Boa tarde
Lamento , mas a minha duvida mantem-se
O meu caro diz-me que em 1690 São Timoteo foi fundada por a familia Spinola
Faço esta pergunta
Como se chamavam esses fundadores
Um abraço
Fernando
Em 20/10/16,
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> - RES: [familia-spinola:238] Três dizimeiros chegam ao sertão da Bahia [1
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> Topic: RES: [familia-spinola:238] Três dizimeiros chegam ao sertão da Bahia
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> Date: Oct 19 11:30AM +0100
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>
> Fernando Spinola, Portugal,
>
> São Timoteo foi fundada por volta de 1690 por família portuguesa Spinola,
> que construiu a lagoa de São Timoteo, portanto outro Timoteo Spinola, não
> nato em 1744, mas antes, os irmãos Timoteo Spinola Jose Francisco ( Major) e
> Joaquim Spinola ( Barao).
>
> Francisco Alcantara Spinola
>
> UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA
> Surgido por volta de 1690, o Distrito de São Timóteo, situado na sudoeste,
> fazendo a divisa com o município de Caetité e distante mais de 50 km da sede
> de Livramento, hoje vive com o que restou de uma parte da história do
> Brasil: o período do Ciclo de Ouro. Interessada nesta nova fonte de lucro,
> já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, a Corte
> Portuguesa começou a enviar bandeirantes e famílias portuguesas para
> explorar o interior do país em busca de ouro. A Chapada Diamantina teve
> grande importância para o período e a região de São Timóteo se estabeleceu
> como ponto de parada e de entroncamento entre a capital da Bahia e a área
> onde hoje está localizado o estado de Goiás.
> O povoado foi criado a partir da família portuguesa Spinola que à época
> fazia parte do dizimeiros da Fazenda Real Portuguesa. Os irmãos Timóteo, o
> qual deu nome ao lugarejo, José Francisco (Major) e Joaquim Spinola (Barão),
> ao chegarem abriram uma lagoa como o nome de Timóteo, e se instalaram ao
> redor dela. Todos eles construíram casarões, utilizando-se de escravos, que
> ainda hoje conservam pequenos detalhes do período colonial brasileiro. A
> lagoa, contudo, secou devido a escassez de água das nascentes atingidas
> pelas Indústria Nuclear do Brasil (INB), que explora urânio em Caetité.
> Antonio Moreira Nunes, nascido e criado no local, hoje a maior fonte viva de
> conhecimento sobre a história da localidade conta que “eles vieram explorar
> as minas de ouro em Rio de Contas e na região da Chapada e passaram a
> colonizar esta região também”. Segundo informações transmitidas oralmente
> pelos antigos moradores, Timóteo exportou muito ouro retirado da região de
> Rio de Contas para a Inglaterra e depois de 30 anos residindo na região o
> Barão mudou para o Rio de Janeiro levando uma grande carga de ouro em baú.
> Com o passar dos tempos, o povoado começou a ser habitado por viajantes,
> escravos e com o crescimento das famílias novos povoados foram surgindo ao
> redor desta região a exemplo do Mucambo, Barreiro, Contagem, Juazeiro,
> Mangabeiro e Engenho, onde casarões no mesmo estilo europeu também foram
> edificados “e daí em diante as famílias foram se expandindo e a antiga Lagoa
> de Timóteo se transformou numa pequena Vila”, revela. Assim, foi formado um
> pequeno comércio, onde viajantes e moradores faziam negócios “e naquele
> tempo tinha muito dinheiro e os comerciantes faziam muitas coisas na base do
> escravo, mas depois veio a decadência devido a seca, acabando com a feira
> que era muito grande” descreve Seu Antonio.
> Hoje, dos três primeiros casarões construídos, dois ainda estão
> sobrevivendo, sem moradores. A arquitetura destes prédios impressiona os
> visitantes apresentando planta retangular, recoberto por telhado de quatro
> águas, com pequeno apêndice de serviços na parte esquerda. No frontispício,
> três pares de janelas se alternam com as suas duas portas de acesso. No
> fundo, as janelas matém a proteção de barras verticais de madeiras. O núcleo
> principal possui piso em lajotas de barro cozido, com exceção do salão de
> visitas, que é assoalhado. As duas alas do edifício apresentam barras de
> pinturas policromadas com temas florais e geométricos nos salões de uso
> social e em algumas alcovas, relata Mozart Tanajura no livro História de
> Livramento, ao descrever a mais famosa delas; a Casa do Barão. “As
> construções são coisas realmente de impressionar. Não eram coisas para aqui,
> principalmente para os dias de hoje, tudo murada e envidraçada. No fundo das
> casas existiam casas de farinha, casas de fazer requeijão, depósitos e as
> senzalas com troncos onde os escravos eram castigados”. Essas casas eram
> todas mobiliadas com móveis chiques e depois foram vendidos para os museus
> de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.
