Costa, Leônidas Hegenberg e Plínio Smith)?
A relação que aponto está, antes de tudo o mais, nisto: que uma vez
que desconheçam um determinado tema / área / corrente, cuja influência
e importância é impossível não reconhecer, como tantos profs. e alunos
consciente e deliberadamente as ignoram, fazem pouco caso delas,
chegando alguns mesmo a opinar e criticar sem conhecê-las minimamente?
Isso é reflexo de um certo tipo de mentalidade, mentalidade essa que,
ela sim, é a causa da nossa calamitosa situação.
> Claro que eu estou questionando exatamente o que você gostaria de responder
> (encher páginas, talvez?)... Um prato cheio, né?! Mas esta será, ao menos
> uma resposta interessante e como você argumenta bem, prazerosa de ler.
>
> Os termos continental e analíticos hoje devem estar demodê, não sei. Servem
> apenas para situar, ok?
Ok. É mais para isso, mesmo, mas as disputas e provocações continuam.
Mas, como disse, não entendi muito bem o que você perguntou e, de todo
modo, já escrevi demais sobre este assunto aqui. Falemos em
particular.
Abraço
Lennine.