Por ocasião do Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), divulgamos em nossas redes sociais o caso da "Arte da Língua Angola", escrita no Brasil pelo jesuíta português Pedro Dias -- testemunhando a importância do Quimbundo na história do País (vide abaixo).
Para quem estranhar esse assunto em uma lista sobre línguas indígenas sul-americanas, um pretexto: a existência de "Angola" como etnônimo em línguas indígenas do leste brasileiro:
https://tiny.one/angola 🤓
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O Quimbundo, "língua de Angola", foi também do Brasil. Publicada em 1697, a "Arte da Língua de Angola" foi escrita no Brasil por Pedro Dias, um jesuíta que nunca esteve em Angola, testemunhando a presença significativa de falantes do Quimbundo por aqui.
https://tiny.one/quimbundoAinda hoje uma das línguas indígenas com maior número de falantes na República de Angola, o Quimbundo deixou suas marcas no português do Brasil, incluindo itens lexicais cotidianos como 'canjica', 'fubá, 'mungunzá' e 'cacunda'.
O Quimbundo é essencial para a compreensão das contribuições africanas a nossa história e a nossa cultura. E para conhecer a 'Arte' de Pedro Dias, em particular, há vários estudos que ajudam a entendê-la em seu contexto histórico e linguístico, incluindo os trabalhos de Maria Carlota Rosa (UFRJ), autora de uma indispensável edição analítica e fac-similar:
https://tiny.one/carlota-----
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