Assunto: Mil águas de abril...
O mês da Terra corre abundante do sol ao solo, um caldo no devir, acordando as sementes espalhadas por aí, um corajoso e amoroso espreguiçar, reativar, reenergizar, revesdescer... No mês mais da nossa natureza (se somos, em média, 70% água), a sede é bem-vinda. Pois sede todos bem-vindos aqui a esta água...
Aproximamo-nos da 6ª edição do EARTHfest, com carinho e orgulho, trazendo em pré-evento uma semana de (con)vivências nos caminhos da transformação. Ora espreitem:
A 'Semana de Experiências Formativas e Vivenciais do EARTHfest'2018' iniciou na passada sexta-feira no Centro Upaya de Lisboa, com Ans Ross; passou o fim-de-semana entre a
Finca Equilibrium de Pegões e o SerVivo de Vale dos Barris/ Palmela; e avança agora para o CIM, daqui a umas horas com Rui Dinis em animada conversa sobre alterações climáticas e energia; na terça-feira com Alexandra Silva no
design da mudança; quarta na MIAU/ Espaço Alvito com Rita Fouto e a arte que cuida, cura e transforma; quinta com Bruno Dias e o
design regenerativo; e sexta de volta à casa de partida com a sessão de apresentação do festival, seguido de sessão de cine-debate da Upaya Ambiente. Toda a informação disponível
aqui.
Para o 'opening' do festival, eis o convite: (e ai de quem se negue - contamos com cada um de vós!)
Confirmações de presença
aqui.
Pela terceira vez consecutiva no Centro de Interpretação de Monsanto (CIM), o EARTHfest'2018 desenha-se cada vez mais implicado com os seus parceiros, numa programação que promete propagar sementes, despertar consciências e unir caminhos. Porque, na verdade, já todos sabemos que... 'Está tudo Ligado!'
O festival abre no sábado 21/04, às 10h, convicto disso mesmo, com o 4º d'Os Dias da Terra. Conversa participativa com Álvaro Fonseca e Rita Fouto e (simultânea) oficina criativa com Patrícia Herdeiro.
O estímulo para a conversa virá do visionamento de curtos documentários sobre dois tipos de ecossistemas que ilustram as interdependências entre os seres vivos e os seus habitats e permitem apreciar o equilíbrio dinâmico e frágil que tem sido posto em causa por algumas atividades humanas.
Já a oficina (para crianças dos 6 anos 12 anos), explorará o tema através de variados estímulos, centrando a sua proposta numa abordagem física, do corpo em movimento para expressar como e quanto... Está Tudo Ligado!
Sem esquecer, que desta programação faz também parte a aula 'Yoga, Vida e Natureza' com a FPY.
Mais informações e inscrições
aqui.
Ainda no sábado, mas da parte da tarde,
'Círculo de Conversas' sobre Ativismo Climático, tendo Isabel Correia como anfitriã - e outras opções em workshops formativos e vivenciais. Ainda não temos toda a informação carregada no blog... mas está quase!
Ao final da tarde...
Lanternas Mágicas, uma ideia de Patrícia Herdeiro que facilita o workshop de construção de lanternas, seguido de caminhada ao crepúsculo e círculo de intenção e celebração pela Terra. Simplesmente a não perder!
No domingo, 22 de abril, Dia Mundial da Terra, o festival acolhe a
'Meditação com a Terra' de Lisboa, já que a iniciativa é nacional e simultânea em todas as capitais de distrito do país. Promovido pela Fazedores da Mudança em abertura do Fórum Terra 2018.
Segue-se o
'À Procura da Terra', espectáculo de percurso que celebra a união das artes pela nossa humanidade em plena integração com a Terra, trazendo (entre outros) 'Incorporação' pela Ordem do O (Pedro Ramos); 'Emocionário' (com Joana Tadeu e Elsa Poderosa), 'Cantar a Água' por Patrícia Herdeiro
e ' Rites, Gatherings and Celebrations for Sustainable Cultures' filme-seleção do 'HERITALES 2018'.
A tarde de domingo leva-nos numa
'Caminhada nos Interstícios' com Álvaro Fonseca e Francisco Pinheiro, voltando aos 'Círculos de Conversa' Climática e aos workshops formativos e vivenciais - e culminando com '
Metta Music', concerto meditativo com Alban Hall, que fecha o festival.
Também os festivais: '
Aural' de arte sonora (em Águeda, com a GlocalMusic); '
MoitaMostra' - Encontro em Meio Rural (Moita/ Castro Daire, com o GEIC); '
Palco do Mundo' de dança/ multiarte (em Mafra, com a Amálgama); e '
Heritales' de cinema do património (em Évora mas também descentralizado).
Entretanto, continuamos com o nosso '
Comunidade - Projeto e(m) Partilha' - que em maio já não vai ao Cerdeira Village por falta de inscrições :( temos pena, mas não vamos desistir, iremos lá noutra ocasião - o novo destino será divulgado atempadamente; e cujas conclusões são como um bom caldo que engrossa a cada encontro (e já lá vão 4).
E começamos a abrir espaço ao
'Art for the EARTH' - Encontro Internacional de Verão (de 5 a 12 de agosto - local a anunciar), espécie de residência de cientistas, artistas e educadores (e profissionais de outras áreas com estas e com o tema ligadas), que se encontram para partilhar caminhos, aprender uns com os outros e co-criar linguagem, signos e ritos da Arte Planetária como discurso político e utopia.
A chuva que se faz sentir
Descende a sorrir
Faz tudo florir.
Nem tudo é um mar de rosas
Sabemos das dolorosas
E vamos (por) onde temos de ir.
Guerrilha amorosa no lema
Enfuna este ar de poema
Sem trema entre dar e servir.
Nos caminhos da transformação
O abraço é puro de gratidão
Estamos juntos - como não?
Até breve, boa semana!
Rita Fouto
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FAREDUCA - Educação para a Sustentabilidade