> Em visita aos casarões com a presença de moradores da localidade e herdeiros
> da família Spinola constatamos a precariedade dos antigos edifícios. Neles
> encontramos, além da destruição das paredes, telhados e piso, objetos e
> móveis utilizados quando ainda eram habitados pelos seus proprietários, como
> camas com grades feitas em couro, bancos, baús, alfaiates, potes, mesas,
> penduradores de chapéus e roupas. Outro casarão, bastante antigo, que ainda
> é cuidadosamente preservado pelos seus herdeiros, teve os seus pisos
> originais trocados durante a última reforma acontecida no início da década
> de 90. Neste, as janelas com barras de verticais de madeiras estão intactas
> e até mesmo um grande armário de cerca de 300 anos ainda é utilizado pela
> dona da casa.
> Informações dão conta de que compradores desconhecidos procuraram as
> famílias com interesse em comprar os casarões para demolição e
> aproveitamento de alguns objetos, no valor de R$10 mil, proposta rejeitada
> pelos legatários.
> Igreja de 300 anos
> Assim como as demais povoações da época, São Timóteo também passou por
> fortes influências da Igreja Católica. No centro dos casarões foi construída
> uma igreja em referenda à Nossa Senhora D'Ajuda. Os moradores contam que a
> Baronesa Carlota Joaquina, esposa do Barão, fez uma promessa à Santa para
> que a lagoa enchesse. Ao ver a lagoa cheia, com a água vinda das nascentes
> e córregos das serras, a baronesa iniciou a construção da igreja que teve
> uma imagem da santa de Portugal e uma de São Timóteo para ser o padroeiro do
> local.
> A igreja de São Timóteo apresenta características comuns ao século XVII com
> peculiaridades da Arquitetura Religiosa Barroca, nave única, fachada de
> esquema jesuítico, janelas no coro e uma porta, cunhais em cantaria, portas
> em madeira esculpida e lavabos em cantaria. Contíguo à igreja, no fundo,
> encontra-se o cemitério em estilo bizantino, semelhante ao da cidade de
> Mucugê, construído no mesmo XIX. Alguns dos seus mausoléus possuem
> ornamentos e decorações que imitam as igrejas da época. Mesmo não seguindo
> um único estilo arquitetônico, alguns túmulos aparentam estilos góticos,
> marcado por formas pontiagudas e pinturas brancas.
> Com a igreja finalizada no final do século XVII, grandes comemorações que
> alegravam a população do local começaram a surgir. De acordo com relato
> transmitido ao senhor Antonio Moreira, pelos seus avós, as festas em
> homenagem ao padroeiro aconteciam em fevereiro e à Santa em 15 de agosto.
> Com o surgimento de Livramento, e a data de comemoração à Nossa Senhora do
> Livramento acontecendo também em 15 de agosto, a festa religiosa, que já foi
> a maior da região foi transferida pelos os padres da época para 20 do mesmo
> mês até que perdeu todo o brilho. Seu Antonio conta que a festa era
> distribuída em nove dias de novena entre os moradores da vizinhança e na
> véspera o pessoal de fora vinha e se instalava ao redor da lagoa onde tinha
> muitas árvores. Tinha até um fogueteiro de Livramento, chamado “Leobino
> fogueteiro” que ficava uma semana fabricando vários fogos. Existia ainda
> leilão que era acompanhado pela banda e hoje não existe mais nada disso”.
>
> Redação Folha da Chapada
>
http://saotimoteoemfoco.blogspot.co.uk/p/historia.html
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: fernando santos [mailto:
fmss...@gmail.com]
> Enviada em: 19 October 2016 08:41
> Para: Neuza Maria <
neuzamari...@yahoo.com.br>;
spi...@midia.com
> Cc: FMSS <
fmss...@gmail.com>
> Assunto: Re: [familia-spinola:238] Três dizimeiros chegam ao sertão da
> Bahia
>
> Bom dia
> Tenho uma dúvida
> Foi o Timoteo Spinola Souza que deu o nome á localidade de São Timoteo , ou
> antes dele chegar a esse local , já esse toponimo existia !?!
>
> Em breve vos enviarei para v/estudo , vários registos de nomes de Timoteos e
> respectivas filiações nascidos na Graciosa por volta de
> 1744
>
> Saudações
> Fernando
>
>
>
>
>
>
>
> --
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