Como o Wilson bem indicou, os professores desses cursos de
especialização não são docentes independentes...
Podem ser, talvez, autores dos conteúdos utilizados e do planejamento
dos cursos, mas sua remuneração e forma de trabalho dependem de decisões
de gestores das instituições que os contratam.
Quando o professor é independente, isto é: autor, gestor, e divulgador
de seus próprios cursos, tem o máximo interesse em atender bem a cada um
de seus alunos, pois sabe que seu sucesso como docente depende
diretamente da satisfação e do sucesso deles, que divulgam seu trabalho
para outros colegas.
Ok Margô, aguardamos seus novos comentários sobre o texto!
Abraços,
Régis
--
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Você disse que, em geral, tende a optar por cursos oferecidos por DO-Ins
devido à eficiência da tutoria e com base no currículo dos professores.
Um problema que percebemos ao formar a amostra para o levantamento que
fizemos no ano passado, foi que nem sempre é fácil identificar quem é
DO-In e quem é professor contratado por uma instituição para fazer a
tutoria de um curso. Ocorre que muitos DO-Ins se apresentam ao mercado
como empresas e, provavelmente poucos alunos em potencial prestam
atenção se esses professores são donos do próprio negócio, e assim não
podem valorizar tal condição de trabalho.
Isso me faz pensar que, se houver mesmo uma diferença de qualidade
favorável aos cursos oferecidos por DO-Ins, seria interessante que os
mesmos sinalizassem sua condição perante o mercado.
Algo semelhante aos agricultores de produtos orgânicos, que fazem
questão de indicar nas embalagens que seus produtos não tem aditivos e
que o processo de produção atende a princípios saudáveis.
Outra analogia seria com artistas e artesãos que assinam suas criações e
comercializam-nas por meios que deixam clara a característica artesanal
de suas obras.
Deixo em destaque uma futura questão de pesquisa: há diferença efetiva
na percepção de qualidade sobre cursos oferecidos por DO-Ins e não
DO-Ins? (fica aberta para quem tiver interesse no tema).
Abraços,
Régis
Obrigado por colocar essa questão!
A qualidade de cursos sempre depende de muitos fatores, inclusive, como
você indicou, a competência dos professores envolvidos.
Não penso que a oferta por um docente independente seja, em si, um item
para avaliação de qualidade. O modelo de trabalho como DO-In não é
indicativo nem garantia de qualidade.
Qualidade pode ser avaliada, em linhas gerais, através dos eixos:
a) Alcance dos objetivos de aprendizagem (relevantes) estabelecidos por
um curso (eficácia e efetividade)
b) Rapidez com que esses objetivos são alcançados (eficiência)
c) Satisfação dos atores envolvidos com todo o processo: estudantes,
docentes, pessoal de apoio, familiares (aspectos humanos/sociais)
d) Relação custo-benefício dos investimentos aplicados e um curso.
(retorno sobre o investimento)
Soluções educacionais podem ser bem avaliadas nesses itens em diferentes
formatos, modalidades de ensino/aprendizagem, tecnologias, metodologias,
modelos de trabalho docente e de envolvimento discente.
Qualidade em EAD certamente não é exclusividade da DO-In.
Não podemos nem mesmo afirmar ainda que cursos independentes levem a
resultados melhores que aqueles elaborados e ministrados por equipes
contratadas por instituições.
Mantenho apenas como hipótese e crença pessoal derivada dos casos que
observei (que ainda são poucos, é verdade), além de ponderação sobre os
fatores que temos discutido aqui, que o modelo de trabalho da DO-In
oferece condições para se alcançar bons resultados nesses quatro eixos
de avaliação.
De todo modo isso ainda precisa ser objeto de pesquisas específicas...
Abraços,
Régis
Olá
Essa colocação foi pertinente. Sempre que algo surge, alguns querem descartar as ações já instaladas e mergulharem nas novas ideias sem ponderação. Acredito que a docência independente é uma tendência e, como você argumentou, o sucesso envolve os eixos que a compõe. Quero enveredar por esses caminhos, mas antes preciso conhecê-lo.
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Sim, acredito que docentes independentes tem condições e grande
motivação para atender bem a seus alunos.
Quanto a uma maior produtividade e qualidade da DO-In, se comparada a
outros modelos de trabalho em EAD, isso é algo que ainda precisa ser
pesquisado.
Precisamos de mais estudos nessa área para termos dados mais concretos...
Abraços,
Régis