Depois do JOVAED tenho acompanhado tweets de v�rios dos coordenadores de
atividades, inclusive R�gis. Jurandir Rafael e Jo�o Mattar t�m trazido
uma discuss�o que acho bastante pertinente ao escopo de nosso grupo: a
quest�o da qualidade dos cursos.
(Link para blog de Jurandir Rafael sobre o tema:
http://www.eadaqui.com.br/blog/opiniao/qualidade-na-ead)
Na verdade essa quest�o j� esteve presente nas discuss�es de nosso
grupo, mas creio que � importante retom�-la, at� para pensarmos em algum
tipo de limpeza/defesa.
Abs,
Mi
Sou de opinião que não precisemos defender a docência online
independente com relação a tais colocações sobre a qualidade de cursos.
Certamente há cursos independentes de qualidade ruim. A DO-In, embora
possua elementos que nos permitam acreditar que leve a resultados de
qualidade, não oferece efetivamente garantia de qualidade.
É preciso lembrar, contudo, que o fenômeno do crescimento exponencial de
iniciativas independentes ocorre em diversas frentes como produção de
textos em blogs, wikis, e-books, imagens, vídeos, prestação de serviços
de todo tipo, comunidades online de temas diversos etc. Não é nova a
crítica sobre a proliferação de conteúdos de baixa qualidade na web e as
consequencias disso para a sociedade. Também não é novo o argumento que
em meio a essa quantidade é gerado material de qualidade (seja lá quais
forem os critérios que escolhermos para definir o que é qualidade).
Não há como controlar nem censurar esse processo e isso não seria desejável.
Por que faríamos algo diferente na área de cursos online? Quem teria
legítimo direito de dizer o que é um curso de qualidade?
Com relação a outros tópicos abordados no post que você indicou gostaria
de comentar:
1. Concordo que associações deveriam ter critérios para admissão se
autorizam a exibição de suas logomarcas em sites de associados, pois
isso confere aos mesmos credibilidade (infundada) perante o público.
Deviam exigir certa quota de apresentação de trabalhos em congressos ou
periódicos para oferecer tal autorização, indicando assim que a
instituição ou profissional contribui com pesquisas na área.
2. Penso que instituições privadas, associações e redes de indivíduos
são livres para criar selos de qualidade conforme critérios em que
acreditem. Acredito que ainda vamos ver isso acontecer no Brasil, como
já existe no Exterior.
3. Também sou a favor que instituições e profissionais da área de
educação procurem informar e promover os princípios que acreditam
caracterizar cursos de qualidade. Trata-se de um debate/embate que
admite muitos pontos de vista e, mesmo sem consenso possível, há de
gerar benefícios para a sociedade.
4. Sou contra, no entanto, que iniciativas desse tipo partam do governo
ou que sejam definidos/estabelecidos princípios universais para definir
o que seja um bom curso. Devido à complexidade dos fatores envolvidos no
planejamento e realização de uma solução, seja qual for a modalidade, os
diferentes modelos pedagógicos, a variedade de públicos e objetivos, e
mesmo a dificuldade em se definir o que é exatamente um curso, não
acredito que a definição de critérios universais seja possível.
5. Sobre questões relacionadas a práticas pouco éticas por parte de
cursos livres, creio que merecem ser discutidas e denunciadas. Também
escrevi algo sobre isso em:
http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/04/28/nao-compre-gato-por-lebre/
http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/06/06/192/
http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/08/07/nao-compre-gato-por-lebre%E2%80%A6-iii-cargas-horarias-superestimadas/
Abraços,
Régis
Em 29/07/2011 09:27, Mi escreveu:
> Olá todos!
>
> Depois do JOVAED tenho acompanhado tweets de vários dos coordenadores
> de atividades, inclusive Régis. Jurandir Rafael e João Mattar têm
> trazido uma discussão que acho bastante pertinente ao escopo de nosso
> grupo: a questão da qualidade dos cursos.
> (Link para blog de Jurandir Rafael sobre o tema:
> http://www.eadaqui.com.br/blog/opiniao/qualidade-na-ead)
> Na verdade essa questão já esteve presente nas discussões de nosso
> grupo, mas creio que é importante retomá-la, até para pensarmos em